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�PAGE \* MERGEFORMAT�5� Comunicação e Gêneros Textuais Edileuza da Conceição Macedo Maray Cavalcante Monteiro Viviane Cruz da Silva Maria do Socorro Araújo Nascimento Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Licenciatura Plena em Pedagogia (PED 0757) 30/11/2015 RESUMO A palavra comunicação na etimologia da palavra, origina-se do termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". A Comunicação é um processo em que as pessoas tornam comuns sentimentos, pensamentos e conhecimentos, não apenas porque os transmitem e compartilham, mas porque interagem umas com as outraso ou seja, é entendida como interação social. Com a preocupação das dificuldades de produção e interpretação textual dos alunos de Ensino Fundamental, o presente trabalho visa ressaltar a importância do ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros textuais, tem como objetivo ampliar as possibilidades do uso da linguagem portuguesa, por este motivo, se faz necessário o trabalho com textos que fazem parte do cotidiano dos alunos. O trabalho com os gêneros textuais deve propiciar aos alunos a participação na construção de sentido do texto efetivando, desta maneira, a aquisição da aprendizagem. Ao organizar o ensino de Língua Portuguesa o professor deve preocupar-se em ensinar os alunos a dominar um gênero textual de forma gradual e para se trabalhar o gênero escolhido são utilizadas as Sequencias Didáticas. Palavras-chave: Comunicação. Língua Portuguesa. Gêneros textuais. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa compreender, esclarecer e refletir criticamente sobre algumas questões importantes sobre a educação: Como acontece a comunicação; qual o lugar da linguagem na comunicação? E ainda a importância do ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros textuais na sala de aula. A preocupação em classificar textos começou na Grécia Antiga com Aristóteles. Porém, somente no século XX, os gêneros textuais ganham importância nos estudos linguísticos de Bakthin. Os gêneros textuais são meios utilizados para a efetivação da comunicação verbal e seu trabalho deve propiciar a participação do indivíduo na construção de sentido do texto. O ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo ampliar as possibilidades do uso da linguagem e é por isso que as escolas devem trabalhar com textos que fazem parte da realidade do cotidiano dos educandos. É de suma importância a escola trabalhar com estratégias de produção de gêneros que circulem na comunidade discursiva, preparando assim o aluno para atuar efetivamente na realidade em que vive. A base para este estudo está nos PCNs de Língua Portuguesa, e nos escritos de autores como Bakthin, Marcuschi, Bronckart, Bagno, Dolz e Schneuwly. Com a preocupação quanto às dificuldades de interpretação e de produção textuais enfrentadas por alunos do ensino fundamental, a finalidade deste trabalho é contribuir para a melhoria do ensino de Língua Portuguesa. No primeiro momento é possível observar a importância entre os gêneros do discurso e o texto escrito seguindo as ideias de autores como BAKTHIN, BRONCKART, MARCUSCHI e também os PCN’s. Refletiremos sobre alguns aspectos tais como: a diferença entre ensinar por meio de frases ou palavras soltas e isoladas e, trabalhar com textos que fazem parte do cotidiano dos alunos dando sentido a essa forma de aprendizagem; o papel da escola frente a essa nova situação didática onde o educando poderá utilizar a linguagem oral e escrita nas diferentes situações comunicativas; o que os PCN’s dizem sobre os gêneros e as estratégias didáticas para trabalhar os gêneros textuais em sala de aula. Este primeiro capítulo aborda ainda as Sequências Didáticas, que são uma forma de ajudar o professor a organizar o trabalho com o gênero desejado, estudar suas características próprias e levar os alunos a praticar diferentes escritas. Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar textos nas escolas por esta não ser uma tarefa fácil. Encontra-se nas salas de aulas uma forte resistência, da parte dos alunos, em relação à leitura e a produção de texto. Para muitos estudantes, a ação de expressar suas ideias oralmente é considerada algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas ideias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso. Ao longo de nossas vidas, somos expostos a variados tipos de leituras e envolvemo-nos em diversas situações comunicacionais. Elaboramos diferentes métodos para interagir com as pessoas e, de acordo com a circunstância, o discurso oral ou escrito pode ser alterado. Assim é a linguagem, um veículo poderoso de ação e adaptação. Da necessidade de nos comunicar nasceram os gêneros textuais e, antes mesmo deles, os tipos textuais, estruturas nas quais os mais variados textos apoiam-se. Os tipos são limitados e estão relacionados com a forma, enquanto os gêneros são incontáveis e estão relacionados com o tipo de conteúdo veiculado. Os gêneros estão ancorados em modelos predefinidos e assim se apresentam para os leitores e interlocutores. São também tipos estáveis de enunciados, com estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua definição. Observe alguns exemplos de gêneros textuais: Artigo, Crônica, Conto, Reportagem, Notícia, E-mail, Carta, Relatório, Resumo, Resenha, Biografia, Diário, Fábula, Ofício, Poema, Piada. Os gêneros textuais apresentam uma função social em uma determinada situação comunicativa, ou seja, a cada texto produzido, seleciono, ainda que inconscientemente, um gênero em função daquilo que desejo comunicar e em função do efeito que espero produzir em meu interlocutor. Os gêneros estão ligados à história da comunicação e da linguagem e não importa a situação, nós nos comunicamos estritamente por meio desses enunciados relativamente estáveis, seja no bilhete que deixamos afixados na geladeira, nos comentários feitos nas redes sociais ou até nas anedotas que contamos para nossos amigos. 2 O QUE É COMUNICAÇÃO A comunicação é o modo de interação entre os sujeitos na sociedade, podendo ocorrer de forma direta ou indireta (mediada tecnologicamente). Você sabe quais são os elementos da comunicação? Sendo a comunicação uma relação crítica, pode-se perguntar o seguinte: afinal, que diferença faz ter ou não ter uma boa comunicação? Refletir sobre isso é o primeiro passo para que seja possível educar na comunidade, com a comunidade e contra a comunidade. Sabe-se que as linguagens constituem os meios, fazem os meios. As linguagens são os meios de comunicação e devemos entender a comunicação como interação social, que é a relação estabelecida entre pessoas ( um tipo de sujeito), que se relacionam umas com as outras tanto em ambientes informais como formais, além de se relacionarem umas com as outras, além de se relacionarem com e por meio de instituições sociais( outro tipo de sujeito), que se relacionam com outras instituições sociais, grupos específicos ou com multidões de pessoas ao mesmo tempo, por meio de comunicações criadas para isso.Com isso pode-se supor pelo menos três tipos de comunicação: a comunicação interpessoal, comunicação institucional e comunicação de massa. Comunicação interpessoal acontece quando pessoas interagem para trocar informações entre si, podendo ser direta e imediata que é aquela que acontece quando as pessoas estão cara a cara, que se relacionam por meio da fala e da gesticulação ou indireta e mediada que é aquela que acontece quando as pessoas estão distantes e não podem se ver nem escutar uma a outra, que nesta situação precisam usar algum meio que lhes permitam a troca de informações, cujos meios utilizados podem ser variados ( telefone, carta, computador), mas uma vez usado um meio, ele estará mediando ( intermediando) a comunicação entre as pessoas. 3 GÊNEROS DO DISCURSO E O TEXTO ESCRITO Este texto tem como base umdos aspectos sobre o ensino de Língua Portuguesa, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), os gêneros textuais como objeto de ensino. Segundo os PCN’s, os gêneros textuais são objetos de ensino e o texto é apenas uma unidade. Para BAKTHIN, nas situações linguísticas o falante/ouvinte comunica-se de acordo com a forma padrão de seu contexto social e histórico. Segundo BAKTHIN, os gêneros textuais podem ser divididos em dois grupos: Gêneros primários – são textos da linguagem cotidiana que, numa situação discursiva podem ser controlados diretamente – e os gêneros secundários – trata-se geralmente de textos escritos que exige uma linguagem mais oficializada, padrão. (...) Não é absurdo dizer que os gêneros primários são instrumentos de criação dos gêneros secundários. Daí podem-se apontar as características dos gêneros textuais: são formas-padrão de um enunciado que possui conteúdo, uma estruturação específica e mutável a partir das relações estabelecidas entre os interlocutores; do mesmo modo, um estilo ou certa configuração de unidades linguísticas. (CARVALHO,p.2). Pode-se dizer que os gêneros primários são criações dos gêneros secundários. Os gêneros textuais é um enunciado com formas-padrão, tem conteúdo e possui uma estrutura, mudando de acordo com as relações estabelecidas entre os interlocutores. Segundo BRONCKART (1994), os gêneros textuais constituem ações de linguagem que exigem do interlocutor, competência para escolher dentre os diversos gêneros o mais adequado ao contexto e sua intenção comunicativa. 4 ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA TRABALHAR TIPOS/GÊNEROS Muitos estudantes possuem dificuldades para escrever um texto, porém expressar-se oralmente é algo que acontece de forma natural. Em sala de aula, a linguagem deve ser trabalhada de forma a conhecer seus significados culturais e sociais, dando sentido e não apenas ensinar palavras. Muitos professores não trabalham o texto dentro de uma concepção sócio-interacionista de linguagem centrada na interlocução. Quando se entende que a principal função do texto é a interlocução, a abordagem textual deve reconhecer as diversidades existentes em tipos de textos, as características que os formam e o contexto em que eles são usados [...] (CALDAS, p.2). Entendendo-se que o texto tem como função principal a interlocução, é necessária uma abordagem textual que reconheça as diversidades existentes em tipos de textos, suas características e em que contexto eles são utilizados. Os gêneros textuais ganharam maior atenção quando os PCNs de Língua Portuguesa ressaltaram sua importância. É papel do professor deve apresentar e trabalhar com os alunos os tipos e os gêneros textuais que fazem parte do cotidiano. É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral. (CALDAS, p.3). É de suma importância o professor trabalhar os diversos tipos e gêneros que fazem parte do cotidiano, para que os alunos possam compreender que o texto é construído diariamente nos momentos de comunicação tanto escrito quanto oralmente, e não apenas as formas com a qual a escola vem trabalhando – descrição, narração e dissertação. Para MARCUSCHI (2002:25), um gênero pode possuir dois ou mais tipos textuais. Trabalhar a diversidade de textos aproxima o aluno aos textos ligados ao cotidiano, proporcionando condições para que ele compreenda a função dos gêneros textuais, facilitando o domínio sobre eles contribuindo para a prática de leitura e produção textual. Os gêneros textuais são divididos em cinco grupos: Narrar, Expor, Argumentar, Instruir e Relatar. Os textos pertencentes a um mesmo gênero possuem muitas coisas em comum, entretanto nem todos são um exemplar prototípicos desse determinado gênero. BAKHTIN (2003) defende a idéia de que a fala ocorre apenas por meio de determinados gêneros do discurso. É necessário que conheçamos e nos familiarizemos com os diferentes gêneros textuais pertencentes ao nosso contexto social, porém não precisamos saber produzir todos os gêneros textuais. Antigamente, o ensino de Língua Portuguesa era centrado no ensino da gramática tradicional. Posteriormente percebeu-se que isso não garantia que o estudante tornar-se-ia bom escritor ou um bom leitor. Os gêneros textuais não devem ser trabalhados isoladamente como uma matéria ou conteúdo a ser ensinado. Os alunos não precisam classificar os textos ou memorizar todos os gêneros textuais, pois não seriam capazes. No tocante a ação pedagógica disponibilizar aos alunos modelos de textos não é o bastante, é preciso encaminhar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles, do mesmo modo, considerar o contexto de uso e os seus interlocutores [...] (CARVALHO, p.2). É preciso dar sentido ao ensino dos gêneros na escola e compreender em que situação ele será lido e em que contexto foi escrito. A função de um gênero textual determina que elementos sejam utilizados para compor o texto, com a finalidade de atingir certo público, provocando as reações desejadas. Não precisamos conhecer todos os gêneros textuais. Há gêneros para ler e gêneros para escrever, para ouvir, para falar. A maioria das pessoas não precisa saber escrever bula de remédio, mas a maioria delas precisa saber ler bulas. Precisamos saber onde encontrar as informações de que precisamos [...] (COSCARELLI, p.83) . Os alunos precisam perceber a finalidade do texto, seus recursos linguísticos e o sentido desejado. É necessário, algumas vezes, que eles possam identificar, quem e para quem o texto está referindo-se, qual a situação e qual seu objetivo, percebendo a ironia ou seu humor. 5 NOVOS GÊNEROS E VELHAS BASES Como afirmado, não é difícil constatar que nos últimos dois séculos foram as novas tecnologias, em especial as ligadas à área da comunicação, que propiciaram o surgimento de novos gêneros textuais. Por certo, não são propriamente as tecnologias por se que originam os gêneros e sim a intensidade dos usos dessas tecnologias e suas interferências nas atividades comunicativas diárias. Assim, os grandes suportes tecnológicos da comunicação tais como o rádio, a televisão, o jornal, a revista, a internet, por terem uma presença marcante e grande centralidade nas atividades comunicativas da realidade social que ajudam a criar, vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos. Daí surgem formas discursivas novas, tais como editoriais, artigos de fundo, notícias, telefonemas, telegramas, telemensagens, teleconferências, videoconferências, reportagens ao vivo, cartas eletrônicas (e-mails), bate-papos virtuais, aulas virtuais e assim por diante. Seguramente, esses novos gêneros não são inovações absolutas, quais criações ab ovo, sem uma ancoragem em outros gêneros já existentes. O fato já fora notado por Bakhtin [1997] que falava na 'transmutação' dos gêneros e na assimilação de um gênero por outro gerando novos. A tecnologia favorece o surgimento de formas inovadoras , mas não absolutamente novas. Veja-se o caso do telefonema, que apresenta similaridade com a conversação que lhe pré-existe, mas que, pelo canal telefônico, realiza-se com características próprias. Daí a diferença entre uma conversação face a face e um telefonema, com as estratégias que lhe são peculiares. O e-mail (correio eletrônico) gera mensagens eletrônicas que têm nas cartas (pessoais, comerciais etc.) e nos bilhetes os seus antecessores. Contudo, as cartas eletrônicas são gêneros novos com identidades próprias, como se verá no estudo sobre gêneros emergentes na rnídia virtual.Aspecto central no caso desses e outros gêneros emergentes é a nova relação que instauram com os usos da linguagem como tal. Em certo sentido, possibilitam a redefinição de alguns aspectos centrais na observação da linguagem em uso, como por exemplo a relação entre a oralidade e a escrita, desfazendo ainda mais as suas fronteiras. Esses gêneros que emergiram no último século no contexto das mais diversas mídias criam formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que desafia as relações entre oralidade e escrita e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presente em muitos manuais de ensino de língua. Esses gêneros também permitem observar a maior integração entre os vários tipos de semioses: signos verbais, sons, imagens e formas em movimento. A linguagem dos novos gêneros tornase cada vez mais plástica, assemelhando-se a uma coreografia e, no caso das publicidades, por exemplo, nota-se uma tendência a servirem-se de maneira sistemática dos formatos de gêneros prévios para objetivos novos. Como certos gêneros já têm um determinado uso e funcionalidade, seu investimento em outro quadro comunicativo e funcional permite enfatizar com mais vigor os novos objetivos. Quanto a este último aspecto, é bom salientar que embora os gêneros textuais não se caracterizem nem se definam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou lingüísticos, e sim por aspectos sócio-comunicativos e funcionais, isso não quer dizer que estejamos desprezando a forma. Pois é evidente, como se verá, que em muitos casos são as formas que determinam o gênero e, em outros tantos serão as funções. Contudo, haverá casos em que será o próprio suporte ou o ambiente em que os textos aparecem que determinam o gênero presente. Suponhamos o caso de um determinado texto que aparece numa revista científica e constitui um gênero denominado "artigo científico"; imaginemos agora o mesmo texto publicado num jornal diário e então ele seria um "artigo de divulgação científica". É claro que há distinções bastante claras quanto aos dois gêneros, mas para a comunidade científica, sob o ponto de vista de suas classificações, um trabalho publicado numa revista científica ou num jornal diário não tem a mesma classificação na hierarquia de valores da produção científica, embora seja o mesmo texto. Assim, num primeiro momento podemos dizer que as expressões "mesmo texto" e "mesmo gênero" não são automaticamente equivalentes, desde que não estejam no mesmo suporte. Estes aspectos sugerem cautela quanto a considerar o predoAs cantigas infantis são consideradas completas: brincando de roda e cantando a criança exercita naturalmente o seu corpo, desenvolve o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto. Poesia, música e dança, unem-se em uma síntese de elementos indispensáveis à educação global. A música constitui parte do comportamento da criança, conhecer os benefícios da música na educação infantil, torna mais fácil desenvolver pedagógico, e consequentemente, contribuir para a sua formação integral, a importância da música na vida das crianças e na educação infantil, contribuindo para a formação de seres humanos sensíveis, criativos e reflexivos. Ao cantar, a criança está correspondendo às suas necessidades vitais e dando vazão a impulsos que lhe permitem desenvolver-se como ser pleno e afirmar a sua existência. É um movimento que faz parte dos seus esforços de compreender o mundo, e que a torna capaz de lidar com problemas até complexos e que muitas vezes tem dificuldade de compreender. É importante que se resgate essas cantigas, de maneira que estas pérolas da cultura popular não sejam esquecidas. Essas cantigas são também, com frequência, espontaneamente trazidas por adolescentes, adultos e idosos. Também são utilizadas como recursos interventivos a partir de outros conteúdos apresentados pelos alunos, de modo a irem ao encontro de determinados objetivos estabelecidos durante o processo de aprendizado. De fato, a associação da música, enquanto atividade lúdica, com os outros recursos dos quais dispõem o educador, facilita o processo de ensino-aprendizagem, pois incentiva a criatividade do educando através do amplo leque de possibilidades que a música disponibiliza. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando se tenta entender alguma coisa ela fica cada vez mais complicada, mais interessante e desafiadora, portanto na medida que o homem precisou de novos recursos para viver, surgiram novos desafios. Diante desses desafios, desenvolveu habilidades técnicas e ganhou agilidade para conhecer e explorar mais e mais . A história da comunicação, é claro, não é uma história separada da história das sociedades, das culturas, das linguas, das tecnologias. É preciso compreender que as invenções e o uso, que se faz doas lingugens e tecnologias da comunicação está relacionado também a interesses pilíticos e econômicos além de suas necessidades e carencias. Como a escola é um espaço comunicativo em que todo mundo aprende alguma coisa o tempo todo, sabemos que a mídia, como sistema de comunicação social, como aparelhos ou materiais e atividades de comunicação, educa a partir das próprias condições( linguagens e códigos) e interesses ( comerciais, ideológicos,culturais, políticos,...), é necessário planejar os espaços escolares para que diversas formas de comunicação possam ser usadas e múltiplas linguagens possam se tornar acessíveis e conhecidas é fundamental para a esducação escolar, pois é preciso criatividade, responsabilidade e compromisso nesse planejamento. REFERÊNCIAS ANGELA CRISTINA MUNHOZ MALUF. Atividades lúdicas para educação infantil. BRASIL. Ministério da Educação Profissional e Tecnológica.B557T Teoria da Comunicação. Dante Bessa Diniz-4.ed.atualizada e revisada-Cuibá: Universidade Federal de Mato Grosso/Rede e-tec Brasil,2013. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender: o resgate do jogo infantil. 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