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Doenças de notificação compulsória
 
Msc. Marluce Matos de Moraes
24 de outubro de 2014
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Doenças de Notificação compulsória
Introdução
1377 – 1ª lista de notificação compulsória. Fundamentada em quarentena em veneza;
.
Doenças de Notificação compulsória
Introdução
1851 - 1ª conferência sanitária internacional em veneza. Restrição para viagens e viagens internacional e definidas seis doenças de quarentenas: Peste, Cólera, Febre Amarela, Varíola, Tifus e febre recorrente
Doenças de Notificação compulsória
Introdução
1969 – retirado o Tifus e febre recorrente da lista de doenças de notificação internacional
 1981 – Varíola excluída, após sua erradicação.
 
Doenças de Notificação compulsória
Introdução
No Brasil 
 1961 normas de proteção a saúde foi instituída por um decreto que relacionou 45 doenças e varias viroses humanas e os infortúnios do trabalho
1969 – Com o sucesso da erradicação da varíola e o valor da vigilância epidemiológica, iniciou a notificação sistemática de algumas doenças transmissíveis
Doenças de Notificação compulsória
Introdução
A FSESP/MS, era a responsável pela coleta das informações nas secretarias estaduais e outros órgãos e divulgavam em Boletim epidemiológico com periodicidade quinzenal para o Ministério da Saúde.
Doenças de Notificação compulsória
Introdução
1976 – Formalizado o SNVE que regulamentou e aumentou o numero das doenças de notificação, incluindo as doenças imunopreveníveis.
E desde ai outras doenças foram acrescentadas e excluídas. 
OBS: Ver História da saúde pública no Brasil – um século de luta pelo direito a saúde.
 http.//www.youtube.com/watch?v=sp8fjc7yta0
http.//www.funasa.gov.br/site/museu-da-funasa/conc
Doenças de Notificação compulsória
Critérios adotados para selecionar doenças e agravos na lista de notificação.
Magnitude
Potencial de disseminação
Transcendência
Vulnerabilidade
Compromissos internacionais
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
PORTARIA Nº 1271, DE 06 DE JUNHO DE 2014
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:
Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão auto-provocada;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
Doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Notificação compulsória: 
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos na lista de notificação, podendo ser imediata ou semanal;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido na portaria 1271 de 6 de junho de 2014, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa ou por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Notificação compulsória imediata (NCI):
 Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes na lista de notificação.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Notificação compulsória semanal (NCS): 
Notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo
A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Notificação compulsória negativa: 
Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Vigilância sentinela: 
Modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade.
As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas
aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Fica revogada a Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União,nº 18, Seção 1, do dia seguinte, p. 37.
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Lista Nacional de Notificação Compulsória Imediata - < 24 horas
Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes
Acidentes por animal peçonhento
Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
Botulismo
Cólera
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Botulismo
Peste
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Coqueluche
Dengue – Óbitos
Difteria
Doença de Chagas Aguda
Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza
Doença Meningocócica
Ebola
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública
Eventos adversos graves ou óbitos
pós-vacinação
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Febre Amarela
Febre de Chikungunya
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública
Febre Maculosa e outras Riquetisioses
Febre Tifoide
Hantavirose
Influenza humana produzida por novo subtipo viral
Leptospirose
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Malária na região extra Amazônica
Poliomielite por poliovirus selvagem
Peste
Raiva humana
Síndrome da Rubéola Congênita
Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus a. SARS-CoV
Tétano: Acidental e Neonatal
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Varicela
Violência: sexual e tentativa de suicídio
Lista Nacional de Notificação Compulsória Semanal.
Acidente de trabalho com exposição a material biológico
Dengue – Casos
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Esquistossomose
Hanseníase
Hepatites virais
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral
Malária na região amazônica
Óbito:Infantil e Materno
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Tuberculose
Violência: doméstica e/ou outras violências
Doenças de Notificação compulsória
Portaria nº 1271 de 6 de junho de 2014
Notificação de surtos
casos epidemiologicamente vinculados a agravos inusitados. Notificar pela abordagem sindrômica, de acordo com as seguintes categorias: 
de síndrome diarréica aguda, síndrome ictérica aguda, síndrome hemorrágica febril aguda, síndrome respiratória aguda, síndrome neurológica aguda, síndrome da insuficiência renal aguda, dentre outros
Doenças de Notificação compulsória
Notificação de surtos
casos agregados, constituindo uma situação epidêmica, de doenças que não constem da lista de notificação compulsória
casos agregados das doenças que constam da lista de notificação compulsória, mas cujo volume de notificações torne operacionalmente inviável o seu registro individualizado
Doenças de Notificação compulsória
Doenças de Notificação compulsória
Devido as alterações no perfil epidemiológico das doenças e o conhecimento de novas ou a re-emegência de outras, existe necessidade de revisões constante nas LDNC.
Doenças Emergentes
São aquelas que aparecem em algum momento na população sem terem nunca antes noticiadas. Como exemplos temos a AIDS, o Ebola, o vírus Sabiá, entre outras moléstias. Explicaremos melhor estas três doenças para que possamos entender o surgimento dessas novas moléstias.
Doenças Re-emergentes
São aquelas devidas ao reaparecimento ou, aumento do número de infecções por uma doença já conhecida, mas que, por ter vindo causando tão poucas infecções, já não estava sendo considerada um problema de saúde pública.
Doenças de Notificação compulsória
Ficha individual de notificação – preenchida para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria 1271, de 6 de junho 2014) de interesse nacional, estadual ou municipal.
Ficha de Notificação negativa – notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos.
Doenças de Notificação compulsória
 
Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica tema finalidade de conhecer a ocorrência de doenças e outros agravos considerados prioritários, seus fatores de risco e suas tendências, além de planejar, executar e avaliar medidas de prevenção e de controle.
Doenças de Notificação compulsória
Sistemas de informação em Saúde
Sistema de informação em agravo
O SINAN, foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os instrumentos de coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos os municípios do país. 
Objetivo:
Tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal.
Sistema de informação em agravo
População Alvo: 
Toda a população brasileira
Abrangência Geográfica: Nacional, com detalhamento no nível estadual e municipal.
Sistema de informação em agravo
Metodologia: 
Os dados são coletados a partir da Ficha Individual de Notificação (FIN) que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.
Doenças de Notificação compulsória
Sistema de informação em agravo
Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). 
A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de cada ano.
Doenças de Notificação compulsória
Fluxo de informações
Unidade de saúde – Distrito sanitário
Secretaria municipal de saúde
;secretaria Estadual de saúde
Ministério da Saúde
Opas
OMS

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