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Profa. Dra. MARIA ANTONIA NOVENTA UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN Histologia Histologia: estuda as células e o material extracelular que constituem os tecidos. TECIDOS – grupos de células de mesma morfologia e mesma função Visualização tecidos microscopia preparados histológicos permanentes lâminas. Histologia Para ser observado ao microscópio óptico é necessário que o material seja translúcido - a imagem ampliada forma- se depois de o feixe de luz atravessar o objeto e as lentes. Histologia Após passar por um ou mais processos de preparação, o material é colocado sobre uma lâmina de vidro, que serve de suporte, e recoberto por uma lamínula fina. Histologia 1 – ESFREGAÇO Usado para materiais biológicos cujas células são soltas, como no sangue colocar sobre a lâmina uma gota do material, espalhando-o uniformemente, para que as células distribuam-se em uma fina camada Tipos de Preparações 1 – ESFREGAÇO Tipos de Preparações Colocar gota de sangue total na extremidade de uma lâmina de vidro (A). Posicionar a borda de uma segunda lâmina (mantida a um ângulo de 45 graus) sobre a gota de sangue até que essa disperse (B). Posicionar a primeira lâmina em uma superfície plana e tracionar a segunda lâmina rápida e uniformemente para a outra extremidade da primeira (C). O esfregaço deve ter uma borda fina e irregular, como mostra a ilustração (D). Esfregaço de sangue. Hemácias Plaquetas Neutrófilo Neutrófilo Linfócito 1 - ESFREGAÇO * pode ser usada para materiais cujas células sejam pouco unidas entre si. Células da parte interna (mucosa) da boca, por exemplo, soltam-se facilmente quando raspadas de leve com um palito, podendo ser espalhadas sobre a lâmina e observadas sobre ao microscópio. 2 - ESMAGAMENTO Alguns materiais têm células relativamente bem unidas, mas que, por esmagamento, se separam entre a lâmina e a lamínula. Ex: Raízes Esmagamento de raiz de cebola para visualizar divisão celular - Mitose 2 - ESMAGAMENTO 3 - CORTES HISTOLÓGICOS Quando o material que se deseja estudar é formado por células firmemente unidas entre si, torna-se necessário o corte em fatias; finas, o suficiente para que a luz possa atravessá-las. 3 - CORTES HISTOLÓGICOS É possível, em alguns casos, cortar materiais firmes e rígidos, tais como folhas, caules e raízes de plantas, manualmente, com uma lâmina de barbear, e observá-los a fresco, isto é, vivos. 3 - CORTES HISTOLÓGICOS Na maioria dos casos, os tecidos analisados são demasiado moles e torna-se necessário uma preparação prévia dos tecidos antes deles serem analisados ao MO ETAPAS DO PROCESSO DE CORTES HISTOLÓGICOS • FIXAÇÃO • INCLUSÃO • CORTE • COLORAÇÃO ETAPAS DO PROCESSO DE CORTES HISTOLÓGICOS - Primeira providência - Preservar as células contra a deterioração. -O material biológico é mergulhado em líquidos fixadores (álcool, formol, ácido acético etc.), que matam rapidamente as células e conservam sua estrutura, como que "mumificando-as". Fixação ETAPAS QUE PRECEDEM A INCLUSÃO 1 – Desidratação - retirada de água da peça, já que as substâncias inclusoras são insolúveis em água. Esta etapa é feita com a utilização de álcoois graduados. ETAPAS QUE PRECEDEM A INCLUSÃO 2 – Diafanização - retirada do álcool da peça (as substâncias inclusoras dissolvem-se mal no álcool) e torná-la transparente. Utiliza substâncias solúveis em álcool e capazes de eliminá-lo, por exemplo o toluol, xilol, benzol, etc. 3 – Impregnação – envolvimento pela parafina e conseqüente inclusão - Fatias finas do material biológico - tratamentos que o tornem rígido, para facilitar o corte. - Impregnar o material com substâncias que endurecem logo depois de penetrar nas células. Inclusão - Por exemplo, mergulhar o material, que antes já passou por um processo de fixação, em parafina derretida pelo calor. - Depois do resfriamento, o material fica incluído dentro de um bloco de parafina e adquire rigidez suficiente para ser cortado. Inclusão Microtomia - Corte Um bloco de parafina com material biológico incluído pode ser cortado em fatias bem finas, da ordem de 5 a 7 micrômetros (0,005 a 0,007 min) de espessura - MICRÓTOMO MICRÓTOMO: Para ser submetido ao exame microscópio O tecido deve passar por um corte micrométrico Microtomia - Corte Diferentes planos de cortes histológicos Microtomia - Corte Diferentes planos de cortes histológicos Quando se observam ao microscópio preparações de material biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células. As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, isto é, têm mais ou menos grau de transparência á luz, de modo que a aparência do conteúdo celular é homogênea. Coloração Coloração Para superar esse problema desenvolvem-se técnicas de coloração, que consistem em mergulhar a célula em uma substância denominada corante, capaz de tingir diferenciadamente uma ou mais partes celulares. Etapas Finalidades Duração 1. Fixação em fixador simples ou mistura fixadora (líquido de Bouin, Helly, etc) Preservar a morfologia e a composição dos tecidos Cerca de 12 horas, dependendo do fixador e do tamanho da peça. 2. Desidratação em álcool etílico de concentrações crescentes, começando em álcool 70% e terminando com álcool absoluto Remover a água dos tecidos 6 a 24 horas. 3. Clareamento ou diafanização em benzol ou xilol, solventes do álcool e parafina Embeber a peça em substância miscível com a parafina 1 a 6 horas. 4. Impregnação pela parafina fundida, geralmente realizada em estufa a 60ºC A parafina penetra nos vasos, nos espaços intercelulares e mesmo no interior das células, impregnando o tecido e tornando mais fácil obtenção dos cortes no micrótomo 30 minutos a 6 horas 5. Inclusão: a peça é colocada num molde retangular contendo parafina fundida Obtenção do bloco de parafina de forma regular, para ser cortado no micrótomo 6.Corte ao micrótomo Obter cortes finos entre 0,02 a 0,1 um 7. Coloração: uso de corantes específicos, geralmente basófilos A maioria dos tecidos é incolor o que torna difícil sua observação. A coloração é um modo de torna os componentes do tecidos visíveis. 8. Montagem da lâmina TABELA: Etapas pelas quais passam os fragmentos de orgãos removidos para estudo histológico RESUMO MICROSCOPIO ELETRÔNICO Usa feixe elétrons aquecimento no vácuo de um filamento de tungstênio emite elétrons ELÉTRONS BOBINA FEIXE OBJETO FILME FOTOGRÁFICO Preparação de células para o M.E fixação - glutaraldeído pH 7,2 ou tetróxido de ósmio (+ contraste) solução sais urânio ou chumbo cortes 20 – 100 nm inclusão resina epóxi (Epox, Araldite) corte – micrótomo c/ navalhas de vidro ou diamante Preparação de células para o M.E
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