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Aula 11 Assistência de enfermagem aos distúrbios renais

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*
Unidade:
 Afecções Urinárias e Renais
*
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*
*
*
Infecções do Trato Urinário
Inferiores: Cistite, 
Prostatite e Uretrite.
Superiores: Pielonefrite
aguda ou crônica, nefrite 
intersticial e abscessos
renais.
*
ITU inferior
Anomalias ou disfunções destes mecanismos podem causar ITU’s:
Barreira fisiológica da uretra (HPB);
Fluxo urinário
Competência da junção ureterovesical
Enzimas e anticorpos antibacterianos
Efeitos antiaderentes mediados pelas células da mucosa da bexiga.
*
ITU inferior
Fisiopatologia: Para que ocorra infecção as bactérias devem ter acesso à bexiga, fixar-se no local e colonizar o epitélio do trato urinário (para não serem eliminadas com a micção ou pelos mecanismos de defesa) e assim iniciar a infecção.
Vias de infecção:
*Ascendente pela uretra (infecção ascendente)
	Mais comum: contaminação fecal
	Incidência maior em mulheres com vida sexual ativa.
*Através da corrente sanguínea (disseminação hematogênica)
*Por uma fístula à partir do intestino (extensão direta)
*
ITU inferior
ITU inferior: dor, disúria, polaciúria, urgência urinária, nictúria, incontinência e dor supra-púbica ou pélvica. Hematúria e lombalgia podem estar presentes.
Histórico e achados diagnósticos: Contagem de colônias na urina, achados celulares e cultura de urina e métodos de teste.
Tratamento: Terapia farmacológica e educação do paciente.
*
ITU superior
Pielonefrite aguda: Infecção bacteriana da pelve, túbulos e tecido intersticial de um ou de ambos os rins. As bactérias alcançam a bexiga e ascendem até os rins.
Manifestações clínicas: calafrios, febre, leucocitose, piúria, dor do flanco e sensibilidade . 
Pielonefrite crônica: causada por repetidos casos de pielonefrite aguda.
Manifestações Clínicas: cefaléia, anorexia, fadiga, poliúria, polidipsia, perda de peso.
Complicações: IRC, hipertensão e formação de cálculos.
*
Considerações Gerontológicas
Fatores que contribuem para ITU em adultos idosos:
Alta incidência de doenças crônicas;
Uso frequente de antimicrobianos;
Presença de úlceras de decúbito infectadas;
Imobilidade e esvaziamento incompleto da bexiga;
Uso de um cuompadre em lugar de banheiro. 
Prevenção de infecções recorrentes
Higiene adequada;
Ingesta hídrica adequada;
Hábitos miccionais adequados;
Terapia medicamentosa .
*
Cuidados de Enfermagem
	Reconhecer a infecção do aparelho urinário 
Estar alerta em relação aos sintomas de infecção urinária;
	Auxiliar no diagnóstico
Fazer coleta de amostras de urina asséptica;
	Erradicação do distúrbio
Explicar todos os procedimentos ao cliente;
Administrar a terapêutica prescrita;
Estimular a ingestão de líquidos;
Vigiar tolerância à ingesta hídrica;
*
Cuidados de Enfermagem
Prevenir infecções de repetição;
Ensinar práticas de higiene corretas;
Orientar sobre os sintomas de infecção;
Uso correto da medicação e vigilância periódica;
Evitar obstipação;
*
IRA
Perda súbita ou quase completa da função renal durante período de horas a dias.
Manifestações clínicas: oligúria (menos de 400ml/dia), anúria 
	( menos de 50 ml/dia) ou volume urinário normal. A oligúria é a situação mais comum.
Pacientes com IRA apresentam níveis séricos de uréia, creatinina, além de outros produtos da degradação metabólica aumentados.
Distúrbios que causam IRA:
Pré-renais: devido ao fluxo sanguíneo comprometido, que leva à hipoperfusão renal e queda da TFG.
Intra-renais: resultam de lesão do parênquima dos glomérulos ou túbulos renais.
Pós-renais: causadas por obstrução em algum ponto distal do rim, aumentando a pressão nos túbulos renais , diminuindo a TFG.
*
IRA
Fases da IRA:
Período de iniciação
Período de oligúria (aumento sérico de substâncias excretadas pelos rins) 
Período de diurese
Período de recuperação
Manifestações Clínicas:
Letargia
Náuseas e vômitos
Diarréia
Pele e mucosas ressecadas
Respiração com odor de urina
SNC: sonolência, cefaléia, contratura muscular e convulsões.
*
IRA
	Histórico e achados:
Alterações na urina
Níveis séricos de uréia altos, que aumentam de acordo com a velocidade de clivagem de proteínas.
Níveis séricos de creatinina altos, que elevam-se de acordo com a lesão glomerular.
Hipercalemia:
 Catabolismo protéico Liberação de Potássio = Hipercalemia
 para os líquidos corporais 
Acidose metabólica
 Cálcio diminuído por absorção diminuída pelo intestino e em resposta ao nível de Fósforo aumentado.
Anemia pela produção reduzida de Eritropoetina, lesões urêmicas do TGI e perda sanguínea pelo TGI. 
*
IRA
Prevenção:
Monitorizar a função renal.
Tratamento
Metas
Restauração do equilíbrio hídrico normal;
Prevenção de complicações.
*
IRC
Se caracteriza por uma deterioração progressiva e irreversível da função renal, onde a capacidade do corpo para manter o equilíbrio metabólico e eletrolítico falha, resultando em uremia.
Fisiopatologia: Quando a função renal diminui, os produtos finais do metabolismo protéico acumulam-se no sangue. A uremia progride. Quanto > o acúmulo de produtos da degradação, mais graves são os sintomas.
Manifestações Clínicas: Hipertensão, ICC, Edema pulmonar, pericardite, prurido, anorexia, náuseas, vômitos e soluços, alterações no nível de consciência, perda da concentração, contraturas musculares e convulsões.
*
IRC
Manifestações e achados diagnósticos:
TFG diminuída, com clearance de Creatinina diminuído. Retenção de água e sódio, acidose, anemia e desequilíbrio do cálcio e fósforo.
Tratamento 
	Metas:
Manutenção da função renal e da homeostase pelo maior tempo possível;
São utilizados medicamentos, dieta e por vezes a diálise.
*
Clearance
Depuração plasmática renal ou depuração renal de uma substância é o inverso da constante de tempo que descreve sua taxa de remoção do sangue dividida por seu volume de distribuição (ou água corporal total).
É o termo adotado na medicina para designar a capacidade de retirada, pelos rins, de alguma substância da corrente sanguínea.
Sua abreviatura é "C", seguida de indicador da substância retirada, por exemplo, depuração de creatinina.
*
Estágios da IRC
Estágio I: reserva renal diminuída, caracterizada por uma perda de 40 a 75% da função dos néfrons. Em geral não apresenta sintomas porque os néfrons remanescentes são capazes de realizar as funções normais do rim.
Estágio II: ocorre quando 75 a 50% da função dos néfrons foram perdidos, a creatinina e uréia aumentam, o rim perde sua capacidade de excretar a ureia e a anemia se desenvolve, assim, o paciente tem poliúria e nictúria.
Estágio III: a doença renal no estágio terminal é o estágio funcional, acontece quando excretam menos de 10% néfrons funcionando normalmente.
*
Diagnóstico de Enfermagem
Excesso de volume de líquido relacionado com o débito urinário diminuído.
	Cuidados de enfermagem
Avaliar estado hídrico, peso, turgor;
Limitar a ingesta hídrica;
Avaliar o estado nutricional;
*
Cuidados de Enfermagem
Monitorar a pele quanto a hidratação;
Monitorar os níveis hidroelétrolíticos séricos do cliente;
Realizar o balanço hídrico;
Monitorar os sinais vitais;
Avaliar níveis de Hct e Hb;
Manter o estado nutricional adequado, fornecer dieta hipercalórica hipossódica, hipocalêmica com suplementos vitamínicos;
Orientar quanto a importância de restrições hídricas.
*
Glomérulo Nefrite Difusa Aguda
Inflamação dos capilares glomerulares, que acomete principalmente crianças acima de 2 anos de idade.
Fisiopatologia: existe história de infecção estreptocócica beta-hemolítica do grupo A da orofaringe, ou o impetigo, ou infecções virais agudas, além de antígenos externos.
Manifestações clínicas: hematúria, urina com coloração de Coca-Cola, proteinúria, uréia e creatinina altas, edema e hipertensão.
Os níveis séricos de uréia e creatinina a medida 
	que o débito urinário cai.
Complicações: encefalopatia hipertensiva, ICC e edema pulmonar.
Tratamento: abordagem dos sintomas e da causa.
*
GNDA
Antígeno
Antígeno-anticorpo
Deposição do complexo antígeno-anticorpo no glomérulo
Produção de células epiteliais que revestem o glomérulo
Leucócitos infiltram o glomérulo
Membrana de filtração glomerular fica espessa
Cicatrização e perda da membrana de filtração glomerular
TFG diminuída
*
GNDC
Pode ser causada por episódios repetidos de glomerulonefrite aguda. Os rins têm seu tamanho reduzido a 1/5, tornando-se mais fibrosado.
Manifestações Clínicas: assintomáticos, ou progressivos sinais de HAS, IRA e IRC.
Tratamento: Controle da PA e do peso e diálise precoce.
*
Cuidados de Enfermagem
Verificar e registrar sinais vitais (principalmente a pressão arterial);
Orientar quanto ao consumo exagerado de sal e bebidas alcoólicas;
Oferecer líquidos;
Fazer o controle de peso diário (em jejum);
Observar as alterações de pele e mucosas (ressecamento, sudorese, odor);
Balanço hídrico;
Promover autocuidado;
Promover higiene e conforto;
*
Urolitíase
É a presença de cálculos no trato urinário. Esses cálculos se formam quando a urina encontra-se com concentrações altas de oxalato e fosfato de cálcio, e ácido úrico. Podem ocorrer ainda deficiências de substâncias que evitam a cristalização da urina.
Os cálculos podem ser encontrados desde o rim até a bexiga. 
A hipercalcemia é um fator crucial para a formação dos cálculos.
*
Urolitíase
Manifestações clínicas: hematúria, dor , náuseas e vômitos, diarreia e desconforto intestinal (reflexo reno-intestinal).
Tratamento: Alívio da dor, aumento da ingesta hídrica,calor úmido, e cirurgias caso o cálculo não seja expelido espontaneamente.
*
Urolitíase
	Tratamento cirúrgico:
Citoscopia (inspeção da bexiga e uretra);
Litotripsia (através da via uretral, ondas de choque ultrassônica);
Cistolitotomia (incisão na bexiga para retirada de cálculo);
Nefrolitotomia (incisão no rim para retirada um cálculo);
Ureterolitotomia (incisão no ureter para retirada de cálculo);
Stents Urinário (dispositivo tubular de auto retenção destinada a ser colocado dentro do ureter o que ajuda a manter a posição e o diâmetro durante a cicatrização).
*
Cuidados de Enfermagem
Aplicação de calor na região do flanco (para alívio da dor);
Orientar aumento da ingestão hídrica;
Orientar dieta pobre em cálcio;
Encorajar o cliente a verbalizar as reações, sentimentos e medos, bem como estimular o paciente a compartilhar os sentimentos com os familiares.

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