Prévia do material em texto
Marcelo Jonathas de M. SantosMarcelo Jonathas de M. SantosMarcelo Jonathas de M. SantosMarcelo Jonathas de M. Santos � Nos mecanismos, os componentes ou elementos suscetíveis de transmitir força e movimento são denominados ligações ou barras. � Para que o movimento possa ser transmitido, finalidade básica de um mecanismo, os elementos devem ser ligados entre si. � O conjunto das superfícies que estabelece o contato entre as diversas barras de um mecanismo designa-se junta cinemática ou par cinemático. 2 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � A mobilidade de um sistema mecânico pode ser classificado de acordo com o número de graus de liberdade (GDL) que possui. 3 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � Sistema no plano possui três graus de liberdade. � Um corpo rígido em um movimento plano possui três GDL. � Imagine o lápis em um mundo tridimensional. São necessários seis parâmetros para definir os seis GDL. Um possível conjunto seria três comprimentos e três ângulos. 4 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � Qualquer corpo rígido em três dimensões possui seis graus de Liberdade. � É O NÚMERO DE PARÂMETROS INDEPENDENTES QUE SÃO NECESSÁRIOS PARA SE DEFINIR A POSIÇÃO DE UM CORPO NO ESPAÇO EM QUALQUER INSTANTE. 5 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � ROTAÇÃO PURA � TRANSLAÇÃO PURA �MOVIMENTO COMPLEXO ◦ Rotação + Translação 6 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. ◦ Todos os pontos do corpo descrevem trajetórias circulares ao redor daquele centro 7 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. ◦ Todos os pontos do corpo descrevem caminhos paralelos (curvilíneos ou retilíneos) 8 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. ◦ Uma combinação de rotação e translação. 9 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � UM ELO É UM CORPO RÍGIDO QUE POSSUI AO MENOS DOIS NÓS QUE SÃO PONTOS PARA SE ANEXAR AOS OUTROS ELOS. 10 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � ELO BINÁRIO – Possui dois nós; � ELO TERCIÁRIO – Possui três nós; � ELO QUARTERCIÁRIO – Pussui quatro nós. � É UMA CONEXÃO ENTRE DOIS OU MAIS ELOS (EM SEUS NÓS) QUE PERMITE O MESMO MOVIMENTO, OU MOVIMENTO POTENCIAL, ENTRE OS ELOS CONECTADOS. AS JUNTAS TAMBÉM SÃO CHAMADAS DE PARES CINEMÁTICOS. 11 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 12 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 13 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 14 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � PAR (JUNTA) SUPERIOR ◦ Junta com ponto ou linha de contato. � PAR (JUNTA) INFERIOR ◦ Junta com superfície de contato. 15 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � CADEIA CINEMÁTICA ◦ Um conjunto de elos e juntas interconectadas de uma maneira que possibilite um movimento de saída controlado em resposta a um movimento de entrada fornecido. � MECANISMO ◦ Uma cadeia cinemática em que pelo menos uma ligação foi presa a estrutura de referência que pode estar em movimento. � MÁQUINA ◦ Uma combinação de corpos resistentes organizados para compelir as forças mecânicas da natureza a fim de realizar um trabalho acompanhado por movimentos determinados. 16 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � MECANISMO X MÁQUINA ◦ “Um Sistema de elementos unidos e organizados para transmitir MOVIMENTO/ENERGIA de uma maneira predeterminada” (Norton) 17 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � PARA DETERMINAR O GDL GERAL DE QUALQUER MECANISMO, DEVEMOS CONSIDERAR O NÚMERO DE ELOS E JUNTAS, BEM COMO AS INTERAÇÕES ENTRE ELES. 18 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 19 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 20 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. � Com efeito, o número de graus de liberdade de um sistema formado por n corpos, sendo um deles fixo, e unidos por juntas cinemáticas pode ser calculado como: GDL = 3(n – 1) – H – 2L � n = número de elos, � H = número de juntas superiores, � L = número de juntas inferiores. � De uma maneira geral, temos: Se GDL > 0, o sistema é um mecanismo com GDL graus de liberdade; � Se GDL = 0, o sistema é uma estrutura estaticamente determinada; � Se GDL < 0, o sistema é uma estrutura estaticamente indeterminada 21 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 22 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. Regra prática para contagem de elos: Considerar elo 1 como sendo uma primeira restrição da contagem de elos 23 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. Regra prática para definer quantidade de juntas: no de elos – 1 = no de juntas Junta 1 Junta 2 Junta 3 Junta 4 e 5 Junta 6 Junta 7Junta 8 Junta 9 Junta 10 (citada no exemplo como junta completa) 24 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. NúmeroNúmeroNúmeroNúmero de de de de ElosElosElosElos = 8= 8= 8= 8 NúmeroNúmeroNúmeroNúmero de juntas = 10 de juntas = 10 de juntas = 10 de juntas = 10 (juntas (juntas (juntas (juntas inferioresinferioresinferioresinferiores)))) Cálculo do Grau de Liberdade GDL = 3(nnnn – 1) – H – 2LLLL GDL = 3 x (8 – 1) – 0 – (2 x 10) GDL = (3 x 7) – 20 GDL = 21 – 20 GDL = 1 n = número de elos, H = número de juntas superiores, L = número de juntas inferiores. � PAR (JUNTA) SUPERIOR◦ Junta com ponto ou linha de contato. � PAR (JUNTA) INFERIOR ◦ Junta com superfície de contato. 25 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. 26 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. Regra prática para contagem de elos: Considerar elo 1 como sendo uma primeira restrição da contagem de elos 27 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. Junta 2 Junta 3 Junta 1 Junta 4 Junta 5 e 6 Regra prática para definer quantidade de juntas: no de elos – 1 = no de juntas Junta 7 Junta 8 - JUNTA SUPERIOR Junta com ponto de contato. 28 Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Mecanismos e Dinâmica de Máquinas Prof. Marcelo J. NúmeroNúmeroNúmeroNúmero de de de de ElosElosElosElos = 6= 6= 6= 6 NúmeroNúmeroNúmeroNúmero de juntas = 7 de juntas = 7 de juntas = 7 de juntas = 7 (juntas (juntas (juntas (juntas inferioresinferioresinferioresinferiores)))) 1 (junta superior)1 (junta superior)1 (junta superior)1 (junta superior) Cálculo do Grau de Liberdade GDL = 3(nnnn – 1) – H H H H – 2LLLL GDL = 3 x (6 – 1) – 1 – (2 x 7) GDL = (3 x 5) – 1 – 14 GDL = 15 – 15 GDL = 0 n = número de elos, H = número de juntas superiores, L = número de juntas inferiores. � PAR (JUNTA) SUPERIOR ◦ Junta com ponto ou linha de contato. � PAR (JUNTA) INFERIOR ◦ Junta com superfície de contato.