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1 
 
 
 
UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
DISCIPLINA: POLUIÇÃO DO AR. 
 
 
 
 
Bioindicadores da Poluição do Ar. 
 
 
 
 
Trabalho entregue a Professora Svetlana 
Fialho como parte integrante das 
exigências da disciplina Poluição do Ar da 
Faculdade de Ciências Biológicas e da 
Saúde – FACISA/UNIVIÇOSA. 
 
 
Aluno: Thayná Márcia Barbosa Matrícula: 6565 
 
 
 
 
 
 
VIÇOSA 
MINAS GERAIS – BRASIL 
2017 
2 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVO ............................................................................................................................ 4 
3. TIPOS DE BIOINDICADORES .......................................................................................... 5 
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 7 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Lista de Figura 
 
Figura 1: Fonte: Hanashiro et al., 2012. ........................................................................................ 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O aumento de veículos automotores e de indústrias gerou significativamente a 
concentração de poluentes nestas áreas. Ressalta-se o dióxido de enxofre (SO2), monóxido de 
carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado, hidrocarbonetos policíclicos 
aromáticos (HPAs), metais pesados, oxidantes fotoquímicos como o ozônio (O3) e o nitrato de 
peroxiacetila (PAN). Devido ao acréscimo desses poluentes no ar, se faz indispensável cada vez 
mais implementar medidas de controle, principalmente nos grandes centros urbano-industriais. 
Neste sentido, nos últimos anos, tem se intensificado o emprego de métodos físicos, químicos e 
biológicos para monitorar a qualidade do ar (Martins, Kaffer & Lemos, 2008). 
A partir de meados do século passado, iniciou-se o processo de utilização de organismos 
vivos em método auxiliar de detecção de alterações perigosas da qualidade do ambiente, 
denominado de biomonitoramento (AKSOY; ORTURK, 1997). 
O Biomonitoramento é um método experimental indireto, onde se verifica a existência de 
poluentes em uma determinada área, utilizando organismos vivos que respondem ao estresse em 
que são submetidos por modificações nos ciclos vitais ou pela aglomeração de poluentes 
(CARRERAS; PIGNATA, 2001). 
2. OBJETIVO 
Este trabalho tem por objetivo a obtenção dos principais bioindicadores da poluição do ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3. TIPOS DE BIOINDICADORES 
 
Quase todos os grupos de seres vivos podem atuar como um bioindicador, porém, os 
melhores organismos para o monitoramento biológico são os invertebrados, especificamente os 
macroinvertebrados (Figura 1), pois possuem tolerância e sensibilidade variadas. Da mesma 
forma, os insetos são considerados bons bioindicadores, como os Odonatas (libélulas), Coleóptera 
(besouros), Lepidóptera (borboletas e mariposas), Himenópteros (formigas, vespas e abelhas) e 
os mais usados Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera (Hanashiro et al., 2012; Barbosa, 2013). 
Figura 1: Organismos macroinvertebrados bentônicos utilizados como um bioindicador. 
 
Figura 1: Fonte: Hanashiro et al., 2012. 
 
Os liquens mostram alta sensibilidade a poluentes, não somente pela diminuição da sua 
vitalidade, como por sintomas externos característicos. A grande sensibilidade está estreitamente 
relacionada com sua biologia. Anatomicamente, os liquens não possuem estomas nem cutícula, o 
que significa que os gases e aerossóis podem ser absorvidos pelo talo e difundir-se rapidamente 
pelo tecido onde está o fotobionte. (Martins-Mazzitelli et al. 2006, Valencia & Ceballos 2002). 
 
6 
 
Os mineiros de minas de carvão levam canários para as minas, caso estivesse presente um 
gás venenoso, como metano ou monóxido de carbono em excesso, o canário morreria antes de 
este afetar os mineiros, servindo assim como um aviso avançado da presença de um perigo 
iminente, (Botelho, 2011). 
A espécie de tabaco Nicotina tabacum Bel w3, é um tipo de vegetal utilizado pela CETESB 
como um bioindicador, onde exposta à poluição do ar, em poucos dias passa a apresentar os 
sintomas visíveis e característicos de ozônio em suas folhas. 
A Tabela 1 apresenta exemplos de classificação de bioindicadores e suas características em 
relação às espécies. 
Tabela 1: Descrição dos grupos de bioindicadores e suas principais características. 
 
Segundo Rodrigues (2011), na escolha de um bioindicador deverão ser levadas em 
consideração as seguintes características: fácil amostragem; sensibilidade a pequenas variações 
ambientais; não prejudicial às pessoas e animais; manipulação segura; adaptação amostragem de 
acordo com o ecossistema; fácil identificação taxonômica; abundância numérica; baixa 
variabilidade genética e ecológica; grande tamanho de corpo, ciclo de vida longo, mobilidade 
limitada; características ecológicas conhecidas. 
Com estas informações do bioindicador, pode se identificar os poluentes locais ou 
regionais. Da mesma maneira, o biomonitoramento fornece os responsáveis pelos efeitos 
provocados, mesmo quando a concentração encontrada dos poluentes se encontre próximo ao 
limite aceitável (Buss et al., 2003). 
7 
 
4. CONCLUSÃO 
Conclui-se que os bioindicadores são instrumentos de extrema importância, pois 
promovem o monitoramento de áreas expostas aos eventos prejudiciais ao equilíbrio ecológico, 
permitindo a identificação da relação causa e efeito entre os agentes agressores e o ambiente. 
Além disso, podem proporcionar evidências sobre problemas ambientais, mesmo antes dos 
impactos atingirem os seres humanos e animais. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASKOSY, A; OZTURK, MA. Nerium oleander L. of lead and other heavy metal pollution in 
Mediterranean environments. The Science of the Total Environment, v. 2005, p. 145-150, 1997. 
 
BARBOSA, B.C. Uso de Vespas Sociais (Vespidae: Polistinae) como Bioindicador de Qualidade 
Ambiental de Fragmento Urbano de Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Nelson de Azevedo Branco, 2013. 
 
BOTELHO, Laura. Canário em uma mina de carvão. 2011. Disponível em: < 
http://bloglaurabotelho.blogspot.com.br/2011/01/canario-numa-mina-de-carvao.html >. Acesso em: 31 
maio 2017. 
 
BUSS, D.F.; BAPTISTA, D.F.; NESSIMIAN, J.L. Conceptual basis for the application of biomonitoring 
on stream water quality programs. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, 2003. 
 
CARRERAS, H. A.; PGNATA, M. L. Comparison among air pollutants, meteorological conditions and 
some chemical parameters in the transplanted lichen Usnea amblyoclada. Environmental Pollution, v. 
111, p. 45-52, 2001. 
 
CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. O uso de bioindicadores vegetais no controle 
da poluição atmosférica. [internet]. Disponível em: < 
http://www.cetesb.sp.gov.br/noticentro/004/12/09_ozonio.pdf> . Acesso em: 31 maio. 2017. 
 
HANASHIRO, F.T.T. et al. Experiências de uma atividade prática de campo na disciplina de biologia 
geral do curso de engenharia ambiental (ead). I Simpósio Internacional de Educação a Distância da 
UFSCAR. São Carlos;2012. 
 
Martins, Kaffer & Lemos. Liquens como bioindicadores da qualidade do ar numa área de termoelétrica, 
Rio Grande do Sul, Brasil, 2008. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v35n3/v35n3a11.pdf >. Acesso em: 31 maio 2017. 
 
 
8 
 
Martins-Mazzitelli, S.M.A., Käffer, M.I. & Cardoso, N. 1999. Liquens corticícolas de Porto Alegre, Rio 
Grande do Sul. Iheringia, série Botânica 52: 53–63. 
 
RODRIGUES, W.C. Insetos como indicadores de qualidade ambiental. 2011. Disponível em: Acesso em: 
25 jan. 2015. 
 
Valencia, M.C. & Ceballos, J.A. 2002. Hongos liquenizados. Universidad Nacional de Colombia, Bogotá.

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