Buscar

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
DISCIPLINA: LIBRAS
DICENTE: MATHEUS EUFRAZIO DO NASCIMENTO
DOCENTE: NEURAIDE MARINHO
RESUMO DO LIVRO: LIBRAS? QUE LÍNGUA É ESSA?CRENÇA E PRECONCEITO EM TORNO DA LINGUA DE SINAIS E DA REALIDADE SURDA.
No capitulo um do livro é abordado questões comuns, fora da comunidade da língua de sinais. Como a legal de sinais tem gramática ou se língua dos surdos é uma mímica? Questões simples, mas que de certa forma são bem comuns para o publico. Mas no primeiro capitula a autora consegue demonstrar como a língua de sinais é completa e é derivada de gestos comuns entre os surdos. A língua de sinais não é universal, pois diferem de para cada pais nos Estados unidos falam a língua America de sinais, na França a língua francesa de sinais, no Brasil a língua brasileira de sinais, o gestuno é conhecida com uma língua de sinais internacional pois já é utilizados em conferencias de surdos ,porem, a comunidade surda, de forma geral, não consideram uma língua” real”, uma vez que ela foi inventada e adaptada. 
Na parte a língua de sinais tem gramática e a autora coloca que existe sim e demonstra a língua tem marcas lingüísticas reconhecidas no estudo do professor americano William Stokoe em 1960. Ao descrever os níveis fonológicos da língua americana de sinais. Stokoe apontou três parâmetros que constituem os sinais e nomeou-os: configuração de mão (CM) ponto de articulação (PA) ou locação (L) e movimento (M) apartir da década de 1970 os lingüistas Robbin Battison (1974) EdwardS Klima & Ursula Bellugi(1979) conduziram estudos mais profundo sobre a língua de sinais e descreveram um quarto parâmetro: a orientação da palma da mão(o).
No tópico A língua de sinais é um código secreto dos surdos? Mostra q houve uma grande negação da tradição do uso de sinais nas escolas, e profissionais da saúde e familiares. Algumas escolas em sua grande maioria, proibiam o uso da língua de sinais para se comunicar entre os surdos, forçando-os a falar e fazer leituras labiais tornando uma missão impossível para crianças surdas pois aprender leitura lábias sem saber o que é uma palavra fornada a partir dos movimentos da boca, e elas eram castigadas fisicamente e tinham suas mãos amarradas para não se comunicarem nas salas de aula. Fazendo com que A maioria dos surdos fossem educados em mosteiros, asilos ou em escolas em regime de internato.
No tópico a língua de sinais é o alfabeto manual? Mostra que a língua de sinais apresenta características presentes em outras línguas naturais, e que a comunicação entre eles não seria dada de forma que cada individuo iria soletrar cada palavra para poder se comunicar, mostrando que uma conversa dessa forma será cansativa para ambos os comunicantes, mostrando que a língua de sinais criou derivações de palavras comuns no cotidiano e que a soletração só seria utilizada para descrever nomes próprios nome e de lugares. No tópico a libras falada no Brasil apresenta uma unidade? A língua de sinais apresenta uma gramática própria e se apresenta estruturalmente, em todos os níveis, como as línguas orais, fonológicas, morfológicas e semânticas. Alem disso, podemos encontrar a produtividade/criatividade,a flexibilidade, a descontinuidade a abritariedade. A possibilidade de combinar unidades, de forma ilimitada, para formar novos elementos. Por exemplo, os sons das línguas orais podem ser combinados formas para produção de novos conceitos. O mesmo para produtividade de palavras e sentenças. Por isso falamos do processo criativo nas línguas: regras que determinam a posição que cada elemento pode ocupar- por exemplo: podemos dizer ”o menino caiu”, mas não podemos dize ”menino caiu”, porque as regras do português não permitem. O mesmo se aplica aos sinais. Já a flexibilidade se refere a mobilidade visual.
No capitulo dois “O SURDO” no primeiro tópico a autora fala surdo, surdo- mudo ou deficiente auditivo? Que é uma questão que confunde e causa mitos que permeiam a sociedade, e mostra que são três termos que possuem significados diferentes a principio ela traz relatos “ eu achava que “deficiente auditivo” era menos ofensiva ou pejorativo do que “surdos”... mas convencionalmente com os próprios surdos, fui aprendendo que eles preferem mesmo é que os chamem de surdos e uns ficam até irritados quando são chamados de deficiente...”(p.45).
No tópico o surdo vive em silencio absoluto? Mostra que na visão dos surdos o silencio e barulho possuem interpretações diferentes em alguns relatos os surdos possuem uma capacidade observativa notável, relatando que alguns deles conseguem “ouvir com os olhos”. Alem disso, outros alegam que consegue, perceber vibrações e expressoes corporais e faceias, que é denominado como”ruído visual”. No tópico O surdo não fala porque não ouve? Existe uma crença sobre esse ponto, historicamente, a lingua de sinais tem sido relegada a um estatuto de mímica, recebendo tardiamente, o reconhecimento lingüístico na década de 1960. Alem disso, a sociedade, de modo ampliado, concebe fala como sentido de produção vocal-sonora, sendo a verdade que o surdo”fala” em lingua de sinais. 
No tópico todos os surdos fazen leitura labial? Como também já foi questionado no capitulo um é quase impossível para uma criança surda aprender leitura labial porque elas não sabem o que é uma palavra que o movimento da boca gera uma palavra. Então a habilidade depende de habilidade de desenvolvimento e da fala vocalizada. Estudos referentes a leitura labial estão associadas a treinos fono-articulares e é nesse sentido que poderíamos afirmar que não trata de uma habilidade natural dos surdos e sim uma habilidade adquirida a partir de treinos específicos .

Continue navegando