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Plano de Aula: Profissionais e empresas brasileiras como negociadores no ambiente competitivo mundial NEGOCIAÇÃO EMPRESARIAL - GST1233 Título Profissionais e empresas brasileiras como negociadores no ambiente competitivo mundial Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 13 Tema Nesta aula, será possível comparar as condições de competitividade do Brasil no cenário internacional a partir dos relatórios do World Competitiveness Yearbook, com os demais países. Neste ranking estão incluidos a eficácia da economia, a atuação do governo, a infraestrutura e a eficiência privada. Além de uma posição subalterna em todos estes itens, há gargalos na infraestrutura para negócios e no ambiente regulatório que nos afasta ainda mais daqueles países citados na aula anterior (EUA, China, Alemanha) que ocupam posições entre os dez melhores colocados. A aula deverá ainda abordar estes e outros desafios que os negociadores internacionais brasileiros precisam superar se quiserem fazer do Brasil um player de importância na área de comércio internacional global. Objetivos Avaliar as características da competitividade internacional do Brasil. Analisar os desafios que o país ainda precisa superar no campo da negociação internacional Selecionar os casos de sucesso de empresas brasileiras na negociação internacional, observando os fatores que permitiram esse status. Estrutura do Conteúdo Unidade IV - Negociação internacional 4.3. Profissionais e empresas brasileiras como negociadores no ambiente competitivo mundial O professor deve utilizar o livro-base Negociação: conceitos fundamentais e negociação internacional. Cap. 4 - p. 180-182 de Gustavo Paiva Lamin. (abaixo) A World Competitiveness Yearbook, instituição que avalia as condições de competitividade de 60 países, classificou o Brasil em 54º lugar em seu último relatório publicado no livro. Mesmo que esta posição tenha mudado desde que este registro foi feito, não deve ter sido alterado radicalmente. Neste ranking estão incluidos a eficácia da economia, a atuação do governo, a infraestrutura e a eficiência privada. Segundo o relatório, itens como infraestrutura para negócio e ambiente institucional e regulatório são críticos no caso do Brasil. As dez primeiras posiçoes foram: EUA, Suiça, Cingapura, Hong Kong, Suécia, Alemanha, Canadá, Emirados Árabes, Dinamarca e Noruega. O Brasil somente conseguiu superar países como Eslovenia, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. O Correio Braziliense cita outro relatório mundial, no qual o Brasil caiu dez posições nos últimos cinco anos no ranking de países mais competitivos do mundo, elaborado pela escola de negócios suíça IMD desde 1989. O país ficou em 61ª lugar entre as 63 economias avaliadas, perdendo apenas para Mongólia (62) e Venezuela (63). Atualmente considerado o segundo pior da América, o Brasil estava na 57ª posição no ano passado. No que diz respeito à performance econômica, foi ultrapassado por 17 países nos últimos cinco anos: da 42ª colocação, em 2013, passou para a 59ª, este ano. O ponto que mais que trava a competitividade brasileira, concluiu o estudo, é a crise política e econômica, sendo a corrupção um dos componentes de destaque no mau desempenho do país. Exceto o Chile, que subiu da 36ª para a 35ª posição, todos os países da América Latina caíram no ranking, devido principalmente à fraca performance econômica e à piora da eficiência governamental. O Brasil sofreu ainda com a baixa eficiência do setor privado -- problema também observado na Argentina, que caiu da 55ª para a 58ª posição -- e com a situação ruim do mercado de trabalho, que também afetou o México (da 45ª para a 48º). Um dos objetivos do país, caso pretenda subir no ranking, deve ser reconquistar a confiança internacional. Quando foi publicado, a IMD elencava como desafios do Brasil acelerar a recuperação econômica e modernizar as regulações, por meio das reformas estruturais. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br A despeito deste cenário negativo, o Brasil possui muitos parceiros comerciais, com destaque para os seguintes mercados: toda União Européia, principalmente Alemanha, Itália, França, Espanha e Holanda, além de Estados Unidos, Argentina, Japão, Paraguai, Uruguai, México, Chile, China, Taiwan, Coréia do Sul e Arábia Saudita. Outra evidência da mudança econômica e industrial brasileira é os tipos de exportação, no passado eram compostas basicamente por produtos manufaturados, na atualidade esse contexto mudou, pois as importações, cerca de 40%, são de matéria prima como combustíveis, minérios, trigo, carne, bebidas, artigos de informática, telefonia, máquinas, motores, material elétrico, produtos químicos, insumos agrícolas, automóveis, tratores, peças, eletroeletrônico etc. Os principais exportadores de produtos para o Brasil são: Estados Unidos, União Européia principalmente Alemanha, Itália, Espanha e França, Argentina, Arábia Saudita, Japão, Venezuela, México, Uruguai, Chile, China, Coréia do Sul, Kuwait e Nigéria. Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/comercio-externo- brasileiro.htm O professor pode trazer para a sala de aula, alguns casos de negociação bem sucedidos envolvendo empresas ou empreendedores brasileiros: Ambev, Fitesa, Iochpe-Maxion, Gerdau, entre outras. Basta acessar https://exame.abril.com.br/negocios/as-10-empresas-brasileiras-com-maior- presenca-no-exterior/ Aplicação Prática Teórica O aluno deve ler o artigo ?GULIANNI DE PIACENZA: UM CASO DE NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL ENTRE SÓCIOS DE UMA PME (PEQUENA E MÉDIA EMPRESA) do website RAEP Administração e Pesquisa. O caso foi desenvolvido para proporcionar a possibilidade de explorar e praticar vários conceitos relacionados com negociação, gestão multicultural e negociação em ambientes multiculturais. O aluno deve observar a prática de habilidades ligadas à realização de previsões e enfrentamento de dificuldades associadas à posição sobre o que é mais provável de acontecer numa situação futura.como a abertura de uma empresa para atuação no mercado internacional. O aluno deve identificar como atualmente, para o reconhecimento completo de um empreendimento não basta que ele adquira apenas espaço e forte posição no mercado nacional, mas tenha domínio das ferramentas de marketing aplicadas ao ambiente globalizado no qual se inserem as empresas. Este artigo serve como texto de introdução para a proxima aula desta unidade de estudo sobre negociação internacional. (adaptado do artigo) Acesse: https://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/170/129
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