Buscar

APS I RESPOSTA

Prévia do material em texto

Apesar de muitos profissionais considerarem a biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde do trabalhador e do restante da população. O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias, que ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Entre estas inúmeras doenças provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela, entre outras. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos por isso é necessário tomar medidas de higiene e prevenção adequada em meio hospitalar. Uma das principais normas de biossegurança em hospitais, clínicas e laboratórios diz respeito à higienização das mãos. Elas sempre devem ser lavadas antes do preparo e da ministração de medicamentos e do manuseio do paciente. Apesar de simples, essa é uma das medidas que mais evitam a propagação de doenças.
Higienização simples das mãos em ambiente hospitalar
* Técnica para higienização das mãos:
1.Abrir a torneira molhar as mãos evitando encostar se na pia
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies das mãos.
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelançando o dedos e vice-versa.
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa.
7. Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
8. Friccionar as poupas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fechada em concha fazendo movimentos circulares e vice-versa.
9. Esfregar o punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita, utilizando movimentos circulares e vice-versa.
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos ou. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.
*A higienização das mãos deve ser feita quando:
- Mãos estiverem visivelmente sujas 
- Mãos contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais 
- Quando houver suspeita ou confirmação de exposição a microorganismos formadores de esporos 
- Após ir o banheiro 
- Antes das refeições 
- Antes de preparar alimentos 
- Antes de preparar o manipular medicamentos 
- Início do turno de trabalho
Uso de Equipamentos de proteção individual
*Equipamentos e indicações de uso:
- Touca: proteção de exposição dos cabelos e couro cabeludo à matéria orgânica ou produtos químicos, bem como proteção ambiental à escamas do couro cabeludo e cabelos.
- Óculos: necessário para situações nas quais há chance de que secreções ou excreções respinguem no trabalhador;
- Máscara: indicada para a realização de procedimentos gerais e contato com pacientes infectados por doenças contaminantes. Este EPI também deve ser descartado imediatamente após a utilização;
- Luvas: devem ser utilizadas e trocadas a cada mudança de procedimento. Deve-se utilizar somente luvas descartáveis, que não podem ser reaproveitadas em hipótese — nem mesmo para utilização no mesmo paciente;
- Avental: protege contra respingos de substâncias e secreções, além de emissão de aerossóis.
-Sapato fechado: proteção da pele do profissional, em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (centros cirúrgicos, expurgos, central de esterilização, áreas de necrópsia, situações de limpeza ambiental e outros).
Precauções e isolamento
*Tipos e indicações:
- Precauções Padrão: devem ser aplicadas no atendimento a todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue. 
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções.
 Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida
. Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las. 
- Precauções de Contato: Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. 
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. 
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente.
 - Precauções para Gotículas: Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro.
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
- Precauções para Aerossóis: Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. 
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose.
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Referencias: 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/biosseguranca-saude.htm
https://www.youtube.com/watch?v=CwDJO2X0rtg
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/tecnicas.htm
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/equipamento-de-protecao-individual-hospitalar-conheca-lista-de-epis-obrigatorios/
http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20A%20-%20MEDIDAS%20DE%20PREVEN%C3%87%C3%83O%20E%20CONTROLE%20DAS%20INFEC%C3%87%C3%95ES%20HOSPITALARES/ROTINA%20A%202%20-%20EPI%202.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/iras/M%F3dulo%205%20-%20Risco%20Ocupacional%20e%20Medidas%20de%20Precau%E7%F5es%20e%20Isolamento.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes_a3.pdf

Continue navegando