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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE 2.20

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INTRODUÇÃO
O estudo de caso foi desenvolvido no Hospital de Cirurgia, situado em Aracaju – SE, durante o estagio da disciplina de Centro Cirúrgico prático, os dados foram coletados no setor de enfermaria junto ao prontuário do paciente que se encontrava em POI, feito sob a supervisão da Profa. Luciana Lobo Silva docente da Faculdade Estácio de Sergipe. O paciente com o diagnostico de Insuficiência Coronariana + IAM prévio com a realização da cirurgia de Revascularização do Miocárdio.
A Revascularização do Miocárdio (RM) ou cirurgia de ponte de safena é uma cirurgia que tem como objetivo, abastecer em maior quantidade de sangue às áreas do coração em que há aterosclerose significativa (estreitamento ou oclusão dos vasos provocada pelo acúmulo de gordura e placa s calcificadas na parede interna dos vasos sanguíneos, diminuindo a luz do vaso) nas artérias coronárias (responsável por suprir de sangue o miocárdio - músculo do coração) consiste na retirada da parte obstruída da artéria e substituída por um enxerto que pode ser retirada da artéria mamária, radial ou safena facilitando o fluxo sanguíneo.
Objetivo deste estudo é enriquecer o nosso conhecimento sobre a cirurgia de revascularização do miocárdio (RVM) é a reconstrução cirúrgica de artérias obstruídas, e a sua finalidade é restaurar o suprimento de sangue, sangue ao músculo cardíaco. Desenvolver habilidade que visem melhorar a qualidade do atendimento, Desenvolver diagnóstico de enfermagem voltado para a revascularização do miocárdio. Elaborar um plano de cuidado de enfermagem voltado para a patologia em questão objetivando melhorar a abordagem com os pacientes e ter um bom desempenho profissional no futuro.
A escolha desse tema se deu pelo interesse de adquirir maior conhecimento sobre esse assunto e entender melhor como prestar uma assistência de enfermagem de qualidade ao paciente com essa intervenção. 
As doenças cardiocirculatórias são atualmente as principais causas de mortalidade e hospitalização no mundo ocidental. No Brasil, em 2009, segundo o Datasus, elas foram a primeira causa de óbito (83.422 de 387.213 ou 21,3%), a terceira de internação (1.139.140 de 11.128.809 ou 10,2%) e a de maior custo para o Ministério da Saúde (R$1.972.767.561,78 de R$10.124.918.629,27 ou 19,5% do custo total). Tabagismo, dislipidemia, sedentarismo, hipertensão arterial, obesidade e diabetes são os principais fatores de risco que contribuem para o aumento da incidência da doença coronariana. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em 2002 ocorreram no mundo 16,7 milhões de óbitos, sendo que 7,2 milhões foram decorrentes de doença arterial coronariana. (KAUFMAN et al., 2011).
Nos países desenvolvidos, a doença coronariana é a principal causa de morte e invalidez para o exercício profissional, além de representar uma parcela considerável no custo da pasta da Saúde. A prevalência da doença coronariana em comunidades estudadas aumenta exponencialmente com a idade em ambos os sexos: nas mulheres, desde 0,1% a 1% na faixa etária de 45 anos a 54 anos; até 10-15% na de 65 anos a 74 anos; e nos homens, de 2-5% entre 45 anos e 54 anos; até 10-20% na faixa etária de 65 anos a 73 anos. (KAUFMAN et al., 2011).
Segundo informações do paciente deu entrada no hospital de Urgência de Sergipe na urgência por motivos de muitas dores de cabeça e vômitos e um desmaio em casa, que até o momento ele não sabia que teria sofrido um infarto. Mas em anos anteriores já tinha sofrido 2 começos de infartos, mas nada que o levasse a precisar a fazer uma intervenção cirúrgica, ele relata também que seus Pais e Irmãos são hipertensos e diabéticos, uma de suas Irmãs teve um diagnostico de câncer de mama. 
A Classificação cirúrgica foi de urgência, cirurgia segundo ao risco cardiológico de grande porte, segundo ao tempo de duração de 6 horas, quanto ao potencial de contaminação foi uma cirurgia limpa, por ser cardiovascular e a finalidade do procedimento foi prolongar a expectativa de vida, aumentando o fluxo sanguíneo em locais do músculo cardíaco (miocárdio) afetados pelo estreitamento ou "entupimento" das artérias coronárias. A classificação do paciente segundo o ASA 4, anestesia geral e sua posição cirúrgica foi decúbito dorsal. 
 REVISÃO DE LITERATURA 
O coração é um músculo que contrai e dilata para bombear o sangue venoso rico em gás carbônico com a finalidade de empurrá-lo para os pulmões para ser oxigenado. Transformado em sangue arterial, ele volta para o coração (pequena circulação), que funciona como uma bomba hidráulica do sistema cardiovascular, e é distribuído por todo o organismo (grande circulação). (GROPPO, 2013).
O coração está situado no mediastino, em contato íntimo com todos os órgãos que existem nessa região do tórax entre os dois pulmões. Ele é coberto por uma membrana resistente chamada pericárdio, que protege o miocárdio constituído por uma camada de fibras musculares especiais e o endocárdio, a parte interna. Para funcionar, o músculo cardíaco precisa do oxigênio trazido pelo sangue através das artérias coronárias que saem da aorta e vão se dividindo em ramos cada vez menores à medida que penetram a musculatura cardíaca. Quando uma dessas artérias é obstruída por uma placa de ateroma ou coágulo, a parte do músculo que depende dela pode sofrer isquemia, se a obstrução for parcial, ou necrose, se a circulação sanguínea for completamente interrompida. (GROPPO, 2013).
Esses episódios provocam sintomas. Quando o fluxo sanguíneo é insuficiente para atender à necessidade do músculo submetido à solicitação mais intensa, em geral, a pessoa sente uma dor no peito conhecida como angina. Já no infarto do miocárdio, a oclusão brusca da artéria causa sofrimento rápido e extenso na musculatura cardíaca e a dor em aperto no peito pode irradiar-se para o queixo, braço esquerdo ou para os dois braços. (GROPPO, 2013).
Em relação à doença arterial coronariana, a maioria dos indivíduos somente apresentará sintomas como, dor anginosa e dispneia, após longo tempo de exposição a fatores de risco como: tabagismo, obesidade, alcoolismo, sedentarismo, maus hábitos alimentares, estresse, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias (STEFANINI; KASINSKI e CARVALHO, 2009).
O objetivo principal do procedimento cirúrgico é melhorar a qualidade de vida das pessoas, aliviando os sintomas anginosos e restaurando atividade física, bem como, aumentar a sobrevida em certos subgrupos de indivíduos, principalmente aqueles de alto risco (SOUZA e GOMES, 2008).
O coração é visto como um órgão com diversos significados. Ele envolve o centro das emoções, o que leva a pessoa acometida por alguma patologia cardíaca e sua família a relacionar o evento com o sentimento de finitude, falibilidade e de medo da morte. O coração tem uma simbologia que está impregnada na mente das pessoas. Para muitos, ele simboliza sentimento e é considerado o centro das emoções, do amor, da vida, do corpo (SOUZA, 2008). Os sujeitos percebem a patologia cardiovascular como aquela que acomete o “motor” da vida, o coração (GÓMEZ, 2011). 
O Tipo de Anestesia que o paciente foi submetido foi a Geral (venosa + inalatória). Esse procedimento tem como finalidade promover a depressão irregular e reversível do (SNC), por meio da administração de fármacos, que determinarão graus variados e bloqueios sensorial motor, reflexível e cognitivo. (SOBECC, 2017)
A anestesia geral pode ser realizada pelas vias inalatórias (anestesia geral inalatória), EV (anestesia geral intravenosa) ambas (anestesia geral balanceada). ASA 4 paciente com doença sistêmica grave com ameaça constante a vida. (SOBECC, 2017)
As complicações da cirurgia cardíaca estão relacionadas com Instabilidade Hemodinâmica: hipovolemia, hipervolemia, hipotensão, hipertensão (HAS), Complicações trombóticas. Hipotermia, Espasmos de artéria coronária (EAC), angina, dor. Infarto agudo do Miocárdio (IAM), Acidente vascular encefálico (AVE), taquiarritmias, fibrilação atrial, hemorragias, tamponamento cardíaco, baixo débito cardíaco, complicaçõesrespiratórias congestão pulmonar, Pneumonia (PNM), Insuficiência respiratória aguda (IRpA), Diabetes, Injúria renal aguda. (LAIZO ET AL., 2010).
 USOS DE MEDICAÇÕES COLETADOS
Foram apresentados na tabela abaixo todos os medicamentos que o paciente usou em cinco dias de internamento. Internamento entre intra-operatório, UTI e pós-operatório. 
	MEDICAMENTOS
	POSSÍVEIS VIAS
	INDICAÇÃO 
	EFEITOS ADVERSOS
	Bromidrato de Fenoterol
	Via inalatória 
	Tratamento sintomático de crises agudas de asma, bronquite obstrutiva crônica, enfisema e transtornos broncos pulmonares. 
	Leves tremores dos músculos esqueléticos, nervosismo, Inquietação, palpitações, secura da boca.
	Dormonid
	Via oral, via intravenosa, via intramuscular, via retal.
	Indicado para induzir o sono, sendo utilizado exclusivamente em ambiente hospitalar como sedativo antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local..
	Dor de Cabeça, Tontura, Fraqueza muscular; Redução da atenção; Confusão mental;
	Propofol
	Via intravenosa
	Indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.
	Queda da pressão, queda da frequência cardíaca, parada respiratória transitória durante a indução da anestesia, enjoo e vômito durante a fase de recuperação da anestesia, dor de cabeça durante a fase de recuperação.
	Atracúrio
	Via endovenosa
	É utilizado para relaxar os músculos dos pacientes durante cirurgias e internações em unidade de terapia intensiva(UTI). Também pode ser usado para facilitar a introdução de um tubo em sua traqueia
	Diminuição moderada da pressão sanguínea, vermelhidão da pele; dificuldade de respirar; urticária (um tipo de reação alérgica relacionada ao aparecimento de placas vermelhas na pele).
	Sevorane
	Via inalatória
	Este medicamento é destinado à indução e manutenção de anestesia gera, em procedimentos cirúrgicos hospitalares ou ambulatoriais.
	Pode causar depressão respiratória, Hipotensão, depressão cardiorrespiratória dose-dependente, náuseas, e delírios.
	Cefazolina Sódica
	Via intramuscular, endovenosa.
	É indicada para o tratamento das seguintes infecções graves causadas por micro-organismos suscetíveis: Infecções do trato respiratório, Infecções do trato urinário, infecções da pele e estruturas da pele, Infecções ósseas e articulares
	Anafilaxia, prurido, febre à droga, erupções cutâneas, diarreia.
	Dexametasona
	Via Oral, Via Tópicas, Vias Oculares.
	Controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes, não suscetíveis às tentativas adequadas de tratamento convencional em: rinite alérgica sazonal ou perene, asma, dermatite de contato, dermatite a tópica, doença do soro, reações hipersensibilidade a medicamentos.
	Hipersensibilidade, Retenção de sódio e de líquidos, Dores de Cabeça, Insuficiência Cardíaca.
	Nipride
	Via intravenosa
	É Indicado para Estimular o Débito Cardíaco e Para Reduzir as Necessidades de Oxigênio do Miocárdio na Insuficiência Cardíaca Secundária ao Infarto Agudo do Miocárdio, Produzir Hipotensão Controlada Durante Intervenções Cirúrgicas, Enquanto o Paciente Está Sob Anestesia. 
	Vômitos, sudorese, palpitações, tremores musculares.
	Dabutamina
	Via endovenosa
	É indicada para aumentar a força de contração do coração na insuficiência cardíaca aguda. É indicado também quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema.
	Ansiedade; aumento dos batimentos do coração; diminuição do potássio no sangue; cefaleia; respiração difícil.
	Dipirona Monoidratada
	Via oral, via endovenosa, via intramuscular.
	Este medicamento é indicado como antitérmico e analgésico.
	Síndrome de Kounis Reações anafiláticas ou anafilactoides, Reações hipotensivas isolada, Sonolência, Prurido.
	Morfina
	Via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa.
	É um fármaco narcótico de alto poder analgésico usado para aliviar dores severas agudas e crônicas.
	Euforia pode conduzir à dependência, Sedação, Depressão, Alucinação.
	Polaramine
	Via oral e via tópicas
	É destinada para alergias, prurido, rinite alérgica, urticária, picada de inseto, conjuntivite alérgica, dermatite a tópica (um tipo de inflamação na pele) e eczemas alérgicos (dermatite).
	Sonolência leve ou moderada durante o uso deste medicamento, pressão baixa; dor de cabeça; palpitação, desconforto gástrico.
	Sulfato De Magnesio
	Via Intramuscular, Via Intravenosa.
	Indicado para o Tratamento de hipomagnesemia, Controle de convulsões causadas por uremia aguda, eclampsia e tétano.
	Sudorese, hipotensão, bloqueio da transmissão neuromuscular com diminuição dos reflexos, colapso cardíaco, depressão respiratória e depressão do sistema nervoso central.
	Água Destilada
	Via intramuscular, via intravenosa.
	Este medicamento é indicado na diluição ou dissolução de medicamentos compatíveis com a água para injetáveis
	Água para injeção é fortemente hipotônica e sua administração na circulação sistêmica causa hemólise e desordens eletrolíticas. Seu uso não é recomendável em procedimentos cirúrgicos.
	Bicarbonato De Sódio 10%
	Via intravenosa
	É indicado na parada cardíaca, acidose metabólica (aumento da acidez no organismo) nos casos de diabetes, diarreia, intoxicações por ácidos exógenos ou externos ao organismo (bórico e salicílico).
	Diminuição da concentração de potássio (sede, batimentos cardíacos irregulares, alterações do humor, câimbras, pulso fraco).
	Cloreto De Sódio 10%
	Via Intravenosa
	Este medicamento é destinado ao tratamento de Hipocalcemia aguda, que consiste na redução da concentração de cálcio do sangue.
	Náuseas, vômitos, erupção cutânea, sonolência, constipação.
	Cloreto De Potássio 10%
	Via intravenosa
	Indicado Para Reposição Dos Estoques De Potássio Exauridos Por Diuréticos, Por Diarreia Intensa, Por Doenças Renais E Por Intoxicação Medicamentosa.
	Confusão, Dispneia, Cansaço ou debilidade não habituais, Peso nas pernas.
	Solução De Ringer Com Lactato
	Via intravenoso
	Indicado para reidratação e restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico, quando há perda de líquidos e dos íons cloreto, sódio, potássio e cálcio, e para prevenção e tratamento da acidose metabólica.
	Incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, e hipovolemia.
	GLICOSE 50%
	Via intravenosa
	Este medicamento é destinado ao tratamento da hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico). É destinado também para restaurar os níveis de glicose sanguínea.
	Incluem resposta febril, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipovolemia.
	Captopril
	Via Oral
	Indicado para tratar pacientes com: hipertensão; insuficiência cardíaca congestiva.
	Erupções cutâneas, frequentemente com prurido, Taquicardia, dores no peito e palpitações.
	Carvedilol
	Via Oral
	Indicado para tratamento de hipertensão arterial, isoladamente ou em associação a outros agentes anti-hipertensivos, especialmente diuréticos azídicos, usado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva.
	Vertigem, sonolência, alteração da visão, cefaleias, artralgia.
	Plasil
	Via oral, via intravenoso, via intramuscular.
	É destinado ao tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo como em enjoos e vômitos de origem cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos.
	Rigidez muscular, febre, confusão mental; sonolência, diminuição do nível de consciência.
	Cloridrato De Metformina
	Via Oral
	É um medicamento antidiabético de uso oral, que associado a uma dieta apropriada, é utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, isoladamente ou em combinação com outros antiadiabéticos orais, como por exemplo aqueles da classe das sulfonilureias.
	Náusea, vômito, diarreia, dor na barriga, perda de apetite.
	Insulina Humana RecombinanteNPH
	Via Subcutânea
	Indicada para tratar o diabetes mellitus (uma doença em que o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar o nível de glicose no sangue).
	Queda repentina dos níveis de açúcar no sangue por administração de dose excessiva, batimento cardíaco acelerado, náuseas, suores frios e tremores.
	Sinvastatina
	Via Oral
	Indicada para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares.
	Perda de apetite; dor no abdome superior; urina escura; amarelento da pele ou da parte branca dos olhos.
	Diazepam
	Via oral intramuscular ou intravenoso.
	Indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas.
	Cansaço, sonolência, relaxamento muscular, depressão, cefaleia.
	Kefazol
	Via Intramuscular, Via Intravenosa.
	Indicado para o tratamento de infecção respiratória, infecção urinária, infecção da pele e estruturas da pele, infecção no trato biliar, infecção nos ossos,
	Alérgicas: anafilaxia (urticária, coceira, diminuição grave da respiração e pressão) prurida, febre medicamentosa, erupções na pele, dor de estômago.
	Antak
	Via oral, via intravenoso, via intramuscular.
	Indicado no tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo e outros estados hipersecretores patológicos.
	Urticária, febre, broncoespasmo, hipotensão e dor no peito.
	AAS
	Via Oral 
	Para o alívio sintomático da cefaleia, odontalgia, dor de garganta relacionada a resfriados, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade.
	Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, hemorragia, intra e pós-operatória.
	Cloreto De Sódio 0,9%
	Via Intravenosa
	É destinado ao restabelecimento de fluído e eletrólitos. A solução também é utilizada como repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau moderado.
	Irritação no local da injeção, acidose metabólica, sonolência, confusão mental, sede.
	Cloridrato De Dopamina
	Via Intravenosa
	Indicado em caso de choque circulatório (como no choque séptico, choque cardiogênico e no infarto agudo do miocárdio, choque anafilático).
	Taquicardia, dispneia, hipotensão, vasoconstrição, angina.
	Hemitartarato De Norepinefrina
	Via Intravenoso
	Usado no controle da pressão sanguínea em certos estados hipotensivos agudos.
	Lesões isquêmicas devidas à potente ação vasoconstritora, hipóxia tissular, bradicardia, ansiedade, cefaleia temporária.
	Tramal
	Via Oral, Intravenoso, Intramuscular.
	É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave.
	São náusea , tontura, dispneia, constipação, boca seca.
	Atroventrn
	Via Oral Inalatória
	Indicado para o tratamento de manutenção do broncoespasmo (falta de ar repentina) associado à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
	Dor de cabeça; tontura; irritação na garganta; tosse; boca seca.
 RESULTADOS DOS EXAMES
HEMOGRAMA COMPLETO
	Valores do Paciente
	Valores de Referencias
	Eritrócitos – 4,01mlh/nn²
	4,0 – 5,5 mlh/nn²
	Hemoglobina – 12,9g/dl
	13 – 17 g/dl
	Hematócritos – 36.7% 
	40 – 50%
	Leucócitos – 6.500mm³
	3.000 a 10.000 mm/mm³
	Eosinófilos – 00,9%
	01 a 04%
	Basófilos – 00,3%
	00 a 02%
	Linfócitos – 21,3% 
	20 – 50%
	Monócitos – 12,0%
	03 a 10%
	Plaquetas – 276,000mm²
	150.000 – 400.000mm²
	Tempo de Protombia – 13,3
	10,0 – 14,0
	Protombia – 96,1
	70 – 100%
	INR – 1,04
	0,81 a 1,13
	TTPA – 28 seg.
	30 – 40 seg.
	K – 4,5 mol/L
	3,5 – 5,5 mol/L
	Na – 130 mol/L
	135 – 135 mol/L
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
G.B.S, no leito I6, cirurgia de Revascularização de Miocárdio, sem acompanhante mas no aguardo da companhia do filho, 58 anos, sexo masculino, casados, pai de três filhos aposentado, ensino superior completo, branco, residente no município de Simão Dias/SE, portador de HAS, DM, uso de medicações contínua, no entanto não sabe informar quais são eles, nega alergia medicamentosa e alimentar, cirurgia anterior de retirada de catarata há três anos, , antecedente familiar de HAS (pai e mãe),cardiopatia (pai) DM (mãe) e câncer de mama (mãe), sem queixa no momento, história pregressa de cardiopatia já teve um pré infarto, catarata, sarampo, caxumba e atual DM, HAS , refere ter realizado tratamento medicamentoso tanto para história pregressa quanto para atual, porém não lembra o nome e necessitou de internamento hospitalar, deu entrada no hospital HUSE no dia 01 de abril e veio transferido para o Hospital Cirurgia no dia 25 de abril. É sedentário, com bons hábitos alimentares, sono intranquilo, apresenta autoestima alta, bem humorado e carinhoso com os familiares, é evangélico. Ao exame físico em posição de semi Fowler, consciente, orientado, colaborativo, responsivo à solicitações verbais, fala inteligível, pele hidratada e com ausência de lesões, acianótico, anictérico, extremidades aquecidas e perfundidas, couro cabeludo sem sujidades, cabelos curtos e lisos, olhos simétricos, pupilas isocóricas e fotorreativas, cavidade nasal íntegro e com ausência de sujidades, dispneico, cavidade oral com arcada dentária apresentando incompleta, boca ressecada , língua saburrosa, pavilhão auricular sem anormalidades, pescoço simétrico, ausência de gânglios palpáveis, tireoide palpável, tórax simétrico, visualizado utilização musculatura acessória, com AP: MV(+) AHT sem RA; AC: BCNF em 2t s/s; mamas simétricas, abdome globoso, distendido, timpânico, indolor à palpação, AA: RHA+ hipoativos, MMSSII: extremidades aquecidas e perfundidas < 2seg,. MMSS sem anormalidades, MMII sem anormalidades; diurese ausente em uso de fralda, ausência de dejeções há 07 dias e relata frequente constipação. Em uso de oxigenoterapia em acesso venoso centra infraclavicular lado esquerdo, fechado para soroterapia fluindo bem, curativo oclusivo, com bandagem, limpo e seco externamente na linha media. Aferido os SSVV: T: 36,6ºC, FC:73 bpm; FR: 25 irpm e PA: 120x80mmHg.
SAEP
	NANDA (Diagnósticos de enfermagem)
	NIC (Cuidados de enfermagem)
	NOC (Resultados esperados).
	- Retenção urinaria, 
Caracterizado por: eliminação urinária ausente, 
Relacionado a:alta pressão uretral e bloqueio do trato urinário.
	- Monitorar a eliminação urinária incluindo frequência, consistência, odor, volume e cor, Conforme apropriado.
- Identificar fatores que contribuem para episódios de incontinência.
- Realiza cateterismo se apropriado.
	Promover a eliminação urinária.
	- Intolerância à atividade.
Caracterizada por: desconforto aos esforços,
Relacionada a: estilo de vida sedentário e repouso no leito.
	- Monitorar a tolerância do paciente à atividade.
- Manter cronograma de deambulação, conforme tolerado.
- Orientar o paciente e a família quanto à modificação dos fatores de risco cardíacos (p.ex., abandono do tabagismo, dieta e exercício), conforme apropriado.
	Melhorar o condicionamento físico e mental.
	- Ansiedade,
 Caracterizada por: boca seca, alteração no padrão respiratório.
Relacionada à: ameaça à condição atual, ameaça a morte.
	- Usar técnicas para acalmar e redução da ansiedade em paciente que apresenta sofrimento agudo. 
- Buscar compreender a perspectiva do cliente sobre a situação temida.
 - Identificar pessoas significativas cuja presença possa auxilia ou reduzir ao paciente no seu estado de ansiedade.
	Redução da ansiedade em paciente que apresenta sofrimento agudo.
	- Dentição Prejudicada, 
Caracterizado por: dentes desgastados, ausência de dentes.
Relacionados à: barreiras no autocuidado, Higiene ora inadequada.
	- Promover higiene oral adequada. 
- Oferecer uma dieta de fácil mastigação.
- Orientar quanto à necessidade de uma rotinadiária de cuidado oral.
	Apresentará higiene oral satisfatória.
	- Estilo de Vida Sedentário,
Caracterizado por: atividade física diária inferior à recomendada por gênero e a idade, Falta de condicionamento físico. 
Relacionado a: motivação insuficiente para atividade física, Treinamento Insuficiente para fazer exercício físicos. 
	- Informar os Benefícios da atividade física. 
- Promoção de exercício físico.
- Controle de Peso.
.
	Aptidão Física.
	- Risco de Perfusão Tissular Cardíaca diminuída
Relacionada a: cirurgia cardíaca.
	- Controlar medicamentos.
- Aconselhar quanto a nutrição.
- Monitorar sinais vitais.
	Eficácia da Bomba Cardíaca. 
	- Risco de Glicemia Instável 
Relacionado a: Monitorização inadequada da glicemia.
	- Aferir glicemia de 6/6h.
- Observar sinais de Hipoglicemia.
- Monitorar Sinais Vitais.
	Estabilidade glicêmica menor que 180mg/dl.
	- Risco de Função Cardiovascular Prejudicada.
Relacionado a: Hipertensão Arterial, Historia Familiar de doença cardiovascular. 
	- Administrar medicamentos conforme prescrito.
- Monitorar Sinais Vitais 
- Oferecer dieta balanceada. 
	Função Cardiovascular restaurada.
	- Risco de Perfusão renal ineficaz.
Relacionada a:cirurgia cardíaca, diabetes melito, hipertensão arterial.
	- Controlar diurese das 24 horas quanto ao volume e características. 
- Fazer controle rigoroso de infusões venosas.
- Avaliar a presença de edema no corpo, diariamente.
	Melhorar o equilíbrio Hídrico.
	- Risco de confusão aguda.
Relacionada à: retenção urinaria e agente farmacológico.
	- Investigar os fatores causadores e contribuintes.
- Promover a comunicação que contribua para o senso de integridade da pessoa.
- Avaliar os fármacos utilizados pois o mesmo pode causa confusão aguda.
	Melhorar a cognição e o Estado de Conforto: psicoespiritual.
FONTE: NANDA, NIC, NOC
PLANO DE ALTA
	
		FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
	Nome do Paciente: Geudo Barreto dos Santos 
	Idade: 58 anos Peso: 65 kg
	Procedimento Cirúrgico: Revascularização do Miocárdio 
ORIENTAÇÕES PARA O PACIENTE
		Orientar ao paciente e acompanhante quanto aos procedimentos domiciliares (curativos, medicações prescritas e o autocuidado).
	Conversar com o acompanhante sobre as limitações decorrentes da cirurgia realizada.
	Orientações sobre exercícios físicos e alimentação saudável. 
	Orientar a não ingerir bebidas alcoólicas 
	Orientar para sinais e sintomas de infeção na incisão cirúrgica. 
	Orientar em caso de dores ruptura dos pontos da incisão cirúrgica procurar a urgência ambulatorial. 
	
 CONCLUSÃO 
Este estudo de caso permitiu a união da prática com a teoria, afinal esta é a proposta de um estudo de caso. Compreendendo o processo de Enfermagem, algo muito interessante também foi à intervenção com a paciente, sobretudo com o universo do paciente que passou por procedimento cirúrgico, respeitando suas limitações, foi possível realizar os devidos cuidados.
REFERÊNCIAS
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JOHNSON, Mario. LIGAÇÕES NANDA NOC-NIC. 3. ed. Rio de Janeiro: Mosby Elsevier, 2012.
STEFANINI, E.; KASINSKI, N.; CARVALHO, A.C. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM- CARDIOLOGIA. Barueri-SP: Editora Manole 2 ed. 2009.
DIAGNÓSTICOS de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2015-2017 / NANDA Internacional. Porto Alegre. 2015.
 DELGADO, Francisco Eduardo da Fonseca; LAIZO, Artur. Complicações que aumentam o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva na cirurgia cardíaca. Revista Brasileira Cardioascular, Juiz de Fora, v. 2, n. 25, p.166-171, 26 abr. 2010.
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