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Responsabilidade Civil resumo

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Responsabilidade Civil 
 
Breve historia e evolução: 
- Inicio olho por olho Código de Hamurabi, forma bem primitiva de tratar da responsabilidade. 
-Lei das doze Tabuas Império Romano ainda tinha resquício da vingança, você não decide tinha 
a auto Composição, tinha que se entrar em acordo com uma pena pré-determinada tinha um 
termino de responsabilidade e neste modo que se coloca a pena, e a partir deste começa a 
surgir o que hoje chamamos de arbitragem, aqui se via uma responsabilidade patrimonial, e 
também começa a se dividir em Direito Civil e Penal, e o estado e que decide. 
- Republica Romana “Lex aquilia”, responsabilidade Aquilina, a situação muda, nesta fase tinha 
a ideia da culpa ao agir daquela forma, se teve imprudência ou imperícia ou dolo. 
Responsabilidade Patrimonial multa. 
 Responsabilidade Aquilina fundada na culpa. 
 Ou 
 Responsabilidade subjetiva = a culpa do sujeito. 
- Na idade Moderna depois das grandes revoluções e do Código de Napoleão passou a ser um 
elemento importante, e a questão da culpa esteve sempre presente, porem existiu um 
determinado momento depois da Revolução Industrial que passamos a verificar que existem 
algumas atividades que são de risco e que talvez não precise se preocupar com culpa para 
gerar responsabilidade, pois só o simples fato da pessoa agir desta forma já gera um risco que 
pode causar dano a alguém. Então nesta fase da idade moderna começa existir a ideia da 
responsabilidade Objetiva: em que a culpa e presumida não precisa comprovar a culpa. Mas ou 
menos no século 18 a 19 outra cultura muda não mas se preocupa só com a culpa. Já com o 
risco da atividade. 
Ex 1: hoje qualquer atividade nuclear e potencialmente causadora de risco não precisa provar 
que a pessoa agiu com culpa o simples fato de realizar essa atividade pode causar prejuízo. 
Então se fala de nexo de causalidade e atividade. 
Ex 2: Responsabilidade Ambiental. 
 
Responsabilidade: responde pelos próprios atos. 
Responsabilidade indireta: pode se responder por atos de terceiros. 
 
Omissão também gera dano que gera responsabilidade. 
Ex: medico que tem responsabilidade de socorrer. 
*A regra da reponsabilidade civil Brasileira é que ela seja Subjetiva- Culpa. 
Art.927 CC “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repara-lo. 
 
Porem vai existir situações que a lei imposição legal e também que apesar de não estar 
fundamentada no risco da atividade que o juiz pode entender que aquela responsabilidade é 
objetiva mesmo não estando na lei possibilita só pelo risco. 
 
 Subjetiva Objetiva 
 
Comprovação Não depende de risco 
Da culpa da prova atividade 
 
Art. 927, § único. “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano 
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Classificação Doutrinaria da responsabilidade Civil: 
Quanto ao Fato pode ser: 
 
Contratual: decorrente do não cumprimento, da obrigação adequando de um contrato. 
Extracontratual: Aquela que acontece independente da predeterminação. 
 
 
Significado da palavra responsabilidade: 
Obrigação ou dever que alguém tem de assumir as consequências dos seus atos ou mesmo de 
ato praticado por terceiro sob sua responsabilidade. 
 
Diferença de Responsabilidade e Obrigação: 
Obrigação= dever originário (estabelecer uma relação e sabe o que tem que cumprir). 
Responsabilidade= Secundário, derivado, decorrente só nasce quando descumpri uma dever 
ou obrigação originaria. Consequências de um descumprimento de uma obrigação. 
Penal ou Civil? 
O mesmo ato pode gerar os dois civil e penal. 
Ex: lesão corporal- gera pena e gera dano moral dano estético. 
A responsabilidade civil como regra não depende da penal, porem certas decisões na área 
penal pode interferir na esfera civil. 
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais 
sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem 
decididas no juízo criminal. 
 
Hipótese: 
1- A decisão condenatória no crime faz coisa julgada no civil. 
Ex: na esfera penal foi condenado, no civil não precisa provar que ele é culpado só para os 
finalmente quanto terá que indenizar. 
2- A sentença não condenatória no crime faz coisa julgada no Civil, se for reconhecida 
expressamente a inexistência do fato ou que o réu não foi autor e também faz coisa 
julgada se foi reconhecido que o fato foi praticado por legitima defesa estado de 
necessidade, cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito (excludentes 
de responsabilidade). 
3- Se a absolvição foi por falta de provas ou pelo fato não ser considerado crime haverá 
possibilidade da discursão na esfera civil. Portanto não faz coisa julgada. 
Art. 935 CC Responsabilidade Civil e penal. 
 
Objetivo da Responsabilidade: 
Limitar a atividade humana. Objetivo limitar a liberdade individual. 
 
Função: 
Reparar, compensar e punir aspecto educativo. 
Forma de reparação; compensação em dinheiro ou devolução do estado anterior. 
Ex: batida de carro, conserta e volta ao estado anterior. 
 
*Direito Civil começa a ter uma forma de punir. 
 
Elementos da Responsabilidade: a, b, c são essenciais. 
a) Atividade (conduta humana): para dizer que responsabilidade e de uma pessoa, mas 
pode ser responsabilidade por uma coisa ou animal pode ser direta ou indireta. 
 Conduta positiva ou negativa. 
b) Nexo de causalidade: ligação entre a conduta humana é o dano. 
*Essencial. 
 
c) Dano: não há responsabilidade sem dano. Pode ser; moral ou mateiral, ou ate os dois. 
 
d) Culpa (elemento resp. Subjetiva): Não essencial, serve apenas para responsabilidade 
subjetiva. Excludente subjetiva atua com ausência da culpa. 
 
A atividade humana pode ser direta ou indireta decorrente portanto de um ato positivado ou 
negativo, voluntario é imputável ao agente, terceiro sob responsabilidade ou decorrente de 
fato de animal ou coisa. Voluntario precisa ter consciência da atividade. 
Arts. 932,936,e 937 CC 
 
 No caso da pessoa menor ou incapaz aplicamos a regra da responsabilidade indireta, 
aplicando- se os Arts. 3, 932, 933, 934,942 e apenas para pessoas menores a 
possibilidade do art. 116 do Eca. 
Art. 3 Absolutamente incapazes. 
 
Tutor: - menor. Representante de menor falta de pai e mãe. 
Curador: + maior. Responsabilidade por pessoa que tem falta de discernimento. 
 
Problema no art.932, I. 
Na sua companhia= entendimento jurisprudencial cabe a responsabilidade dos dois os pais. 
Não só quem esta com a guarda no momento. 
 
Responsabilidade pelo fato de 3º Art.932 C.C. 
Art. 928- “O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis 
não depuserem de meios suficientes.” 
O legislador coloca de uma forma genérica essa responsabilidade, o incapaz que gera um dano 
a alguém também tem responsabilidade pelos seus atos praticados. Temos que ler o 928 
juntamente com o 932 do C.C, pois se lermos só o 932 parecera que só os pais respondem. 
Ex: Se o incapaz tem patrimônio mas e usado para sua subsistência, a lei determina que não 
pode interferir na sua subsistência e de seus dependentes, e assim não vai conseguir a 
indenização por meio do seu patrimônio. 
Ex: Mas se o incapaz tiver patrimônio próprio esse patrimônio não for utilizado para sua 
manutençãoe de seus familiares genitores, e pelas pessoas que são responsáveis por ele, 
então poderemos utilizar o patrimônio também do menor para compor a indenização. 
Isso não significa que se ele tiver patrimônio a responsabilidade passa só para ele e os pais são 
excluídos, os pais continuam com a responsabilidade, mas iremos compor entre os dois a 
possibilidade de um valor para indenização da vitima. 
-Função educativa para o incapaz. 
- Podemos também aplicar aos menores o ECA, outro mecanismo de educação 
responsabilidade por seus atos por medida sócia educativa somente para adolescente. 
0 a 12 anos incompletos criança. Medida de proteção. Art.100 
12 a 18 anos adolescentes. Medida sócia educativa. Art. 121, 112. 
18 anos jovem adulto. Estatuto da juventude até 25 anos. 
A o menor pode responder pelo ECA, e a vitima pode requerer no civil a indenização por danos 
morais, ou matérias de acordo com o art.932. Você responsabiliza o menor e os pais que 
tinham o dever de vigiar. 
 
Art.934. Determina que aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver aquilo 
que foi pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, 
absoluta ou relativamente incapaz. 
Esse artigo e muito importante por que ele fala que a pessoa que pagou pelo dano de outrem 
pode reaver então todas as pessoas que estão la no 932 tem o direito de regresso se você 
pago uma divida que não e sua como por exemplo a solidariedade você tem la três devedores 
você paga a sua parte e dos outros depois você pode pedir dos outros a parte que você pagou 
que não era especificamente seu mas para o credor tem o direito de cobrar dos devedores 
solidários, e o que pagou tem o direito de regresso. A lei quer dizer que no 932 existe uma 
responsabilidade indireta, então aquele que responde indiretamente pelo ato que não 
praticou propriamente mas pelo ato praticado por um terceiro que e responsável depois ele 
pode pedir de volta o que ele pagou. Porem o 934 diz se aquele que causou o dano e um 
descendente seu você não tem o direito de regresso ex: pai e mãe que respondem por seu 
filho e paga a indenização pelo ato praticado pelo filho depois ele não pode quer reaver na 
justiça pedir a devolução. Tanto faz se ele absolutamente ou relativamente incapaz. 
 
Art.942- “Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos a 
reparação do dano causado e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos respondem 
solidariamente pela reparação.” 
São os autores e coautores e os do art. 932, as pessoas desse art. São solidarias. 
Ex: se eu tenho pai e mãe no exercício do poder familiar os dois são responsáveis de forma 
solidaria, mas não é tão simples pois a lei diz que tem que estar na companhia se os dois estão 
presentes ou somente um art. 928 completa o 932, I que o incapaz e responsável também. Nos 
entendemos e a doutrina e a jurisprudência que o menor incapaz não responde 
solidariamente, eles possuem uma responsabilidade subsidiaria, o responsável não conseguiu 
pagar se busca no patrimônio do menor uma complementação. 
-O 942 em regra não se aplica ao 928 por posição jurisprudencial e doutrinaria pois a uma 
lacuna. 
- 942 questão de solidariedade que faz parte da relação do 932. 
- Se a emancipação for voluntaria poderá buscar nos genitores a indenização. 
 
-Art. 932, I 
“Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.” 
Situação dos pais. Os dias são responsáveis. 
 
- Art. 932, II Aquele que está sob tutela ou curatela. 
“O tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições.” 
Nas mesmas condições do inciso I. 
Tutela: pessoas menores. Ex: órfão 
Curatela: pessoas incapazes por falta de discernimento. Ex: interdição absoluta ou relativa. 
Aplicamos: 
- art.933 responsabilidade objetiva. 
-art.934 depende do caso concreto. Direito de regresso. Ex: avô sendo curador do neto. Ele e 
descendente desse então não podem pedir o regresso. 
- art. 928 o incapaz e responsável também pela complementação da indenização. 
- art. 942 Solidariedade. 
 
 
- Art. 932, III 
“O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos no exercício do 
trabalho que lhes competir, ou em razão dele.” 
Questão de direito de trabalho. 
Analisar o vinculo, no caso concreto, o vinculo da relação. 
O empregado que realiza atividade em beneficio do empregador, este sendo responsável por 
forma indireta pelos atos praticados por esse empregado. 
Ex: prestação de serviço fora do local, consertar um eletrodoméstico. 
Empregado que presta serviço externo com o carro da empresa, e se na hora que estão 
prestando o serviço ele causa um acidente um dano com vitima, o responsável tecnicamente 
podemos aplicar o 932 inciso III . Mas podemos aplicar o 942 no caso da solidariedade depois 
podemos ate pensar na hipótese desse empregado ser responsável junto com esse 
empregador compondo a indenização. 
Ex2: Ele estava a trabalho mas com carro próprio, então teremos que analisar naquele 
momento ele estava prestando serviço, depende da relação o empregador será responsável. 
Se ele tem uma relação de subordinação se ele estava a serviço terá que ser analisado. 
Aplicável: 942, 934 e 933. 
 
- Art. 932, IV 
“Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, pelos seus hospedes, moradores e educandos.” 
Responsabilidade Objetiva terá que provar a culpa e aplicamos também o código do 
consumidor. 
Hotéis, hospedarias são responsáveis por o que ocorre dentro do seu estabelecimento. 
Temos diversas relações e possibilidades: 
Funcionários para hospede aplicamos o inciso III. 
Hospede para hospede. 
Hospede para terceiro. 
Existe uma responsabilidade de vigilância do hotel, segurança que faz parte da relação 
contratual. A lei estende tanto dano a pessoa como a seu patrimônio, ex: a bagagem. 
 
 
Educação: É para pessoas menores. Escolas F.M. 
- Obrigação de vigiar. 
Ex: empregado para aluno causa dano. 
Aluno para empregado. Dentro do estabelecimento. 
-Problema: no trajeto da escola para casa ou ao redor da escola. Juiz analisa caso por caso. 
- Interpretação. 
 
Art.932 V 
“Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente 
quantia.” 
Pouco utilizado 
Aquele que age de forma delituosa também é responsabilizado mesmo que não tenha 
ganhado nada. 
Aplicamos art. 933,934 e 942. 
 
Art. 933 
“As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua 
parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.” 
Responsabilidade Objetiva. Não importa que tenha a culpa as duas respondem. 
 
Responsabilidade Civil Indireta 
2- Dano: material 
 - Formas 
 moral 
- Conceito 
- Requisitos 
- Legitimidade 
- Dano Moral. 
 (Questões relevantes) 
 
Art. 936 Indireta e Objetiva. 
“ O dono ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da 
vitima ou força maior.” 
Determinar quem é o dono. 
Obs: Essa é uma responsabilidade que independe da culpa. 
 Dano ao Detentor ≠ de dono e propriedade. 
Detentor quem tem a guarda do animal. 
-Ideia também de solidariedade. 
Ex: a pessoa empregada que leva o animal para passear. 
*Se não por culpa da vitima ou força maior. 
São as 2 únicas prevista em lei, que podemos descaracterizar a responsabilidade. 
 
- Quem tem responsabilidade Civil em relação aos animais? 
Responsáveis são os donos e detentores. 
 
Art. 937 
“O dono de edifícioou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se 
esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifestada”. 
Das coisa. 
Objetiva e indireta. 
Tudo que faça parte do prédio. 
Buscar a responsabilidade do proprietário. 
Ex: reforma quem responsável é o dono e ele tem o direito de regresso da contratada da 
reforma. 
- Construtor responsável pela solidez e segurança por 5 anos. 
- Vai depender do nexo de causalidade. 
Dono- propriedade. 
- Dano- Ruina 
- Falta de reparo: mesmo que reforme e ruir, continua com responsabilidade. 
 
Art. 938 Responsabilidade Objetiva 
“Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que 
dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.” 
-Dano material ou Físico. 
Detentor= o que habita. Responsável. 
- Se não souber da onde caiu, divide a responsabilidade com os condôminos. (judiciário) 
- Objeto. 
- Parte dele: condomínio, mais de uma unida. 
Indevido: Todo lugar é indevido. 
 
*Responsabilidade Indireta art.932 até 938 do CC. 
 
2) Dano: 
Material duas Características: 
Dano Emergente e Lucro Cessante. 
 
 Dano Emergente: sei exatamente o valor do dano. (real e efetivo) 
É o prejuízo material efetivo. 
 Lucro Cessante: é entendido como reflexo futuro do dano sofrido, isto quer dizer que 
é a perda de um ganho esperado, não se trata de lucro hipotético. 
ex: bate o carro em um taxista, para consertar, ele fica sem trabalhar, terá que calcular o 
dano material do carro e os dias que ficará sem trabalhar – lucro Cessante. 
Compor os lucros que poderia usar seu vinculo sem dano. 
- Futuro e viável, algo cotidiano. 
Conceito de Dano: 
É o prejuízo ou a lesão a um interesse juridicamente tutelado é causado por uma conduta 
imputável a um determinado ou determinados agentes. 
 
Conceito Dano Material: 
É considerado como dano patrimonial ou seja que recai no patrimônio da vítima. 
 
Conceito Dano Moral: 
É aquele utilizado para reparar uma lesão extrapatrimonial ou seja serve para atenuar a 
violação a um direito da personalidade ou dignidade da pessoa humana. 
No dano moral tem que analisar se o sofrimento veio pela lesão. 
 
Obs: Por tanto no dano Material a ideia e ressarcir por meio de equivalência patrimonial ou 
restaurar a situação anterior por meio dos “Status quo ante” por outro lado o dano Moral na 
indenização a possibilidade da cooperação pela dor ou sofrimento da vitima. 
 
- E possível ter os dois dano Moral e dano Material? 
Sim, depende da situação. 
 
- Não tem limite de quantia no dano Moral, na lei. 
- A indenização deve ser medida pelo dano que sofreu não pela medida de culpa. 
 
- Todo dano para ser indenizado precisa de requisitos: 
1- Violação de um interesse jurídico tutelado (algo dentro do direito). 
2- Comprovação da existência do dano. Certeza do dano. 
3-Existencia de um dano ainda não indenizado, chamado de subsistência de dano. 
- Dano sofrido pela vitima. 
- Dano direto= eu sofri eu. 
 
- Dano Indireto- Art. 943. 
Buscar a reparação no judiciário. 
Transmite- se com a herança herdeiro (sempre buscar o mais próximo). 
Direito a indenização 
- Aplicar a regra que os herdeiros tem o direito de indenização da vitima que não está mais 
presente por conta da morte, de uma situação que aconteceu quando ainda estava vivo. 
- Não é por que faleceu que o autor não vai cumprir com sua responsabilidade. 
- Também o que lesou faleceu, o patrimônio dela a herança dela quem vai pagar. 
 
Dano Material. 
Art. 948, II dano indireto e Material. 
Ex: se o pai morre em um acidente seus filhos dependentes podem entrar com ação de dano 
material. 
- Tem que ser dependente. 
Posso pensar no dano Moral também indireto. 
 
Dano Moral. 
E possível dano indireto dano reflexo ou dano Ricochete (é o dano moral indireto). 
 
-STJ se posiciona que é possível dano Ricochete e o que importa e ter laço de afetividade, 
familiar. 
 
- Quem tem legitimidade para requer Dano Material? 
1- A própria vitima ou seus herdeiros observando se o art. 943 do CC. Ou seja os herdeiros no 
limite da herança. Também possui esse direito as pessoas que são dependentes 
economicamente da vitima no caso de seu falecimento de acordo com o art. 948, II. 
-Quem tem obrigação de pagar o Direito Material? 
Aquele que causa o dano, porém é importante observar a regra da responsabilidade indireta e 
a possibilidade de coautoria (+ de uma pessoa responsável). Solidariedade art. 942, § único 
CC. 
- De acordo com o art.943 também os herdeiros do autor já falecido nos limites da herança. 
 
- Prazo de entrar com ação responsabilidade 3 anos. 
 
Dano Moral: 11 ate 20 CC. 
Pode ser requerido pelo próprio ofendido ou de forma indireta por meio do dano moral ou 
ricochete aquele que é cônjuge ou companheiro, e outros membros da família ligados pela 
afetividade familiar. 
Respondem pelo dano: 
O agente do dano ou de acordo com o art. 943 os seus herdeiros no caso de seu falecimento 
nos limites da herança. 
- Pessoa jurídica também sofre dano moral. 
Súmula 227 do STJ art. 52 CC. 
Súmula 37 STJ possibilita a cumula do Dano material e moral. 
Súmula 403 do STJ permite o dano moral por divulgação da imagem de uma pessoa de forma 
indevida. 
 
FINALIDADE DANO MORAL: 
-Compensar a vitima. 
- Gerar caráter punitivo 
- aspecto social, reeducação do agente. 
 
VALORAÇÃO DO DANO MORAL: 
- verificar a posição econômica do ofensor. 
- Grau e extensão do dano. 
- Posição social da vitima. 
Existem discursão na Jurisprudência e Doutrina sobre dano estético. 
Dano estético: e o dano que causa marcas ou defeitos físicos. Pode ser entendido como um 
prejuízo que tem reflexos patrimoniais e extrapatrimoniais decorrente da violação de um 
direito físico da personalidade que proporciona um dês valor parcial da imagem ou integridade 
física da vitima. 
 
- Art. 249 lesão corporal traz dano moral. 
Súmula 387 STJ. 
Cumulação do Dano Estético e Moral. 
É algo físico é permanente, não precisa ser visível aos outros. 
 
NEXO DE CAUSALIDADE 
- Teorias 
 Culpa 
-conceito 
- classificação 
- importância p/ a responsabilidade civil. 
- O código de defesa do consumidor a responsabilidade é objetiva. 
- O relacionamento do cliente e o advogado e subjetiva, e a atividade que realiza e meio, pois 
não tem como afirmar o resultado. 
 
Art. 14. Profissional Liberal em regra tem responsabilidade subjetiva. 
Evitar o prejuízo ao agente que não poderá propor: 
Perda de uma: não tem disposição legal. 
Chance: corrente jurisprudencial. 
 
Lucro Cessante: Futuro e certo. 
 
 
Elementos da Responsabilidade: 
Nexo Causal (causa e efeito) 
É o liame que existe entre o fato e o dano (vinculo. 
Atividade praticada e o dano, deve verificar se o ato é criminoso. É elemento indispensável na 
responsabilidade civil. 
 
Teoria do Nexo Causal: 
 Teoria da Equivalência: 
 das condições que significa que toda e qualquer circunstancia que tenha contribuído para 
produzir o dano é considerado como causa adequada, ou seja, se vários circunstancias 
concorrem para o mesmo resultado todas, possuem o mesmo valor para compor a 
responsabilidade. 
Teoria da Causalidade adequada: 
Considera como causadora do dano apenas a circunstancia que por si só e apta para produzir o 
dano, ou seja, busca o antecedente diretamente necessário para o resultado donoso, há um 
Juízo de probabilidade. 
Teoria dos danos diretos e imediatos: 
Neste caso o agente responde apenas pelo resultado decorrente do seu ato ou seja, cada um é 
responsável exclusivamente pela conduta praticadae que gere o dano. 
1º teoria tudo contribui para que se conclua a responsabilidade para que o resultado chegue 
ao final (tudo é importante do começo ao fim as relações são interpendentes, uma depende 
da outra). 
2º Teoria não é qualquer circunstancia que deve se levar em consideração somente a quem 
deu a causa as circunstancias de responsabilidade busca da causa adequada é importante para 
dar causa ao resultado. 
3º Deve analisar que as vezes não é somente a causa determinante há também outras causas 
que vai dar contribuição com o resultado a teoria vem sendo muito aplicada (art. 403 CC.). Há 
uma dificuldade de aplicação das teorias é impossível mais de uma pessoa no prejuízo. Quando 
há mais de uma pessoa chama- se concausas gera a culpa concorrente, ou seja, cada um tem 
sua parcela de responsabilidade. 
 
Art. 945 CC. Fala da culpa concorrentes, se a vitima contribuiu para o resultado danoso não 
pode falar que a vitima não teve parcela de culpa (tem o intuito de evitar o enriquecimento 
ilícito). 
SOLIDARIEDADE: Quando se tem mais de uma pessoa que contribui deve haver a mesma 
responsabilidade pelos atos. 
CULPA: Causar dano a outrem deve se responsabilizar a culpa no sentido geral da palavra, 
também conclui o dolo, imprudência e a imperícia, abrange em sentido lato o dolo e o sentido 
strito imprudência, imperícia. A culpa esta relacionada a prevenção de determinados 
resultados ou observação de cuidado do agente para não causar dano. 
- A culpa pode ser classificada: 
Grave: Ocorre pela precipitação e realização de atos que os cuidados mais elementares não 
foram observados equipara- se para seus efeitos ao dolo. 
Leve: Ocorre pela falta que poderia ser evitada com uma atenção ordinária, normalmente 
ocorre pela imprudência, negligencia, e imperícia. 
Levíssima: é aquela que somente e evitada com atenção extraordinária, ou seja, com extrema 
cautela. 
 
Grave: Ex: eu dirigir embriagado. Assumo o resultado e também tem a inclusão do dolo na 
conduta do agente. 
Art. 944 CC: A indenização se mede pela extensão. 
Paragrafo único: do dano. Elementar é algo automático, deve se avaliar e tomar cuidado 
necessário. Em cima do dano que deve equivaler a responsabilidade. Dependendo do caso 
concreto o judiciário pode avaliar qual a indenização a ser aplicada. 
A culpa pode ser classificada: 
“in custediendo” Significa que pela falta de cuidado na guarda de animal e coisa. 
“in vigilando” falta de fiscalização ou vigilância em relação a determinadas pessoas 
“in eligendo” é aquela que ocorre em relação a má escolha do representante ou preposto 
(empregado e em pregador). 
 
INDENIZAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE DANO (reparar um dano) 
*Hipótese para Analise (art. 944 a 945) 
Art. 944 CC. A indenização mede se pela extensão. 
O art. 946 determina que se a obrigação for indeterminada não havendo fixação do valor da 
indenização por disposição de lei ou contrato o juiz devera apurar as perdas e danos por meio 
da liquidação nos moldes do Código de processo Civil. Neste caso utilizamos como base o 
art.475 do CPC em especial os arts 475, b,c,e. 
- Liquidação por calculo do contador 
- Liquidação por artigos. Liquidação Judicial 
- Liquidação por arbitragem. 
 
-Liquidação de calculo do contador matemática o contador calcula quando seria, avaliação 
numérica. 
- Liquidação por a artigo, necessidade de pericia, busca fatos, provas a quantia. Produzir 
Provas. 
- Liquidação por arbitragem, por estimativa do juiz. 
 
 
Liquidação pode ser judicial, legal, convencional. 
 
Convencional: clausula contratual, estabelecida previamente o valor se houver dano. 
Se coloca uma clausula penal não precisa ir necessariamente em juízo. 
O fato de colocar uma clausula penal não significa que não pode ser apreciado pelo judiciário. 
Judicial: ir a juízo, produzir provas e o juiz analisará. 
Legal: pela lei que estabelece. Tarifação. 
 
O CC. Prevê algumas situações: 
 
1º art. 948 situação de homicídio, compor a situação. 
I- No pagamento das despesas com tratamento da vitima, seu funeral e o luto da 
família. 
Teve tratamento médico, que vai pagar. 
Custo pelo funeral. 
Luto da família, dano moral, consequentemente para família. 
 
II- Na prestação de alimento as pessoas a quem o morto os devia, levando-se em 
conta a duração provável da vida da vitima. 
Ex: o provedor da família, e a dependentes dele, esposa, filhos. Estabelecem uma indenização 
de alimentos. O juiz pode estabelecer um valor só ou mensal. 
 
2º Lesão Corporal. Art. 949, 950 e 951. 
Art. 949 “No caso de lesão ou outra ofensa a saúde, o ofensor indenizara o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescência, além de algum 
outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.” 
Art. 950. Dano material- tratamento, inapto e lucro cessante. 
Incapacidade para sua profissão. 
Art. 951- art.948, 449 e 950. Profissional da saúde, causa um dano maior por conta da 
negligencia, imperícia e imprudência, devera fazer uma apuração e verificar nexo de 
causalidade quando a duas pessoas responsável. Mas se a apenas um também se estende a 
art. 948, 949 e 950. 
 
- No caso da lesão Corporal caberá também aplicação do dano moral e estético além das 
despesas medicas, lucros cessantes e indenização alimentar. 
 
Art. 952- Trata da indenização no caso de lesão ao patrimônio material no caso de má 
utilização (usurpação e esbulho). 
Art. 953- Trata- se do caso de indenização por difamação e calunia. Aspecto moral, material 
depende do caso concreto. 
Art. 954- Trata da indenização no caso da ofensa da liberdade pessoal. 
 
Do art. 948 ao 954 são apenas hipóteses existem mas casos. Estes ele avaliara caso a caso. 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. 
Teoria do risco. 
 
Excludente da responsabilidade. 
- responsabilidade subjetiva. 
-responsabilidade Objetiva. 
 
Art. 927 CC. Fala da responsabilidade subjetiva. Caput e objetivo. 
A responsabilidade objetiva não é regra, somente será se estiver prevista em lei. 
 
Quatro teorias de risco da responsabilidade Objetiva. 
*Risco proveito: Entendo que a reparação do dano por meio as responsabilidade objetiva, 
ocorre quando a pessoa que exerce a atividade tira proveito ou beneficia do ato realizado ( 
nem sempre será aplicada essa teoria, só haverá aplicação se ocorrer que a pessoa ganhe 
proveito do ato, ou seja, recebe beneficio.). 
*Risco Criado: Significa dizer que e reparável o dano sofrido pelo fato de alguém expor o outro 
ao dano, ou seja, aquele que em razão da sua atividade ou profissão cria um perigo a outrem, 
esta sujeito a reparar o dano que causar (Não recebe beneficio, o simples ato de agir gera 
indenização). 
*Risco Integral: Significa que o agente é responsável mesmo que não haja a possibilidade da 
comprovação ao nexo causal, ou será responsável mesmo que ocorra uma excludente de 
responsabilidade. 
(Busca- se primeiro o dano que é decorrente da atividade) 
*Risco Excepcional: Há a responsabilidade pelo simples fato da exploração de determinado 
atividade potencialmente causadora de dano. ( A pessoa que exerce atividade de risco, já e a 
própria reparadora do dano). 
 
Quando a lei entende que a responsabilidade é objetiva , não será a lei questionada. 
 
O art. 927, trata da teoria do risco. 
Proveito e risco criado. 
Se atividade é de meio a que for realizada você não é responsável diretamente, porém o 
resultado danoso será comprovado se houver culpa do agente por imperícia negligencia e 
imprudência. 
A atividade reparadora de meio da medico é subjetiva quando quer reparar a saúdeda vitima, 
o medico se responsabiliza pela atividade meio e não pelo resultado. 
A cirurgia de embelezamento e caracterizada como responsabilidade objetiva, pois irá causar 
dano direto. 
Responsabilidade Objetiva, tem a facilidade de recompor o dano sofrido. Não precisa 
comprovar a culpa, você diz que tem um dano, quem causar o dano e tal pessoa. 
 
Nexo causal: é que determina a responsabilidade. 
- As excludentes da responsabilidade. Subjetiva tem se o elemento culpa. Não é relevante a 
excludente da culpa. 
*Na responsabilidade subjetiva as excludentes são? 
Lei Estado de Necessidade, Art. 188, II exercício regular de direito Estado de defesa, caso 
fortuito , força maior, culpa exclusiva da vitima e falta de terceiro. 
As três hipóteses: Estado de Necessidade, Exercício regular , Estado de defesa exclui a culpa e 
nas ultimas é exclusivo o nexo de causalidade (caso fortuito, força maior e fato de terceiro). 
 
*Estado de necessidade (art.188, II): Busca resolver um perigo eminente pela ofensa a em 
direito alheio existe na verdade uma colisão de interesses que são jurídicos e tutelados. 
O excesso nas atividades deve ser observado, todo excesso deve ser responsabilizado. (Art. 
929 e 930 CC.) 
 
Art. 930 CC.- Fala do direito de regresso. 
 
*Legitima Defesa: (art. 188,I) Ocorre na situação em que o individuo encontra-se diante de 
uma situação atual e eminente de uma injusta agressão dirigida a si ou a terceiro que não é 
obrigado a suportar ato, trata-se de uma justificativa para afastar um dano, causando dano a 
outrem. 
 
- Quais são os requisitos para legitima defesa? 
O mal de injusto e grave. 
A agressão e de iniciativa do agressor ofensor. 
O dano e atual e iminente. 
A relação é proporcional a agressão. 
 
Art. 929 e 930- Se agir de forma excessiva e responsável pelo excesso praticado. 
- A legitima Defesa putativa é aquela que é imaginável não se acredita que a pessoa e capaz 
(imaginaria)- tem situação de erro. 
A legitima defesa pode ser real ou putativa, no caso da putativa o STJ decidiu que não existe 
excludente de responsabilidade. 
 
*Exercício Regular do Direito (Art. 188, I) 
Reconhece o direito da pratica de determinados atos amparados por lei e que podem causar 
prejuízo a alguém, porém não se omite o abuso do direito de acordo com o art. 187 CC. 
 
*Caso Furtuito e Força Maior: 
São condições inerentes e causado por terceiro, houve um dano que não decorre da vontade e 
sim por força da natureza, exclui a responsabilidade. 
Caso Fortuito: e decorrente de uma causa desconhecida, mas que decorre de ato ou fato 
humano, Ex: situações de greve, guerra e até mesmo de atividade de interesse humano (ex: 
energia elétrica). 
Força Maior: Advém de fato da natureza, é imprevisível e inevitável portanto os 
acontecimentos. São naturais (raio, inundações, terremoto). 
Art. 393 CC. Exclui a responsabilidade. 
Direito das obrigações não faz diferença entre direitos casos citados. 
 
*Culpa exclusiva da Vitima: 
O ocorre a ausência de Nexo causal uma vez que quem causa o abuso é a própria vitima. 
 
A art. 945 CC. Ler- Prova. 
Culpa concorrente: É também causa de exclusão de Nexo, uma vez que o dano foi ocasionado 
por terceiro. Permite que o real causador do dano seja o responsável. Se contribuir para o 
dano entrar na culpa concorrente. 
 
No contrato de transporte de acordo com art. 735 CC., quando é o caso de acidente com 
passageiro, o fato de terceiro não é uma excludente de responsabilidade. 
Elidida= afastada. 
 
RESPONSABILIDADE CDC- Lei 8078/90 
A responsabilidade de acordo com o CDC, em regra, é objetiva. 
Relação de fornecedor com consumidor é característica da relação de consumo. 
 
Art. 2º, 17, 29 CDC 
Trata- se das questões relativas ao conceito de consumidor. 
 
Consumida equiparado 
Paragrafo único, art.2º 
 
Quem é fornecedor? Art. 3º 
Qualquer pessoa que contribui para colocar o produto no mercado. 
 
A responsabilidade no CDC tem dois segmentos: 
1) Pelo fato do produto ou serviço, que gera a possibilidade do vicio de insegurança ou 
acidente de consumo. Art. 12 a 17. Fundamenta- se no defeito do produto ou serviço. 
2) Pelo vicio do produto ou serviço pela sua inadequação (qualidade ou quantidade). 
Arts. 18, 19, 25 CDC. 
 
Explicação: 
1) O que causa o dano é o próprio serviço ou produto. Pode atingir a própria pessoa do 
consumidor ou a ele equiparados. 
2) Atinge mais o patrimônio do consumidor porque esta vinculado a inadequação do 
produto/ serviço. 
Defeito 
O produto ou serviço. 
Não serve para aquilo que se destina. 
 
Vicio 
Pode vir pela falta de informação adequada dada ao consumidor. 
 
 
1)A exclusão da responsabilidade ocorre apenas nos casos do art. 12, § 3º ou 14, §3º 
se provar que não colocou o produto no mercado, que o defeito existe e que a culpa 
existe. 
Art. 13 responsabilidade do comerciante. 
Art. 25, § 2º responsabilidade solidaria. 
 
2)Aplica-se a solidariamente de acordo com o art. 19 e 25, §1º e o dano deve ser 
sanado de acordo com o art.19 e 20. 
 
 
Art. 26 e 27 (30 dias/90 dias) - falam da questão do prazo. 
Art. 206, § 3º CC.- Prazo de 03 anos para requerer dano, indenização. 
 
- Garantia contratual 
Aumento do prazo de garantia. 
 
Art. 23 CDC 
 
RESPONSABILIDADE NA AREA DO TRANSPORTE 
 
Na relação de transporte pode ter: 
Responsabilidade contratual. 
Responsabilidade extracontratual. 
 
Responsabilidade Contratual 
- Responsabilidade fim/ Responsabilidade objetiva 
 
Responsabilidade extracontratual/ Responsabilidade subjetiva. 
No caso de acidente de transito. 
 
Transporte Gratuito 
Tem ou não responsabilidade? 
No caso de transporte gratuito de forma desinteressada, ou seja, sem remuneração 
direta ou indireta, aplica-se a regra da responsabilidade subjetiva de acordo com o art. 
736 e 186. Sumula 145 STJ. 
Agora se for transporte gratuito interessado havendo retribuição indireta será aplicado 
no caso responsabilidade contratual do CC. 734 e dependendo da hipótese inclusive o 
CPC. Responsabilidade Objetiva. 
 
- Transporte aéreo tem regulamentação própria. 
- Toda forma de responsabilidade admite exclusão. 
- CDC não permite clausula de não indenizar.

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