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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Campus Sulacap 
 
 
 
 
Apostila de aulas práticas de Química Geral 
Elaborada por: Profª Marilza Sampaio Aguilar 
(Revisada por Prof. Guilherme Bretz Lopes) 
 
 
 
 
Prof.: Fábio Silva de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila aulas práticas de Química Geral 2 
 
Normas de segurança para aulas no laboratório de Química 
As técnicas e normas de segurança no laboratório de química têm como objetivo a preservação 
e defesa da saúde individual e coletiva das pessoas, a conservação dos equipamentos de 
laboratório e de suas dependências e a criação de condições propícias para obtenção de 
resultados corretos e dignos de segurança. 
 
 Antes do início de cada experiência é necessário ler com atenção a prática a ser 
executada; 
 Durante o trabalho, atenção e cuidados não devem ser negligenciados; 
 Manter sempre limpa a aparelhagem e a mesa de trabalho; 
 Não é permitido fumar, beber, comer ou manter alimentos no laboratório; 
 É proibido o uso de lentes de contato nas aulas de laboratório de química; 
 É proibido pipetar qualquer produto com a boca; 
 É proibido correr ou fazer brincadeiras com materiais; 
 É proibido levar as mãos aos olhos quando manusear produtos químicos; 
 É proibido testar amostras ou reagentes pelo odor ou sabor; 
 É obrigatório o uso do guarda-pó abotoado, branco, de algodão, tendo em vista que fibras 
sintéticas são infamáveis; 
 É obrigatório o uso de calça comprida e sapato fechado; 
 Vidrarias danificadas não devem ser utilizadas, favor informar aos técnicos; 
 O uso de óculos de segurança é obrigatório na manipulação de produtos químicos, sempre 
que as instruções de trabalho recomendarem; 
 Nos trabalhos em que se exige o emprego de pressão reduzida (frasco de Dewar, 
dessecadores a vácuo, destilação a vácuo etc.) ou de metais alcalinos, é obrigatório o uso 
de vidrarias adequadas, luvas e óculos; 
 Caso ocorra algum acidente com mercúrio, por derramamento, procure imediatamente o 
técnico do laboratório; 
 O manuseio de gases venenosos ou irritantes deve ser feito na capela; 
 Evitar derramamentos, caso ocorram, procure imediatamente o técnico do laboratório; 
 Ao final de cada experiência, todo o material que foi utilizado deverá ser devolvido nas 
mesmas condições que foi recebido; 
 Nunca trabalhe sozinho no laboratório. Em caso de acidente, procure socorro imediato, com 
o professor ou técnico do laboratório; 
 Trabalhe com substâncias inócuas como se fossem tóxicas. Em hipótese alguma deve-se 
descartar material químico nas pias, pois o meio ambiente poderá ser atingido; 
 Para descarte de material químico é obrigatório chamar o técnico do laboratório; 
 É proibido permanecer com cabelos soltos no laboratório; e 
 Lavar cuidadosamente as mãos, com bastante água e sabão, após o término da aula. 
 
Notas: 
 Qualquer dano causado pelo aluno, de forma proposital, aos equipamentos/materiais do 
laboratório será cobrado pelo valor integral correspondente a um produto novo. 
 Tanto o professor quanto os técnicos possuem autoridade para impedir a entrada ou 
solicitar que o aluno se retire do laboratório, caso não atenda às NORMAS supracitadas 
 Caberá ao professor ou técnico relatar à Coordenação Acadêmica qualquer transgressão 
às presentes NORMAS, para que sejam tomadas as devidas providências. 
 
Nenhum aluno poderá assistir às aulas sem antes atestar ciência das presentes NORMAS 
 
 
 
 
 
Apostila aulas práticas de Química Geral 3 
 
EQUIPAMENTOS E APARELHAGENS 
 
A seguir são apresentados alguns equipamentos e aparelhagens que são utilizados durante as 
aulas práticas. 
 
 
1 – Balão Volumétrico: 
É um balão de fundo chato e gargalo comprido, 
calibrado para conter determinado volume de 
líquido, que é indicado por um traço de referência 
presente no gargalo. Ao ajustar o volume, a 
tangente inferior do menisco deve coincidir com o 
traço de referência. É utilizado no preparo de 
soluções. Não deve ser aquecido. 
 
 
2 – Becher: 
Copo de vidro de tamanho variado utilizado para 
aquecer e cristalizar substâncias, recolher 
filtrados, misturar reagentes, transferência de 
líquidos, realizar reações químicas, entre outras 
aplicações. Pode ser aquecido diretamente com o 
uso de tripé e tela de amianto, em banho–maria ou 
banho de óleo. 
 
3 – Termômetro de Mercúrio: 
É um utilizado para medir a temperatura de 
líquidos, possuindo ampla faixa de medidas que 
pode variar de temperaturas positivas a negativas. 
 
 
4 – Erlenmeyer: 
Recipiente de vidro utilizado principalmente em 
titulações, devido a sua forma que facilita a 
agitação sem que ocorra perda do líquido. 
Também pode ser utilizado para a realização de 
reações químicas, mistura de reagentes, 
transferência de líquidos. Pode ser aquecido sobre 
tripé com tela de amianto. 
 
 
 
5 – Estante: 
Suporte de vários tamanhos para tubos de ensaio. 
 
 
 
 
 
 
6 – Tubos de Ensaio: 
Tubo cilíndrico utilizado, principalmente, na 
execução de reações simples. 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila aulas práticas de Química Geral 4 
 
 
7 – Suporte Universal: 
Suporte metálico utilizado na montagem de 
aparelhagens mais complexas, tais como 
aparelhagens para filtração e destilação. 
 
 
 
 
 
8 – Anel ou Garra: 
Suporte para funil, tubo em U, destiladores e etc. 
 
9 – Funil de Vidro: 
É utilizado para filtração e para transferência de 
líquidos. Na filtração adapta-se ao funil um papel 
de filtro, algodão ou algodão de vidro. Para 
aumentar a velocidade da filtração deve 
apresentar colo longo. 
 
10 – Pinça de madeira: 
Usada para prender o tubo de ensaio durante o 
aquecimento. 
 
 
 
11 – Proveta: 
Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir 
ou transferir volumes de líquidos sem grande 
precisão. Não deve ser aquecida. 
 
 
 
 
 
 
12 – Frascos para Reagentes: 
São frasco nos quais se estocam soluções. 
Existem em diversos tamanhos. Podem ser de 
vidro ou de plástico, âmbar ou incolor. 
Nos frascos âmbar são colocadas as soluções que 
são sensíveis à luz. 
 
 
 
 
13 – Bico de Bunsen: 
E um bico de gás especialmente construído para 
uso em laboratório. O gás chega ao bico através 
de um tubo de borracha ligado a uma torneira 
existente na bancada do laboratório. O ar entra 
através de orifícios distribuídos em torno de um 
anel que existe na base do bico. O ar e o gás se 
misturam no tubo e a quantidade de ambos pode 
ser regulada manualmente. 
 
 
Apostila aulas práticas de Química Geral 5 
 
14 – Pipeta Volumétrica: 
E utilizada na medição precisa de volumes de 
líquidos. Possui na parte superior uma marca que 
indica ate onde devemos preencher a pipeta para 
obter o volume exato. 
 
 
15 – Pipeta Graduada: 
É um tubo de vidro alongado que serve para 
efetuar medições de volumes líquidos. 
 
 
 
16 – Frasco Lavador ou Pissete: 
Este dispositivo pode ser utilizado para completar 
o volume exato de líquido em um balão 
volumétrico, para lavagem de precipitados e para 
carrear precipitados. De uma forma geral contém 
água destilada, mas pode conter álcool etílico, 
acetona, solução de bicarbonato de sódio e etc. 
 
 
 
17 – Vidro de Relógio: 
É utilizado na pesagem direta de reagentes. 
 
 
 
 
 
 
18 – Tripé: 
É o suporte da tela de amianto. 
 
 
 
 
 
19 – Tela de Amianto: 
Tem a propriedade de moderar o aquecimento 
evitando a quebra de frascos de vidro que não 
suportam o aquecimento direto. Também pode ser 
utilizada simplesmente como suporte para 
vidrarias. 
 
20 – Balança Analítica: 
É um instrumento de pesagem capaz de pesar 
uma massa com uma precisão de até 0,0001 mg.Apostila aulas práticas de Química Geral 6 
 
21 – Pera: 
Acoplado a uma pipeta, ajuda a sugar e expelir os 
líquidos de dentro da pipeta. 
 
22 – Agitador magnético com aquecimento: 
Utilizado para a agitação de misturas, tendo por 
base um sistema eletromagnético, podendo 
aquecer as misturas. 
 
23 – Cadinho de porcelana: 
Usado para aquecimento e fusão de sólidos a 
altas temperaturas. 
 
24 – Cápsula de porcelana: 
Usada para a concentração e secagem de 
soluções. 
 
 
 
25 – Bastão de vidro: 
E usado na agitação manual de soluções. 
Também pode ser usado para fazer transferência 
de pequenas quantidades de material solido ou 
triturar pequenas amostras. Pode ser fabricado em 
vidro borosilicato, vidro neutro, plástico 
polipropileno ou teflon. 
 
26 – Almofariz e pistilo: 
Também chamado de Gral e pistilo, é usado para 
a trituração e pulverização de sólidos. 
 
27 – Espátula: 
Usado para a trituração e pulverização de sólidos.

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