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resumo 1946925 roberta queiroz 36552465 direito processual civil 2017 aula 03 recursos iii

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Recursos III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
RECURSOS III
Segundo José Carlos Barbosa Moreira, recurso é remédio voluntário e idôneo 
a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, a invalidação, o esclarecimento 
ou a integração da decisão judicial que se impugna. 
Recurso não inaugura relação processual nova.
Para todos os recursos, os pedidos são: reforma ou invalidação.
Para o embargo de declaração, especificamente, há o esclarecimento inte-
gração da decisão judicial.
Princípios recursais 
A professora destaca os princípios recursais mais cobrados em provas de 
concurso. 
1º → Princípio do duplo grau de jurisdição: existe por um simples motivo;,as 
decisões judiciais são proferidas por um ser humano. Por se tratar de uma deci-
são que está suscetível a erro – porque o ser humano é suscetível a erros –, 
pode sofrer recurso. Esse princípio garante a possibilidade de rever uma decisão 
que foi proferida por um órgão superior ou até mesmo pelo próprio órgão judicial, 
como é o caso dos embargos de declaração. Vale lembrar que não se trata de 
um princípio absoluto, pois existem situações em que as decisões judiciais não 
estarão sujeitas a recursos. 
2º → Princípio da taxatividade: todos os recursos devem ser previstos em 
lei, especificamente, lei federal, conforme o art. 22, I, da Constituição Federal. 
Constituição Federal 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáuti-
co, espacial e do trabalho;
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Não são recursos: pedido de reconsideração, reclamação, remessa necessá-
ria, IRDR, assunção de competência etc. 
O Código de Processo Civil estabelece que são recursos (art. 994):
• Apelação;
• Agravo de instrumento;
• Agravo interno;
• Embargos de declaração;
• Recurso ordinário;
• Recurso especial;
• Recurso extraordinário;
• Agravo em recurso especial ou extraordinário;
• Embargos de divergência.
3º → Princípio da fungibilidade: consiste na substituição de um recurso ina-
dequado pelo recurso correto. 
Exemplo: art. 1.024, § 4º, do Código de Processo Civil. Nele, há a possibili-
dade de recebimento dos embargos de declaração como agravo interno.
São requisitos desse princípio: 
• Dúvida objetiva: divergência na jurisprudência ou na doutrina;
• Ausência de erro grosseiro: quando o recorrente descumpre o comando 
legal;
• Prazo do recurso correto.
4º → Princípio da singularidade/unicidade/unirrecorribilidade: para cada 
decisão caberá um recurso específico para uma determinada finalidade especí-
fica. 
Recursos cabíveis em fase da cada decisão judicial:
• Decisões interlocutórias: embargos de declaração, agravo de instrumento, 
apelação;
• Sentenças: embargos de declaração, apelação, recurso ordinário constitu-
cional;
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• Decisões monocráticas: embargos de declaração, agravo interno, agravo 
em RESP ou RE;
• Acórdãos: RESP, RE, embargo de divergência, embargo de declaração.
5º → Princípio da dialeticidade: todos os recursos devem ser dialéticos, 
fundamentados e argumentativos. 
Recurso sem fundamento não será conhecido, por ausência de regularidade 
formal (juízo de admissibilidade). 
���Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz.

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