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TESTE DE CHAMAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA – UFRB
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP
CAMPUS DE AMARGOSA-BA
IARA CABRAL CHAVES BATISTA
ROSANA CRUZ SANTOS 
VALDEIR DO NASCIMENTO OLIVEIRA
ESTUDO DE DIFERENTES ÍONS METÁLICOS 
POR MEIO DO TESTE DE CHAMA
 
AMARGOSA
2018
Introdução
O teste de chamas é um experimento para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento nos fazendo entender os postulados das ideias de Niels Bohr.
O modelo atômico do físico Rutherford, explicava que o átomo seria formado por um núcleo com partículas positivas (prótons) e partículas neutras (nêutrons), além de uma eletrosfera, que seria uma região vazia onde os elétrons ficariam girando ao redor do núcleo. Porém, pelas leis da física clássica, esse modelo não poderia existir, pois se o átomo fosse realmente assim, os elétrons, que são partículas negativas, iriam adquirir um movimento na forma de espiral e chocariam com o núcleo, o que destruiria o átomo. 
Entretanto, com o estudo da natureza da luz, Bohr percebeu que na realidade são os elétrons que absorvem energia e a seguir reemitem como luz, propondo que um átomo só pode perder energia em certas quantidades, discreta e definida, sugerindo que os elétrons só podem existir em uma série de níveis discretos e definidos de energia.
De modo que permitiram Bohr explicar por que os elétrons movem-se ao redor do núcleo atômico em órbitas circulares, sendo, portanto, um nível de energia ou camada eletrônica. Logo que, quando todos os elétrons dos átomos estão se movimentando em seus níveis respectivos de menor energia, o átomo está no seu estado fundamental, mas se o elétron absorve fótons, ele salta de um nível para de maior energia, mais externo (estado excitado). Como esse nível de energia é instável, eles perdem essa energia na forma de radiação eletromagnética visível, que é a luz de cor distinta que visualizamos, assim acontece com o teste de chama e o princípio de fogos de artifícios.
Objetivos
O presente relatório tem como objetivo observar a cor da chama obtida, com os diferentes íons metálicos analisados presentes em sais comparando com os espectros de emissão característicos para cada elemento.
Materiais
Materiais e acessórios
02 béqueres de 50,0 mL
Espátula tipo canaleta
Alça de platina
Lamparina a álcool em vidro com tampa.
07 vidros de relógio
Etiquetas
Reagentes
Água destilada
Cloreto de cobre
Cloreto de cálcio puro
Cloreto de potássio
Cloreto de cobalto
Cloreto de estrôncio
Cloreto de bário
Cloreto de sódio
4. Procedimento experimental
Acenda a lamparina.
Meça um béquer com 50 mL de água e o outro com 10 mL de água destilada.
Retire pequenas quantidades dos sais de cada pote com ajuda da espátula, colocando nos vidros relógio e etiquete com os nomes. 
Introduza a alça de platina na água e leve à chama para tirar qualquer tipo de resíduo que possa violar os experimentos. 
Mergulhe a alça na água destilada e coloque na chama.
Pegue um pouco de um dos sais com a ponta da alça e coloque-a na chama. Observe e anote o que aconteceu com a cor da chama.
Repita esse mesmo processo para todas as amostras de sal.
5. Resultados e discussões
Analisando os dados obtidos através dos experimentos, podemos observar que a cor da chama é característica do elemento presente na substância aquecida. Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente, segundo o modelo atômico estabelecido por Bohr, de modo que cada elétron possui a sua energia, entretanto, quando a energia é fornecida a um elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia maior produzindo o que chamamos de estado excitado. O elétron excitado, entretanto, apresenta tendência a retornar ao seu estado fundamental, e na transição de retorno deste elétron se faz acompanhar pela liberação da energia, essa liberação ocorre na forma de luz visível.
Como cada sal apresenta elementos diferentes, com átomos que têm níveis de energia também de valores diferentes, a luz emitida por cada um dos sais será um comprimento de onda e frequência bem característico de cada um, por isso cada onda oferece a sensação de uma cor característica (como mostra a figura 3), possibilitando a identificação da presença de certos elementos quando aquecidos numa chama. 
Sendo que, o comprimento de onda tem uma relação inversa com a frequência, o comprimento de onda é igual à velocidade da onda dividida pela frequência.
Figura 3: Espectro eletromagnético.
 
Fonte: Dan Scientia. 
Logo, entre todos os sais as colorações encontradas foram às esperadas, na qual as observações visuais permitiram confirmar a identificação de amostras de sais por meio da cor na literatura, como mostra os resultados obtidos na tabela 1: 
Tabela 1: Coloração das chamas na literatura e a cor observada, devido à presença de alguns sais na chama. 
	ELEMENTO QUÍMICO
	COR NA LITERATURA
	COR OBSERVADA
	Cloreto de cobre
	Verde com centro azul
	Verde com centro azul
	Cloreto de cálcio puro
	Vermelho tijolo
	Vermelho tijolo
	Cloreto de potássio
	Lilás
	Lilás
	Cloreto de cobalto
	Vermelho – sangue
	Vermelho – sangue 
	Cloreto de estrôncio
	Vermelho carmim
	Vermelho carmim
	Cloreto de bário
	Vermelho alaranjado
	Vermelho alaranjado
	Cloreto de sódio
	Amarelo brilhante
	Amarelo brilhante
Convém ressaltar que houve divergência apenas na coloração do cloreto de potássio, que durante o experimento apresentou tonalidade alaranjada. Pressupõem que pode ser dado pelo fato dos reagentes conterem impurezas, através da alça de platina. Entretanto, depois algumas tentativas ao lavar a alça na água e colocar na chama para posteriormente mergulhar na água destilada e coletar um pouco do sal de potássio e posicionar na chama, conseguimos observar a cor desejada, apesar de ser o mais difícil de ser visualizado porque ele é mascarado pelo sódio. 
Lembrando que devido o cloreto de sódio ser um elemento contaminante comum e persistente, de modo que os traços deste metal produzem uma cor amarela intensa que encobre toda a cor devido a qualquer outro íon presente na amostra, por este motivo, deve ser deixado por último. 
Conclusão
Diante dos resultados das análises, podemos concluir que o teste de chama é um experimento que observamos a presença de alguns íons metálicos baseado no espectro de emissão característico de cada elemento, onde cada sal possui uma coloração característica, devido à disposição dos elétrons nas camadas de energia de modo que identificamos a cor da chama de cada amostra quando aquecida, entretanto a maioria dos cátions não podem ser identificados por esse experimento, porque a chama não tem energia suficiente para excitar o átomo no seu estado fundamental, ou a energia liberada na transição do elétron para o seu nível fundamental não cai na região do espectro visível. 
Conclui-se a necessidade sobre o conhecimento básico do modelo atômico de Rutherford-Bohr para melhor compreensão, na qual a teoria foi comprovada no experimento, por meio da observação das cores e também prova os postulados de Bohr, em que um átomo só emite radiação (seja ele de qualquer comprimento de onda, na região do visível ou não) caso seja excitado, saindo do estado estacionário (permanente e constante).
.
7. Referências Bibliográficas
ATKINS, Peter; JONES, Loreta; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
BROWN, T. L; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. Tradução de Robson Matos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/espectro-eletromagnetico/> 
Acesso em: 10 de fevereiro de 1018.
Disponível em: <https://www.infoescola.com/quimica/aplicacoes-do-teste-da-chama/>Acesso em: 10 de fevereiro de 1018.
Disponível em: <http://manualdaquimica.uol.com.br/experimentos-quimica/teste-chama.html>
Acesso em: 10 de fevereiro de 1018.
Disponível em: <http://dan-scientia.blogspot.com.br/2010/03/relacao-da-frequencia-com-o-comprimento.html>
Acesso em: 10 de fevereiro de 1018.
Disponível em: <https://www.infoescola.com/quimica/explicacao-em-bohr-para-o-teste-da-chama/>
Acesso em: 12 de fevereiro de 1018.

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