Buscar

CROMATOGRAFIA EM PAPEL - Relatorio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
PROFA. DRA. ANTÔNIA MARIA DAS GRAÇAS LOPES CITÓ
SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS FOLIARES POR CROMATOGRAFIA EM PAPEL (CP)
IARA SOARES ROCHA
TERESINA – PIAUÍ
DEZEMBRO DE 2014
RESUMO
Foram recolhidas algumas folhas de mangueira para realizar a separação dos pigmentos foliares por cromatografia em papel, para identificar as clorofilas a e b, como também o caroteno.
INTRODUÇÃO
A cromatografia, em todas as suas formas e variações, constitui hoje um dos mais importantes métodos de separação de misturas, se não o mais importante. Este método faz uso das diferenças no grau de adsorção e das diferenças de solubilidade das várias substâncias (GOMES; 2004). Os métodos cromatográficos são utilizados para separar misturas contendo duas ou mais substâncias ou íons, e baseiam-se na distribuição diferencial dessas substâncias entre duas fases: uma das quais é estacionária e a outra, móvel. A cromatografia é uma técnica de separação especialmente adequada para ilustrar os conceitos de interações intermoleculares, polaridade e propriedades de funções orgânicas. (RIBEIRO; 2008).
Dentre as várias técnicas cromatográficas, aquela com maior potencialidade didática em cursos básicos de química é a cromatografia em papel, devido à sua simplicidade, facilidade de execução e possibilidade de uso de amostras coloridas, em pequenas quantidades (OKUMURA; 2002). A cromatografia em papel é uma microtécnica muito útil para a separação de componentes de uma mistura e realização da análise qualitativa dos mesmos em função dos Rf (fatores de retenção; 	razão entre a distância percorrida pelo soluto e a distância percorrida pelo solvente) e cores apresentadas. Essa técnica é frequentemente utilizada para a extração de pigmentos (antocianinas) de plantas flores e frutos (SANTOS; 2008).
O experimento que envolve análises de cromatografia em folhas provém à extração das clorofilas e carotenos presentes na mesma com o auxílio de solventes e posteriores empregos de técnicas cromatográficas para a visualização e separação desses componentes. (DEGANI; 1998).
A clorofila é facilmente identificada nas plantas, pois é a responsável pela coloração verde das mesmas. A clorofila a é a mais abundante no reino vegetal, sendo encontrada, juntamente com a clorofila b, numa proporção de 3:1, respectivamente. O mais conhecido dos carotenos é o β-caroteno, com ampla ocorrência no reino animal e vegetal, sendo normalmente encontrado nas plantas, junto com a clorofila. É o mais importante dos precursores da vitamina A e utilizado como corante na indústria alimentícia. (DEGANI; 1998)
O objetivo do experimento é utilizar a cromatografia em papel para separar os pigmentos das folhas dadas e, com base no resultado, nos conceitos estudados na literatura, identificar as clorofilas a e b, como também a aparição de xantofilas e carotenos.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
	- Folhas de espinafre ou chanana
	- proveta de 100 mL
	- éter de petróleo (65-110o) ou hexano
	- proveta de 10 mL
	- álcool etílico 
	- cubeta
	- papel absorvente
	- capilares
	- almofariz
	- papel de filtro
	- Erlenmeyer de 50 mL (02)
	- Pinça
	-Becker de 250 mL
	- tesoura
Procedimento
Triturar num almofariz 10 g de folhas frescas (espinafres ou mangueira) usando três quantidades sucessivas de 10 mL de uma solução de éter de petróleo e álcool etílico a 2:1. Triturar muito bem e depois de juntar a última porção da mistura de éter de petróleo e álcool etílico, continue a triturar até restarem apenas alguns mililitros de solvente. Filtrar com uma pipeta de Pasteur e algodão, transferindo para um erlenmeyer de 50 mL e realizar o processo cromatográfico, observando o desenvolvimento de bandas coradas. 
Aplicação da amostra no papel
Aplicação
 
da
 
amostra
 
na
 
placaUtilizando um capilar, aplicar duas ou três porções da solução de pigmentos sobre em uma tira de papel (2,5 x 7,5 cm) a 1,0 cm de uma das extremidades. Evitar a difusão da mancha de forma que seu diâmetro não deva ultrapassar a 2 mm durante a aplicação da amostra. Deixar o solvente evaporar.
Desenvolvimento do cromatograma
Preparar uma cuba colocando uma tira de papel de filtro de 4x5 cm e 5 mL de hexano e esperar o tempo suficiente para que ocorra a completa saturação. Colocar cuidadosamente o papel com a amostra na cuba, evitando que o ponto de aplicação da amostra mergulhe no solvente. Quando o solvente atingir cerca de 0,5 cm do topo do papel, remover a papel e marcar a frente do solvente (linha de chegada da fase móvel). Deixar secar ao ar e observar o número de manchas coloridas. Copiar o papel com as substâncias separadas (cromatograma), obedecendo fielmente a distância entre o ponto de aplicação e a frente do solvente, bem como a distância percorrida por cada substância, iniciando pelo ponto de aplicação até o centro de maior concentração da mancha.
	Comparar o cromatograma no papel com o da placa de sílica, obtido no experimento anterior e discutir qual foi a separação mais eficiente, ou seja que apresentou a melhor resolução.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Podemos ver o resultado da cromatografia na imagem abaixo.
	Com o solvente apolar podemos perceber que a clorofila b (coloração verde oliva muito fraca) é adsorvida mais fortemente do que a clorofila a (coloração verde-azulada, bem fraca). Como essas substâncias foram difíceis de serem arrastadas, evidencia-se que essas clorofilas são compostos polares, por isso interagem com o papel, já que o mesmo contém celulose (polar). Já os carotenos (figura 2) não ficam retidos na fase estacionária, como são compostos apolares, eles acompanham o solvente e ficam concentrados no topo do cromatograma, tendo assim um fator de retenção maior como podemos ver na tabela 1. (COLLINS; 1995). 
As xantofilas (figura 3), com a coloração amarelada pouco notória, também são polares com isso ficam próximas às clorofilas não tendo um fator de retenção tão grande, e se diferem dos carotenos apenas pela presença de átomos de oxigênio, como pode ser observado na sua estrutura.
Figura 1: Estrutura das clorofilas a e b.
Figura 2: Estrutura do Caroteno
Figura 3: Estrutura da Xantofila
Tabela 1. Valores para os Rf dos compostos apresentados na prática 
	COMPOSTOS Rf
	Clorofila A 0,25
	Clorofila B 0,16
	Xantofila 0,33
	Caroteno 1
CONCLUSÃO
	A cromatografia em papel dos pigmentos permitiu a visualização da separação dos principais pigmentos presentes na folha da mangueira que foi dada: clorofilas, caroteno e xantofila, sendo então, uma prática totalmente satisfatória e viável a ser realizada em qualquer laboratório por métodos bastante simples.
REFERÊNCIAS
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Introdução a métodos cromatográficos. 6. ed, Campinas, Editora da UNICAMP,1995.
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia: um breve ensaio. Química Nova na Escola, 1998. 7, 21
GOMES, M.; SILVA, Gil V. J. da.; DONATE, P. M.; Fundamentos de química experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. v. 53.
OKUMURA, F.; SOARES, M. H. F. B.; CAVALHEIRO, É. T. G. Identificação de pigmentos naturais de espécies vegetais utilizando-se cromatografia em papel. Química Nova, 2002. 4, 25.
RIBEIRO, N. M.; NUNES, C. R. Análise de pigmentos de pimentões por cromatografia em papel. Química Nova na Escola, 2008. 29.
SANTOS, T. V. B. dos.; NICOLINI, J. Uma abordagem interdisciplinar sobre pigmentos naturais no Ensino Médio utilizando comosuporte didático cromatografia em papel. União da Vitória, UFPR: 2008.

Outros materiais