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segurança do paciente 2

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Profª. Maiana R. G. Sousa
Doutoranda em Enfermagem da FEN-UFG
Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do HUGO
Centro Goiano de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação
1. PROTOCOLO DE 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Garantir a 
correta 
identificação do 
paciente 
OBJETIVO 
Reduzir a 
ocorrência de 
incidentes
Assistência 
prestada à pessoa 
para a qual 
realmente se 
destina.
FINALIDADE
CONSEQUÊNCIA
SEGURANÇA
Alguns fatores e/ou rotinas podem elevar os riscos
na identificação do paciente como:
* estado de consciência do paciente
* mudanças de leito (enfermarias) ou setor
* profissionais novos dentro da instituição
Erros de identificação 
* Admissão
* Diagnóstico
* Tratamento
* Alta
* Anualmente, cerca de 850
pacientes nos EUA são
transfundidos com sangue
destinados a outros pacientes e
aproximadamente 3% desses
pacientes evoluem para óbito.
Erros de identificação 
* Consensos e relatórios de especialistas indicam
reduções significativas na ocorrência de erros após
a implementação do uso de pulseiras de
identificação do paciente.
IDENTIFICAÇÃO DOS PACIENTES 
Pelo menos 2 identificadores em pulseira branca
padronizada, colocada no membro preferencial
(definido pela instituição) do paciente para que seja
conferido antes do cuidado.
 nome completo do paciente (sem abreviaturas)
 data de nascimento do paciente (DD/MM/AAAA)
 sexo
 número de prontuário do paciente
médico/equipe responsável
Será realizada na admissão e deverá permanecer
durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao
cuidado.
QUANDO
COMO
Todos os ambientes (unidades de internação, 
ambulatório, pronto atendimento, centro cirúrgico, 
banco de sangue, etc.) em que sejam realizados 
procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos.
ONDE
Havendo necessidades ou condições especiais, tais como
edemas, amputações, presença de dispositivos vasculares
ou materiais de órtese, deverá ser promovido um rodízio
dos membros conforme sequência preestabelecida.
IMPORTANTE: 
A mesma disposição, ordem e estilo da informação devem
ser usados em todas as pulseiras de identificação do
paciente a fim de garantir a padronização e evitar erros.
O serviço de saúde definirá como identificar pacientes que
não possam utilizar a pulseira, tais como grandes
queimados, mutilados e politraumatizados.
EXEMPLO
 Pacientes adultos deverá ser colocada a pulseira no
MEMBRO SUPERIOR DIREITO.
Em caso de impossibilidade do uso da pulseira no local de
preferência, o uso da pulseira deverá seguir a sequência:
1) membro superior direito 
2) membro superior esquerdo 
3) membro inferior esquerdo 
4) membro inferior direito
Informações: nome da mãe e as outras informações padronizadas.
Recém-nascidos
Deverá ser colocada preferencialmente no tornozelo direito.
Sequência: tornozelo direito → tornozelo esquerdo → punho esquerdo 
→ punho direito
A confirmação da informação contida na pulseira do recém-nascido e
na pulseira da mãe deve ocorrer em todo o momento que o recém-
nascido for entregue à mãe ou responsável legal. Caso a mãe não
esteja internada, deverá ser solicitado documento que comprove o
nome da mãe e deverá ser realizada a confirmação com os dados
existentes na pulseira do recém-nascido.
O número do Quarto/enfermaria/leito do paciente não
pode ser usado como um identificador, em função do
risco de trocas no decorrer da estada do paciente no
serviço.
Identidade do paciente não disponível: número do
prontuário e as características físicas mais relevantes do
paciente, incluindo sexo e raça.
IMPORTANTE: 
Não se deve adotar pulseiras coloridas
de alerta ou etiquetas como identificadoras
do paciente, devido ao aumento dos riscos
de erros de identificação.
Impressos: As etiquetas pré-
impressas devem caber no
espaço disponível na pulseira de
identificação e não devem
esconder a informação.
A impressão deve ser durável,
impermeável, segura e
inviolável.
Manuscritos: deve garantir a
legibilidade, adequação e
durabilidade da informação,
sendo necessário o uso de
canetas especiais .
Métodos para gerar os identificadores do paciente
IMPORTANTE: 
O serviço de saúde deve prever o que fazer caso
a pulseira de identificação seja danificada,
removida ou fique ilegível.
Verifique não APENAS no início de um episódio de cuidado, mas a cada
intervenção realizada no paciente ao longo de sua permanência no hospital.
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?”, porque o paciente pode não
compreender e concordar por engano.
NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o
nome acima do leito está correta.
PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e
data de nascimento.
Mesmo que conheça o paciente, verifique os detalhes de identificação.
SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente,
que deve dizer exatamente o mesmo de forma legível.
DEVE ser realizada antes de todo e qualquer cuidado:
* Administração de medicamentos, de sangue e de hemoderivados
* Coleta de material para exame
* Entrega da dieta
* Realização de procedimentos invasivos e cirúrgicos.
Confirmar a identificação do paciente antes do cuidado
O profissional de assistência à saúde deverá
explicar os propósitos dos identificadores da
pulseira e que a conferência da identificação é
obrigatória antes do cuidado para que se
obtenha o envolvimento e adesão do paciente/
acompanhante/familiar/cuidador no processo
de identificação correta.
Educar o paciente/ acompanhante/ familiar / cuidador 
Visão do cliente:
* Maior parte dos pacientes era favorável e que
considerava importante a necessidade de
utilização de algum método de identificação pelos
hospitais, principalmente após explicação sobre as
consequências de uma identificação incorreta.
* 84% dos pacientes consideravam que o hospital
deveria utilizar as pulseiras e 90% afirmaram que
concordariam em utilizá-las.
I. Cor
Branca (Ministério da Saúde)
II. Tamanho
a) Compridas o suficiente para serem utilizadas em pacientes obesos, pacientes
com linfedema e pacientes com acessos venosos e curativos;
b) Pequenas o suficiente para serem confortáveis e seguras em recém-nascidos,
bebês e crianças.
* Os ajustes para a variedade de tamanhos e características de pacientes podem
ser obtidos aumentando o comprimento máximo disponível para a pulseira de
identificação.
* Se o comprimento adicional da pulseira de identificação tiver que ser
cortado, a equipe deve ser capaz de fazer isto com segurança, de preferência,
antes de colocar a pulseira no paciente para se evitar o risco de incidentes. As
tesouras utilizadas não devem ser afiadas e devem ser, preferencialmente, com
as pontas arredondadas.
ESPECIFICAÇÕES DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
III. Conforto
Os aspectos de conforto relacionados às
pulseiras de identificação do paciente
incluem:
- Forma: sem cantos, contorno ou bordas
afiadas que irritem ou friccionem a pele;
- Bordas: o material utilizado nas bordas
da pulseira deve ser macio e liso para
assegurar o conforto durante o uso
prolongado. Isso inclui as bordas
resultantes dos cortes do tamanho das
pulseiras, quando necessários.
- Fixadores: quando utilizadas, não devem
pressionar a pele.
- Material: flexível, liso, impermeável,
lavável e não-alergênico.
ESPECIFICAÇÕES DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
IV. Facilidade de uso
As pulseiras de identificação do paciente devem ser:
a) Fáceis de limpar.
b) Resistentes a líquidos (sabão, detergentes, géis, sprays, esfregas, produtos delimpeza
a base de álcool, sangue e outros líquidos corporais).
c) Projetadas de maneira que permitam que os pacientes as lavem.
d) Fáceis de utilizar por todos os profissionais que possam ter a responsabilidade pela
emissão, aplicação e verificação das pulseiras de identificação.
Os seguintes aspectos devem ser considerados para facilitar o uso das pulseiras:
a) Armazenamento; 
b) Acesso ao local de armazenamento; 
c) Preenchimento dos identificadores do paciente; 
d) Mudança ou atualização de informação; 
e) Leitura e verificação da informação; 
f) Colocação no paciente
g) Fixação; 
Atenção: A pulseira de identificação não deve agarrar na roupa, no equipamento ou nos
dispositivos, inclusive nos acessos venosos.
ESPECIFICAÇÕES DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Desenvolver, implementar e revisar regularmente processos
que facilitem a correta identificação dos pacientes na
passagem de caso entre as equipes de saúde, na
transferência e na alta do paciente.
INDICADORES
Número de eventos adversos devido a falhas na
identificação do paciente.
Proporção de pacientes com pulseiras padronizadas entre
os pacientes atendidos nas instituições de saúde.
NOTIFICAÇÃO
Todos os incidentes envolvendo identificação incorreta do
paciente devem ser notificados de acordo com a legislação
vigente e investigados pelo serviço.
As recomendações geradas pelas investigações devem ser 
implementadas e monitoradas pelo próprio serviço de 
saúde. 
2.PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE
HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE
Instituir e promover a higiene das mãos nos serviços de
saúde do país com o intuito de prevenir e controlar as
infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS),
visando à segurança do paciente, dos profissionais de
saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos
pacientes.
Finalidade 
O protocolo deverá ser aplicado em todos
os serviços de saúde, públicos ou privados,
que prestam cuidados à saúde.
O Produto de higienização das mãos, deverá estar tão próximo
quanto possível do profissional, sem a necessidade de se deslocar
do ambiente no qual se encontra o paciente.
A preparação alcóolica, que deve estar em dispensadores fixados na
parede, frascos fixados na cama / na mesa de cabeceira do paciente,
nos carrinhos de curativos, podendo também ser portado pelos
profissionais em frascos individuais de bolso.
 Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e
sabonete comum, sob a forma líquida.
 Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com
água e sabonete associado a agente antisséptico.
 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica:
aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga
de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou
secagem com papel toalha ou outros equipamentos.
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer
ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-
organismos e consequentemente evitar que pacientes e
profissionais de saúde adquiram infecções relacionadas à
assistência à saúde.
Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: 
Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, 
espuma e outras:
Preparação contendo álcool, na concentração final entre
60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o
número de micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua
formulação para evitar o ressecamento da pele.
Preparações contendo álcool, na concentração final mínima
de 70% com atividade antibacteriana comprovada por
testes de laboratório in vitro ou in vivo, destinadas a
reduzir o número de micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua
formulação para evitar o ressecamento da pele.
RECOMENDAÇÕES
a) Higienizar as mãos com sabonete líquido e água
Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue
ou outros fluidos corporais ou após uso do banheiro ;
Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de
esporos for fortemente suspeita ou comprovada;
Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade
de obter preparação alcoólica.
Obs. Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não 
devem ser utilizados concomitantemente .
b) Higienizar as mãos com preparação alcoólica
Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, antes e
depois de tocar o paciente e após remover luvas ;
Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos ;
Higienizar as mãos com sabonete líquido e 
água 
Duração: mínima de 40 a 60 segundos.
Técnica
Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as
entre si;
Esfregue a palma da mão direita contra o
dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
Entrelace os dedos e friccione os espaços
interdigitais;
Esfregue o dorso dos dedos de uma mão
com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-
versa;
Esfregue os polegares;
 Friccione as polpas digitais e unhas, fazendo
movimento circular
Enxague bem as mãos com água;
Seque as mãos com papel toalha
descartável;
No caso de torneiras de fechamento manual,
para fechar sempre utilize o papel toalha;
Fricção antisséptica das mãos com preparação 
alcoólica
Duração: no mínimo 20 a 30 segundos.
Técnica
Aplique uma quantidade suficiente de preparação
alcóolica em uma mão em forma de concha para cobrir
todas as superfícies das mãos.
Friccione as palmas das mãos entre si;
Friccione a palma de mão direita contra o dorso da
mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
Friccione a palma das mãos entre si com os dedos
entrelaçados;
Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a
palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento vai-e-vem;
Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma
da mão direita, utilizando-se de movimento circular e
vice-versa;
Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita
contra a palma da mão esquerda,fazendo um
movimento circular e vice-versa;
Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.
Assegurar que a infraestrutura necessária esteja disponível:
Acesso a sabonete líquido e papel toalha, bem como
a um fornecimento contínuo e seguro de água.
Acesso imediato a preparações alcoólicas para a higiene das
mãos no ponto de assistência;
Pias no quantitativo de 1 para cada 10 leitos, preferencialmente
com torneira de acionamento automático em unidades não críticas
e obrigatoriamente em unidades críticas.
Educação e treinamento:
fornecer capacitação regular a todos os
profissionais de saúde sobre higienização
das mãos.
Avaliação e retroalimentação:
monitorar as práticas de higiene das
mãos e a infraestrutura, assim como a
percepção e conhecimento sobre o tema
entre os profissionais da saúde.
Lembretes no local de trabalho
Cuidado com o uso de luvas
O uso de luvas não altera nem substitui a
higienização das mãos
 Trocar de luvas sempre que entrar em contato com
outro paciente
 Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for
mudar de um sítio corporal contaminado para outro,
limpo
 Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas
 Nunca tocar desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
quando estiver com luvas
 Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas.
Cuidados com a pele das mãos
a fricção das mãos com preparação alcoólica contendo um
agente umectante agride menos a pele do que a higiene
com sabonete líquido e água.
Comportamentos a serem evitados 
utilizar sabonete líquido e água, simultaneamente a
produtos alcoólicos;
utilizar água quente para lavar mãos com sabonete líquido
e água;
calçar luvas com as mãos molhadas, levando a riscos de
causar irritação.
Princípios a serem seguidos:
friccionaras mãos até a completa evaporação da
preparação alcoólica;
secar cuidadosamente as mãos após lavar com sabonete
líquido e água;
manter as unhas naturais, limpas e curtas;
não usar unhas postiças quando entrar em contato direto
com os pacientes;
deixar punhos e dedos livres, sem a presença de adornos
como relógios, pulseiras e anéis, etc.
INDICADOR OBRIGATÓRIO:
a) Consumo de preparação alcoólica para as
mãos: volume de preparação alcoólica para
as mãos utilizado para cada 1.000
pacientes-dia.
b) Consumo de sabonete: volume de
sabonete líquido associado ou não a
antisséptico utilizado para cada 1.000
pacientes-dia.
INDICADOR RECOMENDÁVEL:
c) Percentual (%) de adesão: número de
ações de higiene das mãos realizados pelos
profissionais de saúde/número de
oportunidades ocorridas para higiene das
mãos, multiplicado por 100.
#Ficaadica
3.PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE
QUEDAS
Definição
Deslocamento não intencional do corpo para um 
nível inferior à posição inicial, provocado por 
circunstâncias multifatoriais, resultando ou 
não em dano.
da própria altura, 
da maca
da cama
 de cadeira de rodas,
de poltronas, 
de cadeiras, 
da cadeira higiênica, 
do vaso sanitário
na banheira, 
do trocador de fraldas, 
do bebê conforto, 
do berço
etc.
FINALIDADE
Diminuir a ocorrência de quedas de pacientes durante 
a assistência, por meio da implementação de medidas 
que contemplem:
• A avaliação de risco do paciente
• O cuidado multiprofissional em um ambiente seguro
• A educação do paciente, familiares e profissionais
O protocolo deverá ser aplicado aos hospitais e
incluem todos os pacientes que recebem cuidado
nestes estabelecimentos, abrangendo o período
total de permanência do paciente.
Fatores de Risco
a) Demográfico: crianças:< 5anos e idosos > 65 anos.
b) Psico-cognitivos: declínio cognitivo, depressão,
ansiedade.
c) Condições de saúde e presença de doenças crônicas:
acidente vascular cerebral prévio; hipotensão postural;
tontura; convulsão; síncope; dor intensa; baixo índice de
massa corpórea; anemia; insônia; incontinência ou urgência
miccional; incontinência ou urgência para evacuação;
artrite; osteoporose; alterações metabólicas (como, por
exemplo, hipoglicemia).
d) Funcionalidade: dificuldade no desenvolvimento
das atividades da vida diária, necessidade de
dispositivo de auxílio à marcha; fraqueza muscular e
articulares; amputação de membros inferiores; e
deformidades nos membros inferiores.
e) Comprometimento sensorial: visão; audição; ou
tato.
Fatores de Risco
f) Equilíbrio corporal: marcha alterada.
g) Uso de medicamentos: benzodiazepínicos;
antiarrítmicos; anti-histamínicos; antipsicóticos;
antidepressivos; digoxina; diuréticos; laxativos;
relaxantes musculares; vasodilatadores;
hipoglicemiantes orais; insulina; polifarmácia (uso de
4 ou mais medicamentos).
h) Obesidade severa.
i) História prévia de queda.
Fatores de Risco
PACIENTE COM ALTO RISCO DE QUEDA
 Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades
sem ajuda de terceiros, mas possui pelo menos um fator de risco.
 Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas
atividades, com ou sem a presença de algum fator de risco. Anda com
auxílio (de pessoa ou de dispositivo) ou se locomove em cadeira de
rodas.
 Paciente acomodado em maca, por exemplo, aguardando a realização
de exames ou transferência, com ou sem a presença de fatores risco.
PACIENTE COM BAIXO RISCO DE QUEDA
 Paciente acamado, restrito ao leito, completamente dependente da
ajuda de terceiros, com ou sem fatores de risco.
 Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco.
Avaliação do Risco de Queda
Escala de Morse
Avaliação do risco de queda
No momento da admissão do
paciente e repetida diariamente até a
alta hospitalar.
Na admissão deve-se também avaliar
a presença de fatores que podem
contribuir para o agravamento do dano
em caso de queda, especialmente risco
aumentado de fratura e sangramento:
Osteoporose, fraturas anteriores, uso
de anticoagulante e discrasias
sanguíneas.
Medidas Gerais – independente do risco
Criação de um ambiente de cuidado seguro
Manter grades de proteção elevadas, rodas travadas, pisos
antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados,
corredores livres de obstáculos, vestuário e calcados
adequados e a movimentação segura dos pacientes.
Manter ao alcance do paciente os pertences e objetos mais
utilizados como óculos;
Ações Preventivas
Essas ações devem ocorrer na admissão e durante a 
permanência do paciente no hospital.
 Orientações ao paciente e acompanhante
Folder educativo
Importância da presença do acompanhante
Solicitar auxílio sempre que necessário
Uso da campainha
Utilização de luz durante
a noite
Ações Preventivas
Essas ações devem ocorrer na admissão e durante a 
permanência do paciente no hospital.
 Travar a maca e a mesa de cirurgia para a passagem do
paciente;
Grade elevada;
Manter os profissionais ao
lado do paciente;
 Colocar a FAIXA DE
SEGURANÇA desde a indução anestésica até o final do
procedimento;
Utilizar os acessórios de segurança para o posicionamento
cirúrgico (coxim, lateralizadores e apoios);
 Paciente pediátrico: permanecer um profissional sempre ao
lado da criança (risco maior em agitar).
Centro Cirúrgico
Procedimento Operacional – Exemplo
 Avaliação do risco pelo Enfermeiro(a) na admissão e diariamente, de
forma individualizada.
 Evolução no prontuário com o resultado da avaliação, bem como
prescrição e implementação das medidas preventivas.
 Sinalização do risco.
 Comunicação efetiva entre profissionais nas passagens de plantão e
aos pacientes e familiares.
 Reavaliação em caso de transferência de setor, mudança do quadro
clínico, episódio de queda durante a internação ou na identificação
de outro fator de risco.
 No caso da ocorrência de queda, esta deve ser notificada ao NSP e o
paciente avaliado e atendido imediatamente para minimização dos
possíveis danos.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ASSISTENCIAIS
INDICADORES
Proporção de pacientes com
avaliação de risco de queda
realizada na admissão.
Número de quedas com dano.
Número de quedas sem dano.
Índice de quedas [(nº de eventos /
nº de paciente-dia)*1000]
4. PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE
ÚLCERA POR PRESSÃO
Finalidade 
Promover a prevenção da ocorrência de lesão por 
pressão (LPP) e outras lesões da pele.
Lesão por pressão: lesão localizada da pele e/ou
tecido subjacente, geralmente sobre uma
proeminência óssea, resultante da pressão ou da
combinação entre pressão e cisalhamento, causado
pela fricção.
 Estágio 1: eritema não branqueável
 Estágio 2: perda parcial da espessura da pele
 Estágio 3: Perda total da espessura da pele
 Estágio 4: Perda total da espessura dos tecido
A longa permanência em hospitais, pode levar
ao aparecimento de alterações de pele.
A incidência aumenta proporcionalmente à
combinação de fatores de riscos, dentre eles,
idade avançada e restrição ao leito.
Justificativa
Justificativa
No Reino Unido, casos novos de LPP
acometem entre 4% a 10% dos pacientes
admitidos em hospital
Nos EUA, a prevalência de LPP em
hospitais é de 15% e a incidência é de
7%.
No Brasil, um estudo evidenciou uma
incidência de 39,81% .
• Dificulta o processo de recuperação funcional
• Dor
• Infecções graves
• Prolongamento da internação
• Sepse
• Morte
Justificativa
Estima-se que aproximadamente 600 mil
pacientes em hospitais dos EUA evoluam a
óbito a cada ano em decorrência de
complicações secundárias à LPP.
O custo total estimado
do tratamento de LPPnos EUA é de 11 bilhões
de dólares por ano.
A maioria dos casos de LPP pode ser
evitada por meio da identificação dos
pacientes em risco e da ações de
cuidado relativamente simples.
INTERVENÇÕES
(6 ETAPAS)
1. Avaliação de úlcera por pressão na
ADMISSÃO
2. Reavaliação diária de risco de
desenvolvimento de LPP
3. Inspeção diária da pele
4. Manejo da Umidade: manutenção
do paciente seco e com a pele
hidratada
5. Otimização da nutrição e da
hidratação
6. Minimizar a pressão
Etapa 1 - Avaliação de lesão por pressão 
na ADMISSÃO
1. A avaliação do risco de desenvolvimento de LPP
Escala de Braden
2. A avaliação da pele, na admissão de todos os
pacientes, para detectar a existência de LPP ou
lesões de pele já instaladas.
ESCALA DE BRADEN
• Entre 15 a 23 = risco baixo
• Entre 13 a 14 = risco moderado
• Entre 10 a 12 = risco alto
• Menor ou igual a 9 = risco muito alto
Classificação do risco
Etapa 2 - Reavaliação diária de risco de 
desenvolvimento de LPP de todos os 
pacientes internados
• A reavaliação diária permite aos profissionais
de saúde ajustar sua estratégia de prevenção
conforme as necessidades do paciente
(complexidade e a gravidade).
As etapas 3 a 6 são 
utilizadas em todos os 
pacientes classificados 
como de risco nas etapas 1 
e 2.
ETAPA 3 - Inspeção diária da pele
Inspeção diária da pele da 
cabeça aos pés (em intervalos 
pré-definidos, cuja 
periodicidade é proporcional ao 
risco identificado).
Pacientes com risco podem 
apresentar deterioração da 
integridade da pele em questão 
de horas. 
 Atenção especial às áreas anatômicas de alto risco:
 Regiões corporais submetidas à pressão por
dispositivos como a presença de cateteres, tubos e
drenos
 É necessário o registro apropriado
e pontual das alterações encontradas.
A pele úmida é mais vulnerável e tende a se
romper mais facilmente.
A pele deve ser limpa, sempre que apresentar
sujidade e em intervalos regulares.
ETAPA 4 - Manejo da Umidade: 
manutenção do paciente seco e com a 
pele hidratada
ETAPA 4 - Manejo da Umidade: 
manutenção do paciente seco e com a 
pele hidratada
Minimizar a exposição 
cutânea à umidade 
decorrente de 
incontinência, transpiração 
ou exsudato de feridas.
Quando estas fontes de 
umidade não puderem ser 
controladas utilizar fraldas 
e absorventes.
Uso de hidratantes,
principalmente após banho,
pelo menos 1 vez ao dia.
(Dersani - AGE → NÃO)
NÃO massagear áreas de
proeminências ósseas ou áreas
hiperemiadas.
Movimentos suaves e
circulares.
ETAPA 4 - Manejo da Umidade: 
manutenção do paciente seco e com a 
pele hidratada
ETAPA 5 - Otimização da nutrição e da 
hidratação
 Desnutrição ou desidratação podem gerar perda de
massa muscular e de peso, tornando os ossos mais salientes
e a deambulação mais difícil.
 Probabilidade 2 vezes maior de lesões cutâneas.
 Avaliar e comunicar todos os pacientes em risco de UPP
ao nutricionista (equipe médica, fisioterapia) a fim de
avaliar e propor intervenções.
 Suplementos nutricionais podem
ser necessários caso a ingesta não
seja suficiente.
ETAPA 6 - Minimizar a pressão
 Todos os esforços devem ser feitos
para redistribuir a pressão sobre a
pele, seja pelo reposicionamento a
cada 02 horas ou pela utilização de
superfícies de redistribuição de
pressão (coxins, travesseiros, etc).
 Duas horas em uma única posição
é o máximo de tempo recomendado
para pacientes com capacidade
circulatória normal.
 Se o paciente estiver sentado na 
cama, evitar elevar a cabeceira em 
ângulo superior a 30º, evitando a 
centralização e o aumento da 
pressão no sacro, cóccix e 
trocanteres.
ETAPA 6 - Minimizar a pressão
 Quando sentado, se os pés do
paciente não chegam ao chão,
coloque-os sobre um banquinho ou
apoio para os pés, o que impede
que o paciente deslize para fora da
cadeira.
 Fletir ligeiramente a bacia para
frente, posicionando as coxas numa
inclinação ligeiramente inferior à
posição horizontal.
ETAPA 6 - Minimizar a pressão
Os calcâneos devem ser mantidos afastados da
superfície da cama.
Usar forro móvel para mover pacientes acamados,
para evitar o risco de fricção ou
forças de cisalhamento.
Verificar se nada foi esquecido
sob o corpo do paciente, para
evitar dano tecidual.
ETAPA 6 - Minimizar a pressão
Medidas preventivas para 
lesão por pressão conforme 
classificação de risco
 Cronograma de mudança de decúbito;
Otimização da mobilização;
 Proteção do calcanhar;
Manejo da umidade, nutrição, fricção e
cisalhamento, bem como uso de superfícies
de redistribuição de pressão.
Risco baixo
(15 a 23 pontos na escala de Braden)
 Continuar as intervenções do risco baixo;
Mudança de decúbito com
posicionamento a 30°.
Risco moderado 
(13 a 14 pontos na escala de Braden)
 Continuar as intervenções do risco
moderado;
 Mudança
de decúbito
frequente;
 Utilização de coxins de espuma para
facilitar a lateralização a 30º.
Risco alto
(10 a 12 pontos na escala de Braden)
 Continuar as intervenções
do risco alto;
 Utilização de superfícies de apoio
dinâmico com pequena perda de ar, se
possível;
 Manejo da dor.
Risco muito alto 
(menor que 9 pontos na escala de Braden)
A avaliação e a prescrição de cuidados com
a pele é uma atribuição do enfermeiro,
porém a participação da equipe
multiprofissional na prevenção das
alterações é fundamental na contribuição
para a prescrição e no planejamento dos
cuidados com o paciente em risco.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ASSISTENCIAIS
 Percentual (%) de pacientes
submetidos a avaliação de risco para
UPP na admissão.
 Percentual (%) de pacientes de
risco recebendo cuidado preventivo
apropriado para UPP.
 Incidência de UPP.
Indicadores
5.PROTOCOLO PARA CIRURGIA
SEGURA
Determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a
ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade
cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de
procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto,
por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura
desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde.
Finalidade 
O protocolo deverá ser aplicado em todos os
estabelecimentos de saúde em que sejam
realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer
diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo
humano ou em introdução de equipamentos
endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico,
por qualquer profissional de saúde
 Revisão sistemática sobre a ocorrência de
incidentes mostrou que 01 em cada 150 pacientes
hospitalizados morre em consequência de um evento
adverso.
Justificativa
(VRIES et al., 2008)
➔O mesmo estudo revelou que 
quase dois terços dos eventos 
adversos foram associados ao 
cuidado cirúrgico.
✔ Estima-se que as cirurgias em local errado e no
paciente errado ocorram em cerca de 01 em cada
50.000 a 100.000 procedimentos nos Estados Unidos,
equivalendo a 1.500 a 2.500 eventos adversos deste
tipo por ano.
(KWAAN et al., 2006; SEIDEN et al., 2006)
 A literatura corrobora com a suposição de que a
cirurgia em local errado é mais comum em certas
especialidades, particularmente em cirurgias
ortopédicas.
 Estudo feito com
1.050 cirurgiões de
mão, 21% relataram
ter realizado pelo
menos uma cirurgia
em local errado em
suas carreiras.
(Joint Commission, 2007)
Casos de 
cirurgia 
errada
Cirurgia cardíaca no paciente errado
➔ Paciente de 67 anos foi admitida para 
realizar uma angiografia no cérebro. No 
dia seguinte ela recebeu, por engano, 
uma cirurgia cardíaca invasiva para um 
estudo de eletrofisiologia.
➔ Depoisda angiografia ela foi transferida 
para o andar errado, e ao invés de 
retornar para seu leito original e receber 
alta no dia seguinte ela acabou sofrendo 
uma cirurgia cardíaca que a colocou em 
riscos de hemorragia, infecção, ataque 
cardíaco e derrames.
➔ Durante a cirurgia o médico recebeu um 
telefonema de um colega perguntando “o 
que você está fazendo com a minha 
paciente?”. Neste momento foi constatado 
o enorme erro e a paciente voltou para 
seu leito em condição estável, depois do 
estudo ser suspenso.
Perna errada é amputadaPerna errada é amputada
➔ Willie King precisou
amputar uma de suas
pernas e uma cadeia de
erros levou a perna errada
a ser preparada para
cirurgia e os cirurgiões
perceberam o terrível
engano no meio do
procedimento, quando já
era tarde demais.
Rim saudável é removido no lugar do 
órgão doente
➔ Nos EUA, um paciente foi 
submetido a uma remoção de rim 
por causa de um tumor maligno. 
Infelizmente o rim removido foi o 
saudável.
➔ A descoberta de que este foi o 
rim errado foi feito no dia seguinte 
quando o patologista examinou o 
material e não encontrou 
evidência de qualquer 
malignidade.
➔ O rim potencialmente canceroso 
permaneceu intacto e 
funcionando.
Uma paciente sofreu a extração do útero, das trompas e 
ovário direito, quando foi fazer uma cirurgia de períneo
Dois anos após cirurgia dona de casa descobre tesoura 
na barriga
Afastador de metal de 33 centímetros esquecido na 
barriga
➔ Donald Church, de 49 anos, 
tinha um tumor no seu abdômen 
quando chegou no Centro Médico 
da Universidade de Washington, 
em junho de 2000. 
➔ Quando ele recebeu alta o tumor 
havia sido removido, mas um 
afastador de metal de 33 
centímetros de comprimento 
permaneceu no seu abdômen por 
engano.
➔ O hospital, que reportou outros 
quatro incidentes similares entre 
1997 e 2000.
Cirurgia sem anestésico leva homem a 
sentir cada corte do bisturi
➔ Uma anestesia inadequada fez com que um 
homem sentisse todos os cortes do bisturi do 
cirurgião, um trauma que sua família acredita ser 
o motivo de ter levado o homem a tirar sua 
própria vida duas semanas depois.
➔ Sherman Sizemore sofreu uma cirurgia 
exploratória em 2006 para determinar a causa de 
suas dores abdominais, mas durante a cirurgia o 
homem alegou haver experimentado consciência 
anestésica, um estado em que o paciente pode 
sentir dor, pressão ou desconforto durante a 
operação, mas não pode se comunicar ou sequer 
mover um músculo.
➔ De acordo com a reclamação o paciente 
recebeu drogas para paralisá-lo, mas não 
recebeu a anestesia geral que o levaria à 
inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor.
Paciente realizou uma cirurgia para
retirada de cálculo no canal de
urina. Durante o procedimento, ele
alegou que houve perfuração do
seu ureter. Mesmo com fortes
dores, o paciente narra que teve
alta médica, sendo lhe indicado
apenas analgésicos para tomar em
casa. Dias depois, com quadro
infeccioso, o homem precisou
passar por nova operação, desta vez
para uma nefrectomia, ou
seja, procedimento cirúrgico para
retirada do órgão.
 Para reduzir os riscos e promover a segurança
cirúrgica, é necessário seguir uma estrutura
estabelecida para a assistência transoperatória.
 Isto envolve uma sequência rotineira de eventos –
avaliação pré-operatória do paciente, intervenção
cirúrgica e preparação correta para assistência pós-
operatória – cada um com riscos específicos que
devem ser reduzidos ou eliminados.
Estudo realizado em oito países encontrou uma
redução de 11% para 7% da ocorrência de
complicações em pacientes cirúrgicos e uma
diminuição de mortalidade de 1,5% para 0,8% com
a adoção do Check-List.
O check-List foi
aprovado por 25 países e,
em novembro de 2010,
1.788 hospitais no mundo
haviam relatado o seu
uso.
(World Health Organization, 2010)
Check-List: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar um grupo 
de itens/procedimentos
Demarcação de Lateralidade: demarcação de local ou locais a serem operados.
Importante em casos de lateralidade (distinção entre direita e esquerda),
estruturas múltiplas (dedos das mãos e dos pés, costelas) e níveis múltiplos
(coluna vertebral).
Condutor do Check-List: profissional de saúde (médico ou profissional da
enfermagem), que esteja participando da cirurgia e seja o responsável por
conduzir a aplicação do check-list. CIRCULANTE!
Segurança Anestésica: conjunto de ações realizadas pelo anestesiologista, que
visa à redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do
equipamento anestésico, da checagem dos medicamentos e do risco anestésico
do paciente antes da realização de cada cirurgia.
Equipe cirúrgica: equipe composta por cirurgiões, anestesiologistas, profissionais
de enfermagem, técnicos e todos os profissionais envolvidos na cirurgia.
Demarcação de Lateralidade: 
Realizada por médico membro da equipe cirúrgica antes do
encaminhamento do paciente para o centro cirúrgico.
Realizada com o paciente acordado e consciente, que confirmará
o local da intervenção.
Caneta dermográfica.
Símbolo: seta
 25/10/15  Síndrome compartimental em coxa
direita, decorrente de trauma.
 25/10/15  Equipe de ortopedia realizou cirurgia de
fasciotomia e visualizado lesão extensa de músculo
vasto lateral.
 27/10/15  Avaliação da equipe de cirurgia vascular,
devido quadro de instabilidade hemodinâmica, palidez,
astenia e confusão.
Exemplo de erro cirúrgico
 27/10/15  Novo procedimento cirúrgico para
tratamento de lesões vasculares traumáticas. Realizado
miorrafia, controle hemostático da lesão e curativo.
 27/10/15  Paciente encaminhado para o setor de
internação, com quadro clínico estável, sob os cuidados
da equipe de ortopedia para acompanhamento da
ferida operatória.
 29/10/15  Comissão de curativos assumiu o
tratamento da ferida operatória.
Exemplo de erro cirúrgico
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E 
INDICADORES
Percentual de pacientes que recebeu
antibioticoprofilaxia no momento
adequado;
Número de cirurgias em local errado;
Número de cirurgias em paciente
errado;
Número de procedimentos errados;
Taxa de mortalidade cirúrgica
intrahospitalar ajustada ao risco;
Taxa de adesão à Lista de Verificação.
6.PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA 
PRESCRIÇÃO, USO E
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Promover práticas seguras no uso de 
medicamentos em estabelecimentos de 
saúde.
Finalidade 
O protocolo deverá ser aplicado em todos os
estabelecimentos que prestam cuidados à saúde,
em todos os níveis de complexidade, em que
medicamentos sejam utilizados para profilaxia,
exames diagnósticos, tratamento e medidas
paliativas.
“qualquer evento evitável que pode causar 
dano ao paciente ou levar a um uso 
inadequado de medicamentos, quando 
estão sob o controle de profissionais de 
saúde, paciente ou consumidor”.
ERRO DE MEDICAÇÃO
São NÃO INTENCIONAIS e podem ser PREVENIDOS!
ERROS DE MEDICAÇÃO são ocorrências
comuns e podem assumir dimensões
clinicamente significativas e impor custos
relevantes ao sistema de saúde.
SISTEMA DE MEDICAÇÃO:
Complexo, com vários processos interligados e 
interdependentes.
(NADZAN, 1998)
Constituído por profissionais de diferentes áreas do 
conhecimento que compartilham de um objetivo 
comum.
A prestação da assistência à saúde dos pacientes com 
qualidade, eficácia e segurança.
PACIENTE
SISTEMA DE MEDICAÇÃO
Armazenagem
Prescrição médica
Transcrição
Dispensação do 
medicamento
Envio às unidades
Preparo do
medicamento
Administração do 
medicamento 
Registro 
da administração
MonitoramentoSeleção e Aquisição
Cassiani, SHB
Tipos de erro de medicação
• Medicamento errado
• Omissão de dose/medicamento
• Dose errada
• Frequência de administração errada
• Forma farmacêutica errada
• Erro de preparo, manipulação e/ou 
acondicionamento
• Técnica de administração errada
• Via de administração errada
• Velocidade de administração errada
• Horário errado
• Paciente errado
• Duração do tratamento errado
• Monitoração insuficiente do tratamento 
medicamentoso
• Medicamento deteriorado /vencido
Tipos de erro de medicação
ERROS DE MEDICAÇÃO
Medication safety. http://www.cardinal.com/patientsafety/medication/index.asp
Estudo realizado nos EUA revela 
que cada paciente internado 
está sujeito a 01 erro de 
medicação por dia, sendo 
registrados anualmente, 
aproximadamente 400.000 
eventos adversos evitáveis 
relacionados a medicamentos.
Estima-se que os erros de medicação em
hospitais provoquem mais de 7.000 mortes por
ano nos EUA.
A probabilidade de morte em
pacientes hospitalizados,
provocada por erro de
medicação, é 3 vezes mais alta
do que as resultantes de
acidentes automobilísticos.
Homem, de 41 anos, morreu depois de uma overdose de CISPLATINA.
Por 5 dias foi dada uma dose 4 vezes mais alta.
Uma criança com leucemia perdeu 6 meses de tratamento
quimioterápico, porque recebeu PROPILTIOURACIL (medicamento
antitireoidiano) ao invés de PURINETHOL.
Informar ao paciente e à família sobre eventuais incidentes
relacionados à terapia medicamentosa, registrando-os em
prontuário e notificando-os à Gerência de Riscos e/ou ao
Núcleo de Segurança do Paciente.
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORES
Indicador
Taxa de erros na administração de medicamentos.
Fórmula do indicador
nº medicamentos prescritos com erro de omissão x 100
nº total de medicamentos administrados
Periodicidade mínima de verificação
Mensal.
Responsável Enfermeiro.
Erro de Dose
Tomou em 4 horas o QUIMIOTERÁPICO que deveria tomar em 4 dias!
O profissional de enfermagem aplicou 3,0 ml na veia ao invés de 
aplicar 0,3 ml de adrenalina subcutânea.
Dose 10 vezes maior que a prescrita!!!
Erro de Dose e de Via
Troca de medicamento por ácido.
Menino recebeu ácido para cauterização de verrugas no 
lugar de um sedativo.
Prescrição de dose errada.
COMO MANTER O PACIENTE SEGURO EM UM 
SISTEMA TÃO FALHO?
Práticas seguras para PRESCRIÇÃO de 
medicamentos
Prescrição segura
A) Identificação do paciente
• Realizada em ambulatório 
deve conter, no mínimo, as 
seguintes informações: Nome 
completo do paciente; 
endereço e data de 
nascimento.
Prescrição segura
Na prescrição hospitalar deve ser realizada
em formulário institucional e conter, no
mínimo, as seguintes informações:
nome do hospital;
nome completo do paciente;
número do prontuário;
Leito;
Serviço;
enfermaria/apartamento;
andar/ala.
Prescrição segura
b) Identificação do prescritor na
prescrição
• Nome completo e número de registro
do conselho profissional e assinatura.
c) Identificação da instituição
na prescrição
• Na prescrição ambulatorial e
hospitalar deverá constar a
identificação completa do
estabelecimento de saúde (nome,
endereço completo e telefone).
Prescrição segura
d) Identificação da data de
prescrição
A supressão da data na
prescrição está relacionada à
ocorrência de vários erros de
medicação, entre eles a
permanência da utilização de
medicamentos por tempo
inadequado e a administração de
medicamentos sem indicação
para a condição clínica atual do
paciente.
e) Legibilidade
Problemas na legibilidade da prescrição podem
comprometer a comunicação.
Recomenda-se a utilização de prescrições digitadas
e eletrônicas.
Recomenda-se, o uso de formulários sem pauta,
para evitar erros ocasionados pelo encontro das
linhas com letras e números da prescrição.
O uso de impressão frente e verso para prescrição
não é recomendado, pelo elevado risco de omissão
(não cumprimento integral da prescrição).
A prescrição carbonada não é recomendada. Ou a
utilização do papel já carbonado produzido em gráfica
para assegurar a adequada legibilidade e segurança
da prescrição.
Prescrição segura
f) Uso de abreviaturas
Não usar abreviaturas.
Caso seja indispensável em meio
hospitalar, a instituição deve
elaborar, formalizar e divulgar
uma lista de abreviaturas
padronizadas, de modo a
promover a adequada
comunicação entre os membros
da equipe de saúde.
Prescrição segura
Essa lista não deve conter abreviatura de
“unidades” e “unidades internacionais”,
utilização de fórmulas químicas e nomes
abreviados de medicamentos.
• As abreviaturas “U” e “UI” podem levar à
administração de doses 10 ou 100 vezes maior
do que a prescrita.
– U / UI
– Fórmulas farmacêuticas (KCL / NaCl)
– Medicamentos (HCTZ, RIP, PEN BEZ, MTX, SMZ-TMP)
Prescrição segura
Caso exista padronização de
abreviatura para via de
administração, preferir o uso de
“EV” (para endovenosa) em vez
de IV (intravenosa), em função
do risco de erro de interpretação
do “IV” como “IM”, sobretudo
quando associado a pouca
legibilidade da prescrição.
• Prescrição de medicamentos com nomes
semelhantes
Medicamentos com nomes e som dos nomes 
semelhantes é uma das maiores causas da ocorrência 
de erros de medicação.
 LOSEC®(OMEPRAZOL) E LASIX®(FUROSEMIDA);
 QUELICIN®(SUCCINILCOLINA) E KEFLIN®(CEFALOTINA);
 PREDNISONA E PREDNISOLONA.
 CLORPROPAMIDA E A CLORPROMAZINA;
 DOPAMINA E DOBUTAMINA;
 CEFOTAXIMA E CEFTAZIDIMA;
 DIGOXINA E DIGITOXINA;
 BETAMETASONA E BECLOMETASONA;
 VINCRISTINA E VIMBLASTINA;
 ANRINONA E AMIODARONA.
Medicamentos com nome e som do nome 
semelhantes
Lista de medicamentos com nomes semelhantes e/ou embalagens 
parecidas, para divulgação entre os profissionais da instituição.
Instituto para Práticas Seguras no Uso de 
Medicamentos
http://www.ismp-brasil.org/site/
Prescrição segura
• Expressão de doses
– unidades de medidas não métricas
(Colher, ampola, frasco)
– A utilização da forma farmacêutica (ampola, frasco,
comprimido e outros) na prescrição deve ser
acompanhada de todas as informações necessárias
para a dispensação e administração segura.
– A unidade de medida deve ser claramente indicada;
e quando se tratar de microgramas, este deve ser
escrito por extenso.
Prescrição segura
• Expressão de doses
– Ao prescrever doses ou volumes com números
fracionados (por exemplo: 2,5mL), observar nas
duas vias da prescrição se a vírgula está bem
posicionada e clara, para evitar erro de dose, no
qual a dose de “2,5 mL” seja interpretada como “25
mL”.
– Evitar o uso de zero antes da vírgula
(500mg" em vez de "0,5g“)
Atenção: 
• Alergias
• Reconciliação medicamentosa
• Padronização de medicamentos
• Cálculo de doses
• Duração do tratamento
• Utilização de expressões vagas (se necessário,
ACM)
• Via de administração
• Posologia
• Prescrições verbais
Prescrições verbais
➔Restritas às situações de urgência/emergência.
➔Imediatamente escritas no formulário da prescrição após a
administração do medicamento.
O prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do 
medicamento de forma clara.
Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito 
e ser confirmado pelo prescritor antes de administrar o 
medicamento.
Suporte eletrônico para prescrição
Programa informatizado para prescrição de medicamentos
com suporte clínico que forneça minimamente informações
sobre:
Doses máximas para medicamentos potencialmente
perigosos/alta vigilância e/ou com índice terapêuticoestreito;
Interações medicamentosas clinicamente significativas;
Alergias;
Apresentações e concentrações padronizadas disponíveis
na instituição.
ESTRUTURA DA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
USO ORAL
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + posologia + via de
administração + orientações de uso
Exemplo: captopril 25mg comprimido. Administrar 50mg de 8/8h por via oral, 1h antes ou 2h depois
de alimentos.
USO TÓPICO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via de administração + posologia +
orientações de uso
Exemplo: Permanganato de potássio 1:60.000 solução. Aplicar compressas em membro inferior
direito 3 vezes/dia, após o banho.
USO ENDOVENOSO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de
administração + velocidade de infusão + posologia + orientações de administração e uso
Exemplo: anfotericina B 50mg frasco-ampola. Reconstituir 50mg em 10mL de água destilada e
rediluir para 500mL de solução glicosada 5%. Uso endovenoso. infundir
35 gotas/min., 1 vez/dia. Administrar em 5 horas.
USO INTRAMUSCULAR
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de
administração + posologia + orientações de administração e uso
ESTRUTURA DA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
USO SUBCUTÂNEO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + volume + via de
administração + posologia + orientações de administração e uso Subcutâneo sem diluição: heparina
sódica 5.000 unidades internacionais/0,25mL, ampola. Fazer 0,25mL subcutânea de 12/12h.
USO INTRATECAL
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de
administração + posologia + orientações de administração e uso
Uso Intratecal com diluição: citarabina 100mg, frasco-ampola. Diluir 100mg em 5mL de solução
fisiológica 0,9%. Infundir 1,5mL intratecal, 1x/dia. Diluir imediatamente
USO INALATÓRIO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via + dose (medicamento e
diluente) + posologia + orientação de uso.
Exemplo: bromidrato de fenoterol 5mg/mL, solução para inalação. Fazer aerosol com 5 gotas
diluídas em 3 mL de solução fisiológica 0,9% de 6/6h. Nebulizar e inalar até esgotar toda a solução.
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORES
Os erros de prescrição devem ser notificados ao Núcleo 
de Segurança do Paciente.
Indicador
Taxa de erros na prescrição de medicamentos.
Fórmula do indicador
nº medicamentos prescritos com erro x 100
nº total de medicamentos prescritos
Periodicidade mínima de verificação
Mensal
Responsável: Farmacêutico.
Práticas seguras para DISTRIBUIÇÃO de 
medicamentos
Distribuição segura
Formas de distribuição
• Coletivo;
• Individualizado;
• Misto;
• Dose unitária;
• Sistema automatizado.
Distribuição segura
Ambiente 
Ser reservado;
Contar com fluxo restrito de 
pessoas; 
Ser tranquilo, sem fonte de 
interrupção e distração (tais 
como televisão, rádio e outras).
Devem ser limpos, organizados, 
bem iluminados e com 
adequado controle e registro de 
temperatura, umidade e 
controle de pragas
Distribuição segura - ARMAZENAMENTO
a) Restrição de acesso
Armazenamento de produtos com riscos
elevados de troca (em virtude de similaridade de
nomes e apresentação), bem como os
medicamentos potencialmente perigosos/alta
vigilância e aqueles com sons, grafias e
embalagens semelhantes.
b) Procedimento Operacional
Validação/conferência do armazenamento do
produto certo, no local certo, escrito,
homologado, atualizado e de conhecimento de
todos os profissionais da farmácia.
Distribuição segura -
ARMAZENAMENTO
c) Boas Práticas de Armazenamento
Possuir padrões que definam regras
para o armazenamento: ordenamento
alfabético e/ou por forma
farmacêutica associado à identificação,
com etiquetas coloridas dos
medicamentos com elevado risco de
troca e os potencialmente
perigosos/alta vigilância.
A farmácia deve registrar e notificar erros de 
dispensação ao Núcleo de Segurança do 
Paciente.
Indicador 
Taxa de erros na dispensação de 
medicamentos.
Fórmula do indicador 
nº medicamentos dispensados com erro x 100
nº total de medicamentos dispensados
Periodicidade mínima de verificação
Mensal
Responsável: Farmacêutico
Práticas seguras para ADMINISTRAÇÃO de 
medicamentos
A etapa de administração é a última barreira
para evitar um erro de medicação derivado
dos processos de prescrição e dispensação.
 Geralmente, os auxiliares e técnicos de
enfermagem administram até 50 doses de
medicamentos por turno de trabalho.
 O ato de delegar não refuta a
responsabilidade que o enfermeiro tem no
atendimento das necessidades assistenciais
e de cuidados à saúde do cliente, mesmo
sendo realizados por sua equipe.
9 CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Hora certa
Medicamento certo 
Via certa
Dose certa
Paciente certo
Registro certo
Orientação certa
Administração 
segura
Forma certa
Resposta certa
Apresentam risco aumentado de provocar graves danos
aos pacientes em decorrência de falha.
Medicamentos de alto risco ou de alta vigilância.
Ex.: drogas vasoativas, betabloqueadores, anestésicos,
antiarrítmicos, anticoagulantes, insulinas, sedativos e
substâncias psicoativas.
Os erros com esses medicamentos não são os mais
frequentes, porém suas consequências tendem a ser
mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou
a morte.
Medicamentos Potencialmente 
Perigosos (MPP)
 Restrição ao acesso;
Acessibilidade à informação (Lista de MPP divulgada,
doses máximas, forma de administração);
Uso de rótulos auxiliares de alertas;
Adoção de dupla checagem (cálculo de diluição e
administração).
Medicamentos Potencialmente 
Perigosos (MPP)
Controle de soluções concentradas de eletrólitos
Soluções concentradas de eletrólitos:
• Quando administradas sem diluição
• Confundidas com outras soluções.
• Agravos à saúde dos pacientes, levando-os até a morte.
ATENÇÃO!
• Armazenar as soluções
concentradas de eletrólitos em
local distante das outras
soluções.
• Identificar o local de
armazenamento das soluções
concentradas de eletrólitos com
um alerta: DEVE SER DILUÍDO.
ATENÇÃO!
✔Manter registro adequado dos frascos de
medicamentos preparados que serão
armazenados ou de uso coletivo.
Exemplos:
→ Hidrocortizona 500 mg → Fenoterol e ipratrópio
Preparar o medicamento imediatamente antes da
administração, a não ser que haja recomendação especial do
fabricante para procedimento diferente.
Levar ao local, no horário de administração de
medicamentos, apenas o que está prescrito a um único
paciente, não fazendo uso de bandeja contendo diversos
medicamentos para diferentes pacientes.
Registrar adequadamente a administração do medicamento
no prontuário do paciente, bem como a omissão de dose e
comunicar ao enfermeiro.
ATENÇÃO!
Devolver à farmácia as sobras de medicamentos não
administrados.
Fazer consultas ao farmacêutico e ao guia de diluição de
medicamentos, em caso de dúvidas.
Monitorar a temperatura da geladeira de
acondicionamento de medicamentos, observando-se o
parâmetro mínimo e máximo de temperatura diariamente.
Organizar local adequado para o preparo de medicamentos
e concentrar-se na atividade que está realizando.
ATENÇÃO!ATENÇÃO!
Fatores ambientais
(COHEN, 2006)
Testes de Atenção
Evitando interrupções e distrações
Relação entre interrupção durante a administração de medicamento e
ocorrência de erro e aumento da severidade deste erro.
 1 interrupção causa um aumento de 12,1% dos erros (falta de leitura da
prescrição, falta de checagem da identificação do paciente, entre outros);
 Quanto maior o nº de interrupçõeshá um aumento da severidade do erro do
tipo clínico: as chances de ocorrência do erro dobraram a partir de 4
interrupções.
Association of interruptions with an increased risk and severity of medication
administration errors.
Westbrook JI, Woods A, Rob MI, Dunsmuir WTM, Day RO. Arch Intern Med.
2010;170:683-690.
Equipos diferenciados
Aquisição, uso e monitoramento de 
dispositivos para administração dos 
medicamentos
"Você faz o seu melhor ou 
faz o possível?"
A QUALIDADE 
DA 
ASSISTÊNCIA E 
A SEGURANÇA 
DO PACIENTE 
DEPENDE DE 
VOCÊS.
Muito 
obrigada!

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