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relações etinico raciais no brasil questionarios 1 2 3

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Relações Étnicos – Raciais no Brasil - Questionário 1 
 1 – Res p ost a C or reta D - 
as diferenças regionais apresentadas no gráfico acima não mostram relaç ão c om a c ondiç ã o s oc ial e econ ômic a d os afrod es c end ent es no B ras i l. 
Com entá rio: E x is te uma relaç ã o diret a entr e a dis t ribuiç ã o racial b ras il eir a e a po br ez a ou riqu ez a das di ve rs as re giõ es do p aís , nu ma ló gic a qu e c oloc a n as re giões mais p ob res, No rte e Nor dest e, a m aior c onc e nt raç ã o de pr etos e pa rd os e, i n vers am ent e, os b ranc os em maio ria nas regi ões mais ric as , a s abe r, S ul e S udes t e. 
2 - (A da p. ENEM ) Cad a um d os arg ume ntos abaix o nos mos t ram a pers pec t i va daq uel es que s ão a f a vor das c otas par a neg ros nas u ni vers i d ad es br as ileir as . A s s i nale a únic a alt e rnati va que é dis c ord ant e d est a opini ão. 
Res p os ta: B - O aces s o à uni ve rsi da de deve b as ea r-se em um únic o c ritéri o: o de m é rito. N ão s endo as s i m, a qu alid ad e aca dêmic a po de fic ar ame aç ad a p or alun os des pre pa rad os . Nes s e s ent ido, a pri nc ipal l ut a é a de rei vi n dic ar pr op ost as qu e incl u am mai or es i n ves t im ent os na Educaç ão B ás ic a. 
 Com entá rio: Para a qu eles qu e são c ont ra a res er va de vag as ex c lus ivas par a ne gros n as uni vers id ad es, o ar gum ento da merit ocrac i a é um dos mais fo rt es, no s e ntido de qu e os al un os bra ncos , por est are m m ais pr ep ar ados p ar a as c onco rri das p ro vas de ves t ib ula r, s eri am pot enc i al mente al unos m ais c om pet e ntes n as s alas de aul a; l o go, a e nt ra da de n egr os n es s as va gas , a ntes ocu pa das po r b ra nc os, t ra ria, pa ra as uni vers id ad es, um a q ue da nos p adr ões de quali dad e de e nsi no, c omo se o ves t ibular fos s e r ealme nte a man eir a mais d emocr átic a de oferec e r ac ess o aos b ancos uni ve rsit ários . 
3 - Ao t er uma c o ns c iênci a c r ít ic a das rel ações étnic o-r aci ais no B r as il e s uas im plic aç õ es no c ont ex t o esc olar, o p ro fes s or c ons egui rá:
 Res p ost a: E - t odas as alt ernati vas est ão c or ret as. 
Com entá rio: A dis c iplin a Relaç õ es É t nic o- Rac iais no B rasil t em por obj eti vo f orm ar pr o fes s or es c om um a vi s ão c r ít ic a des t e uni ve rso ét nic o, no q ual es t á ins erid o o s eu al uno. Des t a f orm a, o pro fes s o r po der á pr omo ver pr át ic as ped ag ógic as pa ra a ig ual dad e rac ial. 
 4 - As afirm aç ões ab aix o ap res e ntam de fi niç ões ad eq uad as par a o t erm o “et ni a”, ex c eto: 
 Res p ost a: E - a gr upa ment o de p es s oas , ou de um s et o r da p op ulaçã o, c om as p ec t os f ís ic os c omuns . Com entá rio: O t erm o “et nia ” nã o diz resp eit o a pen as a um agr up ame nto de pes s oas ou s etor da po pulaç ão, m as uma ag re gaç ã o c onsc ient e de p ess oas uni das ou p rox i mam ent e relac io na das por ex p eri ênc i as co m pa rti lha das. També m não imp ort am os as pec t os f ís ic os c omuns , mas a orig em e os inte res s es c omuns. 
5- C om rel ação à a bo rd age m do t erm o “r aç a” s o b uma p ers p ec t i va p olít ic a, po dem os diz er q ue: 
 Res p ost a: A - se t rat a do us o q ue a c omu nida de a fr od es c end ente f az d es s e t e rmo na luta p or s eus direit os e c ontr a t oda fo rma de dis c rimin ação e r ac is m o 
 Com entá rio: A abo rda gem p ol ít ic a do t erm o “r aça” e nfati z a as c ircunst ânci as em que t al c onc eit o é ut iliz ado, se p os it i va ou n eg ati vam ente, da í o uso pol ít ic o do t erm o pelo m o vim ento neg ro p ar a de fini r os anseios e as l utas dos n egr os na s oc ied ad e br asi leira. 6- E ntr e as b as es leg ais par a o es t udo das r elações ét nic o- rac iais na f orm ação de p ro fes s or es , ass im c omo no c ont ext o c ur ric ular das es c olas da e duc aç ã o bás i c a, es t ão: 
 I. Lei 10.6 39/ 0 3 qu e inc lui no c ur ríc ul o ofic i al da re de de ens i no a o bri gato rie dad e da t emát ic a “his t ória e c ult ura a f ro- br as ileir a”. 
 II. Lei 11. 645/ 08 qu e inc lui no c ur ríc ulo ofi c ial da r ed e de ensi no a ob rig at ori eda de da t emáti c a “his t oria e c ult ura a f ro- br asi leir a e ind íg en a”. 
II I. Es t at uto da Cri anç a e do A dol es c ente, Lei 806 9/ 90 qu e det ermin a a exempl o da LDB 939 4/96: gest ã o dem ocrátic a n os es t abeleci m ent os de e ns ino o fic ial.
 IV . Dec l ar ação de Salam anca q ue o rient a pa ra um t ra bal ho e feti vo de inc lus ão no proc es s o educ acio nal. Es t á(ão) c o rr eta(s ): 
 Res p ost a: A - afi rm ati va I e 2
Com entá rio: S ão as l eis de 20 03 e 20 08 que e feti vame nte d etermi nam alter aç ão no c u rr íc ulo esc olar, c om a i ntro duçã o dos es t udos da his t ória e c ult ur a dos p o vos afr o- br asi leiros e ind íge nas . 
7 - O a no de 2 01 1 f oi de fini do c om o A no Int ern ac ion al dos A fro desc en de nt es pel a Or ga niz aç ão das N ações Uni das ( ON U). Qual f oi cons id er ada um a d as pri nc ipais inte nç ões par a es s e lanç ame nt o, s eg un do o s ec r et ári o-g er al d as N aç ões Uni das, B an Ki-M oon, em opini ão amplam ent e di vulga da p ela g ra nde m ídi a? 
Resposta B - Despertar, na c omunidade internacional, o interess e em ampliar os direitos fundamentais a os af rod esc end ent es . 
 Com entário: O interess e da ONU n esse tipo de iniciativa é am pliar o ac es s o da po pul ação afrod es c end ent e aos di reit os fu ndam entais , c omo s aúd e, ed uc aç ão, m or adia, sa nea m ent o, is onomia s al ari al et c . , direit os es t es q ue, muit as vezes , l hes s ã o s i s t ematic ament e ne ga dos em qual que r pa ís do m und o. 
8 - O li vr o “ Cas a Gr an de e S enz al a”, de Gilb ert o F rei re, p ro po rci ono u um no vo ente ndim ento do pr oces s o de mis c igen aç ão no Brasil , des en vol ve nd o o c onceit o do m it o da dem ocracia rac ial, em qu e:
 Res p ost a: A - a mis c ige naçã o t oma c onto rnos pos i t i vos, c om ê n fas e nas q ualid ad es do po vo brasi lei ro. 
Com entá rio: O mit o da d emocr ac ia r aci al d es enc a de ou um p ensam ent o pos it i vo do proc es s o de m is c i gen ação no B r asi l, em dec orr ênci a das in flu ênci as d os gru pos étnic os, na c ult ur a, na aliment aç ão e nos há bit os da po pulaç ão br as ileir a. Des t a fo rma o mi t o da d emocr ac ia rac i al des mi s t ific ou a i d eol ogia e ug enist a e s ua d efes a da m an ut enç ã o do b ra nqu eam ent o. 
 9 - O racis mo c ient ífic o d ef en dia a ex is t ência de difer entes raç as e a s u pr emaci a de um a raça s obre a out r a. E s t a c orrente t e ve s uas bas es t eó ric as no: 
 Res p ost a: D - E s t ão c orret as as alt ern ati vas “ a” e “ b”. 
Com entá rio: A c o rre nt e s oc iol ógic a posi t i vi s t a e o p ensam ent o i de ológic o euge nis t a f or am às bas es t eóri c as q ue r ea firm ara m o rac i s mo, de fe nd en do a s up rem aci a ét nic a. 
10 - T od as as a firm aç ões a baix o ap res e nt am jus t ific at i vas q ue explic am p or qu e o t e rm o “r aç a” não p od e s er c omp ree ndi do s eg un do um a pe rs pec t i va bioló gic a, ex c eto:
 Res p ost a: D - t odas as raç as h uma nas de vem s e r res p eitad as e mer ec em t rat am ento especí fic o da l ei. 
Com entá rio: Se est amos a firm an do q ue as raç as hum a nas nã o ex is t em, a afi rmaç ã o c ont id a na altern ati va " d" apr esenta um a c ontr adiç ã o, vis t o que s om os uma ú nic a raça h uma na
Ques ti oná rio 2 
 1 - A Co ns t it uiç ão Fed er al de 198 8, res ult a do de um a mplo proc ess o de m o biliz aç ão p op ula r, res ult ad o da a be rtur a dem oc rát ic a a pa rtir de 198 5, de fine em s eu art i g o 20, inc is o XI, que as t erras oc u pa das pel os ín dios s ão be ns da U niã o, is s o s ignific a qu e: 
Res p ost a: C - O E s t ado ( Go ve rno F ed eral ) det ém o dir eito s ob re a p ro pri eda de d ess es t erritó rios; 
Com entá rio: Es t a det e rmin ação da U niã o, p or m eio da Co nst i t uiç ão F ede ral, em se c ons i d er ar t utora das p ro pri eda des in d íge nas, t em c a us ad o muit os c on fl it os entr e os gr upos i nd íg en as brasi lei ros . E ntret ant o, o art ig o ain da pre va lec e na C onst it uiç ão, s en do obj eto de dis c uss ão e deb ate na el ab or ação do Es t atuto do Í ndio. 
 2- A nalis e as a firm ati vas abaix o, s ob re a L ei 12.2 88/ 2 01 0, e as s inale a alt e rn ati va i ncor reta: 
 Res p ost a: C - F oi a p art ir da apr o vaç ão dest a l ei qu e o r ac is m o pas s a a s er c o nsi der ad o um c rime i na fia nç á vel no B r asi l. 
Com entá rio: Foi a pa rtir da no va Co ns t it uiç ão br asi leir a, em 19 88, q ue o rac is mo p as s a a s er c ons i der ad o um c rime in afi ançá vel e i mpr es c rití vel. De pois da Cons t it uiç ão, vári as outr as legis laç ões esp ec í fic as t ro uxer am a p re oc up aç ão em c ombat er t o da for ma de dis c rimin aç ão étnic o-rac ial, esp ec ialme nt e o Es t atuto da Igu ald ade R ac ial, ou L ei 1 2. 28 8, ap ro va da c om emen das no dia 20 de j ulh o de 201 0.
3- (C oncu rs o P úblic o - IFA L - D oc ent e C op ema, 20 10) D ent r e as i nic iati vas , no âm bit o do pod er pú blic o par a as aç õ es a firm at i vas de inc lus ã o s oc ial, i ns er e-se a pu blic aç ão d as Diret riz es Cur ricula res Nacio nais pa ra a E duc aç ão das R elaç õ es É t nic o-Rac i ais e pa ra o Ens ino de His t ória e Cult u ra A f ro-B rasi lei ra e A fric an a. S o bre es s as Di ret riz es, o p rinc í pio da Consc iê nc ia Polít ic a e Hist óric a da Di vers id ad e de ve c on duzi r: 
I- Ao c on hecim e nto e à val oriz açã o da his t ó ria dos po vos a frica nos e da c ultu ra a fr o- brasil ei ra na c ons t ruçã o his t óric a e c ult u ral b rasil eir a. 
 II - À crít i c a pel os c oord en ado res pe da gógic os, ori ent a do res ed uc ac ion ais , pro fes s or es , das rep res e ntaç ões d os n egr os e de o ut ras mi no rias n os t ex t os, materiais di dátic os, bem c omo pro vid ências pa ra c o rrigi -las .
 II I - Ao esc larec ime nt o a r es peit o de eq u í voc os qua nt o a um a ide nt idad e hu m an a uni ve rsal.
 IV - À des c ons t r uç ão, por mei o de q ues t i on ame ntos e an ális es c r ít ic as , objet i van do elimi n ar c onc eit os , ideias , c omp ort am entos veic ul ados pela i de ologi a do b ran qu eam ent o, p elo mit o da democ r aci a r ac ial, que t ant o mal f az em a ne gr os e br ancos . Es t ão c orretas as a firm aç ões: 
Res p ost a: I e IV 
 Com entá rio: Na afi rmaçã o I I, a nec es s ida de do us o c rít ic o de t odo m ateri al didát ic o p or pro fes s o res e dem ais en vol vid os no pr oc es s o ed ucat i vo não es t á ex pl íc i t a na l ei, apes a r de c onfi gur ar um i mpo rt ant e pos ic ion ame nt o na pro moç ã o da ig ual dad e r ac ial na esc ol a, na s ala de aul a, na s oci eda de et c . A ques t ão ap res e nt ad a na a firm aç ão III nã o é pe rti ne nte, vis t o que as Di retriz es nã o t r az em uma dis c uss ão ou c r ít ic a s ob re um a s u post a " id entid ad e h uma na uni vers al" , mas i nc ent i va o resp eit o à di vers id ad e ét nic o -raci al, bem c om o as c o nt rib uiç ões d as pop ulaçõ es af rod esc end ent es p ara a c onst ruç ão da his t óri a e da c ult u ra do B ras il. 
4- No a rti go 5° da Co ns t it uiç ão F ed eral es t á s ubsc rito qu e a prát ic a do r ac is m o c o nst it ui c rime ina fiançá vel e im p res c rit í vel, s ujeit o à pe na de rec l usã o, n os t erm os da l ei. A s s inale a altern ati va inc or ret a, c ujo t eo r nã o se relac i o na c om o a rti go c i t ad o: 
 Res p ost a: E - As aç ões de r ac is m o pr ati c adas no âm bit o p ri vado po dem s e r en qu ad rad as na lei vig ente. 
Com entá rio: As aç õ es ed uc ati vas de ve m oco rr er j ust ame nte p or qu e as atit udes rac is t as no c ampo p ri vado não pod em s er p uni das pel a lei. 
 5- A res p eito da p rom ulgaç ão de leis ant irr ac is t as no B ras il, é inc orr eto a firm ar q ue: Res p ost a: E - Com o as leis no B r asil não s ã o c ump ridas , a le gis laç ão ant ir rac is t a t e ve pe que no impact o na p rom oç ão da igu ald ade rac ial no pa ís . 
Com entá rio: Apesa r d as leis , no B rasil , enc o nt ra rem s érias res i s t ênc i as ins t it uc ionais e c ult ur ais par a se f azer em pl ena ment e c ump ridas , s ão notó rias as re pe rc us s ões posi t i vas na m elh oria da c ondiç ão dos af ro desc en dent es no B ras il, me dida pel os le vant ament os es t atís t i c os nos últ im os dez anos , e na pr omoç ã o da ig uald ad e raci al em nos s o pa ís . 
 6- S o br e a diás p or a vi vid a pelos neg ros após s u a t r ans f er ênc ia fo rç ad a ao B r asi l, a p artir de 155 0, a vali e as afi rmaç õ es abaixo e as s inal e aq uel a que m elho r des c re ve ess e fen ôme no his t óri c o: 
Res p ost a: A - Des t er rad os de s eu c ont in ente, s e par ad os de s eus l aç os de rel aç ão pess o al, igno ra nt es da lí ng ua e dos c os t um es , o d esl ocam ent o dos ne gros f oi de t al m ont a q ue ac ab ou altera nd o c ores , c os t umes e a pr óp ria es t rut u ra da s oc ied ade loc al. 
Com entá rio: A diásp or a c a ract eriz o u-se p ela t rans fe rênci a, pa ra o B ras il, de ap rox im a dam ent e quatr o mil h ões de a fric a nos , s ep ara dos de s uas orig ens, de s eus f amilia res, impe did os de fal ar s ua l í ngu a, p rat ic ar s u as ati vi dad es reli giosas , da nç as e outr as m ani fest aç õ es c ulturais . To do ess e ref er enc i al ét nic o -cult ur al afric an o foi s en do pa ulatin ame nte ap aga do d os li vros de his t óri a, que p as s am a m os t rar exc lu viam ent e à pe rspec t i va do e uro pe u. A p es ar dess e " apag ar" da his t ória a fric a na, é ine gá vel ac o ntrib uiç ão que ess es p o vos t ro ux era m à c ons t rução da his t ória e da ide ntida de bras i lei ra, s ej a no âmbit o c ultur al, ec on ômic o, s oci al etc . Os quilom bos for am im p ort a ntes o rga niz aç ões das po pul aç ões a fric a nas e a fro desc en de ntes , no s ent id o de ofer ec er uma r esi s t ênc i a ao re gime es c ra va gis t a no pe rí odo c ol oni al. A vind a d os imi gra ntes br ancos , a p artir pri nci palm ente do in ício do s éc ul o XX, n ão ap res ent a ne nh uma relaç ã o c om o c onc eito de di ás po ra, m as diz res p eit o à p ol ític a n ac ional de b ra nq uea ment o, des en vol vid a pel o go ve rn o br asi leir o ap ós a aboliç ã o da es c r a vi dão no p aís .
7- ( Co nc urs o P ú blic o: CE TRO - 2 00 8 - SEE - SP - S upe r vis or Es c olar ) As Diretriz es Cur ric ula res Nac ion ais pa ra a Educ aç ã o d as Rel aç ões É t nic o- Rac i ais e pa ra o E ns ino de His t ória e Cult uras A fro -Br as ileir a e A f ric an a c ons t it uem -se de orie nt açõ es , princ í pios e fu ndam ent os p ar a o pla nejam ent o, ex ecuç ão e a vali ação da E duc aç ã o e: 
Res p ost a: A - t ê m p or m eta pr omo ve r a e duc aç ã o de c ida dã os atu antes e c onsc i e ntes no s eio da s oc ieda de m ultic ultu ral e plu riét nic a do B ras i l, bus c and o relaç ões ét nic o-s oc iais posi t i vas, rumo à c ons t rução de um a naç ã o dem oc rát ic a. 
 Com entá rio: As Diretriz es dete rmin am qu e s uas ori ent açõ es s ejam c umpri das des d e o E ns ino Bás ic o, pas s ando pelo E ns in o Mé dio, até o Ens in o S up erio r, c om a pr ep araç ão d os pro fes s o res pa ra o t ra balh o em s al a de aul a, qu e nã o de ve se res t ri ngir à dis c iplin a de His t óri a, mas pod e pe rp as s ar po r q ualq ue r uma das dis c iplinas a s e rem minis t r ad as ou p rojetos a s e rem des en vol vid os na es c ola. Não ex is t e qu alq uer dete rmin ação nas Diret riz es no s e nti do de qu e o Mo vim ento Ne gr o pas s e a c omp or o qu ad ro ped ag ógic o da es c ol a. Tamb ém n ão é c ab í vel q ue não se c o mbat a a dis c rimi naç ão na es c ola, a firm ação c o nt rá ria às o rie nt ações d ad as pel as Diret riz es . 
 8 - As alt er nati vas a baix o apr esenta m alg uns d os m it os e in ve rd ades que acab ar am s en do pro pa gad os a res p eit o de n os s o pas s ad o c oloni al e es c ra vist a, ex c et o:
 Res p ost a: C - O B ras il já er a part e de um gr an de pr ojet o c a pit alis t a mo de rn o d es de o in íc i o de s ua c oloniz açã o, c om alt os in ves t ime nt os da elit e ec onô mi c a da é poca, r epr esenta da p ela bur gu es ia. 
Com entá rio: Ao c ontr ário do q ue al gum as font es apr esentam o B ras il c oloni al e a grá rio n ão rep res e nta va uma s oci eda de arc aic a e me die val, m as c ons t i t uiu-se c om o a mai or emp resa c apit alis t a de P ort u gal no p er ío do c h ama do do “capitalis mo m on op olis t a-c ome rc ial-manu fat urei ro ”. As demais alt ern ati vas t raz em a fi rmaç õ es er rôn eas , qu e em muit o c ol abo ra ram e ai nda c ola bor am pa ra a c onst r ução de es t er eót ip os a resp eit o d os n eg ros na his t ó ria do Brasi l. 
9 - Leia o t rec ho da po es ia Pai J oã o, de J org e de Lima: “Pai J oão remo u nas c an oas . Ca vo u a t err a. Fez brota r do c h ão a esm e ral da Das f olhas - c a fé, c ana, al god ão. Pai Joã o c a vou mais es me ral das Que Pa es Leme. A pele de Pai Jo ão fic o u na pont a Dos c hic otes . A força de Pai J oão fic ou no c abo Da e nx ad a e da foic e. A mulher de P ai J oã o o br anco A roub ou p ar a faz e r m uc am as . O sangu e de P ai Jo ão se s umiu no s ang ue b om Com o um t or rão de aç úc a r br ut o Num a pa nela de leit e. Pai Joã o f oi c a valo p ra os fil hos do ioi ô monta r [...]” (LIM A , J or ge d e. P ai Jo ão. " Re vis t a Noss a A mé ric a", no v. / d ez . , 1991, p. 9.) Com base n es s a p oesi a de J or ge de Lima, pu blic ad a o rigi nalme nte em 192 7, e n os c onhecim entos s obr e a pr esença do ne gro na s oc ied ade b ras i lei ra, c onsi de re as a firm at i vas a s eguir:
 I- A p oesi a c o nfi rma que, por t e r s ido um d os prim ei ros p aís es a ac ab ar c om a es c ra vid ão, o Brasi l foi palco de um a ins e rção e f eti va do n eg ro no me rc ad o de t r ab alho c o mo m ã o de ob ra quali ficad a. 
 II - Na c ompa raçã o f eit a pel o po et a ent re o s an gu e de P ai Jo ão e o t o rr ão de aç úc ar brut o, perce be -se um a r e fer ência à im p ort â nci a do n eg ro na m is t u ra de et nias q ue de finiu ao lon go dos s éc ulos a fo rmaçã o do po vo b rasi leir o. 
 II I - A po esi a de J or ge de Lim a i nfer e q ue a m est i ç age m e a hi bri dez da c ult ura b ras ilei ra, bem c omo o p apel c ent ral desem pe nha do pel o t r ab alho do neg ro na p ro duç ão de riqu ez as , c oex i s t iram c om um a ime ns a explo raç ã o e injust iç a s oci al
IV - O mit o da " democ racia r ac ial" , bas ea do na mes t iç agem bi oló gic a e c ult ural ent r e ne gros e bra ncos , prec oniz a a i dei a de uma c o n vi vência harm oni osa e t e ve uma s ig ni ficat i va pr es enç a na s oc ied ade b ras il ei ra. As s inale a alter nati va c orr eta: 
Res p ost a: E - S oment e as afi rmat i vas I I, I II e IV s ão ver dad eir as . 
 Com entá rio: O p roc es s o de ab oliç ão da es c ra vid ão no B r as il não foi ac omp anh ad o de uma pol ít i c a públi c a de ins e rção d os neg ros " rec ém -libe rtos " no merc a do de t rab alho n em da inc lusão dos di reit os f und ame ntais do c ida dã o a es s e s egme nt o da p op ulaçã o. A inda q ue a c ont ribuiç ão das po pul ações afric an as e neg ro- des c en de nt es par a a fo rmaç ã o s ocial, econômi c a e c ult ur al do B rasil t e nha t i do um a im port â nc ia i nq uest ion á vel, n ão ho u ve int eress e pol ít i c o em res ol ve r os en orm es p robl emas de desi g ual dad e econ ômic a e inj us t iç a s oc ial em nos s o p aís . A s ol uç ão des t e pro blem a a pa rec e ao l on go da his t ória do s éculo XX no B ras i l p or meio do c h ama do " mit o da dem oc rac ia r ac ial" , um a t ent ati va de apa ga r n oss o p as s ado de esc ra vi dã o e ex plor ação das p op ulaç ões af ric an as c om a p ro pa gação da i dei a de uma s upos t a c on vi vê nc ia ha rmo niosa e ntre os g rup os étnic os no i nte rio r da s oc ied ad e br asi leira. 
10- S eg un do Mu nan ga e Go m es ( 20 06 ), há tr ês as p ec t os da fo rte prese nç a a fric an a na fo rmaç ã o do B rasi l: no c amp o eco nômic o, p ela forç a de t r ab alho não rem un era do, q ue d eu s us t ent ação ec o nômi c a à emp resa c olo nial b ras i lei ra; no c ampo dem ogr á fico, c olabo ra nd o no po voam ent o do p aís e no c ampo c ult u ral : 
Res p ost a: D - As alternati vas “a ”, “b” e “c” es t ão c or ret as , pois a in fluê nc ia a fric a na no c am po c ult ural se es t en de ao idiom a, a religi ão e às a rtes .
 Com entá rio:A influ ência a fri c a na na fo rmaçã o da C ult ur a Bras ileir a foi si gni fi c ati va, c om a inc orp or aç ão de voc á bulos l in gu ís t i c os , c renç as reli giosas em qu e o c an dom blé e um ban da t orna ram -se r eligiõ es nacio nais e a in flu ênci a das a rt es , pelas c ar act er ís t ic as rít m ic as dest e po vo ne gr o a frican o
Ques ti oná rio 3
 1 - (A da p. Co ncurso P úblic o - CE TRO - 2 00 8 - SEE-SP) Ao t rat a rmos da p res e nça de r aci s mo, preco nc eit o e dis c rimin aç ão n as es c olas brasi l eiras , é c or ret o a firm ar q ue: 
 Res p ost a: E - A percepçã o do c ompo rt am ent o dis c rimin at óri o e do pr ec onc eit o r ac ial é c entral numa an ális e hist óric a e s oc ioló gic a q ue t e nte c omp re end er as rel aç ões s oci ais vi ve nci ad as na esc ola 
Com entá rio: A lt ern ati va “e ”. As form as de dis c rimin aç ão n ão n as c em na es c ola, m as se re fletem n ela, p ode nd o nas c er em qu ais qu er es fe ras s oci ais . Uma ed uc ação ant ir rac is t a de ve pre ve r nã o s omente u m dis c urs o pa ra a ig uald ad e, mas o desen vol vim e nt o de es t r atégi as prátic as q ue pr opo rci on em r elaç õ es eq uit ati vas no ambi ent e es c olar. Qual qu er prátic a dis c riminat ó ria ou pr ec onc eit u os a p rec is a s e r c omb at ida na pr áti c a es c ola r, s eja atra vés de dis c uss ões a res p eito, s eja por meio das m ais di vers as est r atégi as ped ag ógicas . Ta nto o rac is m o cult ural q uant o o indi vidu al são i gu alme nte gra ves, e est ão p re vist os em lei como c rime. Portant o, t em os que o p ro fes s o r e os dem ais age nt es esc olares d e vem est ar c ont inua m ent e atentos à p res e nç a de atit udes p reco nc eituosas e dis c rimi nat ó rias na es c ol a, atra vés de u m a an ális e hist órica e s oc iol ógic a d es s as ques t ões. 
 2 - (Ada p. UEM – V e rão 2 00 8) L eia o t ext o a s eg uir: “Des de o in íc i o a c riança d es en vol ve um a i nter aç ão n ão a pen as com o próp rio c or po e o ambie nte f ís i c o, m as t ambém c om outr os s eres hum an os . A biogra fia do i n di víd uo, d es de o nas c i mento, é a his t óri a de s u as rel aç ões c o m o ut ras pess oas . A lém dis s o, os c om po nent es não soc iais d as ex pe riênc i as da cria nça es t ão entr eme ad os e s ão m o dific ados p or out r os c ompon ent es , ou s eja, p ela ex p eri ênc ia s oc ial.” (BE R GE R, P ete r L. e B ERGE R, B rigit t e. “Soci ali z ação: c omo s e r um m emb ro da soc ieda de ”. In F ORA C CH I, Mari alic e M. e MA R TI NS, José de S ouz a. S oci ol ogia e S oci eda de. Rio de Ja neir o: Li vr os Téc nic os e Cie nt í fi c os , 19 77, p. 200 ) Podem os c oncluir do t ext o que: 
 I- Os i n di víd uos , d es de o nasc ime nt o, s ão i n flu enciad os p elos val ores e pelos c os t umes q ue c arac t eri z am s u a s oc ieda de. 
 II - A rel ação q ue a c ri ança es t ab elec e c om o s e u c o rp o n ão d e veria s er do i nt er es s e d as c iências bioló gic as , m as apen as da s oc iolo gia. 
II I - As ex p eri ênc ias i n di vi du ais , at é m es mo aqu elas qu e p ar ec em m ais rel acion ad as às n os s as nec es s idad es f ís i c as , c ontêm dimensõ es s ociais .
 IV - A os p oucos , a c ria nç a vai p erc e ben do o mu ndo qu e a r od eia; pass a a c omp ree nd er s u as reg ras , li ng uag ens , há bit os, pr oibições etc . e t amb ém é c a paz de i nteri oriz a r al guns d ess es elem e ntos c ult urais , m ome nt o em qu e inic ia o pr oc es s o de s ua c onst it uiç ão c omo in di vídu o, s ujeito de s ua p ró pri a i denti dad e. Es t ão c orretas : 
Res p ost a: A – I, III e IV 
Com entá rio: Al t ern ati va “a ”. Todo ess e t rajet o é c h ama do p elas c iências s oci ais de pr oc ess o de s oc ializ aç ão ou en doc ult u raç ã o, c uja base es t á na ed ucaç ão feit a f orm al ou i n fo rmalm ente pelos gr up os s oci ais e indi ví du os que pa rtic i pam da vid a daq uel a c rianç a. Nes s e p roc es s o, os elem e ntos bio - fis i ológic os se m is t uram aos el eme ntos c ult ur ais , pod en do s e r est u dad os t ant o pela á re a das c iênc i as biol ógic as qu ant o d as c iências s oci ais . 
3 - C omo educ ado res , pr ec is amos obs er var qu e os c ur ríc ul os s ão f ruto de esc ol has pol ít ic as , c aben do a os p ro fis s ionais da ed uc aç ão, em esp ec ial aos pro f es s ores , inc lui r ou ex c luir ass unt os que s e r vem ou nã o s er vem ao p ro pósi t o de fo rm aç ão da c rianç a e do j o vem. Nes t a atit ude de cons c iênc ia c r ít i c a p ar a um a e duc aç ã o p ela i gual da de racial, o p ro fes s or de ve rá t rabal ha r at i vament e: 
Res p ost a: E - To das as altern ati vas es t ão c orr etas
 Com entá rio: A pos t ura p olít ic a do p ro fess o r é ess enc ial ao t ra bal ho na prom oç ão p ela educ açã o da i g uald ad e rac i al. A interp ret aç ã o dos mat eri ais didátic os , a elabo raç ã o de est ratégi as e o pla nej ame nto c onc is o, di ante da pr op ost a de ê nfas e na di ve rs ida de, d es c art a os est ereótip os e val oriz a d os s egme nt os, em espec ial d os des f a vor ec idos 
4 - De ac ord o c om Héli o S antos , an alis e as afi rmaçõ es abaix o e as s inale a alt ern at i va c orr et a: 
I. O neg ro, no B r asi l, t em c omo i nimigo a “cento pei a de d uas c abeç as ”: de um lado, a s oc iedad e af eri nd o ao ne gr o c arac t er ís t i c as negati vas , i mpedi ndo seu p ro gr ess o e dis c rim inan do -o; de out r o, o neg ro s entin do -se in fe rior . 
II. O n egr o introj etou os es t er eót ip os neg ati vos vi ndos da s oc ieda de e, as s im , atua na mes ma ent en de ndo -se c om o s ubj eti vam ente re baix a do em s eu pot e nc ial e r es po ns á vel p ela des igu ald ade s oc ial q ue a el e se ap res ent a.
 Res p ost a: B - A prim eira a fi rmaç ã o é c orr et a, e a s eg und a c omplet a a prim eir a. 
Com entá rio: Seg un do a t ese d efen dida por Héli o Santos , o rac i s mo no B ras i l po de s er explic ado p ela fi gu ra da " c entopei a de d uas c abeças " , no s ent ido de qu e o rac i s mo es t á na c abeç a de t o dos, bra nc os e neg ros . A s s i m, os negro -d es c end ent es t ambé m c olabo ram c om a vis ão c or re nte em nos s a s oc ied ad e, ao mes mo t em po em q ue p ass am a int roj et ar c ontr a si aspect os desf a vor á veis . Héli o S antos a firm a qu e se t rat a de uma “mo num ent al c ontr adiç ã o” (20 01, p. 14 
9) e, po r is s o, um proc es s o n ão t ão s im pl es de s er c omp re endi do. 5 - Em relaç ã o aos es t er eót ip os raciais pr esente na lit erat u ra b ras il ei ra é Inco rr et o afi rma r qu e: 
Res p ost a: C - Nã o há es t udos c o nc lus i vos s obr e a p ro duçã o de dis c urs os de c u nho r aci s t a na lit erat ur a c lás s ic a bras ileir a. 
Com entá rio: I núme ros es t ud os fo ram realiz a dos e es t ão public a dos n as bases de d ad os acadêmi c os , m ost ran do u ma es t r eit a r elaç ã o entre a lit erat ura c lás s ic a bras ilei ra e s eu t e or c larame nte r ac is t a e reforç a do r de es t e reótip os raciais . 
 6 - Leia o s egui nte t rec h o: "o boi da c a ra pret a n ão peg a n en hum m eni no, o boi da c a ra pr eta t em uma c a ra bo nit a, nã o é uma c aret a, o boi da c ar a pr et a é irmã o do b oi da c ara b ra nc a, do boi da c ara m al ha da, o boi da c a ra pr eta t em a c or do ros t o da m am ãe, o r ost o q ue voc ê, c ria nça, se al eg ra qu an do olh a, o boi da c ara pr et a é bo nito e ris on ho, par eci do c om voc ê". (AN D RADE, In aldete P inh eir o, 198 8, p. 8) Um p ro fes s or qu e t r abal he ess e t ex t o c om s e us alu nos , d ur ante s u as a ulas de l íng ua portu gu es a, es t á proc u ra nd o dese n vol ver, pri nc i palm ente: 
Res p ost a: D- A des c ons t ruç ã o de es t ere ótipos rac i ais e de c or. 
Com entá rio: Alt er nati va “ d”. Se gu ndo A na Céli a da Si l va, "a c rianç a qu e int e rn aliz a [um a] rep res e ntaç ão ne gati va t en de a n ão gos t ar de si p ró pria e d os out ros q ue se l he as s emelh am. " As s im , a recomen daçã o é q ue os p ro fess o res des e n vol vam at i vid ades q ue " e vid enci em a c or neg ra as s oc iada a alg o p osi t i vo, c om o é ba no, ô nix , jab utic aba, c a fé, pet r óleo, az e vic he, etc 
II I - As ex p eri ênc ias i n di vi du ais , at é m es mo aqu elas qu e p ar ec em m ais rel acion ad as às n os s as nec es s idad es f ís i c as , c ontêm dimensõ es s ociais . IV - A os p oucos , a c ria nç a vai p erc e ben do o mu ndo qu e a r od eia; pass a a c omp ree nd er s u as reg ras , li ng uag ens , há bit os, pr oibições etc . e t amb ém é c a paz de i nteri oriz a r al guns d ess es elem e ntos c ult urais , m ome nt o em qu e inic ia o pr oc es s o de s ua c onst it uiç ão c omo in di vídu o, s ujeito de s ua p ró pri a i denti dad e. Es t ão c orretas : Res p ost a: A – I, III e IV Com entá rio: Al t ern ati va “a ”. Todo ess e t rajet o é c h ama do p elas c iências s oci ais de pr oc ess o de s oc ializ aç ão ou en doc ult u raç ã o, c uja base es t á na ed ucaç ão feit a f orm al ou i n fo rmalm ente pelos gr up os s oci ais e indi ví du os que pa rtic i pam da vid a daq uel a c rianç a. Nes s e p roc es s o, os elem e ntos bio - fis i ológic os se m is t uram aos el eme ntos c ult ur ais , pod en do s e r est u dad os t ant o pela á re a das c iênc i as biol ógic as qu ant o d as c iências s oci ais . 3 - C omo educ ado res , pr ec is amos obs er var qu e os c ur ríc ul os s ão f ruto de esc ol has pol ít ic as , c aben do a os p ro fis s ionais da ed uc aç ão, em esp ec ial aos pro f es s ores , inc lui r ou ex c luir ass unt os que s e r vem ou nã o s er vem ao p ro pósi t o de fo rm aç ão da c rianç a e do j o vem. Nes t a atit ude de cons c iênc ia c r ít i c a p ar a um a e duc aç ã o p ela i gual da de racial, o p ro fes s or de ve rá t rabal ha r at i vament e: Res p ost a: E - To das as altern ati vas es t ão c orr etas Com entá rio: A pos t ura p olít ic a do p ro fess o r é ess enc ial ao t ra bal ho na prom oç ão p ela educ açã o da i g uald ad e rac i al. A interp ret aç ã o dos mat eri ais didátic os , a elabo raç ã o de est ratégi as e o pla nej ame nto c onc is o, di ante da pr op ost a de ê nfas e na di ve rs ida de, d es c art a os est ereótip os e val oriz a d os s egme nt os, em espec ial d os des f a vor ec idos 4 - De ac ord o c om Héli o S antos , an alis e as afi rmaçõ es abaix o e as s inale a alt ern at i va c orr et a: I. O neg ro, no B r asi l, t em c omo i nimigo a “cento pei a de d uas c abeç as ”: de um lado, a s oc iedad e af eri nd o ao ne gr o c arac t er ís t i c as negati vas , i mpedi ndo seu p ro gr ess o e dis c rim inan do -o; de out r o, o neg ro s entin do -se in fe rior . II. O n egr o introj etou os es t er eót ip os neg ati vos vi ndos da s oc ieda de e, as s im , atua na mes ma ent en de ndo -se c om o s ubj eti vam ente re baix a do em s eu pot e nc ial e r es po ns á vel p ela des igu ald ade s oc ial q ue a el e se ap res ent a. Res p ost a: B - A prim eira a fi rmaç ã o é c orr et a, e a s eg und a c omplet a a prim eir a. Com entá rio: Seg un do a t ese d efen dida por Héli o Santos , o rac i s mo no B ras i l po de s er explic ado p ela fi gu ra da " c entopei a de d uas c abeças " , no s ent ido de qu e o rac i s mo es t á na c abeç a de t o dos, bra nc os e neg ros . A s s i m, os negro -d es c end ent es t ambé m c olabo ram c om a vis ão c or re nte em nos s a s oc ied ad e, ao mes mo t em po em q ue p ass am a int roj et ar c ontr a si aspect os desf a vor á veis . Héli o S antos a firm a qu e se t rat a de uma “mo num ent al c ontr adiç ã o” (20 01, p. 14 9) e, po r is s o, um proc es s o n ão t ão s im pl es de s er c omp re endi do. 5 - Em relaç ã o aos es t er eót ip os raciais pr esente na lit erat u ra b ras il ei ra é Inco rr et o afi rma r qu e: Res p ost a: C - Nã o há es t udos c o nc lus i vos s obr e a p ro duçã o de dis c urs os de c u nho r aci s t a na lit erat ur a c lás s ic a bras ileir a. Com entá rio: I núme ros es t ud os fo ram realiz a dos e es t ão public a dos n as bases de d ad os acadêmi c os , m ost ran do u ma es t r eit a r elaç ã o ent re a lit erat ura c lás s ic a bras ilei ra e s eu t e or c larame nte r ac is t a e reforç a do r de es t e reótip os raciais . 6 - Leia o s egui nte t rec h o: "o boi da c a ra pret a n ão peg a n en hum m eni no, o boi da c a ra pr eta t em uma c a ra bo nit a, nã o é uma c aret a, o boi da c ar a pr et a é irmã o do b oi da c ara b ra nc a, do boi da c ara m al ha da, o boi da c a ra pr eta t em a c or do ros t o da m am ãe, o r ost o q ue voc ê, c ria nça, se al eg ra qu an do olh a, o boi da c ara pr et a é bo nito e ris on ho, par eci do c om voc ê". (AN D RADE, In aldete P inh eir o, 198 8, p. 8) Um p ro fes s or qu e t r abal he ess e t ex t o c om s e us alu nos , d ur ante s u as a ulas de l íng ua portu gu es a, es t á proc u ra nd o dese n vol ver, pri nc i palm ente: Res p ost a: D- A des c ons t ruç ã o de es t ere ótipos rac i ais e de c or. Com entá rio: Alt er nati va “ d”. Se gu ndo A na Céli a da Si l va, "a c rianç a qu e int e rn aliz a [um a] rep res e ntaç ão ne gati va t en de a n ão gos t ar de si p ró pria e d os out ros q ue se l he as s emelh am. " As s im , a recomen daçã o é q ue os p ro fess o res des e n vol vam at i vid ades q ue " e vid enci em a c or neg ra as s oc iada a alg o p osi t i vo, c om o é ba no, ô nix , jab utic aba, c a fé, pet r óleo, az e vic he, etc

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