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DEGENERAÇÃO - PARTE 2

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DEGENERAÇÕES por acúmulos 
 Composição química da célula: 
 
• Água 
• Eletrólitos 
• Proteínas 
• Lípides 
• Carboidratos 
 Agressão  hipobiose ( metabolismo celular) passa a 
acumular seus próprios componentes  degenerações são 
classificadas de acordo com a natureza da subst. 
acumulada. 
 
Acúmulos intracelulares 
• Remoção inadequada de uma substancia 
• Acumulo de uma substancia endogena 
anormal por defeito genetico ou adquirido 
• Falha em degradar metabolito dor defeito 
enzimatico e.g. hereditário (doenças de 
depósito) 
 
 
Degeneração por acumulo 
Lipides 
Triglicerides 
Lípides complexos (colesterol) 
 ESTEATOSE 
 Acúmulo anormal reversível de lípideos 
neutros = mono, di e triglicerídeos, no 
citoplasma de células parenquimatosas. 
 
Triglicérides são moléculas formadas por uma molécula de glicerol 
esterificada a três moléculas de ácidos graxos. 
 
Os triglicérides são "desmontados" no intestino, absorvidos e depois 
podem ser novamente montados no fígado e depositados neste ou nas 
células de gordura, como reserva de energia. 
Causas: 
 
Desequilíbrios na síntese, utilização ou mobilização dos 
lípides 
• Tóxicas e infecciosas: Ag, Puromicina, tetraciclinas, CCl4 , produtos 
de microorganismos; 
 
• Hipóxicas: anemia e insuficiência cardíaca congestiva (ICC); 
 
• Dietéticas: dieta hipercalórica, desnutrição, etanol. 
 
- Locais de acúmulo de lípides: túbulos renais, hepatócitos, e fibras 
do miocárdio 
Metabolismo lipídico hepático: 
 DIETA (gordura) Quilomicrons 
 
Intestino Tecido adiposo 
 
 
Corrente sanguínea 
LIPOPROTEÍNAS 
 
 
 
 
 
micelas 
 
 REL 
 
 
 
 
 
RER 
Acetil COA 
 Tecido adiposo 
 
 
 
 
 
Corrente sanguínea 
 REL 
 
 
 
 
 
RER 
Acetil COA 
PATOGENESE 
 APORTE DE ÁCIDOS 
GRAXOS 
micelas 
Patogenese 
 REL 
 
 
 
 
 
RER 
Excesso de Acetil COA 
ATP, N 
 
• Excesso de oferta de lípides nas dietas hiperlipemicas ou por 
mobilização excessiva de lípides do tecido adiposo 
(corticoidoterapia. intoxicação alcóolica, jejum ou desnutrição 
, diabetes descompensado e doenças consumptivas (Tbc, Ca, 
etc...) 
 
• Por hipóxia, deficiência protéica na dieta, ou por excesso de 
colesterol e gorduras na dieta. 
– Aumento quantitativo da gordura intracelular sem aumento 
correspondente de fosfolípides e proteínas 
 
• Por aumento da síntese lipídica a partir de acetatos 
(AcetilCoA) ou pela esterificação dos ácidos graxos em 
triglicérides. 
 
• Por bloqueio na união lípide - apoproteína ou na secreção de 
lipoproteínas do hepatócito . 
 
• O etanol age simultaneamente em varios destes mecanismos 
 
 
 
4) Alcoolismo Crônico 
Alcoolismo Crônico 
 AcetilCoa 
Lesão microtubular 
 Transporte lipoproteínas 
Acumulo de triglicérides 
Patogenia 
• Tetraciclinas, CCl4, Fósforo 
 
 Desacoplamento de polirribosomas 
 Síntese protéica 
  Apoproteínas 
 Síntese de VLDL 
 Acúmulo de triglicérides 
ocorre aumento do 
volume e diminuição da 
consistência (órgão fica 
mais pastoso), com 
friabilidade e 
amarelamento, além da 
presença de gorduras 
emulsionadas na faca ao 
corte. 
 
Características m
acroscópicas : 
 No fígado: aumento do volume e peso com bordas 
abauladas e consistência amolecida, superfície externa lisa 
e brilhante, e superfície de corte untuosa, sem marcação 
lobular. 
www.hepcentro.com.br 
Características microscópicas 
 
 
 
Para confirmação do lípide corantes 
lipossolúveis como: 
Sudam III - laranja avermelhado; Sudam IV - 
Vermelho escarlate; Ácido ósmico - negro; 
Sulfato azul do Nilo - Violeta azulado 
avermelhado 
Aspectos Morfológicos 
micro: 
vesículas lipossomais e vacúolos de gordura 
Esteatose hepática- hepatócitos com acúmulo de lípides (setas) 
 A) Coloração de HE ; B) Oil red O (Coloração especial) - 200x 
 
 
 (A) (B) 
Conseqüências: 
A lesão Reversível até que haja desequilíbrio intenso - 
 
 ruptura celular (morte) – inflamação 
 
 Pode evoluir para o quadro de cirrose hepatica 
 
www.medicinenet.com 
Lipidoses 
 
• principais lípides acumulados = colesterol e ésteres de 
colesterol 
 
• Macrófagos pele Xantomas (hiperlipidemia) 
 Artérias =Ateromas 
 
 
Lipidoses 
Xantomas 
 Formações de nódulos ou placas de gordura na pele. 
Associados a hipercolesterolemia. 
Colesterolose 
 Armazenamento de colesterol em macrófagos. 
Associados a distúrbios inflamatórios. 
Esfingolipidoses- 
 Doenças de armazenamento de esfingolípídes. 
Associados a distúrbios metabólicos. 
Lipidoses 
Cotovelo com apresentação de placas xantomatosas. 
Lipidoses 
Vesícula biliar com apresentação de colesterolose (macrófagos 
repletos colesterol). 
Aterosclerose ou Ateromatose: 
 
Doença de progressão lenta, de início precoce, "Ateroma" - Depósito 
circunscrito de lípides na íntima, formando uma placa fibrogordurosa 
focal e elevada, afetando artérias grandes e medias (principalmente 
as coronárias, as cerebrais, a aorta, o tronco braquicefálico e as ilíacas). 
 
• Etiopatogenia: 
• Fatores de risco: 
– Dieta hiperlipídica e obesidade; 
– Hipertensão arterial; 
– Doenças metabólicas (diabete melito, hipotireoidismo, etc...) 
– Tabagismo; 
– Idade; 
– Tensão emocional (stress). 
– Hipercolesterolemia (Relação LDL/HDL alta, ie LDL>70% e HDL<25%) 
 
Constituintes da parede dos vasos 
 
• HE. Corte transversal. Esta pequena artéria tem 
estrutura normal exceto por discreto 
espessamento da camada íntima em certo 
trecho. Observam-se as três camadas, íntima, 
média e adventícia, e uma proeminente lâmina 
elástica interna no limite entre as camadas 
íntima e média. 
Locais de aterosclerose grave em ordem de frequencia 
1) deposição de lípides na íntima (estrias lipídicas que 
evoluem para a placa ateromatosa); 
 
2) invasão da túnica subjacente e diminuição da luz 
arterial: enfraquecimento da resistência vascular com 
predisposição à formação de aneurismas, comprometimento 
do fluxo (de lamelar passa a turbulento, predispondo à 
trombose). 
Patogenia 
Evolução 
Deposição de placas gordurosas na camada 
íntima dos vasos, com formação de lesões 
ulceradas. 
Ateroma = mingau 
 
Componentes principais da placa aterosclerótica: 
-células; 
-MEC 
-Lipídios extracelulares e intracelulares 
espessamento da 
íntima e acúmulo 
de lipídios 
Características Macroscópicas: 
"Estrias gordurosas" elevadas na superfície. 
 placas arredondadas, ovais ou irregulares (tipo "mapa 
geográfico") 
 
 
Artéria coronária com placas de 
aterosclerose. Inicio da lesão. 
Artéria coronária com placas de 
aterosclerose. Observa-se uma 
recente hemorragia na placa. 
Morfologia 
Macro: vasos proeminentes, espessos com 
áreas amareladas irregulares distribuída 
irregularmente pelas paredes arteriais. 
calcificação Lumen diminuido 
Degeneração por acúmulo 
PROTEÍNAS 
DEGENERAÇÃO HIALINA: 
• Sinonímia: 
Transformação hialina intracelular ou Degeneração 
hialina intracelular. 
 
• Conceito: 
Acúmulo intracelular de material de natureza proteica e 
acidófilo, conferindo às células e tecidos afetados um 
aspecto hialino [gr. "hyalos" = vítreo, claro, 
homogêneo, translúcido,amorfo, denso, 
eosinofílico]. 
Mecanismos: 
a. Coagulação focal de proteínas celulares, vista em: 
• Corpúsculos de inclusão tipo 1, 
 
• Degeneração cérea de Zenker e de Magarinos-Torres. 
b. Penetração no citoplasma [via absorção ou pinocitose] 
de proteínas complexas, com precipitação ou coagulação 
das mesmas, vista em: 
– Corpúsculos de inclusão tipo 2, 
 
– Células dos túbulos contornados proximais, nas proteinúrias, 
 
– Células das vilosidades intestinais do intestino delgado no recém 
nascido aleitado com colostro. 
Classificação: 
a. Degeneração Cérea de ZENKER (em músculos 
esqueléticos, no gastrocnemio e diafragma) e de 
MAGARINOS-TORRES (no miocárdio). 
• Macro: Estrias e máculas amarelo-esbranquiçadas [donde a 
denominação corrente de "Coração tigrado" o miocárdio]. 
 
• Micro: Perda de estriação (desagregação dos miofilamentos) e 
homogeneização vítrea eosinofílica das fibras. 
 
• b. Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos: 
 
Cerebelo 
· Corpúsculos de RUSSEL em 
Plasmócitos (tipo 1): Agregação de 
globulinas (tipo "colar de pérolas"), 
distendendo as cisternas do RER. é 
visto com freqüência na Salmonelose 
aguda, na osteomielite crônica, etc... 
 
 Corpúsculos de MALLORY em 
hepatócitos (tipo 1): Filamentos ou 
massa eosinofílica perinuclear 
(complexo insolúvel de fosfolípides e 
lipoproteínas). Alcoolismo crônico, na 
hepatite viral tipo A ou B. 
 
• Infecções virais (tipo 1 e 2): Acúmulo de 
nucleoproteínas virais e/ou de produtos da 
reação à infecção viral no citoplasma (vírus 
RNA) ou no nucleoplasma (vírus DNA ou 
RNA). Exemplos: NEGRI (Raiva), 
GUARNIERI (Varíola), COUNCILMAN- 
ROCHA LIMA (Febre amarela), 
SINEGAGLIA-LENTZ (Cinomose). 
 
 
"Gotículas de proteína" nos 
túbulos contornados 
proximais (nas 
Glomérulopatias com 
proteinúria) e nas vilosidades 
do intestino delgado do 
recém nascido alimentado 
com colostro. 
 
Degeneração por acúmulo 
Carboidratos 
Degeneração Mucoide 
- Hiperprodução de muco por células muciparas: 
- Síntese exagerada de mucinas em adenomas e 
adenocarcinomas 
 
Tumor de Krukenberg. A neoplasia é constituída por células em "anel de sinete" (contendo muco), que 
infiltram extensamente o estroma ovárico. O tumor de Krukenberg é uma neoplasia ovárica metastática 
(mais frequentemente com origem no estômago ou mama). 
INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA 
• Acúmulo anormal intracelular de glicogênio, 
consequência de desequilíbrios na síntese ou 
catabolismo do glicose ou de glicogênio. 
 
• Causas: 
– Hiperglicemias: Alimentares, por adrenalina ou glucagon, por 
hiperadrenocorticismo ou por diabete melito; 
 
Glicogenoses ou doença do armazenamento do 
glicogênio: 
síndromes de origem genética determinando deficiências de enzimas que 
condicionarão defeitos na síntese e/ou na degradação do glicogenio. 
Exemplos: 
• Doença de VON GIERKE [I]; 
• Doença de POMPE [II] 
• Doença de McARDLE [V] - Deficiência de Fosforilase muscular. 
 
Mecanismos: 
 
– Diabete mellitus e demais hiperglicemias: 
Diminuição de Insulina -> hiperglicemia -> glicosúria -> 
Maior Reabsorção tubular de glicose -> Aporte 
excessivo de glicose à célula -> Acúmulo de glicogenio. 
 
– Glicogenoses: 
Defeito na síntese ou na degradação do glicogenio 
determinando: 
 
• -Forma anormal de glicogenio sintetizada não consegue ser 
metabolizada; 
 
• -Falta uma ou mais enzimas que metabolizem o glicogenio 
normal. 
 
Características microscópicas: 
• O glicogênio é o único carbohidrato 
evidenciável histologicamente, 
identificação como o Carmin de best ou o 
P.A.S. com prova de amilase. Esta prova 
(Amilase, feita com a saliva...) é 
importante no diagnóstico diferencial da 
Infiltração glicogênica com a 
Degeneração Mucóide intracelular, visto 
que tanto o Glicogênio quanto os 
Mucopolissacarídeos (MPS) dão reação 
positiva com o PAS. Entretanto, a saliva 
só consegue degradar o glicogênio e não 
o MPS 
 
Características macroscópicas: 
Pouco significativas. Sem lesão aparente 
macroscopicamente ou um discreto 
aumento de volume e palidez.

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