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Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal Memoriais Júri Exercício e Dicas

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01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Memoriais Júri: Exercício e Dicas
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Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal
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terça-feira, 13 de maio de 2014
Memoriais Júri: Exercício e Dicas
Este post dediquei ao Rito do Tribunal do Júri, devido a algumas particularidades, mas calma
não é um bicho de sete cabeça.
_________________________________________________________________________
________
Esquema dos Momentos Processuais:
 
Inquérito => denúncia => recebimento da denúncia e citação do réu => resposta à
acusação (fundamento artigo 406, CPP) e exceções (art. 95 e 112 do CPP) => MP ou
querelante serão ouvidos sobre resposta do acusado (art. 409 CPP) => audiência de
instrução (art. 411 CPP) => emendatio libelli e mutatio libelli (art. 411, §3º, 418, 419,
384) => Decisão ou sentença (art. 413 a 421 do CPP).
 
Esse procedimento ocorre perante ao juiz criminal e é um preparatório para Tribunal do Júri,
então aqui seus memoriais, funcionam como uma resposta a acusação para tribunal do júri
(não me coloque isso na prova).
 
Seus servem para alegar tudo que evite seu cliente de ser pronunciado para ser julgado
pelo Tribunal do Júri, é momento de você buscar uma sentença de impronúncia, alegando
teses de defesa para absolvição sumária e desclassificação do crime. 
_________________________________________________________________________
________ 
Aqui você não vai pedir absolvição sumária nos termos do artigo 397 do CPP. A
absolvição sumária deve ser pedida nos termos do artigo 415 do CPP. 
 
Você não arrolará testemunha em MEMORIAIS. 
 
Sua peça será fundamentado no artigo 403 § 3º do CPP. 
 
Você deverá seguir esta ordem para organizar sua peça e facilitar a vida do corretor.
Lembre-se corretor de banca feliz é candidato feliz. 
 
- Absolvição Sumária (art. 415 CPP) 
- Nulidades (art. 564 CPP) 
- impronúncia (art. 414 CPP) 
- desclassificação (art. 384, 411, § 3º e 418 CPP) 
- atenuantes (art 44 e outros) 
 
No dia 15.11. 1996, na cidade de _____, durante uma briga em um bar, João, embriagado e
considerado pessoa violenta na região, além de reincidente em diversos delitos, passa a
discutir com Zé, padeiro, sem antecedentes penais, chegando a ofender não apenas a moral
deste, como de sua família, e principalmente de sua mulher, a quem se referia como "puta".
Durante aa discussão João apanha uma garrafa no balcão para agredir Zé, o qual,
imediatamente, aca de uma arma e dispara contra João dois tiros à curta distância, os quais
atingem este último no antebraço esquerdo e na região do abdomem. Imediatamente Zé
foge do local, onde se encontravam cinco outras pessoas, as quais a tudo acompanharam.
Levando ao hospital João permanece internado por mais de 30 dias e corre risco de morte
em face do tiro que lhe atingiu o adome. Contudo, após o período de recuperação deixou o
hospital sem apresentar quaisquer sequelas. O laudo médico atesta a lesão corporal de
natureza grave em João, diante dos ferimentos que recebeu. O promotor de justiça
denunciou e requereu a pronúncia de Zé pelo crime previsto no artigo 121 c.c. art. 14, II,
todos do CP. 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ________, ESTADO _____. 
Processo nº____________. 
 
 
 
 
 
 
Agravo em Execução
Apelação
Carta Testemunhável
Correição Parcial
Embargos de Declaração
Embargos Infringentes
Habeas Corpus
Memoriais
Prisão Provisória
Queixa-Crime
Recurso em Sentido Estrito
Recurso Ordinário Constitucional
Resposta à Acusação
Revisão Criminal
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01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Memoriais Júri: Exercício e Dicas
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Zé, já qualificados nos autos às folhas ( ), por meio de seu advogado e procurador que a
este subscreve, conforme procuração em anexo, vem respeitosamente a Vossa Excelência,
com fundamento no artigo 403, § 3º do Código do Processo Penal, a presentar seus 
MEMORIAIS
 
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. 
 
I - DOS FATOS 
 
Zé foi denunciado e requerido a sua pronúncia perante este juízo, sendo-lhe imputada a
prática de crime descrito no artigo 121 cumulado com o artigo 14, inciso II, ambos do
Código Penal. 
 
No dia 15.11.1996, João, pessoa conhecida pelo seus delitos praticado na região e
sabidamente de personalidade violenta, estava em um Bar, em visível estado de
embriagues, quando começou a provocar o acusado com ofensas dirigidas a família e a
esposa do réu. Zé irritado com a situação começou a defender-se sobre as provocações,
momento em que a vítima, pessoa violenta, partiu para cima do acusado com uma garrafa
na mão, assustado e temendo o que a vítima poderia fazer, o acusado se defendeu
desferindo um tiro no braço do acusado, como de nada adiantou, disparou de novo, vindo a
atingir sem intenção, a região abdominal do facínora. 
 
Após os disparos, João ficou em tratamento hospitalar por mais de 30 dias, conforme laudo
médico (fls ), sendo que, ao final desse período, recuperou-se totalmente de todas as
lesões sofridas, sem deixar quaisquer sequelas dos ferimentos. 
 
II - PRELIMINAR 
 
a) Da desclassificação do crime 
 
Preliminarmente, cabe pugnar pela desclassificação do crime do artigo 121, cumulado com
artigo 14, inciso II, tentativa de homicídio, para o artigo 129, § 1º, inciso I, todos do Código
Penal, uma vez que a vítima sofreu apenas lesões corporais, e o acusado agiu em legítima
defesa de sua integridade física, devido a fama da vítima de ter má índole e personalidade
violenta, ademais o acusado estava com adrenalina elevada devidos as ofensas e a tensão
gerada pela ocasião. 
 
b) Prescrição da Pretensão Punitiva 
 
Uma vez concedida a desclassificação para lesão corporal de natureza grave, como descrita
no laudo pericial (folhas ), cabe requer a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos
termos do artigo 109, inciso III, do Código Penal, e consequentemente a decretação da
extinção da punibilidade, com fundamento no artigo 107, inciso IV do Código Penal. 
 
O crime previsto no artigo 129, § 1º, inciso I do Código Penal prevê pena máxima de cinco
anos, ficando assim, antes de transitar em julgado sentença final, prescrito em doze anos
(artigo 109, inciso III, do Código Penal). Assim, como o fato ocorreu em 15..11.1996,
portanto, já se passaram 12 anos, 05 meses e 05 dias, ficando o crime legalmente prescrito
(20.04.2009). 
 
III - DO MÉRITO 
 
a) Da Legítima Defesa (artigo 23 e 25 do Código Penal) 
 
Não procede a denúncia de folhas ( ), oferecida pelo ilustre representante do Ministério
Público, onde se imputa ao acusado a prática do crime de tentativa de homicídio, com base
no artigo 121 c.c. com oartigo 14, inciso II, do Código Penal, sendo descabida a sua
pronúncia. 
 
O acusado agiu em legitima defesa, temendo por sua integridade física, para repelir
agressão, atual e eminente, contra sua integridade física, sendo que não há que se falar em
vontade livre e consciente de ceifar a vida da vítima. O acusado somente agiu, levado pela
emoção da situação de tensão e adrenalina que a própria vítima criou. 
 
A vítima é conhecida na região pelos crimes reiteradamente praticados e por sua
personalidade violenta e agressiva, e provocou o acusado, tendo em seguida, sem justa
causa, partido para cima do mesmo com um objeto cortante, momento que temendo por
sua vida, o acusado atirou contra a vítima para repelir a uma ameça grave e injusta. 
 
Não há que se falar em excesso na moderação dos meios necessários, previsto no artigo 25
do Código Pena, pois o agente agiu em legitima defesa putativa (artigo 20 § 1º do Código
Penal), pois a personalidade violenta da vítima, a situação criada pela culpa exclusiva da
vítima e o calor da discussão, fez com que o acusado pensasse que a vítima fosse lhe matar,
e temendo por sua vida, sacou a arma e disparou contra o acusado. 
NOTÍCIAS em 29/03/2018
Ex-assistente de conselho profissional é
condenado por estelionato por fingir ser
advogado
(http://www.jornaljurid.com.br/noticias/ex-
assistente-de-conselho-profissional-e-
condenado-por-estelionato-por-fingir-ser-
advogado)
Com novo enquadramento da denúncia, o acusado
teve a pena reduzida para 2 anos, 11 meses e 15
dias de reclusão. Na prática, porém, a pena
convertida manteve a prestação de serviços
comunitários e a prestação pecuniária no valor de
R$ 10 mil.
NOTÍCIAS em 29/03/2018
Supremo Tribunal Federal cassa decisão do
TJ MS i l ú l i l t
(http://www.jornaljurid.com.br)
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PIOR DO QUE AS MENTIRAS DE
É O #STF...TENTANDO SALVÁ-
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IV -DO PEDIDO 
 
Diante do exposto, requer que seja concedida a desclassificação do crime com a
consequente prescrição da pretensão punitiva, a legítima defesa, a legítima defesa putativa,
a improcedência da denúncia e que se declare extinto a punibilidade com base no crime
prescrito e respectiva absolvição sumária do acusado. 
 
 
 
Neste temos
Pede deferimento
 
_________, ______, ____
 
 
_____________________
Advogado
OAB/___, nº ___
STF
STJ
 343,081
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