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RECURSOS PARA A GASTRONOMIA 2018.2 Profa. Msc. Leise Moreira OBJETIVOS DA AULA • Identificar os tipos de equipamentos que auxiliam em refeições coletivas; • Identificar utensílios que podem ser utilizados em gastronomia; • Reconhecer os cortes de vegetais utilizados em gastronomia. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Sistema cook-chill: Cozer e resfriar – Processo que consiste em cozinhar o alimento a uma temperatura de 74°C por mais de 5 minutos e resfriar em equipamentos que baixam a temperatura do produto rapidamente até os 3°C; – O processo reduz ao mínimo o risco de contaminação do alimento, pois a passagem pela zona de perigo (4 a 60°C) ocorre por tempo mínimo; – Os resfriadores funcionam por circulação de água (ideal para produtos com pós-vida de até 45 dias) ou ar (para alimentos que serão consumidos no prazo de 5 dias); – Os alimentos devem ser regenerados em fornos combinados. Neles, é possível a mistura de ar quente e vapor simultaneamente e a umidade contribui para que os alimentos não ressequem. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Sistema cook-chill: Cozer e resfriar EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Forno combinado – É possível assar, fritar, grelhar, gratinar, cozinhar em banho- maria e a vapor; – Aquece os alimentos sem ressecamento; – Permite o descongelamento imediato. Fonte: http://www.praticafornos.com.br UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Utensílios auxiliares para implantação da gastronomia na nutrição clínica: – Aros para montagem / modeladores; – Balanças (se possível digital, de maior precisão); – Batedeiras (ou fouet, se manual); – Boleador de frutas e legumes. \ UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Utensílios auxiliares para implantação da gastronomia na nutrição clínica: UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Sifão para chantilly ou espumas – É preciso agitá-lo antes do uso, para que o gás em seu interior se misture ao creme; – As bolhas gasosas são responsáveis pelo aspecto cremoso e, para que assim permaneça, deve-se guardar o frasco na geladeira; – Em baixas temperaturas, o gás fica mais tempo homogeneizado ao produto. UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Maçarico – Usado para finalizar preparações; – Confere coloração às preparações: sashimi, crème brûlèe, merengues, vegetais como o milho; – Auxilia na retirada da pele de pimentões e tomates; – Queima rapidamente a superfície de carnes quando submetidas ao método sous vide (cozinhar a vácuo em baixas temperaturas). O interior da carne continuará no ponto perfeito e seu exterior ficará grelhado. UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Tipos de facas – Faca do chef ; • A lâmina desta faca é lisa, larga e longa (20 a 30cm); • Ponta ligeiramente curvada; • Serve para quase todos os tipos de corte; • Mais usada na cozinha. UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Tipos de facas – Faca de desossa • Lâmina bem fina, lisa, longa e pontiaguda; • Formato permite alcançar áreas das articulações; • Usada para desossar carnes e aves. UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM GASTRONOMIA • Tipos de facas – Faca de vegetais • Lâmina normal, curva e pequena; • Usada para cortar todos os tipos de legumes e de frutas. – Faca para tornear • Lâmina bem fina, lisa, curta e curvada; • Usada para tornear e esculpir frutas e vegetais. CORTES DE LEGUMES E VEGETAIS EM GASTRONOMIA • Tipos de cortes – Allumette (fósforo): usado para batatas que se cortam em 1 ½ a 2 mm de largura e 5 a 6 de comprimento; – Paille (palha): corte em tirinhas como Juliana. Empregado em batatas para fritura; – Liard: modelam-se os vegetais compactos em forma de cilindro e então se cortam em pedaços de 3 a 4 cm; – Chip: usado para batatas grandes, cortadas em lâminas muito finas para frituras, servidas como aperitivos. Este corte também é usado em preparações mistas. CORTES DE LEGUMES E VEGETAIS EM GASTRONOMIA • Tipos de cortes – Jardineira: corte em cubo de 1 cm, usado para guarnições simples e mistas de vegetais compactos; – Chiffonade: verdura finamente cortada, geralmente alface, couve ou espinafre, usado como uma base, enfeite ou nas sopas; – Macedoine: cubo cortado, com 5 mm, que é maior do que o corte brunoise. Os vegetais usados são cenoura, cebola, nabo e aipo. CORTES DE LEGUMES E VEGETAIS EM GASTRONOMIA • Tipos de cortes – Julienne (Juliana): tirinhas de 4 a 5 cm de comprimento por 2 a 3 mm de largura. Usada para sopas do mesmo nome com cebola, cenoura, nabo, repolho, aipo e batata; – Brunoise: cubos de 2 a 3 mm quadrados. Para guarnição ou sopa de hortaliças; – Paisana ou camponesa: corte em forma de ¼ de medalhão, que se obtém com vegetais compactos, seccionando-os em sentido perpendicular, depois horizontal, e em seguida tirando fatias de 2 a 3 mm de largura. Os folhosos se cortam em pedaços quadrados com 2 cm de lado. Usado para sopas e ensopados. CORTES DE LEGUMES E VEGETAIS EM GASTRONOMIA • Tipos de cortes – Noisette ou em forma de avelãs: corte em forma de bolinhas de tamanho diverso, para o que se usa um cortador especial. Empregado em batatas para fritura, guarnição de vegetais compactos (cenoura, nabo, abóbora, chuchu) e para acompanhar sopas, cremes e purês; – Chateau (castelo): é um corte torneado que se faz com uma faca de ponta, dando aos vegetais uma forma de amêndoa. Também usado para guarnição em prato de carne; – Bâton (bastão): usado para batatas que se cortam em bastõezinhos de 5 a 6 cm de comprimento e 1 ½ a 2 cm de largura. CORTES DE LEGUMES E VEGETAIS EM GASTRONOMIA • Exemplos de cortes vegetais utilizados em gastronomia SUGESTÃO DE LEITURA • Leia o artigo: ANTUNES, Andréa M et al. Qualidade de cebola minimamente processada em diferentes tipos de cortes. In: Hortic. Bras., Vitoria da Conquista , v. 32, n. 3, p. 254-258, Set. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br> . Acesso em 17 abr. 2017. • Leia também: KAWASAKI, Vera Megumi; CYRILLO, Denise Cavallini; MACHADO, Flávia Mori Sarti. Custo- efetividade da produção de refeições coletivas sob o aspecto higiênico-sanitário em sistemas cook-chill e tradicional. In: Rev. Nutr., Campinas, v. 20, n.2, p. 129- 138, Abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em 17 abr. 2017. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • FARROW, J. Escola de chefs: técnicas passo a passo para a culinária sem segredos. Barueri, SP: Manole, 2009. • KINTON R, CESERANI V, FOSHETT D. Enciclopédia de serviços de alimentação. São Paulo: Varela; 1998. • PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica dietética. Barueri: Manole, 2003.
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