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AA7. CVP - CICLO DE VIDA DO PRODUTO

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pOntifícia Universidade católica do rio grande do sul
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
ATIVIDADE APLICADA VII – Administração de marketing
Ciclo de vida do produto (CVP)
Porto Alegre
aBRIL DE 2015
	Escolher como exemplo um produto para cada estágio do CVP: um produto que está na introdução no mercado, outro no crescimento, outro na maturidade e, por fim, um que está no declínio. Tomando por base as estratégias mais adequadas para cada estágio do CVP. Explicar e exemplifique quais as estratégias mais apropriadas para cada um dos 4 produtos escolhidos, dada a etapa do CVP em que se encontram.
1. Produto com introdução no mercado
Celular LG G FLEX 2 – Descrição
A primeira coisa a se notar no G Flex 2 é obviamente a sua curvatura. Com ela, segundo a LG, podemos ter uma experiência imersiva, como quando assistimos a uma TV de tela curva, como se 5,5 polegadas pudessem ser comparadas com as 55 polegadas das TVs. O LG G Flex 2 foi o primeiro smartphone anunciado a ser equipado com o processador Snapdragon 810 de 64 bits, octa-core e 2 GHz. Mas não é apenas o seu poder de processamento que chama a atenção, também irá agradar aos fãs de autorretratos (selfies). Ele traz controles de gestos que ativam a câmera. Basta levantar o smartphone para tirar uma selfie e fechar o seu pulso para iniciar o timer. Ao baixar o dispositivo, o G Flex 2 sabe que você quer conferir a foto tirada, e exibe automaticamente a prévia da foto. Ao levantar o aparelho novamente, a câmera volta a ser ativada.
1.2. Custos e vendas
	A LG já está recebendo pedidos de pré-venda até o final de abril, quando estará disponível no varejo nacional. O preço sugerido do LG G 2 Flex no Brasil é de R$ 3.299,00. Ao menos na pré-venda, o preço do LG G Flex 2 aumentou. O dispositivo já pode ser encomendado no Shoptime, Americanas e Submarino por R$ 3.499,00, ou seja, 200 Reais mais caro do que o valor inicialmente divulgado. Mesmo com o valor auto, o smartphone bateu o esperado na pré-venda, subindo muito o conceito da marca e chegando perto dos concorrentes mais autos como a Apple e Samsung.
1.3. Consumidores
O principal público nas pré-vendas do LG FLEX tem sido adoradores de tecnologia de ambos os sexo, principalmente pela sua qualidade de imagens e tecnologia para tirar selfies, atraindo unanimemente o público jovem, entre 16 à 26 anos.
2. Produto com crescimento no mercado
2.1. Notebooks Dell – Descrição
	No Brasil desde 1999, a Dell é líder mundial em soluções de TI, com oferta de produtos, serviços e software para clientes de diferentes perfis, desde usuários finais até grandes empresas. A Dell escuta seus clientes e oferece tecnologia e serviços inovadores para que empresas e profissionais possam prosperar no ambiente de negócios e tenham o poder de fazer mais.
 No último ano fiscal, encerrado em janeiro de 2015, a Dell comemora também um recorde de computadores e servidores vendidos no segmento de usuários finais e pequenas empresas, com um volume 34% maior de itens comercializados. 
2.2. Vendas e crescimento
	Uma das maiores fornecedoras de soluções de TI do mundo – assumiu a liderança no mercado brasileiro de notebooks no quarto trimestre de 2014, com 17,5% de todas as unidades vendidas no período. Quando considerado o volume total de PCs, a empresa ocupa a segunda posição geral do setor, mas com o maior crescimento da indústria, com 15,9% de acréscimo sobre o trimestre anterior e com 33,2% de aumento na comparação ano-a-ano.
"Essa excelente performance da Dell no mercado brasileiro de PCs reflete uma agressiva estratégia da empresa de liderar esse setor no país, baseada em equipamentos e serviços que atendam às demandas dos usuários finais e corporativos, na ampliação e fortalecimento dos canais de vendas, bem como na oferta de um portfólio completo de soluções de TI", afirma Luis Gonçalves, Presidente da Dell Brasil. Em apenas um ano, saltaram da quarta para a primeira posição nas vendas de notebooks, bem como mantiveram a liderança em mercados-chave, como o de PCs para médias e grandes empresas". Também como reflexo da estratégia de crescimento no setor, no último ano fiscal, encerrado em 31 de janeiro de 2015, a Dell contabilizou um recorde de unidades de computadores e servidores vendidas no Brasil no segmento de usuários finais e pequenas empresas. Ao todo, foram comercializados 34% a mais de equipamentos no período, se comparado aos 12 meses anteriores.
2.3. Investimento em novas características e distribuição intensiva
Para atingir esse crescimento no segmento de usuários finais e pequenas empresas, a Dell investiu em uma estratégia de ampliação de mercado por meio de uma maior atuação no varejo. Como reflexo, no último ano, contabilizou um aumento de mais de seis vezes no número de lojas varejistas que comercializam computadores e tablets da marca no Brasil.
2.4. Promoção de vendas
A empresa reduziu custos e prazos de entrega dos notebooks no mercado brasileiro, bem como focou em garantir a melhor experiência dos clientes, por meio de um atendimento eficiente e serviços agregados, como a pioneira oferta de Garantia a Domicílio e o Complete Care (contra danos acidentais).
2.5. Preferência no mercado
A ampliação nas vendas e no market share da Dell Brasil no mercado de computadores e servidores para usuários finais e pequenas empresas foi o trabalho coordenado entre as equipes de vendas diretas e canais e o lançamento de produtos adequados às reais necessidades dos clientes, isso elevou muito a preferência no momento de compra de um notebook pelos consumidores.
3. Produto com maturidade no mercado
3.1. Smartphones – Descrição
Características turbinadas fazem novos celulares ficarem mais parecidos, tela de 5 polegadas, processador que não fará games engasgarem ao carregar a próxima fase, câmeras que se atrás captam boas imagens até nas mãos dos fotógrafos mais inaptos, na frente tem capacidade de registrar selfies que dispensam os onipresentes paus-de-selfie. As características descrevem os smartphones lançados durante o Mobile Word Congress (MWC) 2015, e é bom se acostumar a elas. Segundo especialistas, os aparelhos pararam de "crescer" e a briga agora será para fugir da mesmice.
3.2. Ingresso em novos segmentos de mercado
Os vários modelos de pulseiras e relógios conectados podem ser esse sopro de mudança, assim como opções de design, desde que tenham alguma utilidade – a "tela infinita" do Galaxy S6 Edge é um exemplo, mas precisa ser mais integrada a recursos para não ser apenas peça de decoração. Alguns dos novos recursos, já sinalizam serem mais do que atualizações. Exemplo são as bordas curvas do S6 Edge. Com elas, é possível ter algumas funções diferentes, como acesso rápido à contatos mais frequentes e informações de horário, temperatura, mensagens e notificações de apps mesmo enquanto o aparelho está desligado.
3.3. Métodos de Utilização
Os smartphones que antes eram mais utilizados para jogos e downloads de apps diversos e ligação e mensagens, hoje são muito utilizados em empresas pelos funcionários para uma melhor e mais ágil comunicação, para controle substituindo a agenda, para projeções e vídeo conferências. 
3.4. Mercado
O mercado de smartphones vai continuar perto dos 10% anuais até 2018, mas esse número é muito menor do que os aumentos registrados nos últimos anos.
A IDC afirmou em dezembro, que os envios globais de smartphones em 2014 chegaram atingir cerca de 1,3 bilhão de unidades, um crescimento de 26% em relação a 2013. Mas para 2015, prevê a consultoria, serão vendidos 1,4 bilhão de aparelhos, um aumento de apenas 12% em relação a 2014. Em muitos mercados, essa redução de velocidade está acontecendo porque muitos usuários já possuem smartphones e ficam com eles por mais tempo em alguns casos.
3.4. Valores de mercado
Os preços de smartphones estão caindo dramaticamente, especialmente por causa de fabricantes da China. Aparelhospremium como o iPhone 6 vão manter seu preço médio de venda, mas especificações melhores estão surgindo com preços mais acessíveis, aponta a IDC. Mesmo assim a tendência é que todas as concorrentes mantenham um padrão de preço para que a tomada de decisão de compra dos usuários seja nos diferenciais dos produtos, visual ou mecânica.
3. Produto com declínio no mercado
3.1. Produtos HP – Descrição
A HP, considerada a maior empresa de tecnologia no mundo, simplifica a experiência tecnológica para os consumidores e empresas com uma gama que abrange a impressão, computadores pessoais, software, serviços e infraestrutura de TI.
3.2. O declínio financeiro dos produtos
A HP divulgou os resultados financeiros referentes ao quarto trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 31 de outubro. Os números não surpreenderam o mercado, mas mostraram que a empresa teve uma queda de 2,5% nas receitas em relação ao mesmo período do ano anterior. 
3.3. Razões do declínio e tentativa de solução
Segundo o relatório, a arrecadação total da empresa ficou em US$ 28,4 bilhões – no Q4 de 2013 o valor foi de US$ 29,1 bilhões. O lucro líquido da norte-americana também experimentou uma queda de 6%, tendo ficado na casa dos US$ 1,3 bilhão - US$ 100 milhões a menos que no ano anterior. 
Mesmo que os resultados não possam ser considerados positivos, a CEO da HP, Meg Whitman, afirmou que poderia ser pior e que isso pode ser transformado em algo bom. Analistas, no entanto, acreditam que o positivismo de Whitman pode não ser algo tão bom para a empresa como ela prega. No trimestre, uma boa parte das divisões da empresa apresentou declínio quando comparadas com o mesmo período de 2013 e a única divisão que cresceu foi a de PCs. 
De acordo com o relatório, o crescimento nessa divisão foi de 4% no período, apresentando uma receita de US$ 8,9 bilhões. O valor corresponde a 31,5% do total de receitas da HP no quarto trimestre, mas apenas 11% da receita líquida da companhia por causa da margem de lucro menor. 
A divisão de impressoras apresentou queda nos números de receita bruta e líquida. Comparando-se os resultados deste trimestre com o de um ano atrás, houve uma queda de 5% e o setor arrecadou US$ 5,7 bilhões. A receita líquida obtida por ele, no entanto, foi de apenas US$ 1,04 bilhão – número que representa uma queda de 3,8% ano a ano.
As duas divisões são as mais importantes, já que futuramente se destacarão da companhia para formar um negócio independente. Se hoje elas já formassem essa empresa, juntas teriam arrecadado US$ 14,7 bilhões no período. Na soma do ano fiscal, a receita acumulada pelos setores é de US$ 57,3 bilhões, número 2% superior em relação a 2013. No lucro líquido, as unidades se saíram melhor e apresentaram crescimento de 11%, fechando o ano fiscal com US$ 5,5 bilhões. 
Do outro lado da moeda, a HP Enterprise, que futuramente será composta pelas outras quatro áreas da empresa (enterprise, serviços corporativos, software e serviços financeiros), estaria em declínio tanto no resultado trimestral quanto no somatório anual. A unidade enterprise da empresa apresentou recuo de 4% no Q4 e contabilizou US$ 7,2 bilhões em receita; a unidade de serviços corporativos somou receitas de US$ 5,5 bilhões, queda de 7% em comparação com o ano anterior; a divisão de software contabilizou US$ 1 bilhão, declínio de 1%; e o segmento de serviços financeiros também recuou 1%, contabilizando receita de US$ 906 milhões.
Ainda não há previsão de quando a empresa será realmente dividida em duas, mas os investidores estão preocupados com as unidades que vão compor a HP Enterprise e com suas finanças. Chegou a ser cogitada a extinção das impressoras da HP devida a grande queda.

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