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Bacterias de interesse clínico

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FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
ANDRÉ RIBAS MEZZOMO, CAMILA MIYUKI NONAKA, CASSIO TARCÍLIO SUCZECK, DEONÍSIO FLORENTINO ISABEL TANDA
BACTÉRIAS DE INTERESSE CLÍNICO
Curitiba
2014
ANDRÉ RIBAS MEZZOMO, CAMILA MIYUKI NONAKA, CASSIO TARCÍLIO SUCZECK, DEONÍSIO FLORENTINO ISABEL TANDA
 
BACTÉRIAS DE INTERESSE CLÍNICO
Trabalho apresentado à 
Professora
 
Rayana
 Ariane Pereira Maciel,
 
da 
disciplina de 
Microbiologia básica
, 
como requisito parcial de avaliação semestral.
Curitiba
2014
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo citar as quinze principais bactérias de importância clínica, sua morfologia, patogenicidade, formas de identificação e tratamento.
Clostridium botulinum:
Esta bactéria é um bacilo gram negativo, e é responsável pela doença denominada botulismo, que pode se apresentar de quatro diferentes maneiras: intoxicação alimentar (grave), onde a neurotoxina da bactéria é produzida em alimentos, como peixe, carne, mel e alimentos enlatados, e ingerida posteriormente, causando os sintomas; botulismo infantil, onde a bactéria cresce no trato gastrointestinal e libera a neurotoxina; o adulto, similar ao infantil; e a infecção em ferida, onde o epitélio lesado é a porta de entrada para a infecção bacteriana, cuja toxina atinge a circulação e causa os mesmos sintomas.
Os sintomas podem incluir: cólicas abdominais, dificuldade respiratória, dificuldade para engolir e falar, visão dupla, fraqueza e paralisia muscular flácida, podendo evoluir para óbito.
O tratamento consiste na aplicação de uma antitoxina, de origem equina, e tratamento sintomático, em ambiente hospitalar.
Staphylococcus aureus
O S. aureus é um coco gram positivo que faz parte da microbiota natural, principalmente na pele e mucosa nasal, mas pode ser a causa de afecções que vão de espinhas e foliculites a endocardites, meningites e outras infecções graves, com a possibilidade de evoluir para óbito. Essa bactéria é de grande importância em ambientes hospitalares, pois devido à sua imensa capacidade de adaptação, existem cepas resistentes à grande maioria dos antibióticos conhecidos, como a MRSA (meticilina-resistente S. aureus) e a VRSA (vancomicina-resistente S. aureus), que são frequentemente relatados nesses ambientes.
A sintomatologia é variada, e depende do local que abriga a infecção.
Escherichia coli Enteroinvasiva BGN
A E. coli está presente na microbiota natural, principalmente no trato gastrointestinal, e infecções sintomáticas via de regra provém de contato com cepas diferentes das que colonizam o indivíduo, que não são conhecidas de seu sistema imunológico. Quanto aos sintomas, a E. coli pode ser classificada em: E. coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterotóxica (ETEC), E. coli enteroinvasiva (EIEC), entre outras. A EIEC invade e destrói a mucosa intestinal, resultando em inflamação e úlceras, e as fezes são diarreicas, muitas vezes com sangue e muco.
Neisseria gonorrhoeae CGN
O diplococo gram-negativo N. Gonorrhoeae é anaeróbio estrito, e intracelular obrigatório, e patogênico para o ser humano. Apesar de ser mais comum no sistema geniturinário, pode ocorrer nos olhos, no reto, no sangue e em feridas.
A gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pelo gonococo, e que se não tratada pode evoluir, no homem e na mulher, para esterilidade, e ainda para o sexo feminino existe o risco de evoluir para óbito.
Cerca de 60% a 80% das mulheres infectadas é assintomática, o que dificulta a interrupção do ciclo de transmissão. Ainda, segundo Barreto e coautores, o aumento da prevalência de cepas resistentes a antimicrobianos é preocupante, e aponta para uma pandemia.
Pseudomonas aeruginosa
A P. aeruginosa é um bastonete gram negativo, saprófito, com grande capacidade de sobreviver em ambientes inertes, e resistente a muitos antissépticos e antibióticos, o que traz um risco importante de infecções nosocomiais, mesmo com sua baixa patogenicidade. Em hospitais, pode contaminar desde ventiladores a cateteres, bandejas de curativos, estetoscópios, pias, e até mesmo frascos de antissépticos. Pacientes imunocomprometidos são mais suscetíveis, e a bactéria ataca principalmente os pulmões, mas pode afetar feridas, inclusive as cirúrgicas e acessos venosos.
Salmonella enteriditis
Bacilos Gram negativos não esporulados e móveis pertencentes à família Enterobacteriáceas, filo das proteobactérias. Um dos mais comuns tipos de Salmonella, vive no trato de animais, como nos ovários de galinhas. Causa infecção normalmente a partir de ovos contaminados, acometendo de forma mais grave geralmente indivíduos imunodeprimidos, crianças, gestantes e idosos. O fato das galinhas serem criadas em grande numero e próximas umas às outras favorece a transmissão da mesma nesse meio, se espalhando rapidamente. Após a ingestão, a bactéria passa do estomago, por possuir capacidade fisiológica de sobrevivência em fluido gástrico, passando então para o intestino se aderindo à sua parede graças às suas proteínas especiais, a seguir pode acometer baço e fígado, podendo ultrapassar a barreira imunológica graças aos seus mecanismos específicos para o mesmo. É comum em ambientes sem condições básicas de saneamento, causando em indivíduos acometidos: febre, cólicas abdominais e diarreias após o consumo do alimento contaminado. Devido ao interesse relacionado com o setor agropecuário, vacinas foram desenvolvidas voltadas para o uso na avicultura como a bio-enteritidis, além de implementações nas medidas de higiene. O tratamento em humanos é mediado por antibióticos.
Enterococcus faecalis
Cocos gram positivos, comuns no solo, na água e nas plantas, afetam a dinâmica da microbiota no trato gastrointestinal podendo causar problemas de saúde graves. Possuem atividade hemolítica e proteolítica, produzem bacteriocinas e são bactérias saprófitas. Colonizam as células das mucosas, são anaeróbias facultativas, colonizam o trato gastrointestinal e são patogênicas para os humanos. Possuem adesinas proteicas de superfície para adesão às células do TGI, não resistem à fagocitose, apresentam genes de resistência à vancomicina, as às cefalosporinas e às penicilinas resistentes às penicilinases, e têm capacidade de sobrevivência em variadas condições. Causam infecções urinárias, septicemia, endocardites e meningites, sendo uma das principais causas de infecções hospitalares, como infecções de ferida cirúrgica. Apresentam formas esporuladas e não esporuladas.
Burkholderia cepacia
Bacilo gram negativo oxidase catalase positivo possuindo um flagelo único e polar, ele é não fermentador da glicose e apesar de causar pouco risco em indivíduos imunocompententes é extremamente resistente, e transmissível por contato de pessoa a pessoa, apresentando oportunismo acometendo indivíduos imundeprimidos, comum em casos de fibrose cística, causando a síndrome cepacia. Também é um problema grave em meio hospitalar, pois contamina soluções, como medicamentos, gel de ECG, água para hemodiálise e lipídeos, incluindo soluções antissépticas. São resistentes às polimixinas, aminoglicosídios e a maioria dos beta-lactâmicos, apresentando enzimas dihidrofolato redutase e beta lactamase. O complexo Burkholderia cepacia é formado por 17 espécies geneticamente similares. Sulfametoxazol/trimetoprim ou meropenem compõem o tratamento mais indicado. São saprófitas.
Haemophilus influenzae
Agente de infecções respiratórias e meningite, bactéria gram negativa capsulada ou não. Colonizam principalmente o trato respiratório superior humano. Cocobacilos Gram-negativos preomórficos, anaeróbios facultativos, oxidase-positivos, divididos em oito biotipos com base no seu comportamento correspondente à amostra. Transmitidos pelo contato com pessoas infectadas, inclusive as assintomáticas. O principal fator de virulência é a capsula, podendo essa ser utilizada como antígeno para vacina, que é geralmente conjugada com a DTP.Ela é agente causador de pneumonia, faringite, bronquite. O tratamento inclui azitromicina, ampicilina e cefalosporinas, sendo a vacinação do recém-nascido indicada nas seis primeiras semanas de vida. A bactéria foi descrita no século dezenove por causa de uma pandemia de influenza, confundida como a causa da gripe comum.
Klebsiella pneumoniae 
As formas mais preocupantes são as capazes de produzir enzimas carbapenemases, as KPC. Essa superbactéria é anaeróbia facultativa, encapsulada e gram negativa, sofreu alterações genéticas no meio hospitalar, que fez com que adquirisse resistência a vários tipos de antibióticos. Causa pneumonia, infecções urinárias, e é muito comum em feridas cirúrgicas. Os genes das enzimas são localizados nos plasmídeos, tornando as bactérias capazes de hidrolisar as penicilinas de todas as classes, as cefalosporinas e cabapenemas. Já a polimixina B ainda apresenta efeito, porém a sua exposição a esse fármaco torna uma possível futura resistência à mesma, o que é preocupante, uma vez que então se esgotariam as opções de tratamento.
Streptococcus agalactiae
O S. agalactiae também é denominado Streptococcus do grupo B, é um coco gram-positivo, saprofítico. Pode colonizar o trato geniturinário feminino em adultos. O TGI é provavelmente o reservatório dessa bactéria em humanos, e sua ocorrência no trato urinário é menor. No entanto, em caso de gestação, há inúmeros relatos de contaminação do recém-nascido, levando à septicemia ou meningite no RN. Além disso, a ocorrência de partos prematuros e RNs de baixo peso é aumentada em caso de infecção da mãe. É altamente recomendado um acompanhamento das gestantes, a fim de evitar qualquer tipo de infecção bacteriana no trato genitourinário, especialmente o S. agalactiae. Caso o médico encontre fatores de risco, é recomendado proceder a uma antibioticoprofilaxia.
Um teste muito utilizado para a identificação do S. agalactiae é o CAMP teste, onde a β-toxina do Staphylococcus e a ceramida do S. agalactiae produzem uma hemólise do tipo β acentuada e em formato de seta, quando o teste é executado corretamente, segundo as instruções da literatura.
Acinetobacter baumannii
Acinetobacter baumannii é uma bactéria aeróbia Gram negativa, presente no solo e patógena para os humanos.
Provoca infecções oportunistas, afeta mais frequentemente as vias respiratórias e o trato urinário, podendo causar pneumonias severas e infecções urinárias de difícil controle.
Por sua resistência à desinfecção e aos fármacos, alem de permanecer muito tempo ativa em superfícies secas e em pele saudável, estima-se que infecte anualmente dezenas de milhares de pacientes em ambiente hospitalar principalmente em UTIs, sendo uma das infecções hospitalares mais comuns com maior frequência em indivíduos imunocomprometidos, sendo frequentemente isolada em infecções nosocomiais tais como MRSA, VRSA e VRE.
Durante a fase de crescimento, a bactéria é um bacilo, com bastonetes com medidas de até 2,5 μm de comprimento, Já na fase estacionária do crescimento bacteriano, as células tornam-se mais curtas e arredondadas, assemelhando-se a pequenos cocos.
A forma mais comum de entrada de A. baumannii no corpo humano é através de feridas abertas, sendo que em ambiente hospitalar as vias mais comuns são os cateteres, as sondas nasogástricas e os tubos respiratórios utilizados na intubação endotraqueal de pacientes.
Um dos testes bioquímicos utilizados para distingui-la de outros microrganismos patogênicos é determinar a ausência de oxidase, já que a espécie é oxidase-negativa.
Streptococcus pyogenes
Bactéria gram-positiva, formato de cocos dispostos em colar. Anaeróbios facultativos e catalase-negativos. Em Agar-sangue produzem beta-hemólise. São Streptococcus do grupo A de lancefield. É responsável por cerca de 90% dos casos de faringite bacteriana.
Gardnerella vaginalis
A Gardnerella vaginalis é uma bactéria presente no sistema reprodutor feminino, e provoca a vaginose bacteriana, uma inflamação de origem infecciosa que ocorre quando há alteração na flora normal, com predomínio da G. vaginalis sobre as outras bactérias, como os lactobacilos. Não é sexualmente transmissível, pois advém de fatores orgânicos. É assintomático na maioria das mulheres, já nos homens, pode causar uretrite, balanopostite (inflamação do prepúcio e glande).
Mycobacterium tuberculosis
É um bacilo que não é corado pelo método de Gram, mas são consideradas gram positivas devido às características de sua parede celular. é álcool-ácido resistente, pois, como as outras bactérias do gênero, retém a fucsina fenicada de Ziehl a quente, não descorando mesmo com solução de álcool-ácido. Aeróbio estrito, é também um parasita celular facultativo, por sobreviver e multiplicar-se no interior de células fagocitárias.
A tuberculose pulmonar é a principal doença causada por esse bacilo, e a transmissão ocorre de maneira direta, de indivíduo para indivíduo. A bactéria se propaga facilmente através das gotículas formadas ao falar, tossir ou espirrar, e pode ficar no ar por muitas horas.
Além dos pulmões, o M. tuberculosis pode infectar também ossos, rins, intestino e até as meninges, apesar de ser extremamente raro.
Os sintomas da tuberculose incluem: tosse duradoura (mais de 2 semanas), que começa seca e passa a ser carregada, com pus e sangue; cansaço excessivo; rouquidão, entre outros. O diagnóstico clínico é feito realizando a bacterioscopia, utilizando os métodos de preparo e coloração específicos, que incluem esfregaço do escarro em lâmina e coloração de Ziehl-Neelsen, e a cultura específica para Mycobacterium spp.
Referências:
TRABULSI, L.R. e cols. Microbiologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
TORTORA, G.R. Microbiologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SUGIYAMA, H. Clostridium botulinum Neurotoxin. Microbiological Reviews, v. 44, n.2, p. 419-448, set. 1980.
CERESER, N. D.; COSTA, F. R. M.; et al. Botulismo de Origem Alimentar. Ciência Rural, v.38, n.1, p. 280-287 jan-fev, 2008.
SANTOS, A. L.; SANTOS, D. O.; FREITAS, C. C. et. al - Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar. J. Bras. Patol. Med. Lab. v.43 n.6 Rio de Janeiro Dec. 2007.
PIRES, C. E. T. - Principais bactérias presentes em doenças transmitidas por alimentos (DTAs) Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Faculdade de veterinária, 2011/2012.
Cultura, isolamento e identificação da Neisseria gonorrhoeae.- Brasília: Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, 1997. 72 p.: iI. (série TELELAB).
JALIL, E. M.; PINTO, V. M. et. Al. Prevalência da infecção por clamídia e gonococo em gestantes de seis cidades brasileiras. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. 30 n. 12 p. 614-619, 2008.
Campos, H.S. Etiopatologia da tuberculose e formas clínicas. Pulmão RJ v. 15 n. 1 p. 29-35, 2006.
SIQUEIRA, F. S. Mecanismos de resistência a ß-Lactâmicos em Pseudomonas aeruginosa. Revista do biomédico, v.24 Julho/agosto, 2002.
Barreto, A. M. W.; Caldas, P. C. S.; Campos, C. E. D.; Martins, F. M. Diagnóstico laboratorial. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. v. 5 n.2 p. 68-73, 2006.

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