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REVISÃO AV2 –FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

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REVISÃO AV2 – FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR (2018.1) 
 
1- Fatores de risco: 
 - modificáveis: HAS, diabetes Mellitus, dislipidemia, tabagismo, 
obesidade, menopausa e sedentarismo 
 - não modificáveis: sexo, idade e hereditariedade 
 
2- Pré-carga e pós-carga: 
 1- Pré-carga: é o estiramento das fibras cardíacas nos ventrículos, 
sendo determinada pela pressão e pelo volume de sangue que permanece no 
ventrículo esquerdo ao término da diástole. 
 2- Pós-carga: é a pressão que o ventrículo esquerdo precisa exercer 
para bombear sangue para a circulação. Quanto maior a resistência, mais o 
coração trabalha para bombear sangue. 
 
3- Hipertensão arterial: 
Definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e 
uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que 
não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. 
A pressão arterial varia com o debito cardíaco e a resistência vascular 
periférica. Se o aumento da pressão arterial for frequente, ou seja, não 
controlado, ele comprometerá o ventrículo esquerdo podendo levar a hipertrofia 
pela sobrecarga de pressão. 
 
*Tratamento medicamentoso: 
 O objetivo é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do 
paciente hipertenso. 
 Agentes anti-hipertensivos (5 classes): 
1) Diuréticos: depleção de volume 
2) Inibidores adrenérgicos: Betabloqueadores: reduz debito cardíaco 
(frequência cardíaca). 
 3) Vasodilatadores diretos (nitratos): atuam na parede vascular, 
promovendo relaxamento com consequente vasodilatação e redução da 
resistência vascular periférica (RVP); 
4) Antagonistas do sistema renina-angiotensina (inibidor de enzima de 
conversão de angiotensina): 
Sistema renina-angiotensina: a renina liberada do aparelho 
justaglomerular determina a liberação de angiotensina I, esta se transforma em 
angiotensina II por meio da enzima conversora. A angiotensina II então 
estimula a produção de aldosterona que por sua vez retém sódio (Na+) e água 
(H2O). 
Ex. de inibidores de ECA (enzima conversora de angiotensina) 
5) Bloqueadores dos canais de cálcio: sua ação hipotensora decorre da 
redução da resistência vascular periférica por redução das concentrações de 
cálcio nas células musculares lisas dos vasos. 
 
*Tratamento não medicamentoso: 
 - controle de peso; 
 - adoção de hábitos alimentares saudáveis; 
 - reduzir o consumo de bebidas alcoólicas; 
 - abolir tabagismo; 
 - controlar fatores de risco (diabetes, dislipidemia); 
 - praticar exercícios físicos regularmente; 
 
*Pacientes hipertensos X atividade física (efeitos hipotensores) 
 Prática da atividade física regular: 
 - promove vasodilatação e reduz resistência vascular periférica 
- reduz pressão arterial 
 - reduz frequência cardíaca 
 - reduz debito cardíaco 
 - reduz o risco de DAC e AVE 
 - reduz mortalidade geral 
 - facilita o controle do peso 
 
4- IAM 
É o resultado final da isquemia prolongada, não aliviada devido à 
interrupção total do suprimento sanguíneo ao miocárdio. 
Fisiopatologia: 
 - progressão da lesão aterosclerótica até a oclusão completa 
 - trombose com obstrução total do vaso 
 - obstrução por espasmo coronariano 
Sinais e sintomas: 
 - dor precordial, irradiada para pescoço ou mandíbula e em um ou 
ambos membros superiores, com piora gradual 
 - dispneia 
 - náusea e vômito 
 - fraqueza 
Principais fatores de risco: 
 - história de aterosclerose na família 
 - tabagismo 
 - diabetes mellitus 
 - hipertensão arterial 
 - sedentarismo 
 - obesidade (IMC > 25 principalmente com aumento da 
circunferência abdominal > 88 cm mulheres e > 102 cm homens) 
Diagnóstico: 
 - quadro clínico 
 - alterações eletrocardiográficas (apiculamento da onda T) 
 - elevação do nível de enzimas especificas no sangue: 
 *creatina fosfoquinase (CPK): se elevam nas primeiras 6 
horas, atingindo o pico em 36 horas e se normaliza entre 3 a 4 dias 
 *Aspartato aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase 
(LDH): se elevam de 6 a 12 horas após o evento e retornam ao valores normais 
após 7 a 9 dias 
 *Troponina T e I 
Tratamento: 
 - visa a reperfusão miocárdica por meio de utilização de agentes 
trombolíticos ou angioplastia e em alguns casos a revascularização do 
miocárdio 
 - medicamentos: nitratos (controle da dor em crise anginosa), 
betabloqueadores (diminuem a sobrecarga do coração), bloqueadores do canal 
de cálcio, anticoagulantes, antiarrítmicos 
 - analgesia e sedação 
 - oxigenioterapia 
 
5- Valvopatias 
Valvas cardíacas 
- Função: orientar o sentido do fluxo nas vias de entrada e saída das 
câmaras ventriculares 
- Temos: Valva mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar 
- Alterações valvares: 
 Estenose: quando há o impedimento da adequada abertura da 
válvula, devido alguma lesão, o sangue fica propenso a acumular-se na câmara 
cardíaca anterior, levando à hipertrofia da parede desta, na tentativa de 
aumentar sua potência e vencer a estenose 
 Insuficiência: quando a valva não se fecha adequadamente no 
momento correto permitindo o refluxo de sangue no sentido inverso ao 
fisiológico 
Associação das duas disfunções 
OBS: há redução do débito cardíaco 
 - Tratamento: 
 *Cirúrgico 
 *Atuação do fisioterapeuta: depende do estágio da evolução 
clínica da doença, ou seja, do grau de disfunção miocárdica, além da presença 
ou não de pneumopatia associada. 
 A prescrição de exercícios deve ser individualizada de acordo 
com o grau de desenvolvimento da patologia e idade do paciente, em 
intensidade que não produza sintoma 
*Exercícios Físicos 
- Melhora nos parâmetros hemodinâmicos, em repouso e 
exercício 
 - Indivíduos submetidos a troca valvar, com exercícios, 
apresentam melhora da capacidade funcional entre 19% e 38% 
 OBS: indivíduos com valvopatias sintomáticos pioram os sintomas 
quando praticam atividade física, como por exemplo, há aumento da frequência 
cardíaca que leva a uma redução do tempo diastólico e consequentemente um 
aumento da congestão pulmonar. 
 
6- Angina (estável e instável) 
 
7- Insuficiência cardíaca 
 Exame físico: diferenciar insuficiência cardíaca direita e esquerda 
 Classificação funcional da insuficiência cardíaca (NYHA) 
 
8- Teste de Caminhada de 6 minutos: 
 - Para que serve? Qual o objetivo? 
 - Indicações e contraindicações 
 - Como é realizada 
 
9- Reabilitação cardíaca (fases I, II, III e IV)

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