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CASA GRANDE
A casa-grande foi casa de morada, vivenda ou residência do senhorio nas propriedades rurais do Brasil colônia a partir do século XVI. Tudo no engenho girava em torno da casa-grande, sendo ela uma espécie de centro de organização social, política e econômica local. No Brasil colonial, a casa-grande era estrategicamente construída próxima ao engenho propriamente dito (fábrica), a senzala, a casa de farinha e a capela. Alguns sociólogos acreditam que a distribuição espacial das construções nos engenhos possibilitava maior convivência entre as diferentes classes sociais, o que teria tornado a experiência da colonização brasileira diferente de outras.
Naquela época, o poder e a riqueza dos donos de engenhos eram demonstrados através de luxuosas vestimentas e do grande número de escravos que possuíam. Havia uma preocupação maior com a aparência do que com a moradia ou a alimentação. As casas-grandes dos primeiros engenhos eram modestamente mobiliadas. Usavam-se redes e colchões para dormir, tamboretes e bancos para sentar. Na cozinha, os utensílios eram cerâmicas indígenas, objetos de estanho, prata e vidro.
As Senzalas
A senzala era uma espécie de habitação ou alojamento dos escravos brasileiros. Elas existiram durante toda a fase de escravidão (entre o século XVI e XIX) e eram construídas dentro da unidade de produção (engenho, mina de ouro e fazenda de café).
 
As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para evitar as fugas.
Costumam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis. Eram construções muito simples feitas geralmente de madeira e barro e não possuíam divisórias.
Os escravos dormiam no chão duro de terra batida ou sobre palha. Costuma haver na frente das senzalas um pelourinho (tronco usado para amarrar o escravo para a aplicação de castigos físicos).
 
Engenho de açúcar 
01: Casa grande, residência do senhor do engenho, sua família e alguns escravos domésticos.
02: Capela, onde o padre celebrava a missa e outras cerimônias, impondo a religião católica.
03: Senzala, onde viviam os escravos. Tinha um chão de terra batida.
04: Roda d'água, era uma das alternativas de tração para fazer a moenda girar.
05: Moenda, era onde a cana de açúcar era prensada.
06: Fornalhas, forneciam calor para as caldeiras.
07: Caldeiras, onde o caldo era fervido até tornar-se o melaço.
08: Casa de purgar, o melaço descansava para retirar as impurezas neste local.
09: Lavoura de subsistência dos trabalhadores livres, eram as lavouras dos trabalhadores livres, onde eles cultivavam coisas para seu próprio consumo.
10: Moradia dos trabalhadores livres.
11: Escravos, eram a principal mão de obra do engenho.
12: ?? (Não sei o que é, não há legenda nem nada do tipo, estou colocando aqui apenas o que sei).
13: Carro de boi, transportava a cana-de-açúcar do canavial para a moenda.
14: Carro de boi novamente.
Eram estas as dependências do engenho de açúcar.

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