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Arquitetura no Brasil de Cabral e Dom João

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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
Fabrícia Costa* 
Guilherme Laureano* 
Letícia Queiroga* 
Rodrigo Martins* 
Sabryna Ferrari* 
 
 
 
 
 
ARQUITETURA NO BRASIL DE CABRAL E DOM JOÃO VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paraíba do Sul 
2017 
Fabrícia Costa* 
Guilherme Laureano* 
Letícia Queiroga* 
Rodrigo Martins* 
Sabryna Ferrari* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARQUITETURA NO BRASIL DE CABRAL E DOM JOÃO VI 
 
 
 
Fichamentos de Citação e Conteúdo e Relatório sobre 
o livro “Arquitetura no Brasil de Cabral e Dom João 
VI” apresentado para a disciplina de Teoria e História 
da Arquitetura e Urbanismo, solicitado pela 
professora Priscila Peixoto para o curso de 
Arquitetura e Urbanismo, da Uni Redentor em Paraíba 
do Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paraíba do Sul (RJ) 
2017 
FICHAMENTO DE CITAÇÃO DO LIVRO: 
BITTAR, William; VERÍSSIMO, Chico; MENDES, Chico. Arquitetura no Brasil de Cabral a 
Dom João VI, Cap. Da Arquitetura Civil. Rio de janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. 
 
P.117: “De tudo um pouco, a casa é o reduto da família e, portanto, seu próprio 
espelho, refletindo também, numa maneira mais abrangente, a sociedade da qual essa família 
faz parte, ao mesmo tempo que é sua geradora.” 
 
P.118: [Tem-se em um primeiro momento uma arquitetura do engenho a primeira 
forma de moradia do colonizador adotando um partido acordando com a época e também a 
topografia, com a presença de varanda com intuito de vigília, controle e amenização do clima 
local] 
 
P. 119: “Vários fatores concorreram para a gênese dessa moradia, tais como o clima 
tropical e úmido, a flora, o gentio da terra, a princípio fácil e dócil...” 
 
P.120: “A solução para o escoamento das grandes chuvas foi retirada da experiência 
apreendida no Oriente, trazendo dessas regiões as inflexões dos telhados e dos beiras 
alongados com desenhos graciosos ou figuras fantásticas.” 
 
P. 122: “Esta afirmação deve-se ao fato da setorização uniforme: à frente, junto à 
fachada principal, sempre dispostos os setores de trabalho e social: na área intermediária, o 
setor íntimo e aos fundos, junto aos pátios ou quintais; o setor de serviço.” 
 
P.123: “No universo rural, o ato de morar estava diretamente associado o trabalho e à 
produção. Assim, o conjunto era composto pelo maior programa residencial da Colônia, 
constituído por um complexo de diversos edifícios, entre os quais três se destacavam pela 
função ou pela importância econômica: casa-grande, senzala e engenho.” 
 
P. 125: “No século XVIII, os partidos adotados para a implantação dos engenhos de 
açúcar sofreram mudanças significativas: a casa-grande e a capela foram interligadas, 
constituindo um único conjunto.” 
 
 “Com a incorporação das capelas à casa senhorial, a planta baixa da residência 
alterou-se do partido quadrangular comum ao longo do século XVII, para plantas em forma de 
U ou mesmo retangulares, com pátios internos na parte posterior da casa.” 
 
P. 127: “No Brasil Colonial rural a casa-grande foi sede de um complexo 
agroindustrial, cujas dependências eram constituídas das varandas, salas, alcovas, quartos de 
hóspedes, capela e cozinhas gigantescas.” 
 
P. 128: “A permanência obrigatória das capelas na casa-grande, ou em construção ao 
seu lado, deve-se ao fato de que o português via na religião a sua identidade nacional e o 
sentimento de continuidade.” 
 
P. 129: “Não havia banheiros ou latrinas, mas apenas urinóis, retretas, bacias e jarras 
para uma precária higiene íntima ou satisfação das necessidades elementares do ser humano.” 
 
P. 131: [Sobre os engenhos, notava-se um partido simples possuindo um amplo galpão 
onde aconteciam as atividades agroindustriais.] 
 
P. 133: [Com o ciclo do ouro em seu momento áureo, os produtos vinham da Europa 
para subirem a Serra do Mar. Tal fato configurou um conjunto mais compacto sendo os 
principais elementos em um único bloco: a casa-grande, a senzala e o engenho.] 
 
P.134: [O que diferenciava a casa grande nordestina das sudestinas, basicamente, era a 
pavimentação, sendo a casa-grande nordestina constituídas por dois pavimentos.] 
 
P. 135: “Com a aproximação do século XIX e a emergente cultura do café no Vale do 
Paraíba, gerando uma nova subida da Serra do Mar, estas edificações influenciaram 
diretamente diversas fazendas cafeeiras em relação aos partidos de suas sedes.” 
 
P. 137: “As casas da fazenda implantavam-se sobre uma plataforma de pedra, um platô 
criado, onde se poderia apiloar a taipa das paredes perimetrais e proteger as fundações da 
umidade do terreno e águas pluviais.” 
 
 “Não se encontraram registros sobre senzalas, à feição dos engenhos, mas 
alguns pequenos abrigos para indígenas ou parentes. Nas imediações, um rio, adiante, a mata 
e as trilhas que levavam a regiões mais habitadas.” 
 
P. 141: “No Período Colonial, as casas dos arraiais, vilas e cidades apresentavam certa 
padronização, assim como os lotes, sempre de pequena testada e grande profundidade. Casas 
térreas e assobradas eram construídas sobre o alinhamento do terreno, com suas empenas 
laterais coladas nos limites dos lotes vizinhos.” 
 
P.146: “As casas urbanas não apresentavam o banheiro como compartimento no seu 
interior e muito raramente encontramos espaço similar em quintais e exteriores.” 
 
P. 147: “Utilizando referências do Renascimento, a área de moradia transferiu-se para 
o pavimento superior – o sobrado – enquanto a loja, depósitos, cocheiras e eventuais 
aposentos para cavalariços, e mesmo hóspedes, ocuparam o pavimento térreo.” 
 
P. 149: [Com adensamento das áreas urbanas no século XVIII e também uma pioria no 
estilo de vida, a população, economicamente, menos favorecida, deslocou-se para a periferia e 
ocupou as casas de chácara, com função tanto de casa rural quanto urbana com um bom 
acabamento e confortável.] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DE CONTEÚDO DO LIVRO: 
BITTAR, William; VERÍSSIMO, Chico; MENDES, Chico. Arquitetura no Brasil de Cabral a 
Dom João VI, Cap. Da Arquitetura Civil. Rio de janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. 
 
Entende-se que, os colonizadores assim que adentraram no Brasil ficaram encantados 
com as riquezas e com as estruturas que o país continha, então as exploraram. Os portugueses 
aprenderam muito com os indígenas que foram os primeiros habitantes da terra cujo primeiro 
nome foi Santa Cruz, ali, os portugueses descobriram diversas riquezas, tais como: ouro, 
prata, pau-brasil, colar e etc. Os índios eram sábios, pois produziam as casas conforme suas 
necessidades, ele construiu um puxado ao lado da casa, havia varandas onde ele ficara e 
cozinhara ao ar livre porque dentro de casa fazia um calor insuportável. 
Percebe-se que, desde a colonização, a casa é o redutor da família e, portanto, seu 
próprio espelho, refletindo também, numa maneira mais abrangente, a sociedade da qual essa 
família faz parte, então toda construção tinha um porquê para existir. O homem tinha um 
papel importante já que era o responsável pela família e pelo negócio, logo oferecer uma casa 
confortável e aconchegante era uma de suas obrigações. A mulher tinha pouca participação 
porque era submissa ao homem e a ela pertencia apenas os afazeres de casa e os cuidados para 
com os filhos e o homem decidia tudo, arranja casamento para as filhas, escolhia o melhor 
pretendente, pois visava ao lucro e à segurança da filha. 
No que diz respeito à estrutura colonial, ela permanecera durante três séculos, pois era 
rígida, portanto as plantas impressionavam os visitantes. 
Conforme o estrangeiro engenheiro francês Louis Vauthier disse: “quem viu uma casa 
brasileira viu quase todas.” Havia uma setorização uniforme: à frente, junto à fachada 
principal, setores de trabalho e social, setor íntimo, pátio, quintal. 
 
A moradia rural era esplendida, o ato de morar estava ligado ao trabalhoe à produção. 
Havia um complexo de diversos edifícios, tais como: senzala, casa-grande e engenho. O 
engenho era composto de um amplo galpão onde as atividades agroindustriais se realizavam. 
Dependendo da grande produtividade, poderia se subdividir por edificações específicas a fim 
de atender a cada processo: armazém, picadeiro, moenda, reservatório, caldeiras em fornalha, 
casa de purgar, seleção de pães de açúcar. A casa de habitação ou chamada pelos negros casa-
grande era um vasto e custoso edifício agroindustrial, cujas dependências eram constituídas de 
varandas, salas, alcovas, quartos de hóspedes, capela e cozinhas gigantescas, ela era a 
fortaleza, cofre, harém do senhor-de-engenho, escola, hospital, abrigo para os escravos 
domésticos ou mesmo pousada para os viajantes ou comerciantes. 
A capela era um lugar sagrado para os portugueses que viam na religião sua identidade 
nacional e o sentimento de continuidade. 
A casa-grande era tão vasta que havia muitas salas onde tinha uma convivência 
familiar, ali, podia-se tecer, costurar, cuidar da educação do sinhozinho prestar os primeiros 
socorros, fazer as refeições e sala de visitas para os que tinham permissão para o convívio 
com a família. 
Havia a senzala, porém as condições eram precárias, pois não se tinha uma 
preocupação com a higiene ou conforto, ali ficava o escravo selecionado como reprodutor. A 
moradia dos escravos foi agrupada em um só edifício, geralmente de taipa com cobertura 
vegetal, cujo partido resumia-se a um prolongado conjunto de cubículos sem janelas, sem 
qualquer equipamento, com uma única porta voltada para uma galeria coberta, esta voltada ao 
terreiro. 
É notório que, os colonizadores viajaram e absorveram conhecimentos e os aplicaram 
no Brasil. Muitas arquiteturas espetaculosas e rígidas, isso é impressionante porque 
antigamente não havia muitos recursos, porém eles criaram construções inimagináveis e 
perfeitas, elas eram planejadas e supriam toda a necessidade do morador ou proprietário. 
Embora os tempos mudem, percebe-se que a arquitetura está ligada ao homem e as atividades 
dele, elas devem ser aprimoradas e fundamentadas pelos arquitetos. Os arquitetos devem 
construir conforme a necessidade da clientela e surpreenderem cada vez mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: FAZENDA SANTO ANTÔNIO DA CACHOEIRA 
 
Localização: Estrada dos Ferreiros – Vargem do Manejo 
Município: Vassouras 
Época De Construção: século XVIII 
Uso Atual / Original: produção de cachaça (“Cachoeira de Cachaça”) e pecuária de 
reprodução / fazenda de cana-de-açúcar e café 
Proteção Existente / Proposta: nenhuma 
Proprietário: particular 
 
A Fazenda Santo 
Antônio da Cachoeira é 
composta por um conjunto de 
edificações que se distribuem 
num sitio cercado por morros 
de pastos, os quais, num 
pequeno trecho, se mantém 
preservado a mata que dá 
acesso ao córrego que passa 
nos fundos do prédio da venda. 
A construção da casa principal 
foi feita e uma cota mais alta 
que o restante do conjunto, as construções mais baixas possuem uma arquitetura mais típica 
desse período, possuindo uma estrada para a passagem de veículos que abastecem o engenho, 
onde é fabricada a tradicional cachaça. 
O edifício onde está localizado o Escritório Administrativo fica logo na estrada, em 
sequencia fica o prédio da venda. Em seu lado esquerdo está a garagem, seguida pela casa de 
força e ao caminhar mais um pouco encontra-se um pequeno deposito e um silo cilindro 
adaptado para o deposito de óleo. O prédio que fica a venda possuía o formato de “L” porem 
recebeu o acréscimo da área administrativa da fazenda fazendo com que tomasse a forma de 
“U”. 
A fachada principal, a qual é destinada ao comercio, possui em seus fundos e laterais 
um corredor de cinco casas geminadas. Em seu interior destaca-se algumas pinturas que 
retratavam a fabricação da cachaça e um arco de madeira, ao estilo “canga de boi”, o qual 
dividia os ambientes internos, suportando a peça de uma antiga balança para pesagem de 
mercadoria. Assim como a maioria das fazendas desse período essa também possui uma 
capela. 
A Fazenda Santo Antônio da Cachaça se encontra, atualmente, em um bom estado de 
conservação e com pequenas alterações desde sua construção. 
 
 Capela Telhas de Barro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: FAZENDA PAU GRANDE (AVELAR- PATY DO ALFERES) 
 
Localização: Rodovia RJ 125 – Estrada Paty do Alferes, Km-11 – Distrito de Avelar 
Município: Paty do Alferes 
Época De Construção: século XVIII 
Uso Atual / Original: residencial / fazenda de café 
Proteção Existente / Proposta: nenhuma / tombamento 
Proprietário: particular 
 
Além da “Casa-
Grande” como diziam os 
escravos da época, a 
propriedade possui em sua 
implantação dois 
engenhos, um à esquerda 
alinhado com a casa e 
outro mais afastado em 
menor tamanho que o 
primeiro e acompanhado 
da tulha ou celeiro. Ainda 
na parte frontal da residência existe um açude que divide sua beleza com um grande jardim 
que demonstra a riqueza e o poder da época, onde há três escadas que dão acesso às portas da 
casa. 
Como técnica para um bom aproveitamento da topografia do terreno, houve um 
alinhamento no posicionamento dos volumes construídos. A fachada conta com doze janelas e 
três portas no pavimento térreo e dezesseis portas- janelas no segundo pavimento colocadas 
simetricamente empregando equilíbrio e proporção a edificação, a simetria é encontrada 
também em toda a disposição dos cômodos na planta baixa. Com o seu formato em U e 
voltada para parte posterior do terreno, Ela possuí uma cobertura feita de telha de barro, 
material típico da época, e um grande pátio onde provavelmente aconteciam dos mais 
variados eventos como festas, até as punições aos escravos, esse pátio também dá certa 
sensação de privacidade à moradia. 
Para demonstrar a devoção dos Senhores e a autoridade da igreja, a capela foi disposta no 
centro da planta, dividindo as duas alas da casa, a mesma possuí o seu pé direito duplo, um 
retábulo de influência Neoclássica, um frontão triangular e um óculo de vidro inserido na 
fachada onde recebe luz natural. 
Atualmente a casa está bem conservada, porém o engenho e a tulha estão sofrendo 
com o tempo. Há perda de material de revestimento das vedações, as madeiras estão 
apodrecendo e algumas telhas estão quebradas. 
 
 Engenhos Sede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: FAZENDA ARCOZELO (ANTIGA FREGUESIA) 
 
Local: Av. Embaixador Paschoal Carlos Magno, n 450 (ou Estrada RJ – 125, ou Av. Brasil, 
ou Av. Sesquicentenário) – Arcozelo 
Município: Paty do Alferes – RJ 
Uso atual / original: espaço cultural / fazenda de café 
Proteção existente: nenhuma 
Proprietário: Governo Federal – FUNARTE 
 
A Fazenda possuí um 
antigo terreiro de café, um 
desnível da arquibancada do 
anfiteatro à esquerda. 
Durante esse caminho é 
possível perceber a escadaria 
frontal e a parte da fachada 
lateral da casa-sede; o outro 
acesso, de veículos, leva a 
parte final das construções, 
todas posteriores ao período 
do café, com o destaque dos silos que foram transformados em alojamentos no período de 
“escola de artes”. Nas margens da rodovia, o terreno é utilizado como estacionamento dos 
visitantes, o acesso passa a ser calçado em pedras, ao lado direito logo a seguir, entre o 
caminho e o muro de contenção, existe um coreto de forma octogonal que abriga, banheiros 
femininos e masculinos. 
 Nas construções até o limite do sobrado, as técnicas construtivas não são 
contemporâneas às da Casa - Sede, porém o espaço é compreendido entre o sobrado e o limite 
da construção em direçãoà casa – onde se localizam a escola de dança, camarins, coxias, 
palco e plateia do teatro, salão de exposições, sala do piano, escritórios administrativos do 
espaço cultural e salão de recepção de visitantes, que apresentam um arcabouço estrutural em 
madeira, fechamento de paredes em pau a pique e estrutura do telhado em madeira, 
evidenciando que tratar-se de uma construção contemporânea, mas com adaptações ao uso 
atual, como piso cerâmico e varandas para circulação de visitantes ao redor da construção 
original, visivelmente destacada do caimento do telhado original pelo desnível e pela 
sustentação em pilares de tijolo maciço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antigo Terreiro de Café Silos 
 
 
 
PERGUNTAS DIRIGIDAS AO GRUPO 6: 
 
1. Quais as características gerais da Arquitetura Religiosa desse período? 
2. Qual a semântica das formas triangulares nas fachadas das Igrejas? 
3. Como é feita a setorização dos interiores dessas Igrejas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
INEPAC. Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba [Internet]. 
Disponível em: <http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/>. 
Acesso em: 12 nov. 2017.

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