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Profª. Silvia Helena Cardoso de Araújo Carvalho Assistência de Enfermagem ao Cliente com Problemas Respiratórios ANATOMIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ANATOMIA ANATOMIA Inspiração Expiração FISIOLOGIA ENFERMIDADES CRÔNICAS Definição Grupo de doenças pulmonares caracterizadas por uma limitação da passagem de ar pelas vias respiratórias dentro dos pulmões, principalmente durante a expiração. O ar consegue entrar, mas apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos pulmões. DPOC O aprisionamento de ar ocorre por destruição de tecido pulmonar e perda da elasticidade dos bronquíolos e alvéolos, que acabam por colapsar durante a fase expiratória, além de provocar perda da capacidade do pulmão em realizar as trocas gasosas. O paciente não consegue aproveitar o O2 respirado e nem eliminar o CO2 produzido. DPOC Causas Doença progressiva causada por resposta inflamatória anormal dos tecidos pulmonares após exposição crônica a particulas ou gases nocivos (fumo, carvoaria, fumaça). Genética: deficiência de alfa-1-antitripsina. (função antielastolítica) Fisiopatologia Bronquite Crônica: lesão pulmonar se localiza nos brônquios e bronquíolos, tornando-os cronicamente inflamados, espessos com produção excessiva de muco traqueobrônquica. DPOC Fisiopatologia Bronquiectasia: dilatação anormal crônica dos brônquios e destruição das paredes brônquicas. DPOC Fisiopatologia Enfisema Pulmonar: dilatação anormal e irreversível dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, provocando destruição das paredes alveolares e consequente perda da elasticidade. DPOC Sinais e Sintomas Tosse e expectoração Sedentarismo progressivo Alteração do padrão respiratório Broncoespasmo Tórax em tonel Cianose DPOC Exames Diagnósticos Gasometria Arterial RX Tórax CT Tórax Exame de escarro Espirometria Broncoscopia DPOC RAIO-X DE TÓRAX RX de Tórax 1. Traquéia 2. Brônquio D 3. Brônquio E 4. VCS 5. Art Pulm D 6. Art Pulm E 7. Aorta (arco) 8. Átrio D 9. Ventrículo D 10.Diafragma Assistência de Enfermagem Avaliar troca gasosa: Realizar avaliação clínica através dos métodos propedêuticos Participar na coleta e avaliação de gasometria Acompanhar padrão respiratório, SPO2, Perfusão Implementar oxigenoterapia S/N * Estimular prática de exercícios respiratórios (fisioterapia) Implementar medidas de suporte, ajudando o cliente a adaptar- se às alterações de estilo de vida que a lesão pulmonar irreversível exige (ex: parar de fumar) DPOC Administrar ATB, NBZ e broncodilatadores prescritos e acompanhar resposta ao tratamento Proporcionar ambiente confortável e tranquilo, ajudando-o a alternar períodos de repouso e atividade Orientar e supervisionar hidratação adequada, a fim de ajudar a fluidificar as secreções e facilitar sua eliminação Supervisionar aspecto das secreções, a fim de detectar alterações e agravamentos precocemente Implementar cuidados orais, a fim de remover sujidade e flora bacteriana. Realizar preparo para exames e cirurgias, quando indicado DPOC ENFERMIDADES CRÔNICAS Definição Doença reativa crônica do trato respiratório, que se caracteriza por obstrução reversível e transitória das vias respiratórias, resultantes do broncoespasmo, de aumento das secreções e edema da mucosa. ASMA Causas Predisposição hereditária Sensibilidade a alergênios e irritantes Infecções virais Estresse psicológico Exposição ao ar frio e exercícios ASMA Fisiopatologia Os revestimentos das traqueia e dos brônquios reagem excessivamente a vários estímulos, provocando espasmos transitórios dos músculos lisos, que diminuem o calibre das vias respiratórias. O edema da mucosa e das secreções espessadas bloqueiam mais o trato respiratório, provocando hiperdistensão dos alvéolos. ASMA Sinais e Sintomas Alteração do padrão respiratório Sibilação Sensação de constrição torácica Tosse com eliminação de escarro espesso Uso de musculatura acessória Presença de frêmito toracovocal ASMA Exames Diagnósticos Gasometria Arterial Exames laboratoriais RX Tórax CT Tórax Exame de escarro Espirometria Broncoscopia ASMA Assistência de Enfermagem URGÊNCIA RESPIRATÓRIA Avise o médico imediatamente Avaliar troca gasosa: Realizar avaliação clínica (métodos propedêuticos) – 5/5min Participar na coleta e avaliação de gasometria Acompanhar padrão respiratório, SPO2, Perfusão Implementar oxigenoterapia prescrita Administrar NBZ e broncodilatadores prescritos e acompanhar resposta ao tratamento ASMA Manter equipamentos de emergência próximos à cabeceira do leito (TOT, VM, epinefrina, corticoides, aminofilina) Garantir correção dos distúrbios ácidos-básicos Orientar manutenção de repouso durante a crise a fim de promover melhora do desconforto Se agravamento do quadro encaminhar à UTI ASMA ENFERMIDADES AGUDAS Definição Infecção aguda do parênquima pulmonar, que geralmente reduz a troca gasosa . De acordo com a etiologia microbiológicas, estas podem ser: virais, bacterianas, fúngicas, protozoárias. PNEUMONIA Com base na localização, estas podem ser: Broncopneumonia: vias distais e alvéolos PNM lobular: parte de um lobo PNM Lobar: inclui todo o lobo Quanto a forma de contágio, estas podem ser: Primárias: resulta da inalação do patógeno Secundárias: resulta de lesão pulmonar inicial Aspirativas: Inalação de material estranho PNEUMONIA Causas Microbiológicas Exposição a agressão química, estímulo nocivo, disseminação hematogênica de foco distante Aspirativa PNEUMONIA Fisiopatologia Bacteriana Infecção inicial provoca inflamação e edema alveolares. Os capilares ficam ingurgitados de sangue, levando à estase. À medida que a membrana alveolocapilar é destruída, os alvéolos enchem-se de sangue e exsudato, causando atelectasia (SARA). PNEUMONIA Fisiopatologia Viral Infecção inicial acomete as células epiteliais dos bronquíolos, causando inflamação e descamação intersticiais. Em seguida a infecção espalha-se para os alvéolos, que se enchem de sangue e líquido (SARA). Geralmente se manifestam de maneira difusa. PNEUMONIA Fisiopatologia Aspirativa A aspiração de sucos gástricos ou de hidrocarbonetos provoca alterações inflamatórias semelhantes e também inativa o surfactante de uma área extensiva. A redução do surfactante acarreta colapso alveolar. PNEUMONIA Sinais e Sintomas Dor torácica e pleurítica Tosse produtiva (escarro) Febre e Calafrios Redução dos MV e RA+ Alteração do padrão respiratório Uso de musculatura acessória Batimento de asa de nariz PNEUMONIA Exames Diagnósticos Gasometria Arterial Exames laboratoriais RX Tórax CT Tórax Exame de escarro Espirometria Broncoscopia PNEUMONIA Assistência de Enfermagem Avaliar troca gasosa: Realizar avaliação clínica atravésdos métodos propedêuticos Participar na coleta e avaliação de gasometria Acompanhar padrão respiratório, SPO2, Perfusão Implementar oxigenoterapia S/N * Estimular prática de exercícios respiratórios (fisioterapia) Implementar medidas de suporte, ajudando o cliente a adaptar- se às alterações de estilo de vida que a lesão pulmonar irreversível exige (ex: parar de fumar) PNEUMONIA Administrar ATB, NBZ e broncodilatadores prescritos e acompanhar resposta ao tratamento Proporcionar ambiente confortável e tranquilo, ajudando-o a alternar períodos de repouso e atividade Orientar e supervisionar hidratação adequada, a fim de ajudar a fluidificar as secreções e facilitar sua eliminação Supervisionar aspecto das secreções, a fim de detectar alterações e agravamentos precocemente Implementar cuidados orais, a fim de remover sujidade e flora bacteriana. Realizar preparo para exames e cirurgias, quando indicado PNEUMONIA • Boundy, Janice et al. Enfermagem médico-cirúrgica. 3ed. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2004. Vol I, III. • Brunner e Suddarth. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Vol I. • Nettina. Prática de Enfermagem. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Vol I. • Figueiredo, Viana e Alves. Tratado Prático de Enfermagem. 2ed. São Paulo: Yendis, 2008. Vol I. REFERÊNCIAS Exame físico OBRIGADA!!!
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