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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS Dennys Correia da Silva Luciano da Costa Pereira Marta Emília Pereira Louzeiro TRABALHO PARA TERCEIRA NOTA São Luís - MA 23/12/2014 1 Dennys Correia da Silva Luciano da Costa Pereira Marta Emília Pereira Louzeiro TRABALHO PARA TERCEIRA NOTA São Luís - MA 23/12/2014 Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina Instrumentação de Processos Químicos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão. Prof. Gustavo Andrade 2 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Alguns tipos de medidores de vazão modelo EX DELTA ........................ 16 Figura 2 - Válvula com atuador pneumático de diafragma ........................................ 17 Figura 3 - Manômetro petroquimico. .............................................................................. 18 Figura 4 - TZD: Termômetro Digital. .............................................................................. 19 Figura 5 - Medidor de potencia (0-1000kW). ................................................................ 20 3 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Leitura dos componentes do TE ................................................................. 10 Tabela 2 - Abordagem de alguns autores para o problema Tennessee Eastman. 13 Tabela 3 - Especificações de medidores de vazão..................................................... 16 4 Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 2. PROBLEMA PROPOSTO ............................................................................... 7 3. DADOS DO SISTEMA ..................................................................................... 9 3.1. Sobre o Processo ............................................................................................... 11 4. ESPECIFICAÇÃO PARA EVENTUAL COMPRA ......................................... 15 4.1. Medidores de Vazão .......................................................................................... 15 4.2. Medidores de vazão utilizado nas correntes 0 e 6. ...................................... 15 4.3. Tipo de válvula utilizada no controle da vazão para todas as correntes .. 17 5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 21 REFERENCIAS .................................................................................................... 22 ANEXOS .............................................................................................................. 23 5 1. INTRODUÇÃO A Instrumentação é definida como “a ciência que estuda, desenvolve e aplica instrumentos de medição e controle de processos”. Ela é utilizada para se referir à área de trabalho dos técnicos e engenheiros que lidam com processos industriais (técnicos de operação, instrumentação, engenheiros de processamento, de instrumentação e de automação), mas também pode estar relacionada aos vários métodos e técnicas possíveis aplicadas aos instrumentos. Para controlar um processo industrial (independentemente de qual seja o produto fabricado ou a sua área de atuação) é necessária a medição e o controle de uma série de variáveis físicas e químicas; para isso, é utilizada a instrumentação. O engenheiro que desenvolve, projeta e especifica os instrumentos que realizam estas medições é o engenheiro de instrumentação. Nos primórdios do controle de processos, os indicadores, os elementos de controle assim como as válvulas eram monitorados por um operador que passava em todas as malhas de controle e ajustava a abertura ou fechamento das válvulas para obter a variável (temperatura, pressão, vazão, etc.) desejada. Com o surgimento de instrumentos pneumáticos na década de 1940 de transmissão e controle foi possível a monitoração e controle de forma automatizada. O operador já não precisava mais abrir ou fechar todas as válvulas manualmente. Isto reduziu o tempo que os operadores necessitavam para monitorar o processo. Inicialmente os controladores eram instalados próximos ao transmissor e à válvula de controle que pertenciam a sua malha de controle. Com o passar dos anos estes controladores de campo começaram a ser reunidos em um sala que centralizava os elementos de controle. Nascia a sala de controle de processo. Os sinais dos elementos de medição que se localizavam instalados no processo, eram enviados à sala de controle por um transmissor, o controlador processava este sinal e enviava de volta para o campo um sinal para o posicionador, que movimentaria a válvula de controle. Todos os instrumentos utilizados nestas malhas de controle eram pneumáticos. 6 O sinal de entrada e saída para estes instrumentos variava entre 3 a 15 psi (com incrementos de 3 psi entre cada faixa de valor, totalizando 5 faixas) e utilizavam um alimentação de ar de 20 psi. O inconveniente deste tipo de instalação são os vazamentos que ocorrem devido a trincas ou corrosão nas tubulações de cobre ou aço carbono, ou trincas por ressecamento para tubulações de vinil. Estes vazamentos poderiam acarretar uma falha na malha de controle, ou até mesmo a parada da produção. A próxima evolução da Instrumentação ocorreu com o surgimento da computação. Com a elevação da complexidade dos processos industriais, a necessidade de mais processamentos e de mais malhas de controle, tornava- se inviável ter centenas de malhas de controle utilizando-se de instrumentos discretos, pois cada instrumento está sujeito a falhas e necessita de manutenção. [1] 7 2. PROBLEMA PROPOSTO Para o trabalho final é usado o modelo de processo Tennessee Eastman (TE), mostrado na Figura abaixo: O processo tem cinco unidades principais: reator, condensador, separador, stripper e compressor (Para maiores detalhes vide material de apoio). Desta forma o trabalho consiste em especificar o modelo/fabricante e maiores detalhes a respeito de cada instrumento presente na planta. Utiliza critérios de instalação e especificação que permitam que a planta opere em condições normais de acordo com o estabelecido no material de apoio do trabalho: Tese de doutorado do departamento de engenharia química da Universidade de Coimbra – Portugal. O trabalho todo trada de controle preditivo utilizando como exemplo o modelo TE, porém foi extraído somente o capítulo que trata das especificações gerais do processo TE. Não será necessário apresentar orçamento, porém será necessário apresentar um modelo especifico de instrumento industrial que você compraria para a sua planta. 8 Portanto, para o trabalho final deve se obedecer aos seguintes critérios: a. Especificar os instrumentos de medição de pressão, temperatura, vazão, potência. b. Especificar as válvulas de controle; c. A especificação deve conter o maior número de detalhes possível para que uma eventual compra seja realizada sem problemas. d. As restrições de operação devem ser estritamenteobedecidas. 9 3. DADOS DO SISTEMA Reator: Pressão: 2705,0kPa rel. Nível: 75% Temperatura: 120,40°C Volume de líquido: 16,55m³ Separador: Temperatura: 80,109°C Nível: 50% Volume de líquido: 4,88 m³ Pressão: 2633,7kPa Stripper: Nível: 50% Pressão: 3102,2kPa Temperatura: 65,731°C Volume de líquido: 4,33 m³ Compressor Potencia: 341,43kW Temperatura de saída da agua de arref. do reator: 94,599°C Temperatura de saída da agua de arref. do separador: 77,299°C 10 Tabela 1 - Leitura dos componentes do TE Simbologia Significado Quantidade A,D,E,C alimentação reagentes 4 (Ideograma) válvulas com atuador pneumático de diafragma 11 X(A,B,C,D,E,F) não classificada(analise, chama, cond. elétrica, densidade, tensão, vazão) FI indicadores de vazão 11 LI indicador de nível 3 SC chave de cond. elétrica 1 PI indicador de pressão 3 TI indicador de temperatura 5 JI indicador de potencia 1 Divisão Por Setores Reator 3 valvulas da alimentaçãoA,D,E 1 indicador de nível (LI) 1 controlador de velocidade (SC) 1 indicador de vazão (FI) 1 indicador de pressão (PI) 2 indicadores de temperatura (TI) uma no reator e outra na saída 1 valvula 11 Condensador 1 valvula 1 indicador de temperatura (TI) Separador 1 valvula 1 indicador de nível (LI) 1 indicador de pressão (PI) 1 indicador de temperatura (TI) 1 indicador de vazão (FI) Stripper 3 valvulas uma é da alimentação de C 3 indicadores de vazão (FI) uma é da alimentação C 1 indicador de pressão (PI) 1 indicador de temperatura (TI) 1 indicador de nível (LI) Compressor 2 valvulas 2 indicadores de vazão (FI) 1 indicador de potencia (PI) 3.1. Sobre o Processo “Diversas metodologias para projeto de controle global têm sido apresentadas, e muitas delas foram avaliadas no processo Tennessee Eastman (TE), proposto por DOWNS &VOGEL (1993). O processo TE é bastante adequado para aplicação do sistema de controle global, pois possibilita ampla variedade de estudos. O processo é composto basicamente 12 por um reator, condensador, separador líquido-vapor, compressor de reciclo e uma coluna de arraste (stripper). O reator possui sistema interno de resfriamento para remoção do calor gerado. Os produtos deixam o reator em fase vapor junto aos reagentes não convertidos. A corrente de produto do reator é resfriada e condensada para a separação dos produtos no tanque de separação líquido-vapor. Os componentes não condensáveis são reciclados, passando por um compressor e novamente alimentados ao reator. A fase líquida contida no separador segue para a coluna de arraste (stripping) para a remoção de reagentes pela corrente do reagente C. O processo TE clássico possui 12 válvulas e 41 medidores para o controle e monitoramento. Os objetivos de controle para este processo são típicos dentro de processos químicos. Foram definidos como objetivos: Manter as variáveis de processo dentro dos valores desejáveis; Manter as condições operacionais dentro das restrições dos equipamentos; Minimizar a variação da taxa de produção e qualidade dos produtos durante perturbações; Minimizar a movimentação de válvulas; Recuperar rápida e suavemente as taxas de produção durante perturbações. As restrições do processo foram definidas como os limites de segurança e proteção dos equipamentos. Os limites superiores e inferiores fazem parte da estratégia de intertravamento do processo no caso de perda do controle. Foram realizadas diversas perturbações no processo e desenvolvida uma rotina computacional para o controle global do processo.” [2] No problema proposto, somente foram identificados porem 11 válvulas ao invés de 12. 13 Tabela 2 - Abordagem de alguns autores para o problema Tennessee Eastman. 14 15 4. ESPECIFICAÇÃO PARA EVENTUAL COMPRA 4.1. Medidores de Vazão Medidores de vazão utilizado nas correntes 1, 2, 3, 4, 9, 10 e 11, ou seja na Alimentação em A, D, E, C, Strip e na corrente de produto e purga. Modelo: Ex DELTA Standard Especificações Tamanho Tipo Wafer (sensor fixo) 10 a 150 mm (10mm para líquido somente) Tipo Flangeados (sensor fixo ou sensor substituível) 50 a 300 mm Flowrange Líquido (água) 0,2* a 2510 m3/h Gás (0.2MPa Ar) 4 a 15000 m3/h Vapor (0.5MPa (Vapor Saturado) 0,013 a 46.9 t/h Temperatura Operacional -30 a +300 °C (Max.150mm e menor). 0 to +300 °C (Min.200mm e maior). 420 °C Max. (sensor substituível, alta temperatura). Pressão Operacional 5MPa (Dependendo do processo e da conexão) Precisão ±1% da leitura 4.2. Medidores de vazão utilizado nas correntes 0 e 6. - Entrada do reator e Reciclo Modelo: EX DELTA Tipo Insersão 16 Tabela 3 - Especificações de medidores de vazão. Especificações Tamanho Diâmetros de tubo 20 a 2000 mm (montado em flanges de 100mm) Flowrange Líquido (água) 72 a 67800 m3/h Gás (0.2MPa Ar) 923 a 565000 m3/h Vapor (0.5MPa (Vapor Saturado) 3,03 a 1760 t/h Temperatura Operacional -40 a +300 ºC. Pressão Operacional 1,37 MPa (Dependendo do processo e da conexão) Precisão ±2% do FS O moderno e versátil medidor de vazão modelo DELTA, com princípio de funcionamento por efeito Karman´s Vortex, pode ser usado para Líquidos, Gases ou Vapor. A total ausência de qualquer parte móvel, baixa perda de carga, fácil para o uso e longa vida útil mais a excelente repetibilidade; todas estas características fazem-no bem ajustável para utilização nas mais diversas aplicações na indústria. Figura 1 - Alguns tipos de medidores de vazão modelo EX DELTA 17 4.3. Tipo de válvula utilizada no controle da vazão para todas as correntes - Válvula com atuador pneumático de diafragma Especificações: Válvula Diafragma em aço inoxidável forjado em conformidade com a ASME BPE 2002 Limites de operação: - Temperatura de operação de -30ºC a +140ºC - Pressão de operação de vácuo absoluto até 10 bar - Atuador pneumático (Sistomat P) dimensionado para uma pressão de operação de 10 bar (com diafragma padrão em EPDM) - Pressão de ar de comando de 5,0 a 6,0 bar Design: - Válvula diafragma de assento suave, de operação manual ou pneumática. - Vedação junto ao assento e isolamento do meio externo via diafragma, isenta de cantos mortos, própria para processos CIP / SIP. Ângulo de drenagem livre marcado externamente à válvula junto aos terminais (versão para solda). Figura 2 - Válvula com atuador pneumático de diafragma 18 Medidores de pressão - Manômetro petroquímico: modelo DR-63/411.233/21F Preço: R$158,70 Escala 0-100 bar e 0-1500 psi Esse modelo de medidor serve para todos os equipamentos utilizados no processo, pois todas as tomadas de medidas estão dentro do seu limite. [3] Figura 3 - Manômetro petroquimico. Medidores de Temperatura TZD - Termômetro Digital Faixas de Temperatura: Desde -50° à 300°C. Características: - Totalmente em Aço InoxAISI - 304 - Grau de Proteção IP-65 - Sensor PT-100 - Termopar Tipo “K” e “J” - Indicação Decimal °C - °F - BateriasAA (5000 horas)19 - Indicação de Pico máximo e mínimo - Luz auxiliar - Tempo de Resposta 40 ms - Precisão 0,5% F.E. Aplicações: Máquinas, equipamentos e processos: Industriais, Químicos, Farmacêuticos, Alimentícios. [4] Figura 4 - TZD: Termômetro Digital. Medidores de Potencia Medidor de potencia (0-1000kW) Descrição: - Marca: HB Brasil - Modelo: 0-1000 kW - Frontal: 95X95 mm - Profundidade: 150 mm 20 - Estado: seminovo [5] Figura 5 - Medidor de potencia (0-1000kW). 21 5. CONCLUSÃO A instrumentação industrial não é a resposta completa, mas é a base e grande responsável por todos os pontos apresentados. Mantendo um controle de todas as variáveis envolvidas no processo, além de uma qualidade uniforme da matéria prima, a energia envolvida não é desperdiçada. O uso da instrumentação industrial no processo gera um rendimento máximo do processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado. Uma produção automatizada gera uma produção em maior quantidade em comparação a uma produção artesanal com a mesma quantidade de funcionários. Outro aspecto importante é que os equipamentos trabalhando por conta diminui a mão de obra nas industriais (problema social e econômico). Exemplo um funcionário que iria envazar as garrafas, em média 100 por hora uma maquina automatizada controla a vazão e a pressão e envaza 100 em 3 segundos. Com uma qualidade melhor, menos desperdícios, menos mão de obra e maior quantidade de produtos sendo fabricados, gera ao empresário um lucro maior. Para automatizar e investir em instrumentação industrial de alta tecnologia usa-se um investimento elevado e nenhum empresário desperdiça dinheiro se não tiver um retorno a mais do que investiu. Por isso a importância da analise dos circuitos, como o TE no caso. É necessário saber os custos de equipamentos, se haverá retorno, se existe garantias. Quem compra ou investe em algo precisa sempre adquirir ganhos acima de perdas e o referente trabalho teve como base a análise de um padrão de classificação de equipamentos e os níveis de operações fornecidos. [6] 22 REFERENCIAS [1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumenta%C3%A7%C3%A3o_industrial [2] http://tpqb.eq.ufrj.br/download/tadp-transalquilacao-e-desproporcionamento- de-tolueno.pdf [3]http://www2.ciashop.com.br/instrutherm/product.asp?template_id=60&old_te mplate_id=60&partner_id=&tu=b2c&dept%5Fid=1100&pf%5Fid=02873&nome= Man%F4metro+petroquimico+com+escala+0%2D100bar+e+0%2D1500psi%2C +Rosca+1%2F4%22NPT%2C+saida+reta+%28vertical%29%2E&dept%5Fnam e=Man%F4metro [4] http://www.zurichpt.com.br/index.php/produtos/termometros-industriais [5] http://www.cadiriri.net.br/sobras-industriais/produto/eletrica-controladores- instrumentos/medidor-potencia.htm [6] http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/39628.PDF 23 ANEXOS Rascunho para a divisão por setores usada no trabalho
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