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Matriz Extracelular dos tecidos conectivos animais

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Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Curso de Biomedicina
Disciplina: Biologia Celular e Bioquímica
MATRIZ EXTRACELULAR DOS TECIDOS CONECTIVOS ANIMAIS
GABRIEL BAHIA
LEONARDO HERNÁNDEZ
MATRIZ EXTRACELULAR
 A matriz extracelular
Os tecidos não são compostos apenas por células. Eles também são constituídos por um espaço extracelular formado por um complexo de componentes fibrosos (polissacarídeos e proteínas).
Os componentes que formam a matriz são secretados por células denominadas fibroblastos.
MATRIZ EXTRACELULAR
 A matriz extracelular
Apresenta caráter e fisiologia diversificados dependendo do tecido em que se encontra, tendo como característica universal o fornecimento de condições adequadas de crescimento e diferenciação das células que compõe os tecidos.
É composta, mais especificamente, por: glicosaminoglicanos (GAG’s), que ligam-se covalentemente à proteínas em forma de proteoglicanos; e por proteínas fibrosas, como o colágeno e a elastina.
MATRIZ EXTRACELULAR
 A matriz extracelular
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Glicosaminoglicanas e proteoglicanas
 Composição da Matriz: 
 Glicosaminoglicanas e proteoglicanas
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Glicosaminoglicanas e proteoglicanas
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Glicosaminoglicanas e proteoglicanas
MATRIZ EXTRACELULAR
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Glicoproteínas - Fibronectina
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Glicoproteínas - Laminina
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Proteínas fibrosas - Colágeno
Corresponde a 25% das proteínas presentes em mamíferos;
É uma estrutura longa e rígida com formato de tripla hélice;
Cada uma das hélices compostas por cerca de 1000 AA, principalmente Glicina e Prolina (sofre hidroxilação por cofatores);
Tende a se polimerizar para conferir mais rigidez à matriz e, logo, ao tecido
4 tipos principais de Colágeno: I, II, III e IV.
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Proteínas fibrosas - Colágeno
Os de tipo IV se associam pelas extremidades e formam uma rede em forma de camada, que se distribui na lâmina basal.
O tipo II é comum em cartilagens e sua polimerização estaciona em fase de fibrila. Atua como uma “esponja”, devido a associação com proteoglicanas. 
O tipo III é comum no tecido muscular liso e é caracterizado pela associação de fibrilas, que dão origem às fibras reticulares do conjuntivo, com característica elástica LIMITADA.
O tipo I é o tipo mais polimerizado, sendo constituído pela associação dos demais tipos e denominado de feixe de fibras. É bem adaptado e possui a característica de resistir às tensões.
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Proteínas fibrosas - Colágeno
Tipos
II, III e I
Tipo
IV
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Proteínas fibrosas – Distúrbios do colágeno
O colágeno possui uma síntese complexa, sendo dependente de cofatores. Ele passa por várias alterações desde o fim da tradução, o que, muitas vezes, pode tornar a estrutura comprometida ou disfuncional. 
Ex: Síndrome de Ehlers-Danlos
Escorbuto (Ausência da hidroxilação)
MATRIZ EXTRACELULAR
 Composição da Matriz: 
 Proteínas fibrosas - Elastina
- Organizam-se em rede e fornecem elasticidade aos tecidos de forma que estes consigam retornar ao seu estado natural posteriormente.
- Entrelaçam as fibras de colágeno e evitam a distensão e o rasgamento do tecido.
- Proteína fibrosa hidrofóbica rica em Prolina e Glicina (não passa por hidroxilação);
- Tendem a se degenerar com a idade.
MATRIZ EXTRACELULAR
 As integrinas e a lâmina basal
As células possuem receptores que se ligam a componentes da matriz. 
Os receptores são constituídos por duas moléculas de glicoproteínas: as Integrinas, que se ligam ao lado externo e interno da célula (citoesqueleto).
A lâmina basal é composta por colágeno tipo IV (formato em teia de galinheiro) e é embebida em diversas proteínas como a laminina e a proteoglicana do sulfato de dermatana (entre as malhas)
Serve de filtro aniônico, importante na filtração do plasma sanguíneo e formação da urina
MATRIZ EXTRACELULAR
 As integrinas e a lâmina basal
MATRIZ EXTRACELULAR
 Degradação da Matriz
As células também devem ser capazes de degradar a matriz.
Degradação realizada por enzimas proteolíticas extracelulares: 
* Metaloproteases (dependem de ligações de Ca+2 ou Zn+2); ou 
 * Serinas-proteases (serina reativa no sítio ativo).
Essencial para o reparo de tecidos e no processo de divisão celular, já que as células precisam se esticar para realizar tais processos.
MATRIZ EXTRACELULAR
 Referências
ALBERTS, Bruce. et. al. Biologia Molecular da Célula. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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