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Resumo Matriz extracelular

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Resumo
Os tecidos não são constituídos somente por 
células. Uma parte do seu volume é de espaço 
extracelular, que é preenchido por uma rede de 
macromoléculas que formam a MATRIZ 
EXTRACELULAR. 
A quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR varia de 
acordo com o tecido e predomina nos tecidos 
conjuntivos. 
A matriz atua diretamente na função do tecido e 
não apenas os preenche. 
Funções 
Influencia o desenvolvimento, migração 
proliferação, forma e função das células e 
tecidos. 
A ME é produzida e pelas próprias células 
dentro dela. Por exemplo, no tecido conjuntivo, 
quem produz são os fibroblastos, no tecido ósseo, 
os osteoblastos, nas cartilagens, os 
condroblastos. 
Constituição 
É formada por proteínas fibrosas (colágenas ou 
reticulares) inseridas em um gel hidrofílico 
composto por proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesão 
(fibronectina e iaminina) e por plasma intersticial, 
no qual circulam nutrientes, hormônios e outros 
mensageiros químicos. 
O gel resiste a forças de compressão e as fibras 
resistem à tensão. 
Fibras 
Fibras do sistema colágeno 
 Fibras colágenas propriamente ditas 
São flexíveis e resistente ao estiramento. Possuem 
comprimento indeterminado e diâmetro de 2,5 a 
30µm. 
FIBRA: Feixe de fibrilas de colágeno densamente 
arranjadas 
FIBRILA: Feixe de moléculas de colágeno do tipo I 
(formado por vários tropocolágenos) 
ESTRUTURA DO TROPOCOLÁGENO: Formado por 
3 cadeias polipeptidicas α enrroladas entre si. 
Estrutura rígida. Ricos em glicina, prolina e 
hidroxiprolina. 
O colágeno é a proteína mais abundante dos 
mamíferos, presente principalmente na pele e nos 
ossos. 
 
O colágeno é um proteína sintetizada no interior da 
célula, porém, é um elemento da matriz extracelular. 
Então, só começa a formar fibrilas fora da célula. 
E para que a associação dos tropocolágenos não 
ocorra dentro da célula, existem alguns mecanismos, 
como os peptídeos sinais. Quando o tropocolágeno 
sai da célula, existe uma enzina que cliva os 
peptídeos sinais, o que permite e formação de fibrilas. 
O chamado procolágeno, é o tropocolágeno + os 
peptídeos sinais. Depois de clivado, passa a ser 
chamado só de colágeno (ainda na sua forma de 
tropocolágeno). 
Colágeno tipo I: pele, tendõs e ossos 
Colágeno tipo II e IX: cartilagens 
 Fibras reticulares ou argirófilas 
As fibras reticulares são um tipo de colágeno 
que só se associa a nível de fibrilas e, devido a 
isso, possuem diâmetro muito reduzido (0,5-
3,0µm). Só são marcadas por metais pesados 
(argirófilas) e PAS. 
FIBRILAS: Feixe de moléculas de colágeno do 
tipo III 
 Doenças relacionadas ao colágeno 
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA: mutações que afetam 
genes relacionados ao colágeno do tipo I. 
SÍNDROME DE EHERLER-DANLOS: mutação no 
gene do colágeno tipo III. Caracterizada por 
pele frágil; vasos sanguíneos e articulações 
hiperflexíveis. 
CONDRODISPLASIAS: mutações nos genes 
responsáveis pela produção de colágeno tipo II. 
Caracterizada por cartilagens anormais, o que 
causa deformação osso e articulações. 
Fibras do sistema elático 
 Elastina 
Diferentemente do colágeno que é formado pela 
proteína colágeno, a elastina possui a proteína 
elastina e mais outro elemento fibrilar, a 
microfibrila de fibrilina e glicoproteínas. 
São mais finas que as fibras colágenas e não 
apresentam estriações. 
 Fibras pré-elásticas 
Oxitalânicas: microfibilas fibrilina 
Elaunínicas: microfibrilas fibrilina+proteína elastina 
(disposição irregular de ambos) 
 Fibras elásticas maduras 
+ elastina e – microfibrilas (elastina no centro e 
microfibrilas na periferia) 
 Doenças relacionadas 
Síndrome de Marfan: causada por mutações no 
gene da fibrilina I. Afeta tecidos conjuntivos ricos 
em fibras elásticas, então, a aorta fica sujeita a 
rupturas. 
Gel hidrofílico 
Fornece resistência à força de compressão. 
Mistura de glicoproteínas e proteoglicanos. 
Ocupa espaços entre as células e fibras. Possui 
aspecto translúcido e viscoso. Elemento de 
ligação entre células e fibras. 
Geralmente se perdem durante as etapas de 
obtenção dos preparados histológicos. PODEM 
SER OBSERVADOS COM EMPREGO DE MÉTODOS 
HISTOQUÍMICOS. 
 Glicosaminoglicanos (GAG) 
Polímeros lineares não ramificados de 
dissacarídeos - polissacarídeos longos (açúcar) 
contribuem para a resistência as forças de 
compressão, pela atração de água. 
São divididas em quatro grandes grupos: 
hialuronana (ácido hialurônico), sulfato de 
condroitina e de dermatana, sulfato de heparana 
e sulfato de queratana 
Hialuronana (ácido hialorônico) 
Resistência à compressão nas articulações e 
tecidos. 
Muito presente do desenvolvimento embrionário 
Lubrificante nas articulações 
 Proteoglicanas 
Formada pelas liações covalentes entre 
glicosaminoglicanas e uma molécula de proteína. 
É um eixo de proteína onde tem várias 
glicosaminoglicanas ligadas. 
Podem ter tamanhos variados: grandes 
(agrecana) e pequenas (decorina). 
Ex: agrecan 
Proteoglicanas ligam-se a várias moléculas 
sinalizadoras secretadas, como por exemplo, 
certos fatores de crescimento, e podem aumentar 
ou inibir sua atividade sinalizadora. 
 Glicoproteínas de adesão 
Permite a adesão das células com os 
componentes de sua matriz. 
Glicoproteínas de adesão podem se ligar a 
proteínas de superfície celular (integrinas), as 
fibras colágenas e ainda a outras 
proteoglicanas. 
Migração celular. 
Principais glicoproteínas de adesão: 
fibronectina, laminina, entactina, tenascina 
Fibronectina: Formada por dímeros (duas 
cadeias polipeptídicas que se associam) ligados 
por pontes dissulfeto - estrutura quaternária. 
Apresenta sítio de ligação para o colágeno, 
para a célula e para proteoglicanas. 
São produzidas por fibroblastos no tecido 
conjuntivo. 
Estão presentes no sangue (fibronectina de 
plasma) e ligadas temporariamente à membrana 
celular (fibronectina da superfície celular). 
Faz uma interface que liga fibras da matriz 
extracelular com fibras do citoesqueleto (se liga 
à fibra de colágeno, que, por sua vez, se liga à 
integrina, que, por sua vez, com uma molécula 
adaptadora, vai ligar ao citoesqueleto no 
filamento de actina). 
São importantes no desenvolvimento embrionário 
Laminina: Glicoproteína grande composta de 3 
cadeias polipeptídicas (A, B1 e B2). Localiza-se 
predominantemente na lâmina basal- ligação 
com célula epitelial. Apresenta sítio de ligação 
para: heparan-sulfato, colágeno IV e integrinas. 
Também liga fibras da matriz ao interior do 
sistema. 
É um componente da lâmina basal (Tipo de 
matriz extracelular localizada entre as células 
epiteliais e o tecido conjuntivo adjacente, ao 
redor das células musculares e vasos sangüíneos 
e linfáticos. Rede de moléculas de colágeno tipo 
IV embebida em inúmeras proteínas (laminina, 
entactina e proteoglicana - Perlecan)) 
 Funções da lâmina basal: Sustentação 
(apoio) aos epitélios, filtro molecular (glomérulo 
renal), proteção contra material transportado 
pelo ar nos pulmões, regeneração tecidual após 
lesão (músculo, nervos e epitélios), induz 
proliferação, diferenciação e migração celular. 
Integrina: Não é elemento da matriz extraceluar, 
é proteína transmembrana. 
Degradação 
A degradação de elementos da matriz é 
altamente controlada. São constantemente 
renovados. 
Para fazer a degradação, se tem a 
metaloproteases que são enzimas que 
degradam os elementos da matriz, como a 
colagenase. Conforme o indivíduo vai ficando 
mais velho, a matriz vai sendo mais degradada 
do que renovada. 
Junções celulares 
Junções célula-célula 
São especializações da membrana plasmática 
através das quais as células aderem e interagem 
entre si com a matriz extracelular. 
As junções são predominantes nos epitélios mas 
não são exclusivas deles. 
Envolve a presença do citoesqueleto. São 
junções que permitem a maior resistência na 
coesão entreas células. São abundantes em 
epitélios que revestem áreas sujeitas às forças 
de tração mecânica. 
 
 
 Zônula de oclusão (barreira) 
Vedar o espaço intercelular apical. Evita a livre 
difusão de lipídios e proteínas entre as células 
(barreira de via paracelular) 
São formadas principalmente pela proteínas 
ocludina e claudinas. 
Não estão associadas com o citoesqueleto 
Evita movimentação de moléculas entre 
diferentes domínios de membrana 
 
 Zônula de adesão 
Junção em forma de faixa que circunda toda a 
célula. Liga os filamentos de actina de uma 
Zônula de oclusão 
Zônula de adesão 
Desmossomos 
células com os da outra com o auxilio das 
caderinas. 
 
 Desmossomos: 
Semelhante a um botão. Interagem os filamentos 
intermediários de uma célula com os da outra. 
 
Junções célula-matriz 
 Hemidesmossomos 
Ancoram no domínio basal de uma célula 
epitelial à lâmina basal. 
São compostos por filamentos intermediários que 
interagem com integrinas e que, por sua vez, 
interage com a matriz intercelular. 
Junções comunicantes (GAP) 
Formam canais que conectam com as células 
vizinhas que passam nutrientes e principalmente 
íons para a transmissão de sinais intracelulares. 
São formadas por 6 conexinas. 
 
São reguladas - abrem e fecham

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