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PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) – CCJ0149 Caso Concreto 7 No dia 15/11/2016, por volta das 22 horas, Matias conduzia veículo automotor, marca Volkswagen, modelo Gol, placa XYX0611, pela Av. Brasil, na Comarca da Capital, na altura do nº YY, quando foi abordado por uma guarnição da Policia Militar, sendo certo que os policiais constataram que o Matias dirigia veículo produto de crime. Desta maneira, Matias foi preso em flagrante delito pelos PM´s como incurso nas penas do art. 180, do CP. Já em sede policial, a Sra. Miranda , proprietária do veículo, reconheceu, em conformidade com o art. 226 do CPP, Matias como autor do crime de roubo ocorrido 2 dias antes, ou seja, em 13/11/2016. Observado o procedimento de lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, Matias agora encontra-se preso, como autor do delito previsto no art. 180 do CP. Você, advogado criminalista é procurado pela família de Matias para tomar as medidas cabíveis nesse caso EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA_ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE __ Auto de prisão em flagrante delito nº:__ MATIAS, já qualificado no auto da prisão em flagrante delito, sob alegação de ter praticado conduta tipificada no artigo 157 do código penal, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, a presença de vossa excelência apresentar: RELAXAMENTO DE PRISÃO com fulcro no artigo 5º, inciso LXD da carta magna brasileira e do artigo 310, inciso I do diploma processual penal, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas. DOS FATOS O flagranteado foi preso por ter, em tese, violado norma penal contida no artigo 157 do diploma repressivo pátrio. Ocorre que os fundamentos em que embasaram o decreto prisional não merecem prosperar, como passa a demonstrar a seguir: DOS FUNDAMENTOS Inicialmente, dada a análise do artigo 302 e seus incisos do códex processual penal, tem-se que não se encontram presentes os requisitos autorizadores para a manutenção do ora flagranteado. Resta claro que o mesmo foi reconhecido em sede policial de ter se envolvido em delito ocorrido dois dias antes do flagrante. Ainda que este procurador entenda não ser o momento processual adequado para se debater o mérito, cabe ressaltar que a ilegalidade se faz presente de forma evidente. Ao realizar a prisão, os agentes policiais não o fizeram durante o cometimento do crime, bem como após o mesmo. Tampouco há o que se falar que os mesmos empreenderam perseguição ao agente, nos moldes do inciso III do dispositivo supracitado. Desta forma, inconformado com o decreto prisional ora atacado, vem o flagranteado buscar o judiciário para a apreciação do feito, visto que se encontra derivado de vícios insanáveis. DO PEDIDO Diante de todo o exposto, requer a vossa excelência: Que seja reconhecida a ilegalidade da prisão, a fim de relaxar a mesma, determinando a expedição do respectivo alvará de soltura em favor do flagranteado, que se compromete a comparecer a todos os atos processuais quando intimado. Termos em que; Pede deferimento Local/ 15.11.2016 Advogado OAB
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