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CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FÍSICO QUÍMICA DE Eugênia Uniflora L. PROVENIENTE DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA, MARAJÓ PARÁ.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DE Eugênia Uniflora L. PROVENIENTE DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA, MARAJÓ-PARÁ.
Elivaldo Nunes Modesto Junior1, Juliana Rodrigues do Carmo1, Suane da Silva Soares2, Brenda de Nazaré Brito1, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro3
1Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Pará, 66075-970 Belém-PA, Brasil. 
2Graduado em Tecnologia de Alimentos, Universidade do Estado do Pará, 68860-000.Salvaterra/Pará, Brasil. 3Professora Doutora em Engenharia Agrícola, Universidade do estado do Pará, 68860-000, Salvaterra/Pará, Brasil. 
*Autor correspondente: modesto.ufpa@outlook.com
RESUMO
A pitanga (Eugenia uniflora L. – Myrtaceae) é uma espécie vegetal endêmica da região Norte Fluminense e apresenta substâncias fenólicas com ação antioxidante, ação hipoglicemiantes e anti-reumáticas, também são utilizadas em distúrbios estomacais e como anti-hipertensiva. O objetivo desse estudo foi realizar analises física e físico-químicas sobre o fruto em virtude de haver pouco dados sobre o mesmo na literatura. O estudo foi desenvolvido no laboratório de Tecnologia de Alimento da Universidade do Estado do Pará, UEPA, Campus XIX, Salvaterra, Marajó, Pará. Os frutos foram coletados no município de Salvaterra, Arquipélago do Marajó, Pará nas primeiras horas da manhã, sendo coletados manualmente das arvores, foram sanitizados e avaliados seus parâmetros físicos: comprimento, diâmetro, peso total, peso da semente e peso da polpa e caracterizados quanto aos aspectos físico-químicos: pH, umidade, acidez, cinzas, sólidos solúveis, lipídeos, densidade, ácido ascórbico e antocianinas Quanto aos resultados os frutos de ginja apresentaram boas características físicas demonstrando bons índices de correlação entre os parâmetros avaliados, os tornando viáveis para fins industriais e boas características físico-químicas sendo que no fruto foram encontrados teores de ácido ascórbico e antocianinas elevados quando comparados a de outros autores.
Palavras-chave: Pitanga; Ácido Ascórbico; Antocianinas.
1. INTRODUÇÃO 
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma produção de 40 milhões de toneladas ao ano, mas participa com apenas 2% do comércio global do setor, o que demonstra o forte consumo interno (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010). Nesse contexto, a produção de frutas de clima temperado representa apenas 7,5 % (3,02 milhões toneladas) e 8 % (151.732 ha) da área total cultivada com frutíferas no Brasil (IBGE, 2009). A espécie Eugenia uniflora L. é originária da região que se estende desde o Brasil Central até o Norte da Argentina, no entanto, por ser espécie de fácil adaptação, sua distribuição se fez ao longo de quase todo o território brasileiro, bem como em várias partes do mundo (SANCHOTENE, 1989; BEZERRA et al., 2000). 
	Os frutos são bagas globosas, coroadas pelo cálice persistente, com os polos achatados e dotados de sete a oito sulcos no sentido longitudinal. Quando inicia o processo de maturação, o epicarpo passa de verde para vermelho e deste até quase preto (SANCHOTENE, 1989). Entretanto, algumas plantas apresentam frutos de cor laranja ou vermelha, mesmo quando já atingiram a maturação, normalmente com uma a duas sementes, esporadicamente três a quatro e raramente mais do que isto (ANDERSEN; ANDERSEN, 1988). Em média, as frutas maduras, apresentam um rendimento (porção comestível) de 65% e 80% (SANTOS et al., 2002) para os tipos vermelho e roxo, respectivamente, e Bezerra et al. (2000) encontraram valores variando de 74,6 a 88,4%. Sendo assim o objetivo desse estudo foi realizar analises física e físico-químicas sobre o fruto em virtude de haver pouco dados sobre o mesmo na literatura
2. MATERIAL E MÉTODOS 
2.1	Área de estudo e matéria prima
	O presente estudo foi desenvolvido no laboratório de Tecnologia de Alimento da Universidade do Estado do Pará, Salvaterra, Marajó, Pará. Os frutos foram coletados no município de Salvaterra, Arquipélago do Marajó, Pará nas primeiras horas da manhã, sendo coletados manualmente das arvores totalizando 100 frutos que foram acondicionados em caixas plásticas para evitar injurias mecânicas, já que se trata de um fruto muito sensível. Os mesmos foram transportados até o laboratório de Tecnologia de alimentos da Universidade do Estado do Pará, Campus Salvaterra, onde passaram por um processo de seleção, separando os que apresentavam lesões dos sadios. Após esse processo os frutos passaram por sanitização em agua clorada a 10 ppm por 10 min.
2.2 	Avaliação física
	Para a avaliação física foram selecionados 50 frutos em estádio de maturação maduro para medir os seguintes parâmetros: comprimento (cm), diâmetro (cm) (Figura 7), peso total (g), peso da semente (g) e peso da polpa (g). Para melhores dados os parâmetros de comprimento e diâmetro serão medidos três vezes para se tirar uma média já que a fruta apresenta deformações em sua fisiologia sendo que em média os frutos apresentam de 8 a 10 gomos em seu diâmetro, os frutos foram pesados em balança analítica e os dados adicionados a uma tabela elaborada no programa Excel para se avaliar a correlação entre os parâmetros avaliados. Sendo os cálculos da média e desvio padrão realizados em triplicada como os demais.
	Para o tratamento dos dados da avaliação física dos frutos de ginja foram utilizadas equações lineares de regressão (p<0,01) de acordo com a Eq.1 e para os cálculos de rendimento foi se utilizou a Eq.2.
 y=a+b*x*1 		 (1)
 X=P/Po*100 		 (2)
2.3 	Análises físico-químicas
	Para a caracterização físico-química dos frutos de Eugênia uniflora L. foram realizadas as seguintes análises: pH (IAL, 2005), acidez titulável (IAL, 2005), umidade (IAL, 2005), cinzas (IAL, 2005), sólidos solúveis (IAL, 2005), lipídeos (IAL, 2005), densidade (IAL, 2005).
2.4 	Ácido ascórbico e antocianinas totais
	O teor de ácido ascórbico foi determinado pelo método de oxirredução utilizando o iodo (Iodimetria) (SILVA et al, 1995) e os resultados foram expressos em mg de ácido ascórbico 100g de polpa fresca. Antocianinas totais se pesou entre 0,400 e 0,420g de amostra, essa mesma amostra foi diluída 10 vezes e se acrescentou os volumes das soluções tampões pH 1,0 e pH 4,5. Em seguida a solução foi filtrada em papel filtro para retirada de sólidos interferentes e fez-se a leitura em duplicata em espectrofotômetro (ASKAR & TREPTOW, 1993).
2.5 	Análise estatística
	As análises foram realizadas em triplicatas e os resultados das análises realizadas foram avaliados através da análise de variância ANOVA e teste de Tukey a 5% de probabilidade em programa estatístico Assistat 7.1.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na Tabela 1 estão os resultados obtidos da avaliação física dos frutos de Eugênia uniflora com os valores máximos, mínimos e médios dos parâmetros comprimento (cm), diâmetro (cm) peso total (g), peso da semente (g) e peso da polpa (g).
	O fruto é uma baga globosa com sete a dez sulcos longitudinais de 1,5 a 5,0 cm de diâmetro, coroado com sépalas persistentes que possui aroma característico intenso e sabor doce e ácido (BEZERRA; LEDERMAN, 2000).
Tabela 1 - Valores encontrados para a caracterização física dos frutos de ginja.
	Parâmetros
	Mínimo
	Máximo
	Média
	*DP
	**CV (%)
	Peso total (g)
	2,60
	5,43
	3,64
	0,72
	0,19
	Comprimento (cm)
	1,20
	1,70
	1,40
	0,13
	0,09
	Diâmetro (cm)
	1,60
	2,30
	1,90
	0,14
	0,07
	Peso da semente (g)
	0,55
	1,16
	0,81
	0,14
	0,18
	Peso da polpa (g)
	1,23
	4,09
	2,42
	0,69
	0,28
*DP – desvio padrão; **CV – coeficiente de variação.
Verifica-se na Tabela 1 que peso total apresentou uma média de 3,64 g, comprimento 1,4 cm, diâmetro 1,9 cm, peso da semente 0,81 g e peso da polpa 2,42 g. Nos estudos de Borges et al. (2010), encontraram comprimento dos frutosde pitangas do cerrado variando entre 1 a 3,2 cm, valores próximos aos encontrados nesse estudo. Mesmo para a mais cultivada das espécies do gênero, Eugenia uniflora. (Pitangueira), grande variabilidade na biometria foi observada, com frutos vermelhos apresentando diâmetros com valores entre 1,99 e 2,24 cm e roxos entre 1,70 de 1,79 cm (SANTOS et al., 2003). Lima et al. (2000) relataram que, no Brasil, não são conhecidas variedades perfeitamente definidas de pitangueira comum (Eugenia uniflora), o que torna os plantios com baixa uniformidade genética, afetando, consequentemente, a quantidade e a qualidade da produção nacional.
	De acordo com os valores médios encontrados pode-se verificar que 22,25% do fruto correspondem a sua semente e 66,48% do fruto corresponde ao seu mesocarpo. Logo com essas características os frutos de pitanga podem vir a ser muito bem aproveitados na indústria alimentícia.
	Na Figura 1 estão apresentados os resultados da análise de correlação entre os parâmetros diâmetro (cm) com peso total (g) e comprimento (cm) com peso total (g). 
Figura 
1
 
–
 Correlações entre 
(A) - diâmetro (cm) e peso total (g) e (B) - comprimento (cm) e peso total (g).
Observa-se na Figura 1 (A) que a equação apresentou um coeficiente de coorrelação R igual a 0,74 o que indica que houve correlação forte, positiva entre os parâmetros, assim como na Figura 1 (B) onde o coeficiente de correlação R foi igual a 0,84 indicando que a uma correlação de nível forte entre as variáveis estudadas. 
Figura 
2
 -
 Correlações entre (A) - peso da polpa (g) e peso total (g) e (B) – peso da semente (g) e peso total (g).	Nas Figuras 2 estão apresentados os resultados da análise de correlação entre os parâmetros peso da polpa (g) com peso total (g) e peso da semente (g) com peso total (g). 
Observa-se nas Figuras 2 que os coeficientes de correlação R foram de 0,71 e 0,91, indicando haver uma correlação forte positiva entre peso das sementes e peso total e uma alta correlação entre peso de polpa e peso total, respectivamente. A Tabela 2 mostra os níveis de correlação de acordo com os resultados predeterminados.
Tabela 2 - Níveis de correlação.
	Níveis de Correlação
	0,00
	Não há correlação
	> 0,00 a 0,19
	Correlação bem fraca
	0,20 a 0,39
	Correlação fraca
	0,40 a 0,69
	Correlação moderada
	0,70 a 0,89
	Correlação forte
	0,90 a 1,00
	Correlação muito forte
Os estudos de correlação em parâmetros físicos estudados geram dados importantes para a indústria alimentícia, pois no caso de frutas quanto maior sua conformidade física é melhor para uniformização de equipamentos e processos. Levando em consideração os valores de correlação encontrados podemos dizer que os frutos desse estudo apresentam boas características para a inserção de processos mecanizados em indústrias alimentícias.
	Os resultados das análises físico-químicas do fruto de ginja nos estádios verde e maduro podem ser observados na Tabela 3.
Tabela 3 - Valores médios para a caracterização físico-química do fruto ginja nos estádios verde e maduro.
	Parâmetros
	Frutos
	
	Verde
	Maduro
	BRASIL (2000)
	pH
	3,31b±0,00
	3,53a±0,00
	2,5 a 3,4
	Umidade (%)
	87,26a±0,16
	85,88a±0,62
	-
	Acidez titulável (%)
	0,34a±0,02
	0,04b±0,00
	Min 0,92
	Sólidos Solúveis (°Brix)
Relação SS/ATT 
	11,0a±0,00
32,35b
	11,0a±0,00
275a
	Min 6,0
-
	Cinzas (%)
	0,34a±0,03
	0,43a±0,00
	-
	Antocianinas(mEqgCianidina-3 glicosideo/100g)
	*nd
	179,270a±1,80
	-
Letras iguais na mesma linha não divergem significativamente no teste de Tuckey (p>0,05). *nd – não detectado.
Os valores encontrados para pH foram de 3,31 e 3,53 para fruto nos estádios verde e maduro, respectivamente, sendo valores próximos ao encontrado por Bagetti (2009) que em seu estudo encontrou valore de pH 3,38. Mello et al. (2000) encontraram em seus estudos pH de 2,08 para frutos maduros e 2,09 para frutos verdes, sendo seus valores inferiores aos do estudo em questão. Estudos realizados com frutos de gabiroba (Campomanesia xanthocarpa B.), espécie da mesma família, foram observados valores superiores de 3,89 (SANTOS et al., 2009). Observa-se na Tabela 3 que houve diferença significativa, a p<0,05, para pH do fruto, entre as amostras verde e maduro. Vale ressaltar que o pH encontrasse fora dos padrões vigentes pela legislação para polpa do fruto ginja (BRASIL, 2000).
	Para umidade os valores encontrados não apresentam diferenças significativas sendo de 85,88 e 87,26%, respectivamente, nos estádios maduro e verde, esses valores são superiores aos de Bagetti (2009) que encontrou valor de 76,8% para frutos de pitanga, porem nos estudos de Barreto (2011) seu valor é superior sendo de 90,42% em frutos maduros de pitanga. Valores superiores foram encontrados em polpas de acerola 92,4%, Cambuci 88,8% e cereja 90,71% (FREITAS et al., 2006; VALLILO et al., 2006; CAMLOFSKI, 2008).
	Pode-se observar que os valores de acidez titulável diferem, a p>0,05, sendo os valores médios obtidos 0,044 e 0,347%, respectivamente, para frutos maduros e verdes e durante o amadurecimento do fruto é possível verificar que a uma redução do valor de acidez. Barreto (2011) encontrou 1,62%, próximos ao de Bagetti (2009) que encontrou 67% em seus estudos com ginja, porém superiores ao do presente estudo para frutos maduros e que os valores encontrados estão abaixo do permitido pela legislação.
	Os teores de sólidos solúveis (ºBrix) não apresentaram diferenças significativas se mantendo tanto o fruto maduro como verde na faixa de 11,00 ºBrix, valores bem próximos ao de Bagetti (2009) que foi 11,5 ºBrix e superior ao resultado do estudo de Barreto (2011) que obteve valor de 8,29 ºBrix. No estudo de Lopes, Mattieto e Menezes (2005) encontraram valores superiores em frutos de pitanga provenientes de Vanilhos, São Paulo 12,29 ºBrix e o teor de sólidos solúveis está dentro do permitido pela legislação BRASIL (2000).
	De acordo com os resultados para a relação de SS/ATT os valores diferiram significativamente entre si quando comparados no teste de Tuckey. O mercado consumidor de frutas frescas e/ou processadas a relação SST/ATT elevada é desejável (AGUIAR, 2006). Pois vale ressaltar que a relação da acidez do fruto com sua doçura está ligada diretamente com o estádio de maturação do fruto, pois se a relação se mostrar baixa indica acidez elevada do fruto como acontece na relação do fruto no estádio verde de 32,35 e no fruto maduro 275 que quanto mais for esse valor maior será a doçura. Teixeira (2000) relatou o aumento desta relação com o amadurecimento do fruto, obtendo 43,87 no bacuri de casca verde e 56,84 no bacuri com casca amarela.
	Os valores para cinzas também não diferiram significativamente ficando nos valores de 0,30 e 0,34%, respectivamente, fruto maduro e verde, próximo ao valor da Taco (2006), de 0,4%. Oliveira, Figuêiredo e Queiroz (2006) encontraram teores de 0,22 em pitangas da região de Campina Grande, Estado da Paraíba. 
	Para o teor de ácido ascórbico nos frutos maduro e verde encontraram-se valores de 124,076 mg/100g e 109,14mg/100g, valores que apresentaram diferença significativa entre si. Santos et al. (2009) encontraram 233,56±11 mg/100g de vitamina C em frutos de gabiroba, Santos et al. (2002) encontraram teores inferiores ao desse estudo em pitangas de ambas as variedades 33,00 e 38,35 mg/100g, vermelha e roxa, respectivamente). Valores inferiores também foram encontrados por Oliveira, Figêiredo e Queiroz (2006) de 13,42 mg/100g em frutos provenientes da região de Campina Grande, Paraíba.
	O teor de antocianinas para o fruto de pitanga maduro foi de 124,076 mg de cianidina-3-glicossideo/100g e do fruto verde não detectou antocianinas, sendo que o aparecimento desse composto está relacionado com o grau de maturação do fruto. Lima et al. (2000) encontraram para este fruto maduro, valores de antocianinas de 22,50 mg/100g valores inferiores a este estudo. Lima, Mélo e Lima (2005) também encontram valoresinferiores 16,23 mg.100g-1 para frutos de pitanga da variedade roxa.
	Segundo Martínez et al. (2002), Nijveldt RJ et al. (2001) e Wang H et al. (1999) células e tecidos do organismo humano estão continuamente sofrendo agressões causadas pelos radicais livres e espécies reativas do oxigênio, os quais são produzidos durante o metabolismo normal do oxigênio ou são induzidos por danos exógenos. Logo as antocianinas representam um significante papel na prevenção ou retardam o aparecimento de várias doenças por suas propriedades antioxidantes (MARTÍNEZ et al., 2002; KUSKOSKI et al., (2004); DOWNHAM et al., (2000).
4. CONCLUSÕES 
	Os frutos de ginja apresentaram boas características físico-químicas sendo que no fruto foram encontrados teores de ácido ascórbico e antocianinas elevados quando comparados com os estudos de outros autores sobre o mesmo fruto. Os frutos apresentaram boa conformidade na análise física quando avaliados de acordo com os parâmetros estudos e que apresentam níveis altos de correlação o que se torna interessante a nível industrial para a utilização em grande escala desse fruto.
5. REFERÊNCIAS 
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