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CONTROLE MOTOR MEDULAR E SUPERIOR

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O SISTEMA NERVOSO E O 
CONTROLE DA 
MOTRICIDADE 
PROF. DR. LUCIANO DA SILVA LOPES 
Movimentos com comando medular: movimentos 
reflexos ou reflexos medulares 
Informações da periferia para os 
níveis sup. do encéfalo 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•MEDULA: 
– Porção caudal do SNC 
– É segmentada 31 pares de nervos espinhais 
– Vias ascendentes e descendentes 
 
 Informações do córtex para 
os neurônios motores 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•ATOS REFLEXOS : 
1. Respostas motoras simples 
2. Respostas estereotipadas 
3. Involuntárias 
4. Estímulo específicas 
5. Não dependem de experiência prévia 
 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•“ ARCO REFLEXO” 
 
 
 
1-Receptores sensoriais 
2-Neurônios aferentes sensoriais 
3-Interneurônios da medula espinhal 
4-Motoneurônios que conduzem a reposta 
5-Músculo efetuador – órgão muscular 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•“ ARCO REFLEXO” 
 
 
 
Polissináptico 
Monossináptico 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
ESTRUTURAS 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• NEURÔNIOS MOTORES ANTERIORES: 
– Presentes em todos os níveis da medula – dão origem 
aos axônios (corno ventral) que inervam os músculos 
estriados esqueléticos 
– Os neurônios do corno ventral são divididos em: 
motoneurônios α e motoneurônios γ 
• α- dão origem aos axônios mielinizados (14µm de diâmetro) , 
conduzem Potenciais de ação de forma mais rápida 
• γ – bem menores que os alfa , mais delgados(5µm de 
diâmetro) conduzem potenciais de ação de forma mais lenta 
 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• INTERNEURÔNIOS 
 
– Muitas variedades diferentes existentes (30x mais numerosa 
que os neurônios motores e altamente excitáveis) 
– Presença de freqüências espontâneas de disparo 
– Recebem informações que chegam da medula bem como das 
informações que descem dos centros superiores do encéfalo 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• INTERNEURÔNIOS 
– Células de Renshaw- variedade particular dos 
interneurônios que recebe entradas de ramos colaterais 
dos axônios motores e, então, por seu próprio sistema 
axônico, faz conexões inibitórias com o mesmo neurônio 
motor ou com o vizinho 
• Mecanismo da inibição lateral para focalizar ou acentuar seu sinal 
– Neurônios Proprioespinhais– responsáveis pela conexão 
com um ou vários segmentos adjascentes da medula em 
direção ascendente ou descendente 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• RECEPTORES sensoriais MUSCULARES: 
– Fuso muscular – são receptores diminutos encapsulados (3 a 
10 mm de comprimento ) 
– Fibras intrafusais – fibras musculares modificadas 
• Região central- sem presença de actina e miosina. Ao invés forma 
uma cápsula contendo vários núcleos 
– Núcleos em disposição ± linear – fibra em cadeia linear 
– Núcleos apenas agregados – fibra em bolsa nuclear 
 
– Fibras extrafusais- fibras que realizam o movimento 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• INERVAÇÃO DOS RECEPTORES sensoriais 
MUSCULARES: 
– Presença de fibras sensoriais : 
– 2 tipos : 
– terminação primária (ânulo espinhal)/fibra mielinizada do tipo Ia/ 
diâmetro de 17 µm/ veloc. De condução 70 a 120 ms 
– terminação secundária (buquê)/fibra levemente mielinizada do tipo 
II/ diâmetro de 8 µm/ veloc. de condução mais lenta 
 
– Terminação primária se enrola em torno da região central (fibras em 
bolsa linear e fibras nucleares aglomerados) 
– Terminações secundárias em ramificação apenas envolvem fibras 
nucleares lineares 
 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•REFLEXO DE ESTIRAMENTO ( miotático ou patelar): 
ATIVAÇÃO DO FUSO MUSCULAR 
– REFLEXO DE ESTIRAMENTO – 2 ETAPAS: 
•FASE DINÂMICA – durante o estiramento. 
•FASE ESTÁTICA- após o estiramento 
– Circuito 
Fibras sensoriais do tipo Ia entram na medula espinhal pelas raízes dorsais e 
dão origem a ramos que terminam na medula. As fibras que terminam na 
medula fazem sinapse diretamente (monossinápticas) com os neurônios 
motores alfa, no corno ventral, que inervam as fibras extrafusais do mesmo 
músculo do qual as fibras sensoriais primárias se originaram. EFEITO: 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
Esquema do reflexo patelar e seu circuito. 
A percussão provoca um estiramento do 
músculo agonista, que estimula os 
aferentes dos fusos musculares. Na 
medula, estes terminam em motoneurônios 
que ativam diretamente o próprio agonista, 
e em interneurônios inibitórios que 
diminuem a ativação do antagonista. 
Reflexos Medulares 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
•FUNÇÕES: 
–MANUTENÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR 
 
–MANUTENÇÃO DA POSTURA –auxílio aos músculos anti-
gravitacionários 
 
–PROTEÇÃO CONTRA ESTIRAMENTOS FORÇADOS 
 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• REFEXO TENDINOSO DE GOLGI:Controle da tensão muscular 
 
 Orgão tendinoso de Golgi- receptor sensorial encapsulado através do 
qual pequenas fibras tendinosas do músculo passam imediatamente 
antes da sua inserção no osso. As fibras sensoriais se misturam e se 
entrelaçam com as fibras tendinosas, sendo estimuladas quando a 
tensão imposta pela contração muscular é aumentada. 
 
 
 
 
Semelhante ao fuso muscular - respostas dinâmica e estática 
O órgão tendinoso de Golgi fica inserido na transição entre o músculo e o tendão (pequeno quadro 
bem à esquerda). É um órgão encapsulado com fibras colágenas no seu interior, inervado por fibras 
aferentes Ib. O aumento da tensão no tendão comprime e estimula as fibras aferentes, provocando 
nelas potenciais receptores. 
Reflexos Medulares 
Esquema do reflexo 
miotático inverso do bíceps 
braquial. O bíceps realiza 
uma contração isométrica, 
que aumenta a tensão no 
tendão estimulando os 
aferentes Ib dos órgãos 
tendinosos de Golgi. Na 
medula, estes terminam em 
interneurônios inibitórios (em 
vermelho) que causam o 
relaxamento do agonista, e 
em interneurônios 
excitatórios (em azul) que 
provocam contração do 
antagonista. 
Reflexos Medulares 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• REFLEXO DE RETIRADA OU FLEXOR 
Reflexo de retirada (flexor) – desencadeado pelos 
receptores da dor localizados na pele. 
Os músculos ativados retiram o membro do local do 
estímulo (afastamento) para longe. Ativação dos neurônios 
motores dos músculos flexores. 
As fibras nervosas que conduzem o sinal doloroso ao 
chegarem na medula inibem os neurônios motores 
antagonistas. Inibição recíproca. 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• REFLEXO EXTENSOR CRUZADO 
Ocorre freqüentemente com o reflexo flexor. A remoção 
de um membro de um estímulo doloroso pode requerer a 
sustentação por parte de uma ou mais partes do corpo. 
 
Ex. A retirada do pé pode necessitar que o outro 
sustente a posição. 
 
Circuito – os interneurônios cruzam a linha média para o 
lado oposto para excitar os neurônios motores 
contralaterais extensores. 
O reflexo de retirada de uma 
perna exige a ativação 
simultânea do reflexo 
extensor da perna oposta, 
para que o indivíduo não caia. 
O circuito correspondente é 
cruzado, envolvendo 
interneurônios excitatórios(em azul) e inibitórios (em 
vermelho). 
Reflexos Medulares 
FUN. MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL: REFLEXOS 
MEDULARES 
• REFLEXO DE POSTURA E DE LOCOMOÇÃO 
Pressão no coxim da pata- membro estendido contra a pressão 
aplicada 
 
Reação Positiva de Sustentação – reflexo gerado capaz de sustentar 
o corpo inteiro 
 
Reflexo de endireitamento medular – animal quando colocado 
deitado de lado , ele tende a se erguer para a posição de pé 
 
Reflexo de marcha – se um animal for colocado suspenso, de modo 
que apenas uma pata toque o chão, todos os 4 membros irão se 
mover de modo sincrônico e coordenado 
CONTROLE MOTOR SUPERIOR 
EQUILÍBRIO POSTURAL 
Situação problema 
Dentro de um ônibus em movimento, estando 
de pé como garantir o equilíbrio postural e 
manter o olhar fixo na revista do passageiro 
sentado? 
Atividade extensora da musculatura do membros 
inferiores e da coluna garantida pela ação dos 
proprioceptores. 
 
Evitar a queda enquanto o ônibus oscila 
aliterando o peso do corpo entre uma e outra 
perna. 
 
Reflexos de nistagmo vestibular para manter 
imagens nítidas sobre a retina enquanto a cabeça 
oscila junto com o movimento do ônibus. 
 
O grande desafio da motricidade: GRAVIDADE 
Como sustentar o corpo contra a gravidade, esta força permanente e inexorável? 
ARTROPODOS 
Exoesqueleto articulado 
VERTEBRADOS 
Endosqueleto articulado 
Atos reflexos 
Reações reflexas posturais 
Ajustes posturais antecipatórias 
- Estabilizar as articulações ósseas, controlando o 
TÔNUS MUSCULAR. 
- Equilíbrio entre a tensão muscular e a forca da 
gravidade 
A gravidade age constantemente sobre os fusos musculares 
estirando-os. A reação reflexa é do músculo homônimo 
responder reflexamente com um estado de TÔNUS 
MUSCULAR. 
Contração 
Estiramento 
1. Rotação dos olhos e da cabeça 
para direita 
2. Rotação da metade anterior do 
corpo para o mesmo lado 
3. Rotação da metade 
posterior 
4. Endireitamento das 4 patas para 
baixo e extensão das patas 
anteriores. 
5. Ao tocar o solo, enrijece as 
articulações para evitar a queda. 
Reações posturais 
sequência de atos reflexos que culminam com o o ajuste da postura corporal 
REAÇÃO DE ENDIREITAMENTO 
 - seqüência de eventos que leva a rotação do corpo 
para se por em pé 
REAÇÃO DE SUSTENTAÇAO 
- extensão das patas (durante e depois da queda) 
• Níveis hierárquicos de controle do movimento: 
 
1. Reflexos medulares 
2. Reações posturais e equilíbrio 
3. Movimentos voluntários – planejar e executar um 
movimento (mais complexo – várias áreas integradas). 
• O alvo final da integração: 
 
• Unidade motoras = moto neurônio + fibras musculares 
que inerva 
 
• Quem comanda? Vias descendentes: 
a) Mediais: músculos do tronco e proximais – postura e 
equilíbrio 
b) Laterais: músculos distais – movimentos mais livres 
 
• Quais as etapas a serem seguidas? 
 
a) Decisão d realizar o movimento 
b) Planejamento do movimento 
c) Comparação do planejado com o pré-existente 
d) Execução do movimento 
 
Cada componente é realizado por uma ou várias 
estruturas distintas!!! 
• As áreas envolvidas: 
 
a) Córtex motor primário 
b) Córtex sensitivo 
c) Tronco cerebral 
d) Cerebelo 
e) Hipocampo 
 
Ferrier (à esquerda) realizou seus experimentos em macacos, mas logo extrapolou os dados • • 
para o cérebro humano. Segundo ele, os pontos motores do cérebro humano são os numerados de 2 a 12, o que 
corresponde ao que se conhece atualmente. 
Desenho à direita de D. Ferrier (1876) Functions of the Brain. Putnam, EUA. 
O começo... 
As áreas motoras corticais estão 
representadas em tons de azul. 
As áreas representadas em tons 
de verde conectam-se com as 
primeiras, mas não são 
consideradas partes do sistema 
motor. Os números referem-se à 
classificação citoarquitetônica 
de Brodmann. 
A somatotopia é um 
importante princípio de 
organização de M1. 
A. A estimulação elétrica de 
partes do giro pré-central 
permite idealizar um 
homúnculo que 
representaria o “mapa 
motor” do corpo humano 
na superfície cortical. 
• Córtex motor primário M1: centro ordenador do 
movimento 
• Córtex pré-motor APM: planejamento 
• Área suplementar: planejamento 
 
• A decisão de realizar o movimento: Envolve quase todo 
o neocórtex: 
Informações: visuais, auditivas, somáticas, 
proprioceptivas – localiza o corpo no espaço 
Ampla participação do córtex parietal posterior 
(sensorial) 
 
• O planejamento do movimento: 
 
• Área motora suplementar e área pré-motora 
O plano: MS 
Informações novas: PM 
 
• A excussão do movimento 
• As diferentes vias: 
 
• Vias ventro mediais: trato corticoespinhal medial, trato 
tectoespinhal, trato retículo espinhal e 
vestíbuloespinhal. 
 
• Sinapse com motoneurônios mediais do corno ventral – 
postura e equilíbrio 
• As diferentes vias: 
 
• Vias laterais: trato corticoespinhal lateral e trato 
rubroespinhal. 
 
• Sinapse com motoneurônios laterais do corno ventral – 
movimentos mais delicados 
Via Lateral 
Trato Córtico espinhal e Córtico-nuclear 
Trato rubro-espinhal 
 
Via Ventro Medial 
Trato Teto espinhal FOR 
Trato Vestíbulo-espinhal 
Trato Retículo-espinhal 
Trato rubro-espinhal. 
Projeção contralateral 
Controla os músculos distais dos membros, sob o comando de 
influencias corticais 
Trato vestíbulo-espinhal: responsável pela manutenção da postura 
equilibrada do corpo (Reflexos vestibulares) 
 
Trato reticular espinhal pontino 
Via EXCITATÓRIA 
Motoneurônios homolaterais dos músculos extensores dos 
membros inferiores e flexores dos membros superiores, 
estabilizando as articulações. Tonicamente estimulados 
pelos núcleos vestibulares e pelos núcleos profundos do 
cerebelo. 
 
Trato retículo espinhal bulbar 
Via INIBITÓRIA para os mesmos motoneurônios 
homolaterais controlados pelo sistema pontino 
Causa “liberaçao” da influencia inibitória. 
Trato teto-espinhal. 
Projeção homolateral 
Responsável pela orientação reflexa da cabeça e manutenção 
da focalização visual aos estímulos visuais 
 
Os axônios do feixe piramidal 
(em vermelho) formam as 
pirâmides bulbares 
na •superfície ventral do tronco 
encefálico, e cruzam na 
decussação piramidal, visível a 
olho nu. A ilustração é do 
histórico livro de Anatomia do 
inglês Henry Gray (1827-1861). 
Os axônios de comando dos 
movimentos oculares 
originam-se nos núcleos dos 
nervos motores do globo 
ocular, com um padrão 
específico de inervação. À 
esquerda estão 
representados cortes 
transversos do tronco 
encefálico, cuja vista dorsal 
está representada à direita. 
Os movimentos de 
estabilização do olhar são 
comandados a partir de 
informações veiculadas pela 
retina aos núcleos 
pretectais, que por sua vez 
emitem projeções até os 
núcleos dos nervos 
cranianos correspondentes. 
Observar que apenas o 
núcleo troclear emite 
projeções cruzadas. 
O tronco é influenciado pelo Córtex Motor 
• Os núcleos da base e o controle do movimento 
voluntário 
• Função dos núcleos da base: 
 
Auxiliam o córtex motor na avaliação dos comandos 
enviados a unidades motoras 
Avalia os movimentos que estão sendo executados 
Não são ordenadores. São controladores do 
movimento. 
• Aonde estão: 
 
1. Telencéfalo: corpo estriado – núcleo caudado e 
putamen – globo pálido 
2. Diencéfalo: núcleo subtalâmico 
3. Mesencéfalo: substância negra 
 
Os núcleos da base (em 
verde) ficam no interior 
do encéfalo, e são 
atravessados pelacápsula 
interna (em azul). 
Córtex (frontal, pré-frontal e parietal) 
 
Corpo estriado 
 
Quando vai iniciar um movimento: 
 
GPi 
 
 
Tálamo: núcleo ventro 
lateral e ventro-anteriro 
 
 
Córtex motor 
 
 
VIA DIRETA 
 
Córtex (frontal, pré-frontal e parietal) 
 
Corpo estriado 
 
Quando vai iniciar um movimento: 
 
GPe 
 
 
Núcleo subtalâmico 
 
 
GPi 
 
 
VIA INDIRETA 
 
 
tálamo 
 
A Importância dos núcleos da base: 
 
• A doença de Parkinson: 
 
 
SISTEMA 
LATERAL 
SISTEMA 
VENTRO-MEDIAL 
No tronco encefálico estão 
 
a) núcleos que originam tratos 
descendentes para a medula: 
 Trato rubro-espinhal 
 Trato reticulo-espinhal 
 Trato teto-espinhal 
 Trato vestibulo-espinhal 
 
O cerebelo 
Função: O CEREBELO PARTICIPA DO 
SISTEMA DE CONTROLE DOS 
MOVIMENTOS; 
 
Determina a sequência temporal da 
Contração de diferentes músculos 
Em movimentos complexos; 
 
Conecta-se com: 
 O córtex motor; 
 Núcleos da base; 
 Formação reticular; 
 Medula. 
 
O cerebelo 
 Fisiologia: 
 Funciona sempre em nível 
involuntário e inconsciente; 
 
 
Localização do cerebelo 
Anatomia macroscópica do cerebelo 
VISÃO POSTERIOR (DORSAL) 
VERMIS 
FISSURA 
PRIMA LOBO ANTERIOR 
LOBO POSTERIOR 
HEMISFÉRIO CEREBELAR 
Fig. 5-26, p.176 
Cerebrocerebelo (Lobo posterior) 
Espinocerebelo (Lobo anterior) 
Vestibulocerebelo (Lobo floculonodular) 
DIVISÃO FUNCIONAL 
Equilíbrio postural 
Movimentos oculares 
Regulação do tônus muscular 
Coordenação motora 
Coordenação dos 
movimentos 
voluntários 
Cerebelo 
funções cerebelares na motricidade 
Cerebelo 
aprendizagem motora 
O Cerebelo atua na aprendizagem motora do ser humano, 
isto significa, que quando executamos uma mesma atividade 
motora várias vezes, ela passa a ser feita de maneira cada 
vez mais rápida e com menos erros, como apertar parafusos 
em esteira rolante. 
Informações sobre a aceleração da cabeça 
Informações sobre a propriocepçâo 
Processamento motor 
Trato vestíbulo-espinhal 
Postura e equilíbrio do corpo 
Fascículo longitudinal medial 
- movimentos oculares (nistagmo fisiológico) 
Fibras Ia e IIb dos fusos musculares 
 Reflexos miotatico 
 Cerebelo - n. vestibulares (ajustes posturais) 
O SISTEMA NERVOSO E O 
CONTROLE DA 
MOTRICIDADE 
PROF. DR. LUCIANO DA SILVA LOPES

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