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História do Direito Brasileiro: De Reino Unido a Império do Brasil

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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0105
Título
De Reino Unido a Império do Brasil
Descrição
O conteúdo será apresentado com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de História do Direito no Brasil (págs. 48-68). Nos dias atuais, a separação de poderes é um dos traços fundamentais para caracterizar um Estado Democrático de Direito. Você leu no Capitulo 3 de seu livro didático, que a Independência do Brasil ocorreu em 1822, em conexão com alguns fatos revolucionários que aconteciam na Europa, onde os movimentos liberais-constitucionalistas exigiam a queda dos regimes absolutistas e a submissão do poder dos reis ao império da lei. A ideia de conceder ao Brasil uma constituição tinha por pretensão mostrar que o país já nascia dentro dos padrões modernos e iluministas das grandes nações europeias. Todavia, a intervenção de Pedro I no processo de elaboração da nossa primeira Carta (Constituição de 1824), jogou por terra as esperanças desta elite, que alimentava ambições de exercer maior influência nas decisões políticas do país. Porém, não se pode deixar de realçar que houve conquistas liberais, inseridas no art. 179.
a) É possível se falar em independência dos poderes na Carta de 1824? Por quê?
R: Não, pois era uma Constituição monárquica, ou seja, mesmo com a criação do Poder Moderador, o monarca estava acima dos 3 poderes.
b) Como dispositivos constitucionais da Carta de 1824 acabaram por referendar aspectos de um continuísmo absolutista típico do período pré-constitucional?
R: O poder era unitarista, ou seja, imperador era quem nomeava o presidente e o voto era indireto e censitário naquela época.
c) No âmbito penal, é possível afirmar que os Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 1832 encontram bases na Constituição de 1824? Explique.
R: Sim, pelo fato da questão da existência dos 3 poderes, sendo eles: O Poder Legislativo, O Poder Executivo e O Poder Judiciário
 OBSERVAÇÃO: Está pedindo novamente para resolver as questões objetivas 1, 2 e 3 do capítulo 1 do Livro Didático, sendo que, nas aulas “1 e 2” já havia sido solicitado que fizesse estes exercícios.
Estão sendo feitos novamente.
Resolva as questões objetivas 1, 2 e 3 do capítulo 1 de seu Livro Didático.
1. (ENADE/ 2012 — questão 8)
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos XVII e XVIII, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria nos fins do século XIX e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira e cultural. A produção e a informação globalizadas permitem a emergência de lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais, que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica (Adaptado de: SANTOS, M. O país distorcido. São Paulo: Publifolha, 2002).
No estágio atual do processo de globalização, pautado na integração dos mercados e na competitividade em escala mundial, as crises econômicas deixaram de ser problemas locais e passaram a afligir praticamente todo o mundo. A crise recente, iniciada em 2008, é um dos exemplos mais significativos da conexão e interligação entre os países, suas economias, políticas e cidadãos. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O processo de desregulação dos mercados financeiros norte-americano e europeu levou à formação de uma bolha de empréstimos especulativos e imobiliários, a qual, ao estourar em 2008, acarretou um efeito dominó de quebra nos mercados.
POR QUE
II. As políticas neoliberais marcam o enfraquecimento e a dissolução do poder dos Estados nacionais, bem como asseguram poder aos aglomerados financeiros que não atuam nos limites geográficos dos países de origem.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
R: Letra C.
2. (Sistema Político e Direito Internacional)
“As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos idos dos séculos XVI e XVII, levaram à assinatura dos Acordos de Westphalen, em 1648. Com o objetivo de frear a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648) e promover a reorganização das unidades estatais no que tange a religião, os tratados ultrapassaram tais funções tornando-se peça fundadora do Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145)
Considerando o texto acima identifique a assertiva correta:
O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos:
a) Identificou a falência da ordem política internacional baseada no princípio da não intervenção.
b) Consagrou os princípios basilares da continuidade no tempo e das fronteiras estáveis transmitidos pelos romanos aos visigodos como alicerce da diplomacia.
c) Condicionou a arbitragem de litígios na área da Cristandade a aceitação da liderança dos Papas conforme disposto no IV concílio de Latrão.
d) Reconheceu no Estado autonomia no trato de seus assuntos domésticos rejeitando a ideia de uma autoridade política suprema.
e) Assimilou as concepções políticas autocráticas do Império Romano do Oriente para enfrentar a ameaça dos otomanos.
R: Letra D.
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica)
“... Com efeito, a noção de que as decisões cabiam, em última instância ao soberano, conferia à Formação Social Brasileira, na conjuntura, uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada.” (Albuquerque, Manuel Maurício de. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 226)
De acordo com o texto acima podemos dizer que a organização jurídica da colônia brasileira obedeceu à orientação do poder real, sendo colocada em prática pelo Governo Geral que:
a) Recorreu ao exemplo da França, elaborando um código colonial muito mais rígido que o metropolitano.
b) Incumbiu o ouvidor-mor de organizar a justiça, deixando as instâncias finais para Lisboa, onde funcionava a Casa de Suplicação.
c) Instalou no Brasil os Tribunais do Santo Ofício para combater heresias
d) Deixou a cargo dos “Homens Bons”, núcleo do latifúndio, o combate ao criptojudaismo.
e) Organizou a partilha das terras indígenas e controlou o tráfego marítimo utilizando os serviços do ouvidor-mor.
R: Letra B.

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