AD2 2016.2 Espaço, Natureza e Sociedade Aulas 08, 09, 10 e 11 (GABARITO)

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CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
Curso: Licenciatura em Geografia 
Disciplina: Espaço, Natureza e Sociedade 
Coordenador: Valter Luiz de Macedo 
 
AD2 (2016.2) (com gabarito) 
● Conteúdo-base: Aulas 08, 09, 10 e 11 
● Quantidade e valor das questões: 05 questões (2 pontos cada) 
● Valor total da avaliação: 10 pontos 
 ● Atenção! O envio das respostas desta avaliação deverá ser feito: 
 1. dentro do prazo estabelecido pelo cronograma da disciplina; 
 2. em doc word com devida identificação (nome da disciplina e avaliação, nome do(a) aluno(a), matrícula e polo); e 
 3. unicamente através da nossa plataforma de aprendizagem (link específico criado para tal envio). 
 
 
Indicar VERDADEIRO ou FALSO, justificando as respostas dadas. (2 ptos cada) 
 
 
1. É incorreto associar, no ambiente acadêmico da Geografia, a ideia de impacto 
ambiental à de paisagem degradada. 
FALSO. Um tipo possível de paisagem geográfica resulta da interferência humana no meio 
natural e um exemplo dessa relação se expressa quando a ação humana promove algum 
desequilíbrio no meio ambiente. Neste caso, falamos em impacto ambiental ou em paisagem 
degradada visto que nos referimos ao rompimento do chamado equilíbrio ecológico. O estudo 
das paisagens nos mostra como elas são, na verdade, a expressão da capacidade humana de 
interferir no meio em que vive, provocando, em inúmeros casos, diversas formas de 
degradação das paisagens ou impactos ambientais. 
 
2. Embora com uma história antiga e complexa no desenvolvimento da Geografia, o 
termo paisagem conta atualmente com uma única definição conceitual. 
FALSO. Na Geografia atual, é possível perceber a existência conceitual de diferentes 
paisagens e a discussão dessa pluralidade envolve, por exemplo, o enfoque traduzido como 
sistêmico ou o reconhecido como cultural (ver nossa aula 8, p.19). A existência conceitual de 
várias paisagens e a discussão sobre esta pluralidade conceitual e cognitiva no âmbito da 
Geografia é, inclusive, um dos seus desafios atuais. 
 
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3. Considerar a natureza domesticada pelo homem significa ir além da percepção de 
que a ação humana apenas se adapta ao quadro natural da Terra. 
VERDADEIRO. Considerar a ideia de natureza domesticada pelo homem significa ressaltar, 
sobretudo, a era industrial quando o trabalho e as técnicas passaram a funcionar como 
mediadores da relação entre homem e natureza no ritmo dos interesses do capitalismo. De 
contrapartida, considerar o momento em que a ação humana apenas se adapta ao quadro 
natural do nosso planeta significa pensar em períodos históricos anteriores à modernidade e 
contemporaneidade quando, em última análise, o ritmo e diversidade de ações humanas 
estavam submetidos ao da própria natureza. 
 
4. O conceito de meio ambiente ganhou importância na Geografia antes mesmo dos 
graves problemas verificados na relação homem/natureza. 
FALSO. De uma forma geral, a aula 10 assinala que o conceito de meio ambiente tal qual o 
tratamos hoje apenas foi devidamente formulado a partir do momento em que o capitalismo e a 
humanidade como um todo passaram a entender a natureza como infinita. Apenas a partir 
deste momento, anos 1960, é que ele ganha estatuto de conceito científico marcado, inclusive, 
por um evidenciado caráter interdisciplinar. 
 
5. Só podemos relativizar a ideia das sociedades como responsáveis pelos indícios de 
mudança climática se tomarmos a escala de tempo humano em nossa reflexão. 
FALSO. A frase estaria correta se mencionasse escala geológica ao invés da humana. Pois, as 
variações climáticas (que apresentam associações diretas com as diferentes paisagens da 
Terra) são desigualmente distribuídas na escala de tempo geológico. Vimos, inclusive, o 
Quaternário como aquele período em que ocorreram as transformações ambientais mais 
recentes (geologicamente falando) e, em especial, as grandes eras glaciais. E o vimos para 
mostrar que o quadro de mudanças climáticas no planeta é um fenômeno natural e cíclico, 
relativizando os discursos que imputam à ação humana toda a culpa neste processo. 
 
BOM TRABALHO!