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Desinstitucionalização
na
Saúde Mental
Ozanira Aquino
Terapeuta Ocupacional
Mestre em Saúde Publica
▶ Leis - são de competências do Poder legislativos 
sancionadas pelos respectivo poder Executivo.
▶ Decretos - são atos administrativos de competência 
exclusiva do chefe executivo para atender situações 
previstas em leis.
▶ Portarias - são instrumentos pelos quais ministros , 
secretários de governos ou outras autoridades editam 
instruções sobre a organização e funcionamentos de 
serviços.
▶ Resoluções e deliberações - são diretrizes ou 
regulamentos emanados de órgão colegiados, tais como 
os conselhos.
DEFINIÇÕES
Lei 10.216/2001- Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em 
saúde mental.
PORTARIAS :
Nº 336/ 2002- estabelece os centros de atenção psicossocial e da outras 
providencias
Nº 396/2005 – dispõe sobre o programa de centro de convivência e cultura na 
rede de atenção em saúde mental no SUS
Nº 154/2008- cria a dispõe sobre o Núcleo de apoio á Saúde da Família ( 
NASF)
Nº 122/2011- Define as diretrizes de organização e funcionamento das 
equipes de consultório de rua .
Nº 3.089/2011- Estabelece novo tipo financiamento dos centros de atenção 
psicossocial( CAPS)
Leis e Portarias 
Nº 3.090/2011 - Estabelece que os Serviços Residências Terapêuticas ( 
SRTs), sejam definidos em tipo I e II, destina recurso financeiro para 
incentivo e custeio dos SRTs, e dá outras providências
Nº 3.099/2011 - Estabelece, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, 
recursos a serem incorporados ao teto financeiro anual de assistência 
ambulatorial e hospitalar de médio e alta complexidade dos Estados, 
Distritos Federal e Municípios referente ao novo tipo de financiamento dos 
centros de atenção psicossocial (CAPS).
Nº 121/2012 - Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas com 
necessidades decorrentes do uso de Crack , álcool e outras drogas, no 
componente de atenção residência de caráter transitório da rede de 
atenção psicossocial
Nº 132/2012 - institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do 
componente reabilitação psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do 
Sistema único de Saúde 
Leis e Portarias 
Nº130/2012 - Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de álcool e outras 
drogas 24h( CAPS- ADIII) e os respectivos incentivos financeiros
Nº 131/2012 - Institui incentivo financeiro de custeio destinado aos Estados , 
Municípios e ao Distritos Federal para o apoio ao custeio de serviços de 
atenção em Regime Residencial, incluídas as comunidades Terapêuticas , 
voltadas para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool , 
Crack e outras drogas , no âmbito da rede de atenção psicossocial
Nº 132 /2012 - Institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do 
componentes reabilitação psicossocial da rede de atenção psicossocial no 
SUS.
Nº 971/ 2006 - Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e 
complementares (PNPIC) no SUS
Nº 849/2017- Inclui a Arteterapia , Ayurveda, Biodança, Dança Circular , 
meditação , musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, 
reflexoterapia, reiki, shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga á 
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
Leis e Portarias 
Lei nº 12.151 de 29 de julho de 1993 ( Mario Mamede)- 
dispõe sobre a extinção progressiva dos hospitais 
psiquiátricos e sua substituição por outros recursos 
assistenciais , regulamenta a internação compulsória 
Ciro Gomes – Governador
Ana Maria Cavalcante e Silva – Secretaria 
CURIOSIDADE
MODELO DE ATENÇÃO
▪ Surge a partir das necessidades sociais de um 
determinado período histórico, das relações 
econômicas produzidas pela sociedade, do 
contexto cultural vivido, da articulação e de suas 
conseqüências;
▪ Países capitalistas e aqueles que sofrem 
influência direta destes estabelecem o projeto 
liberal com hegemonia do modelo 
médico-assistencial privatista; os países de base 
socialista e a maioria dos países da Europa 
organizam sistemas universais de saúde.
MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL 
PRIVATISTA
• Atendimento ao doente
• Demanda espontânea
• Assistência ambulatorial e 
hospitalar
• Rede contratada e conveniada ao 
SUS
• Atenção comprometida pela 
efetividade, equidade, e 
necessidades de saúde
MODELO SANITARISTA
• Voltado para problemas de saúde 
selecionados
• Atende necessidades específicas 
de grupos
• Ação de caráter coletivo
• Campanhas sanitárias, 
programas especiais, ações de 
Vig. Epidemiológica e Sanitária
• Limitações na atenção integral, 
com qualidade, efetividade 
equidade
MODELOS DE ATENÇÃO NO BRASIL
REFORMA PSIQUIÁTRICA
▪Movimento integrado à Reforma Sanitária; 
▪ Final da década de 70 – MTSM:
➢ Questionamento da assistência psiquiátrica e à 
forma excludente de se perceber a loucura;
▪ Constituição 1988 e criação do SUS: implantação de 
novas políticas de saúde – saúde mental;
REFORMA PSIQUIÁTRICA
▪Processo histórico – reformulação de 
conceitos e práticas, elaboração de estratégias 
p/ reorientação do modelo tradicional 
psiquiátrico – hospitalocêntrico;
▪Transformação do modelo psiquiatria, 
questionando e elaborando criticamente sua 
prática, construindo serviços abertos, 
comunitários, nova forma de lidar com a 
loucura e com o sofrimento psíquico. 
Consolidação do SUS: processos e reformas
R
U
P
T
U
R
A
S
Inversão do Modelo 
de atenção à Saúde
Integralidade da Atenção
Modelo Psicossocial do 
Cuidado em SM
Participação Social
Interdisciplinaridade
Territorialização
Estratégia PSFEstratégia CAPS
S
U
J
E
I
T
O
Reforma
Sanitária
Reforma
Psiquiátri
ca
▪ Redireciona o modelo com a criação de serviços 
em saúde mental de atenção comunitária, pública, 
de base territorial, determinando a implantação de 
critérios mínimos de adequação e humanização do 
hospital especializado;
▪ Reorientação do modelo da atenção em saúde 
mental se consolida a partir da Lei 10.216/01, que 
redireciona o modelo assistencial em saúde 
mental e garante os direitos e a proteção das 
pessoas acometidas de transtorno mental.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
Saúde Mental e 
Atenção Psicossocial 
(AMARANTE, 2007)
DimensõesJurídico-polític
a Sociocultural
Técnico-assistencial
Teórico-conceitual
MODELO /
CARACTERÍSTICAS
MODO ASILAR MANICOMIAL MODO PSICOSSOCIAL ANTIMANICOMIAL
OBJETO Doença biológica
Processo saúde-doença experiências 
históricas,culturais,políticas, econômicas
ME IO
Terapia medicamentosa Diversidade: medicamentos, oficinas 
terapêuticas, grupos, recursos da comunidade
INSTITUIÇÃO Hospital psiquiátrico Diversos serviços q/ formam rede e sua 
comunidade /dinamismo
PAPEL DO SUJEITO Passivo, submisso ao saber 
científico
Ativo, com exercício da autonomia, decisão 
conjunta, questionador
ABORDAGEM Individual Ampla: passa pelo indivíduo, família, grupo, 
sociedade
PAPEL DA FAMÍLIA Assistencial / pedagógico Incentivo às criação de possibilidades
ORGANIZAÇÃO DO 
TRABALHO
Figura principal: ¥quiatra
Demais profissionais tem papel 
secundário
Equipe interdisciplinar
RELAÇÕES 
DE PODER
Verticalidade p/ trabalhadores 
e ptes.
Horizontal, indivíduo como foco/equipe 
retaguarda p/ atingir objetivo
OBJETIVO Supressão de sintomas Reintegração, reinserção, habilitação, inclusão 
social
COSTA-ROSA, 2000. Ensaios – subjetividade, saúde mental, sociedade.
MODO ASILAR E MODO PSICOSSOCIAL
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
▪ Busca consolidar um modelo de atenção à 
saúde mental aberto e de base comunitária;
▪ Garantia da livre circulação das pessoas com 
transtornos mentais pelos serviços, comunidade 
e cidade;
▪ Oferece cuidadoscom base nos recursos que a 
comunidade oferece;
▪ Redução progressiva dos leitos psiquiátricos em 
HP;
▪ Inclusão das ações da saúde mental na atenção 
básica;
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
▪ Implementação de uma política de atenção integral a 
usuários de álcool e outras drogas;
▪ Expansão do Programa "De Volta Para Casa“;
▪ Programa permanente de formação para os profissionais;
▪ Promoção de direitos de usuários e familiares;
▪ Garantia de tratamento digno e de qualidade da pessoa que 
comete infração (superação do modelo de assistência 
centrado no Manicômio Judiciário);
▪ Avaliação dos hospitais psiquiátricos – PNASH/ Psiquiatria. 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
• Rede de serviços e equipamentos:
✓ CAPS;
✓ SRT;
✓ Centros de Convivência e Cultura;
✓ Leitos de atenção integral (em hospitais 
gerais, nos CAPS III);
✓ Programa de Volta para Casa que oferece 
bolsas para egressos de longas internações 
em hospitais psiquiátricos.
Fonte: Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial, 2004
Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de 
identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, 
com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde.
Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, 
ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.
Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de 
saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com 
a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
DECRETO Nº 7.508/11
CAPS III
Oficinas de 
geração de 
rendaResidência 
Terapêutica
PSF
escola
Ambulatórios de 
especialidades
CAPS AD
De 
volta 
pra 
casa
CAPS iA
Hospital 
Psiquiátrico
MP
PACS
ONGs
Hospital 
geral
Rede de Atenção à Saúde Mental – Ministério da Saúde
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
▪ Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva 
nos diferentes pontos de atenção para atender as 
pessoas em sofrimento e/ou com demandas decorrentes 
dos transtornos mentais e/ou do consumo de álcool, 
crack e outras drogas;
▪ Deve-se considerar as especificidades loco-regionais;
▪ Ênfase nos serviços com base comunitária, 
caracterizados por plasticidade de se adequar às 
necessidades dos usuários e familiares e não os 
mesmos se adequarem aos serviços;
▪ Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas 
dimensões, gerando e transformando lugares e 
relações.
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
▪ PRINCÍPIOS:
➢ Respeito à liberdade de escolha;
➢ Respeito à pluralidade dos modos de vida;
➢ Abstinência não pode ser o único objetivo a ser 
alcançado;
➢ Acolhimento nos locais de trabalho deve ser 
feito sem julgamento moral.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
▪ PRINCÍPIOS:
▪ A redução de danos, enquanto direção de 
tratamento, não exclui outras formas de 
intervenção;
▪ Pessoa deve ter corresponsabilidade pelo seu 
processo;
▪ Pessoa deve ser vista de forma integral.
▪ DIRETRIZES:
➢ Garantia do acesso e da atenção aos usuários em uso 
prejudicial e/ ou abuso e dependência química;
➢ Promoção de cuidados comunitários;
➢ Reversão da lógica da internação como ação 
prioritária da atenção aos usuários com dependência 
química;
➢ Garantia da internação, quando necessária, ocorra em 
hospitais gerais e seja de curta duração;
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS 
DROGAS
▪ DIRETRIZES:
➢ Incremento de práticas intersetoriais, no sentido de 
responder às demandas em sua complexidade;
➢ Envolvimento das comunidades, familiares e usuários;
➢ Estabelecimentos de políticas, programas e legislação 
específica;
➢ Apoio de atividades de educação permanente, intercâmbio 
e pesquisa.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS 
DROGAS
ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL, CRACK E 
OUTRAS DROGAS NO ÂMBITO DO SUS
▪ Fundamentada nos referenciais de atenção em 
rede, acesso universal e intersetorialidade;
▪ A atenção em rede é o princípio que aponta 
para a necessidade de que diferentes 
dispositivos de atenção estejam articulados de 
forma complementar, solidária e funcional, 
onde se busque garantir a continuidade da 
assistência.
ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
a) Unidade Básica de Saúde / ESF /NASF
b) Equipes de Atenção Básica para populações em 
situações específicas:
c) Consultório na Rua;
d) Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção 
Residencial de Caráter Transitório: oferece suporte 
clínico e apoio a esses pontos de atenção. Essa equipe 
multiprofissional coordena o cuidado e presta serviços de 
atenção à saúde de forma longitudinal e articulada com 
os outros pontos de atenção da rede.
e) Centro de Convivência (será regulamentado por portaria 
específica, posteriormente).
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ESTRATÉGICA
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ESTRATÉGICA
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas CAPS AD III (24 horas)
Equipe Mínima para atendimento de 
cada 40 usuários por turno
Acréscimo da equipe 
para o período de 
acolhimento noturno
Equipe mínima no 
período diurno aos 
sábados, domingos e 
feriados
• 1 (um) médico clínico;
• 1 (um) médico psiquiatra;
• 1 (um) enfermeiro com experiência e/ou 
formação na área de saúde mental;
• 5 (cinco) profissionais de nível 
universitário pertencentes às seguintes 
categorias profissionais:
a) psicólogo;
b) assistente social;
c) enfermeiro;
d) terapeuta ocupacional;
e) pedagogo; e
f) educador físico.
• 4 (quatro) técnicos de enfermagem;
• 4 (quatro) profissionais de nível médio; 
• 1 (um) profissional de nível médio para a 
realização de atividades de natureza 
administrativa.
• 1 (um) profissional de 
saúde de nível 
universitário, 
preferencialmente 
enfermeiro;
• 3 (três) técnicos de 
enfermagem, sob 
supervisão do enfermeiro 
do serviço; e
• 1 (um) profissional de nível 
fundamental ou médio 
para a realização de 
atividades de natureza 
administrativa
• 1 enfermeiro 
• 3 (três) técnicos de 
enfermagem, sob 
supervisão do enfermeiro 
do serviço;
• 1 (um) profissional de 
nível fundamental ou 
médio para a realização 
de atividades de 
natureza administrativa
ATENÇÃO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
▪ Os pontos de atenção da Rede de Atenção às Urgências – 
SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, as portas 
hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, Unidades 
Básicas de Saúde, entre outros - são responsáveis, em seu 
âmbito de atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e 
cuidado nas situações de urgência e emergência das pessoas 
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO
Unidade de AcolhimentoDEFINIÇÃO
▪A Unidade de Acolhimento é um componente de atenção residencial de 
caráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial. Este ponto de atenção é 
um serviço novo que funcionará no período integral, 24 (vinte e quatro) 
horas, nos 7 (sete) dias da semana. Surgiu a partir das experiências das 
Casas de Acolhimento Transitório, que deverão seguir as diretrizes e 
funcionamento da UA.
▪Devem oferecer acompanhamento terapêutico e protetivo, garantindo o 
direito de moradia, educação e convivência familiar/social com a 
possibilidade de acolhimento prolongado(de até 6 meses).
▪ 
▪As unidades poderão ser destinadas para adultos, ou para crianças e 
adolescentes em situação de vulnerabilidade social e familiar, e 
encaminhadas pela equipe do Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de 
referência. 
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO
Unidade de Acolhimento
• CAPS de referência será responsável pela elaboração do 
projeto terapêutico singular de cada usuário, levando em 
conta as necessidades do mesmo, considerando a 
hierarquização do cuidado, e priorizando a atenção em 
serviços comunitários de saúde;
• Estas unidades deverão ter o espaço físico adequado ao 
desenvolvimento de atividades individuais e grupais, 
incluindo espaço externo para lazer, quartos para até 4 
pessoas, além de outros cômodos como cozinha, espaço 
para refeições, banheiros, e outros.
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO
Unidade de Acolhimento
 Fluxo de Atendimento:
▪ Acolhimento Voluntário* pela equipe da UA � Construção do 
Projeto Terapêutico Singular em parceria com o CAPS de 
referência que redirecionou o usuário � Acompanhamento 
clínico e psicossocial do usuário e familiar � Articulação com 
outros serviços de saúde ou outros setores (Ex: educação, 
habitação, CRAS, CREAS) � Reinserção social e sustentável 
(Ex: projetos de geração de trabalho e renda, economia 
solidária, programas culturais)
_____________
* Consentimento e responsabilidade do usuário baseado na 
lógica da Redução de Danos
Incluídas as Comunidades Terapêuticas: Ponto de atenção 
destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter 
residencial transitório por até seis (06) meses, com 
possibilidade de uma só prorrogação de três (03) meses. Esta 
extensão deve ser justificada pela equipe do CAPS de 
referência em parceria com a entidade.
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO
Serviço de Atenção em Regime Residencial
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO
Serviço de Atenção em Regime Residencial
Fluxo de atendimento:
Avaliação (CAPS ou Atenção Básica em parceria com o CAPS) � 
Consentimento expresso do usuário, após esclarecimento sobre o 
funcionamento da entidade � Acolhimento pela entidade � Construção do 
Projeto Terapêutico Singular em parceria com o CAPS de referência que 
redirecionou o usuário � Acompanhamento clínico e psicossocial do usuário 
e familiar pelo CAPS, com encontros quinzenais entre o usuário residente e 
a equipe técnica � Saída programada do usuário em articulação com seus 
familiares e o CAPS, buscando sua reinserção social 
Obs. : Todo usuário será livre para interromper a qualquer momento a sua 
permanência no serviço de atenção em regime domiciliar.
▪ Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas 
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; 
▪ Oferece retaguarda em Hospital Geral para os usuários com 
Transtornos Mentais e com necessidades decorrentes do uso 
de álcool, crack e outras drogas, com internações de curta 
duração, até a estabilidade clínica do usuário;
▪ Funciona em regime integral, durante 24 horas diárias, nos 
sete dias da semana, sem interrupção da continuidade entre os 
turnos.
ATENÇÃO HOSPITALAR
Serviço Hospitalar de Referência
▪ Projetos que visam a garantir às pessoas com transtorno 
mental em situação de internação de longa permanência, o 
cuidado integral por meio de estratégias substitutivas, na 
perspectiva da garantia de direitos com a promoção de 
autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua 
progressiva inclusão social.
▪ Regiões de saúde que ainda disponham de hospital 
psiquiátrico devem construir projeto de desinstitucionalização 
de forma articulada com o plano de expansão e qualificação 
dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial.
▪ É importante que gestores realizem CENSO dos moradores 
em hospitais psiquiátricos para construção do projeto de 
desinstitucionalização. 
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
▪O Programa de Volta para Casa (PVC) é uma política pública de 
reabilitação e inclusão social que visa contribuir e fortalecer o 
processo de desinstitucionalização. Foi instituído pela Lei 
10.708/2003 e prevê um auxílio reabilitação de caráter 
indenizatório para pessoas com transtorno mental egressas de 
internação de longa permanência. Toda pessoa com mais de 2 
anos ininterruptos tem direito ao PVC. 
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Programa de Volta para Casa (PVC)
▪Os Serviços Residenciais Terapêuticos configuram-se como 
dispositivos estratégicos no processo de desinstitucionalização de 
pessoas com histórico de internação de longa permanência. 
Caracterizam-se como moradias, inseridas na comunidade e 
destinadas à reabilitação psicossocial/cuidado de pessoas com 
transtorno mental que não possuam suporte social e laços familiares. 
Na rede de Atenção Psicossocial – RAPS, os SRTs apresentam-se 
como ponto de atenção do componente desinstitucionalização
▪Os SRT podem ser constituídos nas modalidades Tipo I e Tipo II, 
definidos pelas necessidades específicas de cuidado do morador. 
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Serviço Residencial Terapêutico
▪SRT Tipo I: moradias destinadas a pessoas com transtorno 
mental em processo de desinstitucionalização, devendo acolher 
no máximo oito moradores.
▪SRT Tipo II: modalidades de moradia destinadas às pessoas 
com transtorno mental e acentuado nível de dependência, 
especialmente em função do seu comprometimento físico, que 
necessitam de cuidados permanentes específicos, devendo 
acolher no máximo dez moradores.
▪Obs. : Para fins de repasse de recursos financeiros, os 
Municípios deverão compor grupos de no mínimo quatro 
moradores em cada tipo de SRT
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Serviço Residencial Terapêutico
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Serviço Residencial Terapêutico
Equipe
▪SRT I: Cada módulo poderá contar com um cuidador de 
referência. 
▪SRT II: Cada módulo residencial deverá contar com 
cuidadores de referência e um profissional técnico de 
enfermagem. Para cada grupo de 10 (dez) moradores 
orienta-se que a RT seja composta por 5 (cinco) cuidadores 
em regime de escala e 1 (um) profissional técnico de 
enfermagem diário. Esta equipe deve estar em consonância 
com a equipe técnica do serviço de referência.
Identificação Tratamento / Internação Pós-tratamento / Acompanhamento
Consultório na 
Rua
CRAS / CREAS
Centro Pop
Saúde
Escolas
Outros
CAPSad
EEs
UA/UAI
SAMU
Hospitais
CRAS
Abrigamento
Centro Pop
(Situação de 
Rua)
Órgão gestor 
da 
assistência 
social 
(atendiment
o à família) CREAS
(drogas + 
violência)
Retorno ao 
convívio 
familiar
Sem 
condições de 
retorno ao 
convívio 
familiar
Avaliação 
da Saúde
Segurança 
Pública
Instituições de 
Privação de 
Liberdade
Proteção a 
Pessoas 
AmeaçadasComunidades 
Terapêuticas
Conselhos 
Tutelares
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