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Desinstitucionalização na Saúde Mental Ozanira Aquino Terapeuta Ocupacional Mestre em Saúde Publica ▶ Leis - são de competências do Poder legislativos sancionadas pelos respectivo poder Executivo. ▶ Decretos - são atos administrativos de competência exclusiva do chefe executivo para atender situações previstas em leis. ▶ Portarias - são instrumentos pelos quais ministros , secretários de governos ou outras autoridades editam instruções sobre a organização e funcionamentos de serviços. ▶ Resoluções e deliberações - são diretrizes ou regulamentos emanados de órgão colegiados, tais como os conselhos. DEFINIÇÕES Lei 10.216/2001- Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. PORTARIAS : Nº 336/ 2002- estabelece os centros de atenção psicossocial e da outras providencias Nº 396/2005 – dispõe sobre o programa de centro de convivência e cultura na rede de atenção em saúde mental no SUS Nº 154/2008- cria a dispõe sobre o Núcleo de apoio á Saúde da Família ( NASF) Nº 122/2011- Define as diretrizes de organização e funcionamento das equipes de consultório de rua . Nº 3.089/2011- Estabelece novo tipo financiamento dos centros de atenção psicossocial( CAPS) Leis e Portarias Nº 3.090/2011 - Estabelece que os Serviços Residências Terapêuticas ( SRTs), sejam definidos em tipo I e II, destina recurso financeiro para incentivo e custeio dos SRTs, e dá outras providências Nº 3.099/2011 - Estabelece, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, recursos a serem incorporados ao teto financeiro anual de assistência ambulatorial e hospitalar de médio e alta complexidade dos Estados, Distritos Federal e Municípios referente ao novo tipo de financiamento dos centros de atenção psicossocial (CAPS). Nº 121/2012 - Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas com necessidades decorrentes do uso de Crack , álcool e outras drogas, no componente de atenção residência de caráter transitório da rede de atenção psicossocial Nº 132/2012 - institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do componente reabilitação psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema único de Saúde Leis e Portarias Nº130/2012 - Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de álcool e outras drogas 24h( CAPS- ADIII) e os respectivos incentivos financeiros Nº 131/2012 - Institui incentivo financeiro de custeio destinado aos Estados , Municípios e ao Distritos Federal para o apoio ao custeio de serviços de atenção em Regime Residencial, incluídas as comunidades Terapêuticas , voltadas para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool , Crack e outras drogas , no âmbito da rede de atenção psicossocial Nº 132 /2012 - Institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do componentes reabilitação psicossocial da rede de atenção psicossocial no SUS. Nº 971/ 2006 - Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares (PNPIC) no SUS Nº 849/2017- Inclui a Arteterapia , Ayurveda, Biodança, Dança Circular , meditação , musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga á Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares Leis e Portarias Lei nº 12.151 de 29 de julho de 1993 ( Mario Mamede)- dispõe sobre a extinção progressiva dos hospitais psiquiátricos e sua substituição por outros recursos assistenciais , regulamenta a internação compulsória Ciro Gomes – Governador Ana Maria Cavalcante e Silva – Secretaria CURIOSIDADE MODELO DE ATENÇÃO ▪ Surge a partir das necessidades sociais de um determinado período histórico, das relações econômicas produzidas pela sociedade, do contexto cultural vivido, da articulação e de suas conseqüências; ▪ Países capitalistas e aqueles que sofrem influência direta destes estabelecem o projeto liberal com hegemonia do modelo médico-assistencial privatista; os países de base socialista e a maioria dos países da Europa organizam sistemas universais de saúde. MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA • Atendimento ao doente • Demanda espontânea • Assistência ambulatorial e hospitalar • Rede contratada e conveniada ao SUS • Atenção comprometida pela efetividade, equidade, e necessidades de saúde MODELO SANITARISTA • Voltado para problemas de saúde selecionados • Atende necessidades específicas de grupos • Ação de caráter coletivo • Campanhas sanitárias, programas especiais, ações de Vig. Epidemiológica e Sanitária • Limitações na atenção integral, com qualidade, efetividade equidade MODELOS DE ATENÇÃO NO BRASIL REFORMA PSIQUIÁTRICA ▪Movimento integrado à Reforma Sanitária; ▪ Final da década de 70 – MTSM: ➢ Questionamento da assistência psiquiátrica e à forma excludente de se perceber a loucura; ▪ Constituição 1988 e criação do SUS: implantação de novas políticas de saúde – saúde mental; REFORMA PSIQUIÁTRICA ▪Processo histórico – reformulação de conceitos e práticas, elaboração de estratégias p/ reorientação do modelo tradicional psiquiátrico – hospitalocêntrico; ▪Transformação do modelo psiquiatria, questionando e elaborando criticamente sua prática, construindo serviços abertos, comunitários, nova forma de lidar com a loucura e com o sofrimento psíquico. Consolidação do SUS: processos e reformas R U P T U R A S Inversão do Modelo de atenção à Saúde Integralidade da Atenção Modelo Psicossocial do Cuidado em SM Participação Social Interdisciplinaridade Territorialização Estratégia PSFEstratégia CAPS S U J E I T O Reforma Sanitária Reforma Psiquiátri ca ▪ Redireciona o modelo com a criação de serviços em saúde mental de atenção comunitária, pública, de base territorial, determinando a implantação de critérios mínimos de adequação e humanização do hospital especializado; ▪ Reorientação do modelo da atenção em saúde mental se consolida a partir da Lei 10.216/01, que redireciona o modelo assistencial em saúde mental e garante os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL Saúde Mental e Atenção Psicossocial (AMARANTE, 2007) DimensõesJurídico-polític a Sociocultural Técnico-assistencial Teórico-conceitual MODELO / CARACTERÍSTICAS MODO ASILAR MANICOMIAL MODO PSICOSSOCIAL ANTIMANICOMIAL OBJETO Doença biológica Processo saúde-doença experiências históricas,culturais,políticas, econômicas ME IO Terapia medicamentosa Diversidade: medicamentos, oficinas terapêuticas, grupos, recursos da comunidade INSTITUIÇÃO Hospital psiquiátrico Diversos serviços q/ formam rede e sua comunidade /dinamismo PAPEL DO SUJEITO Passivo, submisso ao saber científico Ativo, com exercício da autonomia, decisão conjunta, questionador ABORDAGEM Individual Ampla: passa pelo indivíduo, família, grupo, sociedade PAPEL DA FAMÍLIA Assistencial / pedagógico Incentivo às criação de possibilidades ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Figura principal: ¥quiatra Demais profissionais tem papel secundário Equipe interdisciplinar RELAÇÕES DE PODER Verticalidade p/ trabalhadores e ptes. Horizontal, indivíduo como foco/equipe retaguarda p/ atingir objetivo OBJETIVO Supressão de sintomas Reintegração, reinserção, habilitação, inclusão social COSTA-ROSA, 2000. Ensaios – subjetividade, saúde mental, sociedade. MODO ASILAR E MODO PSICOSSOCIAL POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL ▪ Busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária; ▪ Garantia da livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos serviços, comunidade e cidade; ▪ Oferece cuidadoscom base nos recursos que a comunidade oferece; ▪ Redução progressiva dos leitos psiquiátricos em HP; ▪ Inclusão das ações da saúde mental na atenção básica; POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL ▪ Implementação de uma política de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas; ▪ Expansão do Programa "De Volta Para Casa“; ▪ Programa permanente de formação para os profissionais; ▪ Promoção de direitos de usuários e familiares; ▪ Garantia de tratamento digno e de qualidade da pessoa que comete infração (superação do modelo de assistência centrado no Manicômio Judiciário); ▪ Avaliação dos hospitais psiquiátricos – PNASH/ Psiquiatria. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL • Rede de serviços e equipamentos: ✓ CAPS; ✓ SRT; ✓ Centros de Convivência e Cultura; ✓ Leitos de atenção integral (em hospitais gerais, nos CAPS III); ✓ Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos. Fonte: Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial, 2004 Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: I - atenção primária; II - urgência e emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V - vigilância em saúde. Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. DECRETO Nº 7.508/11 CAPS III Oficinas de geração de rendaResidência Terapêutica PSF escola Ambulatórios de especialidades CAPS AD De volta pra casa CAPS iA Hospital Psiquiátrico MP PACS ONGs Hospital geral Rede de Atenção à Saúde Mental – Ministério da Saúde REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ▪ Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender as pessoas em sofrimento e/ou com demandas decorrentes dos transtornos mentais e/ou do consumo de álcool, crack e outras drogas; ▪ Deve-se considerar as especificidades loco-regionais; ▪ Ênfase nos serviços com base comunitária, caracterizados por plasticidade de se adequar às necessidades dos usuários e familiares e não os mesmos se adequarem aos serviços; ▪ Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimensões, gerando e transformando lugares e relações. Componentes da Rede de Atenção Psicossocial POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ▪ PRINCÍPIOS: ➢ Respeito à liberdade de escolha; ➢ Respeito à pluralidade dos modos de vida; ➢ Abstinência não pode ser o único objetivo a ser alcançado; ➢ Acolhimento nos locais de trabalho deve ser feito sem julgamento moral. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ▪ PRINCÍPIOS: ▪ A redução de danos, enquanto direção de tratamento, não exclui outras formas de intervenção; ▪ Pessoa deve ter corresponsabilidade pelo seu processo; ▪ Pessoa deve ser vista de forma integral. ▪ DIRETRIZES: ➢ Garantia do acesso e da atenção aos usuários em uso prejudicial e/ ou abuso e dependência química; ➢ Promoção de cuidados comunitários; ➢ Reversão da lógica da internação como ação prioritária da atenção aos usuários com dependência química; ➢ Garantia da internação, quando necessária, ocorra em hospitais gerais e seja de curta duração; POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ▪ DIRETRIZES: ➢ Incremento de práticas intersetoriais, no sentido de responder às demandas em sua complexidade; ➢ Envolvimento das comunidades, familiares e usuários; ➢ Estabelecimentos de políticas, programas e legislação específica; ➢ Apoio de atividades de educação permanente, intercâmbio e pesquisa. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL, CRACK E OUTRAS DROGAS NO ÂMBITO DO SUS ▪ Fundamentada nos referenciais de atenção em rede, acesso universal e intersetorialidade; ▪ A atenção em rede é o princípio que aponta para a necessidade de que diferentes dispositivos de atenção estejam articulados de forma complementar, solidária e funcional, onde se busque garantir a continuidade da assistência. ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE a) Unidade Básica de Saúde / ESF /NASF b) Equipes de Atenção Básica para populações em situações específicas: c) Consultório na Rua; d) Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório: oferece suporte clínico e apoio a esses pontos de atenção. Essa equipe multiprofissional coordena o cuidado e presta serviços de atenção à saúde de forma longitudinal e articulada com os outros pontos de atenção da rede. e) Centro de Convivência (será regulamentado por portaria específica, posteriormente). ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ESTRATÉGICA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ESTRATÉGICA Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas CAPS AD III (24 horas) Equipe Mínima para atendimento de cada 40 usuários por turno Acréscimo da equipe para o período de acolhimento noturno Equipe mínima no período diurno aos sábados, domingos e feriados • 1 (um) médico clínico; • 1 (um) médico psiquiatra; • 1 (um) enfermeiro com experiência e/ou formação na área de saúde mental; • 5 (cinco) profissionais de nível universitário pertencentes às seguintes categorias profissionais: a) psicólogo; b) assistente social; c) enfermeiro; d) terapeuta ocupacional; e) pedagogo; e f) educador físico. • 4 (quatro) técnicos de enfermagem; • 4 (quatro) profissionais de nível médio; • 1 (um) profissional de nível médio para a realização de atividades de natureza administrativa. • 1 (um) profissional de saúde de nível universitário, preferencialmente enfermeiro; • 3 (três) técnicos de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço; e • 1 (um) profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de natureza administrativa • 1 enfermeiro • 3 (três) técnicos de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço; • 1 (um) profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de natureza administrativa ATENÇÃO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ▪ Os pontos de atenção da Rede de Atenção às Urgências – SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, as portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde, entre outros - são responsáveis, em seu âmbito de atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e emergência das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO Unidade de AcolhimentoDEFINIÇÃO ▪A Unidade de Acolhimento é um componente de atenção residencial de caráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial. Este ponto de atenção é um serviço novo que funcionará no período integral, 24 (vinte e quatro) horas, nos 7 (sete) dias da semana. Surgiu a partir das experiências das Casas de Acolhimento Transitório, que deverão seguir as diretrizes e funcionamento da UA. ▪Devem oferecer acompanhamento terapêutico e protetivo, garantindo o direito de moradia, educação e convivência familiar/social com a possibilidade de acolhimento prolongado(de até 6 meses). ▪ ▪As unidades poderão ser destinadas para adultos, ou para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e familiar, e encaminhadas pela equipe do Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência. ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO Unidade de Acolhimento • CAPS de referência será responsável pela elaboração do projeto terapêutico singular de cada usuário, levando em conta as necessidades do mesmo, considerando a hierarquização do cuidado, e priorizando a atenção em serviços comunitários de saúde; • Estas unidades deverão ter o espaço físico adequado ao desenvolvimento de atividades individuais e grupais, incluindo espaço externo para lazer, quartos para até 4 pessoas, além de outros cômodos como cozinha, espaço para refeições, banheiros, e outros. ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO Unidade de Acolhimento Fluxo de Atendimento: ▪ Acolhimento Voluntário* pela equipe da UA � Construção do Projeto Terapêutico Singular em parceria com o CAPS de referência que redirecionou o usuário � Acompanhamento clínico e psicossocial do usuário e familiar � Articulação com outros serviços de saúde ou outros setores (Ex: educação, habitação, CRAS, CREAS) � Reinserção social e sustentável (Ex: projetos de geração de trabalho e renda, economia solidária, programas culturais) _____________ * Consentimento e responsabilidade do usuário baseado na lógica da Redução de Danos Incluídas as Comunidades Terapêuticas: Ponto de atenção destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório por até seis (06) meses, com possibilidade de uma só prorrogação de três (03) meses. Esta extensão deve ser justificada pela equipe do CAPS de referência em parceria com a entidade. ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO Serviço de Atenção em Regime Residencial ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO Serviço de Atenção em Regime Residencial Fluxo de atendimento: Avaliação (CAPS ou Atenção Básica em parceria com o CAPS) � Consentimento expresso do usuário, após esclarecimento sobre o funcionamento da entidade � Acolhimento pela entidade � Construção do Projeto Terapêutico Singular em parceria com o CAPS de referência que redirecionou o usuário � Acompanhamento clínico e psicossocial do usuário e familiar pelo CAPS, com encontros quinzenais entre o usuário residente e a equipe técnica � Saída programada do usuário em articulação com seus familiares e o CAPS, buscando sua reinserção social Obs. : Todo usuário será livre para interromper a qualquer momento a sua permanência no serviço de atenção em regime domiciliar. ▪ Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; ▪ Oferece retaguarda em Hospital Geral para os usuários com Transtornos Mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, com internações de curta duração, até a estabilidade clínica do usuário; ▪ Funciona em regime integral, durante 24 horas diárias, nos sete dias da semana, sem interrupção da continuidade entre os turnos. ATENÇÃO HOSPITALAR Serviço Hospitalar de Referência ▪ Projetos que visam a garantir às pessoas com transtorno mental em situação de internação de longa permanência, o cuidado integral por meio de estratégias substitutivas, na perspectiva da garantia de direitos com a promoção de autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua progressiva inclusão social. ▪ Regiões de saúde que ainda disponham de hospital psiquiátrico devem construir projeto de desinstitucionalização de forma articulada com o plano de expansão e qualificação dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial. ▪ É importante que gestores realizem CENSO dos moradores em hospitais psiquiátricos para construção do projeto de desinstitucionalização. ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO ▪O Programa de Volta para Casa (PVC) é uma política pública de reabilitação e inclusão social que visa contribuir e fortalecer o processo de desinstitucionalização. Foi instituído pela Lei 10.708/2003 e prevê um auxílio reabilitação de caráter indenizatório para pessoas com transtorno mental egressas de internação de longa permanência. Toda pessoa com mais de 2 anos ininterruptos tem direito ao PVC. ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Programa de Volta para Casa (PVC) ▪Os Serviços Residenciais Terapêuticos configuram-se como dispositivos estratégicos no processo de desinstitucionalização de pessoas com histórico de internação de longa permanência. Caracterizam-se como moradias, inseridas na comunidade e destinadas à reabilitação psicossocial/cuidado de pessoas com transtorno mental que não possuam suporte social e laços familiares. Na rede de Atenção Psicossocial – RAPS, os SRTs apresentam-se como ponto de atenção do componente desinstitucionalização ▪Os SRT podem ser constituídos nas modalidades Tipo I e Tipo II, definidos pelas necessidades específicas de cuidado do morador. ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Serviço Residencial Terapêutico ▪SRT Tipo I: moradias destinadas a pessoas com transtorno mental em processo de desinstitucionalização, devendo acolher no máximo oito moradores. ▪SRT Tipo II: modalidades de moradia destinadas às pessoas com transtorno mental e acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos, devendo acolher no máximo dez moradores. ▪Obs. : Para fins de repasse de recursos financeiros, os Municípios deverão compor grupos de no mínimo quatro moradores em cada tipo de SRT ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Serviço Residencial Terapêutico ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Serviço Residencial Terapêutico Equipe ▪SRT I: Cada módulo poderá contar com um cuidador de referência. ▪SRT II: Cada módulo residencial deverá contar com cuidadores de referência e um profissional técnico de enfermagem. Para cada grupo de 10 (dez) moradores orienta-se que a RT seja composta por 5 (cinco) cuidadores em regime de escala e 1 (um) profissional técnico de enfermagem diário. Esta equipe deve estar em consonância com a equipe técnica do serviço de referência. Identificação Tratamento / Internação Pós-tratamento / Acompanhamento Consultório na Rua CRAS / CREAS Centro Pop Saúde Escolas Outros CAPSad EEs UA/UAI SAMU Hospitais CRAS Abrigamento Centro Pop (Situação de Rua) Órgão gestor da assistência social (atendiment o à família) CREAS (drogas + violência) Retorno ao convívio familiar Sem condições de retorno ao convívio familiar Avaliação da Saúde Segurança Pública Instituições de Privação de Liberdade Proteção a Pessoas AmeaçadasComunidades Terapêuticas Conselhos Tutelares Órgãos de Defesa de Direitos Gratidão !! ozaniraquino@gmail.com (85) 997850769