Buscar

simulado direito penal 1

Prévia do material em texto

1a Questão (Ref.:201409090509)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	José, brasileiro, cometeu crime de peculato, apropriando-se de valores da embaixada brasileira no Japão, onde trabalhava como funcionário público. Em tal situação,
		
	
	aplica-se a lei brasileira somente se for mais favorável ao agente do que a lei japonesa.
	
	a aplicação da lei brasileira independe da existência de processo no Japão, mas está condicionada à entrada do agente no território nacional.
	
	somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido absolvido no Japão, por sentença definitiva.
	
	somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido processado pelo mesmo fato no Japão.
	 
	aplica-se a lei brasileira, independentemente da existência de processo no Japão e de entrada do agente no território nacional.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201409455284)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(2013 ¿ CESPE ¿ TRT-8ª ¿ Analista Judiciário ¿ Área Judiciária) No que diz respeito à lei penal, assinale a opção correta.
		
	
	No que se refere ao tempo do crime, adota- se, no Código Penal brasileiro, a teoria do resultado,
	
	Pela lei brasileira, o território nacional estende- se a aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem.
	 
	Preenchidos os requisitos legais, é possível que a lei penal brasileira seja aplicada ao estrangeiro que cometa crime fora do território nacional, sendo a vítima brasileira.
	
	Lei posterior não se aplica a fatos anteriores já decididos por sentença condenatória transitada em julgado, em respeito absoluto e irrestrito à coisa julgada.
	
	A lei excepcional, cessadas as circunstâncias que a determinaram, deixa de ser aplicável ao fato ocorrido durante sua vigência.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201409354308)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(2015. CONSESP. DAE-Bauru. Procurador Jurídico) Em matéria de direito penal, julgue os itens apresentados. I. A omissão é penalmente irrelevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. II. A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. III. É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima, ainda que o erro derive de culpa e o fato seja punível como crime culposo. IV. O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. V. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Estão corretos os itens contidos em
		
	
	I, II, III, IV e V.
	 
	II, IV e V, apenas.
	
	I, II, III e IV, apenas.
	
	IV e V, apenas.
	
	III, IV e V, apenas.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201409490737)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Qual delito abaixo cabe tentativa:
		
	
	Crimes omissivos próprios
	
	Crimes habituais
	
	Crimes preterdolosos
	 
	Crimes dolosos
	
	Crimes culposos
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201409690252)
	Acerto: 0,0  / 0,2
	Não aceitando o término do casamento, Felinto manteve Isaura por uma hora e meia sob a mira de um revólver. Durante esse tempo, o Delegado Moraes negociou a rendição de Felinto. Aos prantos, repetia que liberaria a ex-mulher, contudo efetuaria disparo contra a sua cabeça, pondo fim à própria vida, pois não viveria sem sua amada. Passados mais alguns minutos, decidiu liberar Isaura. Ainda transtornado e de arma em punho, dirigiu-se à saída do local onde estava acuado pelos policiais e, inesperadamente, ao invés de se entregar, apontou o revólver aos integrantes do grupo tático, gritando que efetuaria um disparo. Nesse momento, vendo uma ameaça em Felinto, pois estava prestes a atirar contra os policiais, o Delegado Moraes efetuou disparo mortal. Em seguida, ao se aproximar do corpo da vítima, verificou que a arma de Felinto não estava municiada. Visando a evitar qualquer responsabilização penal, a defesa técnica de Moraes deverá suscitar que ele atuou em contexto de: (Delegado de Polícia/PCMS/2017)
		
	 
	erro determinado por terceiro.
	
	legítima defesa própria.
	 
	erro de tipo permissivo invencível.
	
	erro de proibição invencível.
	
	erro de tipo incriminador invencível.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201409419448)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(83º Concurso de Ingresso ao MPSP ¿ 2003) São elementos do fato típico:
		
	
	conduta, resultado, nexo de causalidade e antijuridicidade.
	 
	conduta, resultado, relação de causalidade e tipicidade.
	
	conduta, relação de causalidade, antijuridicidade e tipicidade.
	
	conduta, resultado, relação de causalidade e culpabilidade.
	
	conduta, resultado, antijuridicidade e culpabilidade.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201409455273)
	Acerto: 0,0  / 0,2
	(2013 ¿ CESPE ¿ TJ-ES ¿ Titular de Serviços de Notas e de Registros) Com relação aos princípios e às fontes do direito penal, assinale a opção correta.
		
	
	b) Na resolução de desavenças e lides surgidas na comunidade, o legislador deve basear-se, primeiramente, na lei penal.
	 
	a) A fixação de crimes, incluindo-se a criação de figuras típicas e a estipulação de sanções, pode ser realizada por lei ou mediante a interpretação dos princípios gerais de direito.
	
	c) A fragmentariedade de 2.º grau refere-se à forma consumada do delito, ou seja, à necessidade de proteção integral do bem jurídico.
	
	e) A lei penal não retroagirá para abranger situações consolidadas sob a vigência de legislação anterior, ainda que não haja sentença condenatória a elas referente.
	 
	d) Do princípio da legalidade, enunciado por meio da expressão latina nullum crimen, nulla poena sine lege, decorre a proibição da fundamentação ou do agravamento da punibilidade considerando-se o direito consuetudinário.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201409690242)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Considere trechos do poema abaixo. (...) Meu leiteiro tão sutil de passo maneiro e leve, antes desliza que marcha. É certo que algum rumor sempre se faz: passo errado, vaso de flor no caminho, cão latindo por princípio, ou um gato quizilento. E há sempre um senhor que acorda, resmunga e torna a dormir. Mas este acordou em pânico (ladrões infestam o bairro), não quis saber de mais nada. O revólver da gaveta saltou para sua mão. Ladrão? se pega com tiro. Os tiros na madrugada liquidaram meu leiteiro. Se era noivo, se era virgem, se era alegre, se era bom, não sei, é tarde para saber. Mas o homem perdeu o sono de todo, e foge pra rua. Meu Deus, matei um inocente. Bala que mata gatuno também serve pra furtar a vida de nosso irmão. Quem quiser que chame médico, polícia não bota a mão neste filho de meu pai. Está salva a propriedade. A noite geral prossegue, a manhã custa a chegar, mas o leiteiro estatelado, ao relento, perdeu a pressa que tinha. Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite, sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora. Diante destes trechos derradeiros do poema Morte do Leiteiro, de Carlos Drummond de Andrade (A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 110-111), é correto tecnicamente afirmar: ( Analista - Processual/DPE-RS/2017)
		
	
	considerada a topografia do direito brasileiro positivado, cuida-se de um argumento clássico de erro de proibição, com a subsequente exclusão do dolo.
	
	tem-se, nesse poema, um argumento clássico da denominada aberratio criminis.
	
	tem-se, nesse poema, um argumento clássico da denominada aberratio ictus.
	 
	consideradaa topografia do direito brasileiro positivado, cuida-se de um argumento clássico de erro de tipo que bem se tributa à chamada teoria limitada da culpabilidade.
	
	tem-se, nesse poema, um argumento clássico de advento de causa relativamente independentemente.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201409690246)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Pedro, José e Alfredo integram uma organização criminosa que opera com tráfico de drogas e comete vários crimes na periferia de uma grande cidade brasileira. José ocupa uma posição mais alta na organização, sendo responsável por punir quem não correspondesse às expectativas do grupo. Certo dia, tendo Alfredo falhado na cobrança de uma dívida do tráfico, José, com a ajuda de Pedro, deu-lhe uma surra. Com o objetivo de se vingar de ambos, Alfredo armou um plano para acabar com a vida de José e atribuir a responsabilidade a Pedro. Assim, durante um tiroteio entre integrantes da organização criminosa e policiais, Alfredo, apontando na direção de José, que estava atrás de um arbusto, orientou Pedro a atirar nele, sob a alegação de que se tratava de um policial. O tiro atingiu José e Alfredo fugiu. Tendo percebido o erro, Pedro levou José ao hospital, o que evitou sua morte. Considerando que, conforme o Código Penal, o crime de homicídio consiste em matar alguém e o crime de lesão corporal em ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem, assinale a opção correta a respeito da responsabilização de Alfredo e Pedro na situação hipotética apresentada. (Analista Judiciário ¿ Área Administrativa/TRE-BA/2017)
		
	
	Pedro não será responsabilizado pela prática de crime, por estar configurada discriminante putativa, e Alfredo responderá por lesão corporal.
	
	Tanto Pedro quanto Alfredo responderão por tentativa de homicídio.
	
	Nem Alfredo nem Pedro serão responsabilizados pela prática de crime, já que Pedro impediu a morte de José.
	 
	Alfredo será responsabilizado por tentativa de homicídio e Pedro por lesão corporal.
	
	Pedro não será responsabilizado pela prática de crime, em razão do erro sobre pessoa, e Alfredo responderá por tentativa de homicídio.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201409376657)
	Acerto: 0,0  / 0,2
	Para a configuração do crime culposo, além da tipicidade, torna-se necessária a prática de conduta com
		
	 
	inobservância do dever de cuidado que causa um resultado não desejado e imprevisível.
	
	observância do dever de cuidado que causa um resultado desejado, mas previsível.
	
	inobservância do dever de cuidado que causa um resultado desejado, mas previsível.
	
	observância do dever de cuidado e vontade consciente.
	 
	inobservância do dever de cuidado que causa um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.

Continue navegando