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ESTUDO DE CASO E2M

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EM SAÚDE COM ÊNFASE EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
Fichamento de Estudo de Caso
Danielle Batista do Amaral
Trabalho da disciplina : Auditoria gerencial e fraudes em saúde
 Tutor: Prof. Fátima Cristina Penso
Rio de Janeiro 
2018
Estudo de Caso de Harvard: E2M Serviços de saúde
Referência: 607 P04
29 02 2000
Richard Bohmer
Naomi Atkins
Texto do Fichamento:
 O caso inicia com Maria e Ed Barnwell discutindo sobre o futuro da empresa E2M ,era véspera de Natal e sua filha Elizabeth já estava dormindo. Estavam ansiosos para primeira reunião no século que se iniciava.	
 A empresa estava localizava em Dallas e era especializada em desenvolvimento de programas de gerenciamento de doenças crônicas estava buscando alianças para um sistema que reduziria o custo de doenças crônicas, como a Diabetes.
 Maria e Ed provaram a eficácia do seu modelo de gerenciamento da diabetes, seus programas melhorias na saúde dos pacientes que participavam e na economia dos gastos dos hospitais. E2M foi fundada em 1993 e tinha Ed como CEO.Os dois foram convidados pela Associação Americana de Diabetes para escrever sobre seus métodos inovadores.
 Apesar do sucesso da empresa Maria e Ed estavam preocupados de qual seria o núcleo dos negócios da empresa e de como deveriam financiar o crescimento da mesma.
 Eles tinham diversas reuniões marcadas com investidores, administradores de hospitais, empresa farmacêutica dependendo de com quem fechasse acordo, poderia ir crescer ou para o segmento de tecnologia ou organização de pesquisa de desfechos ou até mesmo crescimento na área de saúde. E em cada um desses casos deveriam pensar na forma que seriam pagos pelos serviços.
 A empresa foi criada a partir da experiência de Maria e Ed Barrnwell na área de assistência à saúde. Maria estava insatisfeita com o modelo de gerenciamento de doenças da onde trabalhava, em 1993 Maria apresentou a gerência do DTCA ( Centro de Tratamento de diabetes da América)um novo modelo de gerenciamento de doenças , onde o programa poderia gerenciar pacientes internados e ambulatoriais. Tanto o gerenciamento de pacientes internados quanto ambulatorial se baseava em um modelo de “auto-eficácia”, onde o objetivo seria que os pacientes tivessem o próprio cuidado com a saúde, sendo orientados a identificar e alcançar metas pequenas mas tangíveis mas o comitê Executivo da empresa não aceitou a proposta, foi quando Maria saiu da empresa e resolveu fundar a E2M para colocar em prática o seu objetivo.
 Ed apesar de ajudar Maria no desenvolvimento da empresa devido a sua extensa experiência em setores relacionados a industria farmacêutica não estava oficialmente na empresa.
 O valor gasto com a saúde era muito alto nos EUA e um programa de gerenciamento de assistência á saúde teria um enorme impacto na redução dos custos.
 A diabetes era a sexta causa principal de mortes nos EUA e 5,9% da população era diabética. Essa doença tinha um custo muito alto.
 O objetivo de Maria era identificar os sinais da diabetes precocemente antes que se tornasse uma ameaça a saúde do paciente. O paciente seria gerenciado de maneira pró ativa e continua, a intenção era que a tecnologia fornecesse dados para os médicos no atendimento do paciente.
 O programa entre outras funções identificaria os diabéticos, rastrear encontros entre pacientes e médicos, medir resultados financeiros e revisar padrões dentro dos grupos de diagnósticos relacionados. A partir desses dados o sistema poderia estabelecer padrões de desempenho clínicos e financeiros.
 O sistema poderia gerenciar os pacientes internados e ambulatoriais, os programas se complementariam. O dos pacientes internados tinha como objetivo identificar os diabéticos e utilizar métodos para a redução do tempo de internação .Eles perceberam que a coordenação era a chave para uma assistência aos pacientes mais eficaz. Os pacientes diabéticos eram identificados na recepção e foi criado também uma equipe de recursos clínicos que incluía vários profissionais. O trabalho era voluntário e os mesmos que participantes obteriam créditos em termos de treinamento e credenciamento, o treinamento era rigoroso consistindo estudos em casa, práticas supervisionadas e um rígido teste de certificação. O Programado dos pacientes diabéticos era trabalho voluntário.
 Já o programa dos pacientes ambulatoriais seria evitar as complicações e melhorar a longo prazo o estado de saúde e evitar as internações, onde iria gerar um custo maior.O paciente seria direcionado pelo médico para o programa no centro de pacientes ambulatoriais e a empresa executaria o plano de assistência. Maria achava importante que o Centro e o hospital deveriam ser em lugares distintos.
 O paciente deveria ser visto como uma pessoa que veio a ter diabetes e não um paciente diabético, tanto por ele mesmo quanto pelos médicos.
 O modelo da E2M pregava a educação ao paciente por um período de doze meses.
 O pacientes passavam por uma avaliação onde o médico explicava o programa, assinavam um contrato no qual se comprometiam a realizar as consultas
 O objetivo do programa ambulatorial era aumentar o compromisso do paciente e redução de complicações associadas à doença.Eram realizados pelos médicos, após a avaliação os pacientes passariam por 04 sessões uma cada 90 dias. E depois 04 vezes ao ano para sessões individuais de orientação.Os pacientes preenchiam questionários chamados quadros de saúde, onde eram relatados entre outras coisas como eles se via hoje e como daqui a 05 anos. A partir destes questionários os médicos ajudariam os pacientes a melhorar o estilo de vida.
 Os Barnwells achavam se os pacientes vissem melhoras imediatas, eles iriam ficar mais incentivados a cumprir o plano de tratamento.
 O sistema possuía amplo banco de dados que facilitaria o uso pelos médicos além de possuir software para documentação das intervenções e valor do programa para os administradores da área de saúde.
 O primeiro cliente da empresa foi o Hospital Municipal Memorial, em Corpus Chriti, Texas, o hospital foi escolhido por ser um lugar para provar que o programa era eficiente. A comunidade possuía uma alto índice de diabéticos e a parte financeira seria boa.
 O Hospital viu que tratar o paciente preventivamente seria menos custo do que o se o mesmo fosse internado.
 A primeira medida foi a identificação dos pacientes que davam entrada em internações. A entrada dos mesmos seria por meio de um registro de diabetes. Os pacientes tinham acompanhamento pelas enfermeiras e as mesmas além de saberem sempre onde seus pacientes estavam a partir de relatórios, à noite distribuía lanches para que os mesmos não sofressem de hipoglicemia.
 No inicio de 19995 Ed sugeriu que o Hospital fizesse um contrato com a rede supermercado HEB, pois supermercados seria o lugar adequado para serviços restritos aos pacientes e essa rede supermercado possui em várias lojas , farmácias onde os pacientes pudessem realizar testes laboratoriais, checagem de pressão sanguínea e as mesmas ofereciam várias opções de alimentação saudável.
 Com esse contrato realizado com o supermercado construiu uma unidade móvel próximo ao mercado, onde possuía uma sala de aula, laboratório e profissionais que foram capacitados para passar orientações aos pacientes e sugerir o consumo de alimentos saudáveis. Os farmacêuticos estavam aptos a verificar problemas de saúde que passaram despercebidos pela assistência normal.Com diagnóstico precoce não seriam submetidos a internações e complicações da doença.
 Em Julho de 1997 Marvin Shepherd, que era diretor do Centro de estudos Farmáco- econômicos da faculdade de farmácia da Universidade do Texas, analisou o projeto e verificou a redução de gastos com assistência a saúde, taxas de internação e tempo de permanência e constatou a melhora da saúde dospacientes e a satisfação dos mesmos.
Ainda em 1997 com a expansão do programa,foram contratados mais três funcionários para aperfeiçoar o software do programa.
 Com o sucesso da parceria , os Barnwells fecharam contrato com outro supermercado com empreendimento similar e outro sistema de hospital.
Para a apresentação do programa, Ed e Maria gastavam um longo tempo, em aproximadamente dois anos mostraram seu programa a Três hospitais em Nova Yok. 
 A desconfiança dos possíveis cientes era a respeito da parte financeira do investimento. Uma pequena parcela concordava com o custo benefício.
 Em Julho de 1997, uma rede de hospitais se tornaram parceiro da E2M , a Crouse Health System.A administração do hospital achou que o modelo de programa de Ed e Maria atenderia as necessidades de seus pacientes com diabetes e seus médicos.
Em Setembro de 1997 o programa efetivamente iniciou seguindo as diretrizes da ADA(Associação Americana para Diabetes), da mesma forma que o Memorial onde obteve o certificado em Novembro de 1999.
 Alguns médicos tinha o receio de perder pacientes ao encaminhar eles para o programa, Ed e Maria explicavam que ao invés de diminuir iria aumentar, pois atenderiam com mais eficiência e haveria uma concentração maior de diabéticos.
Em pouco tempo os benefícios do programa foram reconhecidos, os pacientes estavam satisfeitos, sua qualidade de vida tinha melhorado. O hospital e supermercado estavam certos do retorno financeiro em pouco tempo.
O Hospital Corpus Christi também estava tendo sucesso e estavam satisfeitos e em outubro de 1997 renovaram o contrato com ampliação do espaço geográfico e com cláusula de renovação automática pelos próximos 02 anos.
A E2M e o hospital não renovaram, com o supermercado, HEB, pois os desafios financeiros com a contratação com o farmacêutico não valia pena e o programa estava sendo visto como programa farmacêutico.
 O Christus Spohn convocou proposta das empresas que ofereciam o mesmo tipo de programa que a E2M para implantação no grupo de seis hospitais. Na renovação tinha uma cláusula que mesmo que outra empresa fosso vencedora nos outro hospitais do grupo a E2M manteria contrato com o Christus Spohn. A forma de pagamento acordada era diferente das que a empresa possuía.
A E2M estava aperfeiçoando o sistema de banco de dados e o acesso dos mesmos via internet, para gerar lucros adicionais para a empresa. 
 A empresa também estava expandindo para não só o gerenciamento de da diabetes mas também de outras doenças crônicas, como por exemplo a asma.
 As empresas farmacêuticas se interessaram pelo gerenciamento de projeto de pesquisas clínicas e financeiras para os testes da Agência
	
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