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Thiago de Carvalho Soares 15116090038 História – MPE Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em História - EAD UNIRIO/CEDERJ AD1 – PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA - 2015.1 DISCIPLINA: HISTÓRIA E DOCUMENTO Coordenação: Professora Ana Maria Mauad Thiago de Carvalho Soares 15116090038 Miguel Pereira Falar da importância deste documento seria redundante, mas extremamente válido, pois este exemplar do recibo de compra e venda de escravos, mostra fielmente como era está relação de dono, proprietário e coisa. A produção deste documento era para dar ao dono do escravo direito de posse, de propriedade. De posse deste recibo, o senhor de terras poderia levar para sua propriedade seu escravo e usar como bem quisesse, na plantação e cultivo, em construções e no caso de escravas algumas eram abusadas por seus senhores. Um recibo como este, era muito bem guardado e conservado, pois ele é quem provava a propriedade do escravo. É possível que após a Abolição da Escravatura, este documento tenha permanecido de posse dos familiares destes senhores de terra, e se perdido na história até que fosse encontrado e publicado nos dias de hoje. A ilustração no topo deste recibo mostra dois senhores sentados mostrando superioridade, bem vestidos, enquanto os escravos permanecem de pé, com roupas simples. O escravo está com a camisa semiaberta, como se estivesse mostrando algo, coisa muito comum nas negociações, para que o comprador melhor observa-se as condições físicas de sua aquisição tais como músculos, dentes, dedos das mãos, dos pés e etc. O escravo tendo aptidões, tais como: ler, escrever, fazer contas poderia servir na administração, do contrário seria no trabalho pesado mesmo. É possível perceber através da imagem, que o local desta negociação se deu no Rio de Janeiro, e o valor pago foi de Quinhentos Mil Réis, pela compra de um escravo de nome Benedito. Logo abaixo é possível ler, que o escravo foi remetido a Pernambuco para Manoel Pereira Teixeira. Toda a negociação foi certificada por uma pessoa chamada José. O pagamento foi recebido em notas, livre e desembaraçado de penhoras e hipotecas, obrigando o vendedor a fazer boa e valiosa a venda. Todo papel histórico, bem avaliado por historiadores e constatado sua veracidade é um documento, esse recibo de compra e venda é um exemplo disto. Um documento datado de 1841, muito importante para entendermos um pouco mais como era feito, todo esse comércio de escravos aqui no Brasil. Também é um monumento, pois retrata muito bem as práticas do comércio escravo daquela época, sendo essas as únicas formas de sabermos em detalhes, coisas que não vimos nem vivemos, mas que hoje podemos ter acesso, muito em favor da forma como esses documentos foram arquivados, de modo a preservar sua integridade, servido como estudo em nosso tempo.
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