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AD1 2022.2 Ícone Descrição gerada automaticamentelogo-cecierj-cederjPB.jpg Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em História - EAD Unirio/Cederj Disciplina: História e documento Coordenação: rebeca gontijo Nome: CARLOS EDUARDO DE BARROS BATISTA Matrícula: 22246090001 Polo: DUQUE DE CAXIAS Vênus em dois atos (2022). Resumo O texto de Saidiya Hartman, traz de maneira clara o estado da mulher escrava, essa que ao longo do tempo é seciada dos direitos fundamentais, sendo vitima de um contexto de exploração e desvalorização. É possível enxergar claramente a defesa da ideia que atrás da representação de Vênus se apresenta todas aquelas as quais os nomes foram apagados da história, que devido a desvalorização do gênero seus nomes não tiveram importância. Rostos marcados pela dor, onde as palavras exalavam pelas expressões e não pelo som, de que maneira se lembrar de alguém que seu valor é elevado pelo seu porte físico, que de uma maneira brutal seria violentado na cama de seu senhor ou na lida dos campos, é possível haver beleza em meio ao terror, Saidiya, reafirma em seu texto que sua busca é de lembrar através dos contos a história dos esquecidos, onde na defesa da contra-história da escravidão os rostos são desenhados nos relatos brutais trazidos através da escravidão. Ao ler o texto, peço licença ao resumo e me vem ao pensamento, mediante a tanta barbárie que talvez o julgamento só ocorreu em virtude de alguém ter levado um prejuízo financeiro com a morte das “VÊNUS”, voltando a ideia inicial, a dor, escarnio e morte e o terror se confronta com a beleza da amizade no consolo das amigas anonimas, que na solidão de um porão lotado, encontra na outra um certo consolo. O assassino, Capitão John Kimber movido por ódio, dia após dia, açoitou de maneira severa ao que levou a morte. E nos dias de hoje, quem é o assassino? O rosto da mulher sofrida, da menina na rua, da prostituta, e de tantas outras sem poder de fala, que muito dizem com seu olhar, e se tivessem quem as escutaria, não seria o assassino aquele que tira a voz e como pode haver tanta escravidão em um estado livre. O firme compromisso a história nós traz o compromisso de ser fidedigno ao acontecido, justamente o que o texto nos esclarece.
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