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Princípios Administrativos. Legalidade: A administração publica só pode fazer o que a lei autoriza. Juridicidade, atender ao ordenamento jurídico como um todo. Legitimidade, Atender o interesse publico mais moralidade. Impessoalidade: Vedação a promoção pessoal. Vedação a discriminação. Atender o interesse publico. Moralidade: É objetiva e não subjetiva. Moralidade objetiva são regras de conduta, mínimo ético. Publicidade: O ato da administrativo deve ser público. Eficiência: Custo beneficio, máximo resultado com mínimo de custo possível. Princípios Implícitos. Indisponibilidade do interesse público: A “coisa” é pública e, portanto, está indisponível. Coisa Administrativa há limitação ao estado. Princípio da Supremacia do interesse público sobre o privado: Quando o interesse do particular estiver em conflito com interesse público, em regra prevalece o interesse público. Exceções: Suprimir direitos fundamentais e se for ato de gestão (interesse público secundário) Organização da Administração Pública. Administração Púbica DIRETA – Entes da Federação UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIPIOS SÃO ENTES POLITICOS OU UNIDADES DA FEDERAÇÃO. Administração Publica INDIRETA – Entes administrativos Fundação Autarquia Sociedade de economia mista Empresa Pública Ente público cria um órgão -> Ministério da Previdência (Adm direta) – Desconcentração Ente público cria uma entidade -> INSS – AUTARQUIA (Adm indireta) – Descentralização. A adm indireta não pode descentralizar, mas sim desconcentralizar. Ente: Possui personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Órgão: Unidades autônomas administrativas que compõe o ente. Não possui personalidade jurídica. Desconcentração = Cria Órgãos Descentralização = Cria entes – nem sempre criação de outro ente. Por outorga ou por serviço: Criação de ente público. Por delegação ou colaboração: Quando a descentralização é feita por um ENTE já existente, se transfere ai particular o exercício de serviço público. Fundação Pública: Patrimônio afetado a uma finalidade social. Finalidade não lucrativa. O patrimônio é publico. Tem seus bens impenhoráveis. Fundação publica de direito público (regimento jurídico); tem as mesmas características de ma autarquia. Criada por lei. Fundação pública de direito privado (regimento jurídico); lei autoriza a criação. Autarquia: Em regra é criada para exercer serviços tipicamente estatais. – Segurança pública e etc. É criada por lei, pessoa jurídica de direito público e bens impenhoráveis. Exemplos de Autarquias: Agencia reguladora. Diferente de Agencias executivas: Autarquia ou fundação publica que firmou com a adm pública um contrato de gestão, logo não precisa de lei para ser criada (qualificação, INMETRO). Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública: Pessoa jurídica de direito privado. Presta serviço que não seja tipicamente público (misto) e explora atividade econômica. Diferença entre Sociedade de economia mista e Empresa Pública. Sociedade de economia mista: Capital é misto, patrimônio particular e publico com ressalva que o patrimônio público é maioria (capital votante). Tem foro comum. Sua modalidade é sociedade anônima Empresa Pública: O seu capital é 100% publico, tem foro na justiça federal, e adota qualquer modalidade empresarial. Atos Administrativos: Manifestação da vontade da administração publica capaz de surtir efeitos jurídicos regido pelo regime jurídico de direito público com objetivo de atender ao interesse público. Ato para ser válido. ELEMENTOS OU REQUISITOS Competência: Sujeito competente. Atribuição legal. Vinculado. (Quem?). Finalidade: Finalidade pública. Vinculado. Forma: Formalizar/ exteriorizar (regra, forma escrita). Vinculado (Como?). Motivo: Situação de fato ou de direito que autoriza o ato, tem previsão legal. Razões fáticas ou jurídicas. Discricionário. Objeto: Conteúdo do ato. Resultado do ato. (o que?). Ex: Agente de transito (COMPETENTE) Veículo parado em local proibido (MOTIVO) Documento para reboque: (FORMA) Rebocar (OBJETO) Carro parado em local proibido afeta a coletividade, interesse público (FINALIDADE). Atributos do ato administrativo Característica: Espécies para que possa alcançar suas finalidades. Autoexecutoriedade: A Adm executa o ato sem intermédio de outro poder. Ex: Sem participação do judiciário. Prerrogativa de executar o próprio ato automaticamente. Ex: Remoção de veículo obstruindo passagem. Imperatividade: Ordem! Sujeição por parte do particular. (não tem escolha) Presunção de Veracidade: Os atos se presumem verdadeiros. O conteúdo do ato é verdade até que se prove o contrario. Coercitibilidade/ exigibilidade: Prerrogativa de exigir o cumprimento do ato. Usa de meios indiretos de coação. Ex: Multa. Juridicidade / Legitimidade: Os atos se presumem legítimos. O conteúdo é válido, legitimo até que se prove o contrario. Alcança todos os atos da administração pública que é diferente dos atos administrativos. Tipicidade: São previstos expressamente em lei. Poderes da Administração Pública. Poder de Policia: Restrição ao exercício de direitos individuais, para atender interesse público. Ordem, consentimento, fiscalização e sanção. Poder Disciplinar: Internamente, exercícios de sanção por parte da adm para com seus agentes, bem como particulares com vinculo especifico. Punir seus agentes bem como particulares com vinculo especifico. A adm direta exerce poder disciplinar sobre adm indireta? Não. Não há subordinação. Em regra pressupões hierarquia. A adm direta sanciona o delegatário de serviço público e não há hierarquia entre eles. Poder Hierárquico: Escalamento, divisão de competência, organização interna. Poder Vinculado: o agente esta vinculado ao comando legal. Poder Discricionário: Margem de escolha, analisar confirme a conveniência e oportunidade. Mérito administrativo. A própria lei traz as escolhas. Poder Normativo/ Regulamentar: A administração por meio de ato infralegal complementa, explica, define o alcance, regula a lei. (portaria, resolução). Poder Regulamentar o próprio chefe do executivo regulamenta, dispõe sobre a organização da adm publica federal. Em ambos os casos, o executivo exerce função atípica. Abuso de Poder: Excesso de poder: Não há competência para o ato. Ex: José tem competência ara advertir e até suspender. Pedro sofre processo administrativo. João é o diretor logo pode demitir Pedro. José julga o processo administrativo de Pedro e decide demiti-lo. Logo, houve excesso de poder (abuso de poder), pois José foi alem da sua atribuição. Desvio de Finalidade: Não atende a finalidade pública. João diretor demite Pedro por motivo de desafeto pessoal. Responsabilidade Civil: Teoria do Risco Administrativo: Por conduta – OBJETIVA – Não se discute a culpa do estado. Há somente: DANO E NEXO DE CAUSALIDADE O agente é responsabilizado? Sim. Mas pela teoria SUBJETIVA onde há DANO, NEXO E CULPABILIDADE. Ex: Viatura bate em carro particular – conduta (estado) Teoria OBJETIVA – DANO E NEXO O Estado busca o agente depois de indenizar o dano causado. Entra com ação regressiva em face do agente. Agente TEORIA SUBJETIVA – DANO, NEXO E CULPABILIDADE. Empresa Privada enquanto presta serviço público (DELEGATÁRIA) – TEORIA OBJETIVA – DANO E NEXO. Busca-se ressarcimento da empresa e o Estado responde subsidiariamente quando não for possível cobrar da prestadora de serviços. Responsabilidade civil do Estado por OMISSÃO. TEORIA DA CULPA OU FALTA DE SERVIÇO. SUBJETIVA = Não se discute culpa, mas a falta de serviço. DANO, NEXO E FALTA DE SERVIÇO PRESTADO. (Não prestado. Prestado errado, prestado tardiamente). O Estado pode argumentar a reserva do possível porem em contra partida existe o mínimo existencial.Existe a RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO POR FALT DE DEVER ESPECÍFICO DE TUTELA Logo é OBJETIVA. Aqui a falta de serviço já é presumida. – DANO E NEXO Teoria do Risco Integral. Não há EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. – DANO APENAS. Excludentes de responsabilidade: Caso fortuito força maior. Culpa exclusiva da vitima ou de terceiro. O Brasil não adota esta regram somente em alguns casos: DANO NUCLEAR TERRIRISMO EM AERONAVE DANO AMBIENTAL Responsabilidade civil por OBRA PÚBLICA OBRA – O estado pode ele mesmo prestar o serviço. Conduta do estado -> Responsabilidade OBJETIVA – DANO E NEXO – ESTADO AGINDO. Se o Estado contrata empreiteira (empresa privada) Dano decorrente da obra em si, o Estado responde pelo dano, pois ele que mandou fazer a obra. Teoria da socialização dos custos = Ordem do estado – Resp. Estado – OBJETIVA Dano decorrente da má execução – má prestação – Resp. da EMPRESA – SUBJETIVA. Na má prestação quem responde é a empresa, porém o estado não fica isento 100% pois ele responde caso não tivesse fiscalizado ou tenha falhado na contratação da empresa. Licitação. CF – Dever de licitar Regra: Dever de licitar. Quem esta submetida à regra? Adm Direta Objetivos da Licitação: Assegurar o principio constitucional da isonomia. Seleção de propostas mais vantajosas da adm pública. A que melhor se adequar ao interesse da adm. Desenvolvimento nacional sustentável, econômico e ambiental. Princípios da Licitação. ISONOMIA/IGUALDADE – Devem tratar todos os licitantes de maneira igualitária. Sem privilégios e discriminação. Exceções da Isonomia – Tratamento diferenciado pode ser feito. Critérios de desempate: Bens produzidos no Brasil; empresa brasileira; empresa que investe em pesquisas e desenvolvimento tecnológico no pais; acessibilidade e sorteio. Para memorizar: Produzido por empresa que investe em acessibilidade Margem de preferência: Produtos manufaturados ou serviços nacionais que preenchem requisitos técnicos no Brasil. Que atendam os requisitos por acessibilidade e feito por ato do poder executivo federal, limite de 25% com prazo Maximo de 5 anos. As pequenas empresas tem tratamento favorecido e privilegiado feito nos termos na lei. Princípios da veiculação ao instrumento convocatório: Edital e carta-convite. A adm convida, dá publicidade a licitação. A adm tem que cumprir essas regras já vinculadas no edital, por exemplo, sob pena de nulidade do procedimento licitatorio. O edital e a carta-convite não podem contrariar a lei, devem estar de acordo. Principio do Julgamento coletivo: A seleção da proposta vencedora por meio de critérios objetivos que foram previamente definidos no instrumento convocatório. Principio da Competitividade: Veda: Requisitos que limitam a competição. A não ser quando for tecnicamente justificada. Principio do Sigilo das Propostas: Até o momento da abertura das mesmos. Principio da Adjudicação compulsória: A adm pública não é obrigada a celebrar o contrato mas se ela for celebrar o contrato deve ser com a vencedora. Tipos de Licitação. Menor preço Melhor técnica: Exclusivamente para atividades predominantemente intelectuais. Melhor técnica e preço: Exclusivamente para atividades predominantemente intelectuais. Maior lance ou maior aposta Modalidades de licitação: Concorrência Tomada de preço Convite Concurso Leilão Vedada a criação de novas modalidades e combinações entre elas. Concorrecia: Quem pode participar? Qualquer interessado, porem, tem que comprovar que preencha os requisitos até a FASE INICIAL DE HABILITAÇÃO PRELIMINAR. Obrigatória: Compara e venda de bens imóveis (regra); concessão de direito real de uso e licitações internacionais. Tomada de preço: Participa quem está cadastrado ou quem preencher os requisitos para o cadastro até TERCEIRO DIA ANTERIOR AO RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS Convite: Os convidados pela adm publica – Interessados do ramo pertinente cadastrados ou não. Para pelo menos 3 pessoas. Se não tiver 2 empresas do ramo pertinente, a adm publica deve justificar a falta de 1 e chamar as outras 2. E os demais cadastrados que manifestarem interesse tem até 24H antes da licitação (quando não forem convidados mas são cadastrados) A adm novo convite com objeto idêntico ou assemelhado a adm deve convidar no mínimo mais 1 interessado para participar. Ex.: a adm faz um convite e licita material d limpeza com 3 licitantes, passado o tempo ela quer licitar de novo pelo mesmo material, deve desta vez chamar 3 empresas mais 1. Convite – 3 Novo 3 + 1 Novo 4 + 1 Para o ingresso Concorrência: Ate a fase inicial da habilitação preliminar. Tomada: Ate 3 dias anteriores do recebimento das propostas Convite: 24h antes da licitação Limites para atuação de cada modalidade: OBRAS/ENGENHARIA 0 a 150mil – convite/tomada 150 a 1milhao e 500 mil – tomada/concorrência Acima – Concorrência COMPRAS E DEMAIS SERVIÇOS 0 a 80mil – convite/tomada 80mil a 650 – tomada/concorrência Acima – concorrência Nos casos que é utilizado o CONVITE pode ser utilizado a TOMADA e em qualquer hipótese a CONCORRENCIA Concurso: escolha de trabalho técnico, artístico ou intelectual. Pode instituir o vencedor um premio ou remuneração. Leilão: utilizado para venda/alienação. O maior lance deve ser igual ou superior ao valor da avaliação. Quais as hipóteses: Bens móveis até 650 mil Produtos legalmente apreendidos ou penhoráveis Bens imóveis oriundos de dação em pagamento ou procedimento jurídico. Publicidade: Edital – é obrigatório para concorrência, tomada, concurso, leilão. No CONVITE não é obrigatorio – é feito por uma carta-convite enviado ao licitante + afixação na repartição. Como é feito o edital – faz um resumo do edital e será publicad pelo mesmo 1x no diário oficial e vai ser feito por um jornal de grande circulação do estado. Prazo mínimo entre a publicidade e a ocorrência do evento ou do recebimento da proposta. Prazos: 45 dias corridos – Concurso e concorrência (técnica, técnica + preço e empreitada integral) 30 dias corridos – Concorrencia e tomada (técnica e técnica + preço) 15 dias corridos – Tomada e leilão 5 dias úteis – Convite Local da licitação – sede da repartição, salvo motivo justificado. Não impede a participação de licitantes de outros locais. Fase Externa – Publicidade edital – inicio da fase externa Habilitação – documentos e requisitos Classificação – julgamento – proposta vencedora Homologação da licitção Adjudicação – objeto da licitação vencedora, atribui o objeto ao vencedor. No pregão tem, edital, classificação, habilitação, adjudicação e homologação. Exceções de dever de licitação. Hipótese de contratação direta Dispensa de licitação – tanto para dispensada quando dispensável Dispensada alienação não haverá licitação Dispensável – licitação possível, contudo a adm faz se quiser. – discricionário Inexigibilidade – inexigível inviabilidde de competição Licitação inexigível Representante ou fornecedor exclusivo, vedada preferência por marcas Profissional de notória especialização, vedada pra serviços de publicidade e divulgação Artista consagrado Dispensável – valor até 10% d convite – 15 mil obras-engenharia e 8 mil compras e serviços Caso de guerra Grave perturbação da ordem interna Emergência calamidade publica Licitação deserta – sem interessados Não pode ser repetida se gerar prejuízo, fora isso é possível. Contratação direta – super faturamento – responsabilidade solidária – agente que fez a licitação e o licitante
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