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RT17PETIO INICIAL JOSLEY SOARES

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Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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SUMÁRIO 
1. VELHO ART. 840 DA CLT .................................................................................. 3 
2. NOVO ART. 840 DA CLT ................................................................................... 4 
3. ART. 841, §3º DA CLT ...................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1. VELHO ART. 840 DA CLT 
Neste tópico, versaremos sobre a petição inicial, especificamente quanto aos impactos 
trazidos pela Reforma Trabalhista (a Lei n. 13.467/17). 
 VELHO art. 840 da CLT: 
- Petição escrita ou verbal 
- Subsidiariamente: NCPC (art. 292) 
- Simples e informal (“breve relato dos fatos”) 
- Quase não existe inépcia (súmula n. 263 do TST) 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou 
do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma 
breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do 
reclamante ou de seu representante. 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas 
pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior. 
O art. 840 da CLT, sem o impacto da Reforma, é bastante incompleto e lacunoso, razão 
pela qual, na maioria dos casos, complementa-se com as regras de petição inicial do Código 
de Processo civil, verificada a compatibilidade. 
Esta petição do antigo art. 840 da CLT (atual) é bastante informal, contendo a cláusula 
bastante aberta com menção a “breve relato dos fatos”. Assim, a consubstanciação do 
brocardo iuria novit curia (“o juiz conhece o Direito”). 
Desta forma, ante toda esta informalidade, não obstante a Súmula n. 263 do TST, 
quase não se tem inépcia da petição inicial. 
Súmula nº 263 do TST 
PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE - Salvo nas 
hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição 
inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da 
ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para 
suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser 
corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015.do CPC de 2015). 
Eventualmente, alguns juízes reconhecem a inépcia, o que é difícil de verificar nos 
TRT’s ou no TST. No entanto, quase não se tem o reconhecimento das inépcias. Geralmente, 
toma-se a regra da Súmula n. 263 do TST, determinando-se a regularização. 
 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Conforme se sabe, ao se fazer uma audiência pela reclamada, verificando-se que a 
defesa foi inviabilizada pelo pedido inicial, deve-se solicitar o adiamento da audiência com a 
concessão de prazo ao autor para que regularize sua petição. Raramente, portanto, extingue-
se por inépcia. 
Em uma audiência, por exemplo, verificando-se que o reclamante não delimitou os 
períodos de prestação de serviços das tomadoras1, isto impede à defesa a apresentação dos 
documentos na audiência. 
Outro exemplo é quando se constam, por exemplo, duas tomadoras e uma prestadora, 
mas não se delimita a causa de pedir para o pedido de subsidiariedade ou de solidariedade. 
Estas situações de pedidos incompreensíveis2, geralmente, conduzem a uma inépcia, porém, 
antes de uma extinção, o juiz acaba por determinar que se emende/repare a inicial. 
Em suma, este problema advém da redação da CLT, que não traz parâmetro para a 
elaboração da inicial. 
 
2. NOVO ART. 840 DA CLT 
Com a Reforma, chega-se a nova redação do art. 840 da CLT. 
O novo texto, contudo, não foi de todo decisivo e completo, não cuidando, por 
exemplo, da Teoria da Substanciação e da Teoria de Individualização. 
Lado outro, acabou por conferir um equilíbrio no que tange aos pedidos, os quais não 
eram tratados na redação anterior. 
 
 
 
 
1 O que beira à inépcia, segundo o Professor, pois a tomadora não saberá o período em que está sendo 
acusada. 
2 O Professor cita também a situação em que não se faz o pedido correto de equiparação salarial, pois 
se indicam vários paradigmas. O Professor destaca que a equiparação salarial é um antídoto contra a 
discriminação salarial. Assim, esta discriminação deve ser verificada/apurada em face de alguém, de uma pessoa 
determinada e não em relação a toda a empresa. Por isso, há que se delimitar o paradigma para fins de viabilizar 
a instrução, de forma que os juízes questionam qual o paradigma a ser indicado e se com esta escolha a empresa 
se sentir prejudicada, adia-se a instrução. 
O Professor destaca que não problemas em citar vários paradigmas se forem períodos distintos, porém 
para um mesmo período com vários paradigmas, recomenda-se que seja feita a escolha do paradigma, sob pena 
de inépcia. 
 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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NOVO Art. 840 CLT: 
- Pedido certo (contrário de implícito) 
- Pedido determinado (contrário de genérico) 
- Pedido com valor (liquidado) 
- Pena de extinção sem mérito (do pedido) 
- Mesma regra do Sumaríssimo - art. 852-B (?) 
Art. 840. .............................................................. 
§1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das 
partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser 
certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou 
de seu representante. 
§2º Se verbal, a reclamaçãoserá reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo 
escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo. 
§3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos 
sem resolução do mérito 
Veja-se que houve modificação para designar “partes” e não mais “reclamante e 
reclamado”. O artigo continuou com a expressão “breve exposição dos fatos” e detalhou a 
forma do pedido, que deve ser “certo, determinado e com indicação de seu valor”. Logo, com 
a Reforma, o pedido passou a ter estas três características. 
Destaque-se que a petição do rito sumaríssimo já era mais complexa do que a petição 
do rito ordinário, porquanto já trazia esta necessidade de pedido certo, determinado e com 
valor (art. 852-B, I da CLT). Desta forma, o rito ordinário agora também apresentará este 
mesmo regramento. 
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: 
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; 
(...) 
Atenção: Para as provas de primeira fase, há que se atentar para a diferença contida 
nos artigos. A disposição referente ao rito sumaríssimo aduz “certo ou determinado”, sendo 
que a redação nova do rito ordinário diz “certo, determinado” no sentido de “e”, assim como 
no CPC. 
Observação: de todo modo, a doutrina e a jurisprudência pacificada vêm entendendo 
que este “ou” do rito sumaríssimo deve ser entendido como “e” tal como o fez o CPC e agora, 
como fez a nova redação do art. 840 da CLT. 
 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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➢ O que pode ser ressaltado como um impacto forte na petição inicial a partir da 
leitura da Reforma? 
A referência à exigência de indicação do valor. 
No rito sumaríssimo, como se sabe, também há esta exigência de indicação do valor, 
porém, ninguém faz a apuração correta do cálculo. Geralmente, extingue-se o pedido que não 
cite valor, com exceção daqueles pedidos incalculáveis, inestimáveis (como, por exemplo, o 
pedido para entrega de guias3). 
O Professor crê que, mesmo com a Reforma no rito ordinário, se continuará a dar 
valores fictícios e incorretos, assim como se faz no rito sumaríssimo, já que não há como o juiz 
aferir na prática. 
No entanto, a ideia do legislador foi tentar moralizar os pedidos, mesmo porque o valor 
de causa refletirá em possíveis consequências, como na litigância de má-fé, que, conforme 
abordado no bloco anterior, passa agora a ser calculada sobre o valor corrigido da causa. Isto 
é, não se pode dar à causa o valor de 1 milhão se os pedidos são singelos. Há que se tomar 
cuidado com isso. 
A ideia do legislador é que haja o cálculo correto. Não havendo o valor do pedido, será 
ele extinto sem apreciação do mérito. 
Observação: o pedido que será extinto e não o processo inteiro. 
Como se sabe, o Processo do Trabalho é cumulativo por sua própria essência, pois que 
junto à Justiça do Trabalho, faz-se vários pedidos (horas extras, férias, décimo terceiro, 
insalubridade, periculosidade, penosidade, alegação de menoridade, gravidez, falsa 
pejotização, empregado rural, empregado doméstico etc.). 
Destaca-se que os pedidos são diversos. Assim, se dentre eles houver algum não 
liquidado, este será, pelo texto da lei, extinto sem resolução de mérito (o pedido apenas e não 
a inicial inteira, frise-se4). 
 
3 A petição inicial não pode ser indeferida por ausência de valor, pois que o pedido não tem valor 
pecuniário. 
4 Existem alguns juízes que indeferem a inicial inteira por não estar algum dos pedidos liquidado. Deve-
se recorrer deste tipo de decisão, adverte o Professor (embora alguns advogados prefiram regularizar a ter que 
recorrer). 
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No entanto, conforme já pontuado, tendo em vista a informalidade do Processo do 
Trabalho, não se sabe se realmente haverá esta apuração do valor do exato, mas a lei, agora, 
determina que o seja5. 
Embora acabem alguns juízes por não verificar o valor correto, há agora que se 
preocupar com a apresentação de um valor próximo aos pedidos, já que o valor da causa não 
pode mais ser diferente da somatória deles. 
Pontua o Professor que esta mudança será positiva, pois conferirá maior moralização. 
Estando o valor da causa atribuído de forma justa, isto será benéfico, até mesmo para o 
próprio trabalhador, embora em um primeiro momento se possa pensar o contrário. 
Pergunta-se: 
➢ Atribuído um valor pela parte ao pedido e, sendo este julgado procedente, na 
fase de liquidação/execução, haverá o direito a apenas este valor cominado na 
inicial (com juros e correção) ou o juiz não precisa observá-lo quando da decisão 
baseando-se no cálculo da contadoria? 
A parte não precisa liquidar no rito ordinário (no sumaríssimo é necessário). No 
entanto, seja no rito sumaríssimo, seja no ordinário (mesmo que ainda não se precise, por ora, 
liquidar, antes da Reforma), quando a parte faz a liquidação, há muitos juízes que entendem 
que deva ser concedido apenas o valor do pedido com fundamento no art. 492 do Novo CPC6. 
Majoritariamente, no entanto, vem prevalecendo na jurisprudência do TST que o valor 
dado não limitará o juiz na sentença, sendo esta a posição também do Professor Josley 
Soares7. 
 
3. ART. 841, §3º DA CLT 
Art. 841. .............................................................. 
............................................................................... 
 
5 Não há como saber, por ora, se na prática os juízes fiscalizarão este cálculo. Por muitas vezes, por 
exemplo, vê-se a parte constando como valor da causa 20 mil reais apenas para fins de enquadramento no rito 
Sumaríssimo, mesmo havendo nos pedidos pleito de dano moral de 500 mil reais, por exemplo (que agora deve 
ser indicado expressamente, conforme Novo CPC). Há também tratativas de acordos acima do valor de causa, de 
forma que o juiz deve, neste caso, rearbitrar o valor de causa (alguns juízes já fazem até mesmo de ofício com 
base na Lei 5584/80, art. 2º e também no Novo CPC). 
 
6 Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como, condenar a parte 
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
7 Segundo ele, o valor do pedido apenas será uma condição de apreciação da inicial e não limitará o juiz. 
 Processo do Trabalho – Petição Inicial 
 
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e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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§3º Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente8, o reclamante não poderá, sem 
o consentimento do reclamado, desistir da ação. 
O recebimento oficial da defesa se dá em audiência, quando ultrapassada a fase 
conciliatória. Pode ser ela postada, por exemplo, 30 dias antes da audiência, no dia da 
audiência, 1 hora antes, conforme alguns entendem etc. Porém, o recebimento oficial no 
Processo do Trabalhoé na audiência. 
Com a Reforma, mesmo que não se tenha recebido formalmente a defesa na audiência 
(após a fase conciliatória), mas se já consta do processo a contestação, o reclamante não 
poderá mais desistir sem o consentimento do reclamado. Antes da Reforma, o reclamante 
poderia desistir, porquanto não ocorrido o recebimento oficial. 
A ideia da lei foi também no sentido de conferir moralidade no processo, pois que se 
costuma ver na prática aventuras processuais. Assim, quando a defesa é vista no processo 
(pelo PJe), inclusive, com a prova documental, acontece de o reclamante desistir (ou permitir 
arquivar). 
Desta forma, ainda que não tenha havido um recebimento oficial desta defesa, 
conforme a nova previsão, estando a contestação oferecida, ainda que, eletronicamente, só 
poderá ocorrer a desistência se concordar a parte adversa. 
Frise-se que a nova redação não mencionou nada a respeito de aditamento ou 
emenda. Para este caso, continua-se utilizando (majoritariamente) a regra de que a emenda 
ou aditamento podem ser feitos até o recebimento oficial da defesa, que continua sendo na 
audiência. Logo, emendar ou aditar continua sendo até o recebimento oficial9. 
 
 
8 A lei não detalhou se seria com sigilo ou não. 
9 Poderão surgir novos pensamentos buscando utilizar analogicamente a nova redação. Já há 
pensamentos, inclusive, utilizando a ideia do CPC, qual seja, se já houve citação, embora não tenha havido o 
recebimento oficial da defesa, não se poderia promover a emenda/aditamento.

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