Buscar

teorico - PRATICA JURIDICA CIVIL E EMPRESARIAL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prática Jurídica 
Civil e Empresarial I
Responsável pelo Conteúdo:
 Prof.ª M.ª Christiane Cavalcante Marcellos
Revisão Textual:
Prof.ª Dra. Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Petição Inicial
Petição Inicial
 
 
• Introduzir o aluno no estudo prático do Direito, de modo que possa elaborar uma petição 
inicial adequada ao caso concreto, baseado na técnica desenvolvida em sala de aula e de 
acordo com as exigências das provas e mercado de trabalho.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Noções Gerais da Petição Inicial;
• Requisitos da Petição Inicial;
• Orientações Gerais para a Elaboração de uma Petição Inicial;
• Esqueleto da Peça.
UNIDADE Petição Inicial
Noções Gerais da Petição Inicial
Chegou! Finalmente, chegou a hora de você aplicar na prática aquilo que aprendeu 
na teoria. E como é bom vivenciar a prática, já se imaginando um profissional do Direito!
Figura 1 – Poder Judiciário
Fonte: Getty Images
Você sabe qual é a primeira peça de um processo? É a petição inicial. Redundante 
dizer, mas como é a primeira peça recebe o nome de petição inicial, também é chamada 
de exordial ou peça inaugural.
A petição inicial é a peça que inaugura o processo, estabelecendo uma relação jurídica 
processual entre o autor e o juiz. Em outras palavras, é a peça processual por meio da 
qual a parte, que é o autor, exerce seu direito de ação, invocando uma tutela jurisdicional.
Importante!
As petições visam influenciar na convicção do magistrado. O advogado se vale desse 
poderoso instrumento para convencer o juiz de que seu cliente tem determinado direi-
to assegurado no ordenamento jurídico. Não se trata de mera narrativa de fatos e de 
direitos, mas de texto articulado para atuar na inteligência do magistrado (BARROSO; 
LETTIERE, 2019, p. 23).
O processo não se inicia sozinho, precisa provocar o órgão jurisdicional. Costumamos 
dizer que nunca um juiz irá bater à sua porta e perguntar se você quer processar alguém. 
Como ensina Chacon (2021, p. 5):
É preciso, portanto, tirar o juiz da inércia que lhe é inerente. Isso se faz por 
meio de um complexo requerimento, qual seja a petição inicial, que fixará 
os fatos, os fundamentos jurídicos, os pedidos e a causa de pedir, utiliza-
dos pelo ente jurisdicional para o julgamento da lide então instaurada, nos 
moldes e limites da legislação.
8
9
É sempre bom lembrar que não fazemos nada “do nosso jeito”, mas sim como manda 
a lei. A Lei n. 13.105/2015, do Código de Processo Civil, traz um capítulo específico 
(arts. 319 ao 321) sobre a da petição inicial. Porém, antes de tratarmos dos requisitos 
legais, precisamos ter uma conversa séria sobre dois temas muito importantes: estudo 
jurídico e estudo da língua portuguesa.
Sobre a questão jurídica, é importante que você tenha o hábito de estudar. Não estamos 
nos referindo ao estudo de véspera de prova, mas sim ao estudo contínuo. Precisamos que 
você estude com afinco o direito material e processual. Se não for assim, você terá dificul-
dade na disciplina de prática.
É realmente necessário que você se preocupe com seu nível de conhecimento e, caso se 
sinta inseguro, basta estudar. Seja qual for o caminho escolhido, o profissional do Direito 
não para nunca, está sempre estudando, pesquisando e atualizando seus conhecimentos.
Outro assunto sério e que todo estudante deve se preocupar, é a língua portuguesa. 
Começamos perguntando: você tem uma boa gramática da língua portuguesa? Deseja-
mos que sim, pois você precisará estudar a língua portuguesa com o mesmo empenho 
que estuda o direito. Entenda que os dois conhecimentos andam juntos, não adianta você 
conhecer o direito, mas não saber se expressar adequadamente. Também não adianta 
você conhecer muito bem a língua, mas não o direito.
Como dispõe o art. 192, “Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da 
língua portuguesa”, então vamos caprichar, pois o jurista deve escrever de forma correta.
O aluno e o profissional do Direito não devem esquecer de que a boa 
escrita, ao lado da organização das palavras, da lógica do texto e do bom 
domínio da técnica forense, viabilizam a pretensão pretendida pela parte 
por meio de seu advogado, pois certamente o convencimento será algo 
mais evidente quando o pedido (leia-se a petição) estiver bem elaborado. 
(CHACON, 2021, p. 5)
Mais uma coisa: a elaboração de uma boa petição inicial, além dos conhecimentos 
jurídicos e da língua portuguesa, exige treino. Por isso, sempre que possível, faça as 
provas da OAB e de outros concursos, seja protagonista de seus estudos, assim teremos 
a certeza de que você vai longe.
Feitas essas considerações, acreditamos que você já está preparado(a) para estudar 
os requisitos da petição inicial, então vamos lá.
Requisitos da Petição Inicial
Como dito antes, o profissional do Direito age conforme a lei; por se tratar de ma-
téria processual, a petição inicial está disciplinada pelo Código de Processo Civil, 
Lei 13.105/2015, artigos 319 a 321.
9
UNIDADE Petição Inicial
Figura 2 – Reunião de cliente e advogado
Fonte: Getty Images
Art. 319. A petição inicial indicará:
I – o juízo a que é dirigida;
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, 
a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio 
e a residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos 
fatos alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação 
ou de mediação.
§ 1º. Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o au-
tor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º. A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de infor-
mações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º. A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao dis-
posto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar 
impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Primeiramente, leia e releia o art. 319 infinitas vezes. Após, vamos juntos analisar 
cada requisito. São eles:
I – O juízo a que é dirigida
Trata-se do endereçamento, ou seja, o foro que a ação será proposta (foro competente). 
O Código de Processo Civil trata do assunto nos artigos 42 a 53, recomendamos a leitura.
Ensinam Barroso e Lettiere (2019, p. 99) que:
Quando da elaboração da inicial, o autor deverá indicar o órgão jurisdicio-
nal competente para a demanda (o juízo = órgão + foro), observando as 
regras de competência funcional (como regra, previstas na Constituição da 
República, Constituições dos Estados e nas leis de organização judiciária) 
e as de competência territorial (estabelecidas nos arts. 46 a 53 do CPC).
10
11
Regra Comum de Competência:
• Ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens imóveis (art. 46, 
caput): domicílio do réu;
• Ações fundadas em direito real sobre imóveis (art. 47, caput): foro de situação 
da coisa.
Cuidado, não deixe de estudar as situações em que a lei prevê foro privilegiado, em 
especial, aquelas previstas no art. 53. Por exemplo, a ação de alimentos, sendo compe-
tente o foro do domicílio do alimentando (art. 53, II, do CPC).
Saiba que cada estado tem uma Lei de Organização Judiciária, assim você consegue 
saber sobre a existência de varas especializadas ou foros regionais.
O endereçamento será indicado na parte superior da petição inicial, procure usar 
letras maiúsculas e não faça abreviaturas. Não existe uma lei que estabelece como deve 
ser feito o endereçamento, segue-se a praxe jurídica, conforme exemplos abaixo:
Justiça Estadual (mais de uma vara):
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA___ª VARA CÍVEL DO 
FORO DA COMARCA DE ____________ DO ESTADO DE ______.
Obs.: Pelo novo CPC, também estaria correto “ao juízocivil da comarca de ___”
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DO 
FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL – SÃO PAULO.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA 
E SUCESSÕES DA COMARCA DE NITERÓI – RJ.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS 
DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA SAPITAL – SÃO PAULO.
Justiça Federal:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE FEDERAL DA ___ª VARA CÍVEL DA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ______.
Você sabe o motivo de mantermos um espaço em branco antes da Vara? Nos foros 
com mais de uma vara, quando a petição inicial é distribuída, não sabemos a vara, por 
isso deixamos em branco. Nas demais petições, no entanto, a vara é indicada.
Com o novo Código de Processo Civil, surgiu uma discussão. O atual CPC fala em 
“juízo a que é dirigida (319, inciso A), o antigo falava em “juiz”. Por isso você pode ouvir 
alguém falar que atualmente o endereçamento mudou, passou a ser apenas “Ao Juízo 
Civil da Comarca de ___”. Na verdade, os dois estão corretos, como explicam Barroso e 
Lettiere (2019, p. 99), “ao indicar VARA CÍVEL de tal lugar... o autor da peça processual 
está indicando o Juízo, cumprindo de forma técnica a previsão legal”.
11
UNIDADE Petição Inicial
Importante!
• Juiz Estadual: na petição inicial é chamado de Juiz de Direito (Comarca);
• Juiz Federal: na petição inicial é chamado de Juiz Federal (Seção ou Subseção 
Judiciária).
II – Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o 
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu
 Trata-se da qualificação das partes, feita no preâmbulo da petição inicial. A quali-
ficação deve ser completa, com todas as informações contidas no inciso II. Detalhe, é 
muito comum constar a cédula de identidade (RG) na petição inicial, mas saiba que não 
é requisito obrigatório, pois não está inserido no inciso II.
Se o autor não souber alguma informação obrigatória, como o endereço do réu, segun-
do o § 1º do art. 319, “poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências neces-
sárias à sua obtenção.” Para a localização do réu, por exemplo, muito comum o pedido de 
expedição de ofícios (ex. IIRG, DRF, Bacen).
A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se 
refere o inciso II, for possível a citação do réu. (§ 2º do art. 319).
Exemplo:
Para pessoa física (autor e réu):
NOME DO AUTOR, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de 
identidade n._____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da 
Fazenda sob o n._____, endereço eletrônico ___, residente e domiciliado na 
Rua ________, n.___, Bairro, Cidade, Estado, CEP_______.
Para pessoa jurídica (autor e réu):
NOME DO AUTOR, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o 
n.____, com sede na Rua____, n.___, Bairro, Cidade, Estado, CEP_______, 
endereço eletrônico___, por seu representante (qualificar igual à pessoa física). 
Lembre-se de que, apesar de constar na qualificação a nacionalidade e o RG, não são 
requisitos obrigatórios do art. 319.
Algumas situações merecem um cuidado maior, vamos mencionar duas. Os absoluta-
mente incapazes são representados ou assistidos, portanto, na qualificação, deve cons-
tar o nome do representante ou assistente (art.3º e 4º do Código Civil). Para o nascituro, 
qualifica-se como: ”nascituro de ____ (nome da mãe)”.
Para concluir, gostaríamos que soubesse que, na petição inicial, escreve-se o nome 
das partes na qualificação, mas, após, não é necessário repetir os nomes, basta indicar 
12
13
as partes como “autor” e “réu”, que é a regra geral. Lembrando que o autor é aquele que 
promove a ação e o réu aquele contra quem se promove. Atente ao CPC, que apresenta 
a terminologia correta das partes.
Exame de Ordem
Não se devem criar dados, somente utilizar aqueles trazidos pelo problema. Se o pro-
blema não trouxer, deixar de forma genérica, conforme exemplo acima. Qualquer 
informação criada ou alterada corre um enorme risco de causar a anulação da prova, 
pois se considera identificação do candidato, por exemplo, inventar sobrenome, nú-
mero de documento, endereço. 
Observe um trecho da segunda fase da OAB, sendo a peça cabível uma petição ini-
cial, observe que o problema não traz maiores informações acerca da qualificação. 
Aline é proprietária de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo, residindo no 
imóvel há cerca de 5 anos, em terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar. 
Pouco antes de iniciar obras no imóvel, Aline precisou fazer uma viagem de emergência 
para o interior de Minas Gerais, a fim de auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente 
doente, com previsão de retornar dois meses depois a São Paulo. Aline comentou a viagem 
com vários vizinhos, dentre os quais, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre, pedindo que 
“olhassem” o imóvel no período. (XXVI Exame de Ordem Unificado – 2018.2)
Ah, outra coisa importante. No preâmbulo, após a qualificação do autor, também 
consta que o autor possui advogado (exemplo: “vem, por seu advogado”). Consta também 
o nome da ação (conhecimento ou execução) e o procedimento (comum ou especial), 
embora o CPC não trata disso expressamente. (vide modelo no item 4).
III – O fato e os fundamentos jurídicos do pedido
O autor deve indicar os fatos e os fundamentos do pedido que embasam o seu pedido, 
ou seja, a causa de pedir (causa de pedir remota e causa de pedir próxima).
Para a descrição dos fatos, exige-se uma boa redação, com começo, meio e fim. Escre-
va somente o necessário, sempre com clareza e objetividade. Recomendamos iniciar os 
fatos demonstrando a relação jurídica existente entre as partes (existência do contrato, por 
exemplo) e a violação que deu causa à propositura da ação (não cumprimento do contrato, 
por exemplo).
Os fatos “nada mais são que os eventos ou acontecimentos ocorridos no plano material que 
originaram o conflito; os fatos costumam ser denominados como causa de pedir remota. 
Como exemplo, imagine uma ação indenizatória decorrente de acidente de veículo auto-
motor. Os fatos vão indicar quando, onde e como se deu o acidente, assim como as conse-
quências que dele advieram (se houve ou não vítimas, se ocorreu alguma conversa entre os 
envolvidos no acidente, quais foram os prejuízos, se houve algum tipo de pagamento etc.)” 
(TARTUCE, 2020, p. 102).
Lembre-se de que o juiz não conhece os fatos, por isso seja bastante claro e objetivo.
13
UNIDADE Petição Inicial
No Exame de Ordem, os fatos trazidos no problema devem ser respeitados, não crie 
dados novos e nem altere os existentes.
Além de narrar os fatos (causa de pedir remota), o autor deve apresentar os funda-
mentos jurídicos (causa de pedir próxima). Não se trata apenas da citação ou transcrição 
do artigo, o autor deve apresentar uma boa narrativa, que demonstre a aplicação da lei 
ao caso concreto e que convença o juiz.
Fundamentos Jurídicos
[...] não se trata de dar a fundamentação legal, citando o número do 
artigo da lei (fundamento legal é diferente de fundamento jurídico). A fun-
damentação legal seria apenas a indicação ou transcrição do artigo da 
lei; enquanto o fundamento jurídico é mais, ao passo que representa o 
raciocínio lógico de aplicação do direito ao fato, levando o magistrado ao 
convencimento para acolher a pretensão. É na fundamentação jurídica 
que o autor poderá apresentar jurisprudência, doutrina e, até mesmo, a 
indicação do texto da lei. (BARROSO; LETTIERE, 2019, p. 108)
Como se vê, nos fundamentos jurídicos, você terá a oportunidade de demonstrar 
seus conhecimentos técnicos, utilizando-se da lei, doutrina e jurisprudência.
IV – O pedido com as suas especificações
O pedido é fundamental, em geral, limita a atuação jurisdicional.
Para melhor entendimento, recomendamos leitura dos artigos 322 ao 329 do Código 
de Processo Civil. Valelembrar que o pedido pode ser imediato (providência jurisdicional) 
e mediato (resultado prático que se pretende).
Segundo o CPC, o pedido deve ser certo (caput do art. 322) e determinado (caput do 
art. 324). Mesmo que o autor não faça pedido expresso, compreendem-se no principal 
os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorá-
rios advocatícios. (§1º do art. 322), vale dizer que a parte vencida arcará com tais verbas. 
Por fim, o pedido deve ser interpretado conforme “o conjunto da postulação e observará 
o princípio da boa-fé”. (§2º do art. 322).
A certeza do pedido diz respeito à providência jurisdicional pleiteada, ao verbo que será 
utilizado na redação da petição: no pedido deve-se fazer menção a condenar, declarar 
ou constituir.
A determinação do pedido diz respeito ao complemento do verbo, ao bem da vida: ao pedir a 
condenação (certeza do pedido), deve-se indicar de quanto se quer a condenação (TARTUCE, 
2020, p. 108).
Alguns pedidos dependem do caso concreto, como o pedido de concessão de Justiça 
Gratuita, conforme arts. 98 e 99 do CPC e Lei n. 1060/50.
Não se esqueça de as comunicações e atos processuais devem ser feitos em nome 
do advogado.
14
15
Para finalizar, uma pergunta: é possível o autor acrescentar algo no pedido, após 
a distribuição da petição inicial? Segundo o art. 329, inciso I, o autor poderá “até a 
citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consenti-
mento do réu”. Por outro lado, o autor vai precisar do consentimento do réu, na hipótese 
prevista no inciso II do precitado artigo. Assim, o autor poderá:
II – até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de 
pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a 
possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, 
facultado o requerimento de prova suplementar.
V – O valor da causa
Outro requisito obrigatório é o valor da causa, toda causa tem um valor. Em regra, o 
valor da causa corresponde ao benefício econômico reclamado pelo autor.
Conforme art. 291, “toda causa será atribuída valor certo, ainda que não tenha conteúdo 
econômico imediatamente aferível”. As regras para atribuição do valor da causa estão nos 
artigos 291 a 293 (recomendo leitura), além de legislação especial (ex. Lei do Inquilinato).
A atribuição do valor à causa estabelece:
• O cálculo da taxa judiciária;
• A competência (em alguns estados, existem foros regionais que têm sua competência 
fixada pelo valor da causa);
• O procedimento (ex. juizados especiais);
• O valor das verbas de sucumbência (art. 85, parág. 2º, CPC: de 10 a 20% do valor 
atualizado da causa).
Exemplo:
Dá à causa o valor de R$______ (valor por extenso).
Dá-se à causa o valor de R$ ____ (valor por extenso).
Veja algumas regras para atribuição do valor da causa, segundo o art. 292:
• Na ação de cobrança de dívida, será a soma monetariamente corrigida do principal, 
dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de pro-
positura da ação;
• Na ação de alimentos, será a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
• Na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, será o valor pretendido;
• Na ação em que há cumulação de pedidos, será a quantia correspondente à soma 
dos valores de todos eles.
VI – As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados
Ao autor compete, na petição inicial, especificar as provas com que pretende de-
monstrar a veracidade dos fatos constitutivos de seu direito.
Segundo o art. 369 do CPC: “As partes têm o direito de empregar todos os meios le-
gais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para 
15
UNIDADE Petição Inicial
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na 
convicção do juiz”. Na prática, irá depender do caso concreto, sendo as mais comuns as 
provas orais (depoimento pessoal e oitiva de testemunhas), documentais e periciais.
Exemplo:
Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial 
pelo depoimento pessoal do autor, oitiva de testemunhas, juntadas de documentos e 
outros que se fizerem necessários à demonstração da verdade dos fatos. “Protesta-se 
provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, principalmente 
juntada de novos documentos, prova oral e pericial, sem exceção de outras que pos-
sam ser indicadas no momento oportuno” (CHACON, 2021, p. 9).
Sobre a prova documental, aqueles indispensáveis à propositura da ação (procura-
ção, por ex.) devem ser juntados com a petição inicial (art. 320). No caso concreto, é 
possível verificar a indispensabilidade do documento, por exemplo, na ação de divórcio, 
deve-se juntar a certidão de casamento.
VII – A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação
O autor deve indicar na Petição Inicial se tem interesse ou não na realização de audi-
ência de conciliação. Segundo o §4º do art. 334, a audiência não será realizada “I – se 
ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; 
II – quando não se admitir a autocomposição”.
Exemplo:
Nos termos do art. 334, § 5º do Código de Processo Civil, o autor desde já manifesta, 
pela natureza do litígio, desinteresse em autocomposição.
Nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, requer que seja designada a 
audiência de conciliação, pois o autor manifesta interesse em autocomposição.
Ausência dos Requisitos Legais
O que acontece quando a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 
ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito?
Segundo o art. 321, o juiz determinará que o autor a emende ou a complete no prazo 
de 15 (quinze) dias, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. E se 
o autor não cumprir a diligência? Aí o juiz indeferirá a petição inicial (parágrafo único 
do art. 321).
E por falar em petição inicial, tome muito cuidado, pois o artigo 330 diz que a pe-
tição inicial será indeferida quando: for inepta, a parte for manifestamente ilegítima, 
o autor carecer de interesse processual ou quando não forem atendidas as prescrições 
dos arts. 106 e 321.
16
17
Quando a petição inicial é inepta? Vamos recordar o §1º do precitado art. 330: a 
petição é inepta quando lhe faltar pedido ou causa de pedir, quando o pedido for inde-
terminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico, quando 
da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão e quando contiver pedidos 
incompatíveis entre si.
Sinceramente, é muito desagradável ter uma petição considerada inepta, por isso há 
importância em estudar.
Não se esqueça, por fim, de que sobre a decisão de indeferimento da petição inicial 
cabe recurso de apelação, sendo facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se 
(art. 331, caput).
Orientações Gerais para a
Elaboração de uma Petição Inicial
Não se esqueça de que o objetivo da petição inicial é convencer o juiz sobre a verdade 
dos fatos alegados. Desse modo, redija a petição de forma clara e objetiva, escreva so-
mente o necessário, tenha um bom conhecimento do direito material e processual, além 
de uma boa escrita.
Figura 3 – Estudando o caso
Fonte: Getty Images
A primeira dúvida, que surge principalmente na segunda fase do Exame de Ordem, é 
saber qual a peça processual cabível. No que se refere à prova de Civil, fique tranquilo , é 
só ler com calma o problema e saber interpretar. Eis uma dica simples: quando o proble-
ma deixar claro que o autor foi lesado e não teve um processo iniciado, a peça cabível é 
a petição inicial. Já quando o problema relata que houve sentença, costuma ser recurso 
de apelação.
17
UNIDADE Petição Inicial
Número de Páginas é Importante?
Não, o artigo 319 do CPC não traz o número de páginas como requisito. Porém, tenha 
bom senso, seja claro e objetivo,não se alongue demais. 
Sobre o assunto, a decisão proferida pelo Juiz Valdir Flavio Loco Maia, da Vara Única 
da Comarca de Patu – RN, em 24/03/2004, foi bem interessante, leia na íntegra:
Segundo a Unesco, um texto de 49 páginas ou mais é um livro. Esta petição inicial é, pois, 
um livro. O notório excesso de trabalho desta Vara não permite ler livros inteiros durante o 
expediente. Ademais, tudo o que fora dito cabe num vigésimo ou menos das páginas que 
o autor escreveu.
Não é possível assegurar a razoável duração do processo e a celeridade de sua tramitação 
(art. 5º, LXXVIII CF) sem a indispensável colaboração dos advogados (CF, art. 133). O tempo 
que o juiz gasta lendo páginas inúteis é roubado à tramitação de outros processos. Portan-
to, a prolixidade da inicial desrespeita entre outras coisas: a) a diretriz constitucional da 
celeridade (CF art. 5º LXXVII e art. 125 do CPC); b) o princípio da lealdade (art. 14, II, do CPC), 
porque prejudica desnecessariamente a produtividade do Poder Judiciário, e c) o dever de 
não praticar atos desnecessários à defesa do direito (art. 14, IV, do CPC).
Ademais, forçar o adversário a ler dezenas, quiçá centenas, de páginas supérfluas é uma 
estratégia desleal para encurtar o prazo de defesa. Há claro abuso do direito de petição por 
parte do autor, ato ilícito (art. 187 do CC/02), que o juiz está obrigado a inibir (art. 125, I e 
III, e art. 129 do CPC).
Enfim, a prolixidade do autor contradiz a alegação de necessidade de urgência da tutela, afi-
nal de contas, quem tem pressa não tem tempo de escrever dezenas de laudas numa petição, 
cujo objeto poderia ser reduzido há pelo menos 20% do total escrito.
Isto posto, concedo à parte autora 10 dias para emendar a inicial, reduzindo-a a uma versão 
objetiva com a extensão estritamente necessária, sob pena de indeferimento da inicial.
Conclusão, na exposição dos fatos, fundamentos e pedido, seja simples e direto (a), 
lembre-se de que não é o número de páginas que irá definir a qualidade da sua peça e 
que o importante é a compreensão do destinatário.
Barroso e Lettiere (2019, e-book, p. 23) explicam que a petição inicial deve ser redi-
gida com clareza, lógica e objetividade. Para melhor compreensão, eles dão importantes 
orientações, preste atenção:
a) ordene os fatos na ordem cronológica;
b) separe a petição em “Dos fatos”, “Do direito” e “Do pedido”, espe-
cialmente quando o texto for longo, isso ajuda a estabelecer a lógica no 
discurso jurídico;
c) para cada parágrafo use apenas uma ideia ou fato;
d) narre apenas os fatos relevantes para a solução do conflito ou inci-
dente processual;
e) os parágrafos devem estar atrelados ou conexos, por exemplo:
Caio e Tício celebraram contrato de compra e venda pelo qual este se 
obrigou à entrega de 40 (quarenta) sacas de café... No entanto, Tício não 
cumpriu a obrigação no prazo determinado, apresentando a alegação de 
que a plantação não atingiu o resultado esperado.
f) ao redigir a tese (do direito) o raciocínio jurídico sempre se desenvolve 
em um círculo vicioso (para cada tese autônoma):
18
19
1º) Indicação do tema a ser tratado;
2º) Citação dos fundamentos jurídicos (legislação, jurisprudência e doutrina);
3º) Relação do direito (fundamento jurídicos) com o fato apresentado;
4º) Conclusão da ideia com a apresentação do objetivo da peça.
Na redação da peça, como vimos, deve ser utilizada uma linguagem correta e culta. 
Não use gírias, linguagem chula, ditados populares, cuidado com os pleonasmos e evite 
abreviaturas (exceto comuns ou oficiais, ex. REsp, INSS).
Documentos:
A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da 
ação. (art. 320). Portanto, junte os documentos essenciais com a Petição Inicial.
Atenção sobre o pedido de citação! O pedido de citação do réu deixou de ser obri-
gatório pelo novo CPC, mas, para Chacon (2021, p. 20), “mesmo que dispensável, a 
forma de elaboração do pedido de citação irá variar, portanto: em razão da forma como 
se pretende seja realizada (correio, oficial, edital); e em razão do procedimento (citação 
para quê?)”.
Esqueleto da Peça
Quadro 1 – Petição inicial: artigos importantes do CPC
Endereçamento 
• Art. 319, I;
• Arts. 42 a 43;
• Lei de Organização Judiciária do Estado;
• Regra: Distribuição livre;
• Exceção: distribuição por dependência. 
Preâmbulo
• Qualificação das partes: art. 319, II;
• Juntada da procuração: art. 104, 287, ambos do CPC;
• Nome da ação+ procedimento + fundamento legal;
• Tutela Provisória (se existente o pedido).
Fatos
• Art. 319, III;
• Narrativa dos fatos.
Fundamentos jurídicos
• Art. 319, III;
• Fundamentos jurídicos que justifiquem a pretensão do autor.
Pedido
• Art. 319, IV;
• Art. 322 a 329.
19
UNIDADE Petição Inicial
Requerimentos
• Obrigatórios:
 » Art. 319, VI, especificação de provas;
 » Art. 319, VII, indicação de interesse ou não de conciliação.
• Facultativos (análise do caso concreto):
 » Art. 98, Justiça Gratuita;
 » Art. 1.048, Prioridade na tramitação;
 » Art. 178, intimação do MP.
Valor da causa
• Art. 319, V;
• Art. 291 e Art. 293.
Encerramento
Termos em que,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB n.___
Figura 4 – Advogado redigindo uma petição inicial
Fonte: Getty Images
A ideia não é trazer uma peça pronta, mas sim o esqueleto (estrutura) da petição 
inicial, bem simples, mas que prepare você para uma prova discursiva.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA 
CÍVEL DO FORO____ DA COMARCA DE ___.
OBS:
(Na petição inicial, não se aponta a vara, pois somente tomamos conhecimen-
to no momento da distribuição. Nas provas de concurso e exame de ordem, 
a Vara e o Foro serão aqueles apontados na prova, não invente outro. Se o 
problema for omisso, deixar em branco)
(espaço de aproximadamente 5 linhas)
NOME DO AUTOR, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de 
identidade n._____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da 
Fazenda sob o n._____, endereço eletrônico ___, residente e domiciliado na 
20
21
Rua  ________, n.___, Bairro, Cidade, Estado, CEP_______, vem, por seu 
advogado (instrumento de mandato, doc. __), propor a presente AÇÃO DE CONHE-
CIMENTO PELO PROCEDIMENTO COMUM, nos termos do art. 319 do Código de Pro-
cesso Civil, em face de NOME DA PARTE RÉ, nacionalidade, estado civil, profissão, 
portador da cédula de identidade n._____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas 
do Ministério da Fazenda sob o n._____, endereço eletrônico ___, residente e 
domiciliado na Rua ________, n.___, Bairro, Cidade, Estado, CEP_______, 
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
I – DOS FATOS
Narrar os fatos em ordem cronológica. Recomenda-se separar os parágrafos. Escreva 
de forma clara e objetiva.
(OAB: cuidado, os fatos são exatamente aqueles trazidos pelo problema, não pode 
inventar e nem alterar).
II – DO DIREITO
Apresentar o fundamento jurídico. Recomenda-se separar os parágrafos. Escreva de 
forma clara e objetiva
OAB: “a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utili-
zados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo 
legal não confere pontuação” (exame XXVI).
III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência
a) seja julgado procedente o pedido de ____, com a condenação do réu ao paga-
mento de ___.
b) condenação do réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios, nos ter-
mos dos artigos 82, §2º e 85, ambos do Código de Processo Civil.
Requer que todas as intimações sejam feitas em nome do advogado(a) NOME DO 
ADVOGADO(A), inscrito(a) na OAB n.__, endereço eletrônico, com escritório na ___.
Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitido, em 
especial pelo depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas e demais de estilo.
Requer, por fim, nos termos do artigo 334 do Código de Processo Civil, a designação 
de Audiência de Conciliação.
Dá-se a causa o valor de R$ ____ (___).
Termosem que,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado (nome e assinatura)
OAB___
(OAB: Cuidado, não coloque o seu nome e nunca assine a peça)
21
UNIDADE Petição Inicial
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Manual de Prática Forense Civil
Leitura do Capítulo IV – Como se preparar para a prova da 2ª fase da OAB, p. 92 a 94.
CHACON, L. F. R. Manual de prática forense civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2021. (e-book)
 Vídeos
Saber Direito Aula – Procedimento comum no Novo CPC
O Professor João Augusto Castro trata sobre o procedimento comum, em especial a peti-
ção inicial no novo CPC. Com a aula, você irá reforçar os estudos sobre a petição inicial.
https://youtu.be/QIMFfXTBcag
 Leitura
FGV Conhecimento – Exame de Ordem da OAB
No site da FGV, você terá todas as informações sobre o exame de ordem, com as provas e 
gabaritos da primeira e segunda fase.
https://bit.ly/3l8CobU
Lei nº 13.105, de 16 de Março de 2015
Acesse o Código de Processo Civil, disponível no site do Planalto. Para leitura dos artigos 
recomendados na presente unidade sobre competência, valor da causa, pedido etc.
https://bit.ly/3jRK2Ij
22
23
Referências
BARROSO, D.; LETTIERE, J. F. Prática no processo civil. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 
2019. (e-book) 
CHACON, L. F. R. Manual de prática forense civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2021. 
(e-book) 
TARTUCE, F. D. L. Manual de prática civil. 16. ed. rev. atual. São Paulo: Método, 
2021. (e-book) 
THEODORO JUNIOR, H. Código de processo civil anotado. 23. ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2020. (e-book)
23

Outros materiais