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Ética das virtudes

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Ética das virtudes
A ética das virtudes se origina no mundo grego, com Aristóteles. Concentra-se antes no caráter do que nas ações, buscando compreender a vida do indivíduo como um todo. O centro da análise não está no ato, mas no ser daquele que age. A ética das virtudes levanta a questão de “o que deve ser feito para viver uma vida feliz?” e oferece a resposta de que os homens devem cultivar virtudes, pois as virtudes permitirão que estes prosperem como seres humanos e alcancem paz e alegria, beneficiando assim toda a sociedade. Aristóteles considerava a felicidade o objetivo de vida e a virtude o caminho para alcança-la.
 Para tratar da ética das virtudes é preciso tratar dos princípios e valores que conduzem à atitudes éticas. Estes baseiam-se na dignidade humana, englobando todos os indivíduos, independente de suas diferenças. São adquiridos por meio da repetição e construídos através de atos que compreendem todas as dimensões da pessoa humana. Aristóteles diz que a virtude é um traço de caráter manifestado no agir habitual. Esses valores são, por exemplo, honestidade, justiça e amor. E deles decorrem os princípios de liberdade, igualdade e solidariedade.
Para Aristóteles, as virtudes são a maior expressão da integridade de uma pessoa enquanto as paixões deixam os homens confusos e em conflitos. Alguém que fosse dominado pelas paixões poderia ser tomado pelo vício, que é o excesso ou falta da paixão. Assim, a virtude permitiria encontrar, por meio do uso da razão, o meio termo entre esses extremos, que Aristóteles chamou de justo meio.

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