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alteração crescimeneto celular

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alterações do crescimento e diferenciação celular
adaptação celular
Alterações relacionadas a número de células, tamanho, funções de células (com função de órgão). São processos adaptativos que ocorrem de maneira natural, na formação do ser humano, vida uterina e vida adulta, e conversam com o ciclo celular.
A célula pode, dependendo do estímulo que receber (fisiológico, ou patológico/adaptativo, por alguma agressão) ter um fenômeno de adaptação, que pode envolver:
1. aumento da função celular, com aumento do tamanho da célula, que repercute no aumento do órgão, com aumento da função do órgão como um todo; 
2. ou, pode envolver aumento da função do órgão mas não as custas do aumento do tamanho da célula, mas sim, do aumento do número de células, que vai repercutir no aumento de função. 
3. pode ser por diminuição do suprimento sanguíneo (disfunção ou desnutrição disfuncional ou semiobstrução), ocorre uma adaptação, com diminuição do número de células, com diminuição da função do órgão; 
4. ou mantém o número de células, mas diminui o tamanho dessa célula. Às vezes pode diminuir tanto que leva a uma atrofia do órgão. 
Esses fenômenos adaptativos são reversíveis – até certo ponto. Dependendo do tempo de estímulo ou do estímulo, pode levar a degeneração celular e necrose. Então, quando envolve tamanho, número celular, aumento ou diminuição da função do órgão, trata-se de uma alteração que se refere ao crescimento da célula, mas não envolve diferenciação, pois a diferenciação envolve alteração gênica, que pode ser secundária a uma agressão. Aí, as lesões são consideradas Metaplasias, na sua origem, ainda é considerado um fenômeno adaptativo, logo, tem capacidade de reversão, exceto se isso se prolongar muito. Metaplasia ainda é considerado benigno, não é risco para malignidade direto, ou seja, se ocorrer o desenvolvimento de uma metaplasia, a célula pode ficar para sempre nesse estágio, ou regredir para o estado original, ou ainda, evoluir para um câncer, dependendo da agressão que está tendo. Nesse caso, é um fenômeno Displásico, que não é considerado neoplasia maligna, é uma alteração pré-neoplásica, a possibilidade de evoluir para neoplasia é bem alta. E a outra diferenciação é a neoplasia, que pode ser benigna ou maligna. 
O crescimento celular com multiplicação celular é indispensável para o desenvolvimento e reposição celular. 
ciclo celular
As células estão em pontos diferentes do ciclo. As células lábeis têm um ciclo de vida mais rápido, por ex. células epiteliais, hemácias (cujas vidas médias são mais curtas), isto é, tem uma renovação muito rápida. As células estáveis estão paradas no ciclo celular logo após a fase M, pois não tem nenhum estímulo para que entre em multiplicação, mas, se necessário, ela pode entrar em multiplicação, sem necessariamente, envolver ??? que são os processos hiperplásicos (p.ex. os hepatócitos). Existem ainda as perenes, que, uma vez que se desenvolveram, no período embrionário, não se multiplicam. Nasce e morre com o mesmo número dessas células (p.ex. neurônios, células musculares estriadas). No caso do músculo, as células não se multiplicam com o estímulo, elas hipertrofiam, aumentam de tamanho. Lesões nos neurônios não levam a sua multiplicação. Já se tem o reconhecimento, porém, de que uma vez o órgão estimulado, mesmo que seja um órgão de células perenes, existe a ativação das células pluripotentes do adulto, que poderão se desenvolver formando o padrão celular necessário – base dos estudos de lesões de natureza neurológica, tenta estimular o SN a produzir neurônios. Isso também já se encontrou em pessoas que tiveram infarto do miocárdio.
FATORES QUE INDUZEM CRESCIMENTO CELULAR
Ligação de um fator de crescimento (FC) diretamente com um receptor (inclusive mediadores químicos inflamatórios).
Ativação do receptor de fator de crescimento (ativa proteínas transdutoras de sinal)
Transmissão do sinal do núcleo através de mensageiros secundários
Ativação de fatores reguladores de DNA, duplicação de DNA, reparo de DNA
Divisão celular
Mecanismos que conversam diretamente com a parte gênica, ativação proteica, ação de proteína-receptor, hormônio-receptor.
Esses fatores de crescimento e hormônios, tem ações de crescimento autócrina, parácrina, endócrina.
Na autócrina, uma célula produz uma proteína, que é eliminada e se encontra com seu receptor na própria célula, no citoplasma ou na superfície da membrana plasmática. Esse mecanismo está implicado na patogenia da hiperplasia prostática benigna. As células estromais produzem fatores de crescimento, as células de revestimento, da glândula, produzem fatores de crescimento através de estimulação androgênica e liberam no interstício. O FC se liga na própria célula estrômica, ocorrendo uma autorregulação. Também ocorre a forma parácrina, uma vez que as células epiteliais em volta também vão sofrer ação do FC, liberado pela célula estromômica. Assim como endócrina, porque essas células têm a ativação para a formação de FC por estímulo hormonal.
diferenciação celular
Para que, a partir de uma célula inicial, se obtenha uma variedade tão grande de células, é necessário que ocorra um processo de diferenciação.
O ovo é a primeira célula de um organismo com capacidade de originar células-filhas, as quais poderão originar diferentes tipos de células.
O ovo é uma célula totipotente, célula indiferenciada, com todas as potencialidades para originar todas as outras células.
Cada célula especializada desempenhará, num determinado tecido, uma função específica, de acordo com as características que apresenta.
Algumas células permanecem indiferenciadas toda a vida do indivíduo (células estaminais). Essas células dividem-se em dois grupos: células estaminais embrionárias e células estaminais adultas.
Células estaminais embrionárias existem numa fase inicial do desenvolvimento embrionário, o blastocisto. São pluripotentes, ou seja, podem diferenciar-se em células derivadas das diferentes camadas embrionárias (mesoderme, endoderme e ectoderme). 
As células estaminais adultas são células não diferenciadas que se encontram em tecidos diferenciados e especializados. Estas células têm a capacidade de se auto-renovar durante toda a vida do organismo.
resposta aos estímulos
HIPERTROFIA: acompanha aumento das funções preexistentes
Aumento da atividade proliferativa (aumento no número de células) 
HIPERPLASIA: com conservação da diferenciação 
METAPLASIA, DISPLASIA, NEOPLASIA, TERATOMAS: com diferenciação alterada – modificação gênica. 
HIPOTROFIA: diminuição das funções preexistentes
HIPOPLASIA: diminuição no número de células (muito intensa: aplasia, atrofia)
HIPERTROFIA
É o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados. Aumenta o tamanho, sem envolver aumento de função ou diferenciação. As organelas internas também aumentam.
FISIOLÓGICA: hipertrofia das células musculares por conta de estímulo físico, exercício.
PATOLÓGICA:
Aumento das exigências de trabalho (musculatura esquelética ou cardíaca);
Estenose de vísceras ocas (musculatura lisa);
Hipertrofias hormonais (secundárias a um outro estímulo, p.ex. aumento da produção de um hormônio X porque eu tenho outro órgão que desenvolveu hiperplasia).
 
Aqui há o mesmo número de células, mas uma desenvolveu hipotrofia (que pode ter sido por diminuição da oxigenação, diminuição do fluxo sanguíneo, desnutrição, doença metabólica), e a outra sofreu uma hipertrofia, com aumento do tamanho da célula e aumento do órgão como um todo.
HIPERPLASIA
Aumento da população celular de um órgão, parte do órgão ou do corpo.
Condições para a realização da hiperplasia e hipertrofia:
Adequado fluxo sanguíneo
Integridade morfofuncional da célula (a célula não pode ter uma lesão)
Integridade da inervação
Estímulo específico (trabalho, hormonal)
A integridade da inervação é importante porque o fato de ter uma perda nesse aspecto já tem uma diminuição para o estímulo daquelas células, comopode ter também uma dificuldade dos vasos que levam o fluxo sanguíneo, pode levar a uma área de isquemia, consequentemente uma degeneração e uma necrose.
CAUSAS DE HIPERPLASIA
Hiperplasia por aumento das exigências funcionais;
a) perda da população celular (H. Compensadora ou vicariante): ex. atelectasia em um lobo pulmonar, fica hipofuncionante, então vai existir uma adaptação. Os outros lobos do mesmo lado, ou contralateral vai sofrer uma vicariância, vai sofrer fenômeno hiperplásico ou aumento de função.
b) quando é exigido maior trabalho a toda população celular (mama no aleitamento- hiperplasia e hipertrofia).
2. Hiperplasia hormonal: ACTH, TSH, Estrógenos.
3. Hiperplasia inflamatória: inflamações crônicas, perda de tecido e regeneração consecutiva – neoformação conjuntivo-vascular. Fenômenos produtivos, reparativos e alterativos.
4. Hiperplasias congênitas:
a) compensadoras – ilhotas de Langerhans em mães diabéticas. Aumento das ilhotas do feto para compensar uma hiperexposição à glicose. Mães diabéticas descompensadas tem muito açúcar circulante, então isso serve de substrato para crescimento do feto, que chega a crescer muito (nascem com 5 ou 6kg) e que respondem com uma adaptação para vencer o excesso de açúcar, isto é, com hiperplasia das ilhotas de Langhans. Porém, no nascimento, esse fornecimento de glicose acaba, mas o recém-nascido continua produzindo muita insulina e pode sofrer Hipoglicemia Aguda grave, que se não for detectada é uma das causas de retardo para a criança.
b) hormonal no gigantismo congênito;
c) por excesso de nutrição; macrossomia, em mães diabéticas;
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CÉLULAS, TECIDOS E ÓRGÃOS HIPERPLÁSICOS
As células são idênticas às normais (Porque não há diferenciação celular).
A arquitetura do tecido hiperplásico com frequência é alterado.
Podem responder ao estímulo todas as células de um órgão, ou apenas algumas. Ex: adrenal, na qual grupos celulares que tem receptores hormonais em maior expressão na superfície dessa célula que outras células do órgão. Pode gerar aspecto tumoral na glândula.
Em certos órgãos (paratireóide, cortical da supra-renal) os nódulos hiperplásicos são indistinguíveis de tumores benignos.
A hiperplasia gengival pode ser fisiológica ou secundária a traumas, que estimula a proliferação celular.
O trauma é considerado um agente promotor. Em relação ao câncer, se tiver uma célula iniciada, já com alteração gênica para câncer, ela pode ficar lá para sempre e morrer. Mas se tiver um estímulo para multiplicar essa célula, ela pode se desenvolver e gerar um câncer. E o trauma é considerado um agente que promove isso, estimula a multiplicação.
Neoplasia nodular da próstata não é uma neoplasia, mas tem um padrão de gerar nódulos, um padrão hiperplásico, fica bem tortuoso. 
Pode ter mais proliferação de nódulos glandulares, fibrosos ou misto (com proliferação de glândula e de estroma).
HIPOTROFIA
Diminuição do volume da célula, do tecido ou órgão com redução dos constituintes e das funções da célula (diminui o tamanho da célula e, consequentemente, a função do órgão também).
CAUSAS DE HIPOTROFIA
1. HIPOTROFIAS FISIOLÓGICAS:
 	 a) por inanição 	
	 b) por desuso
2. HIPOTROFIAS PATOLÓGICAS:
 a) por compressão (cistos, tumores) - as compressões podem comprimir a estrutura vascular.
 b) por obstrução vascular (trombose, angeite, arterioesclerose)
 c) tóxica (metais pesados)
 d) deficiências hormonais (TSH, ACTH, FSH etc.). 
Um corte de um rim com áreas de túbulos pequenos, hipotróficos ou até atróficos, sem luz. E uma área vicariante no meio, para compensar, que se desenvolveu de forma mais intensa, está hipertrófico.
HIPOPLASIA
Diminuição da população celular de um tecido, de um órgão ou de parte do corpo, em geral acompanhado de sua capacidade funcional.
Também envolve diminuição do tamanho do órgão, mas também tem diminuição do número de células, consequentemente, tem diminuição de função.
CAUSAS DE HIPOPLASIA
Fisiológica: involução do Timo, e ovários no climatério.
Patológica:
Hipoplasia de medula óssea (associado a leucemias)
Hipoplasia de órgãos linfoides na AIDS.
O timo tende a involuir dentro do primeiro ano, mas às vezes, ele pode perdurar por mais tempo e atrapalha no sistema imunológico, ocupando um espaço no mediastino, que pode ser confundido na radiografia como alguma lesão neoplásica.
Hipoplasia relacionada a Doença Celíaca, na qual, a ingestão de glúten em pacientes com essa doença, acaba lesando as microvilosidades e gera áreas de sofrimento vascular, às vezes com necrose e o epitélio evolui para esse padrão ao lado.
Aplasia de medula. Deve-se avaliar a faixa etária, pois uma medula jovem é mais hipercelular, quanto mais velho o paciente, vai diminuir a população celular e vão ser substituídas por células gordurosas.
METAPLASIA
Alteração reversível em que um tipo de célula adulta é substituído por outro tipo de célula adulta.
Fisiopatogenia: Fenômeno adaptativo em que uma célula submetida ao estresse é substituída por outra célula mais resistente para suportar o ambiente adverso.
“É um fenômeno adaptativo em que um tipo celular que está sofrendo alguma lesão se transforma num outro tipo celular”. Um exemplo muito comum é o epitélio do trato respiratório. Indivíduo que fuma muito ou que está sujeito a exposição de fumaça tóxica, o epitélio responde a essa agressão. O epitélio normal é pseudoestratificado cilíndrico ciliado é modificado. Perde os cílios e para se proteger dessa ação irritante, passa por fases, desde a proliferação de muco até uma adaptação desse epitélio, que sai do padrão normal e se transforma em um epitélio mais espesso, se assemelhando a o epitélio da pele (pavimentoso estratificado queratinizado/escamoso queratinizado), para um padrão escamoso não queratinizado. 
A metaplasia sempre vai receber o sobrenome do novo epitélio, no caso acima, chama-se metaplasia escamosa.
A célula cilíndrica não deixa de ser cilíndrica e se torna escamosa, não é a célula madura que vai virar outra. É uma célula que vai originar a célula de revestimento, que tem o potencial de estimulação e renovação. É nessa célula que vai acontecer a renovação do epitélio e sofrer o processo metaplásico. É na renovação desse epitélio que vai se renovar em outro.
esôfago de barret
Definição: substituição do epitélio estratificado escamoso (pavimentoso estratificado não queratinizado) que normalmente reveste o esôfago por epitélio colunar metaplásico de tipo intestinal (células caliciformes) na vigência de refluxo gastroesofágico prolongado.
Trata-se uma uma metaplasia da mucosa esofágica mediante a agressão contínua e prolongada pelo conteúdo ácido do estômago.
Na região subepitelial do esôfago existem glândulas submucosas que têm pontos de drenagem que servem para fazer uma lubrificação e neutralizar um possível refluxo eventual. Mas quando a pessoa tem doenã do refluxo gastroesofágico não é mais eventual, é diário, com graus variáveis. Pessoas que tem refluxo de longa data, intensos e diários, sem tratamento, cria-se uma agressão no epitélio, que começa a ter que se defender, tentar neutralizar o ácido, com aumento da produção de muco, que tem pH mais elevado. O epitélio vai se transformar num epitélio colunar modificado. E também desenvolve a presença de células especializadas na produção de muco, as caliciformes. O esôfago fica mais avermelhado também, porque o epitélio é mais cheio de camadas.
Esôfago de Barret: uma adaptação, uma metaplasia, que o indivíduo que possui doença do refluxo gastroesofágico crônico desenvolve alteração do epitélio esofágico, com padrão intestinal (o que dá esse padrão é a presença de célula caliciforme).
É reversível mediante o tratamento. Toda metaplasia, por conceito, tem capacidade de reversão. Mas se eu não tiro o estímulo, chega um momento em que ela perde a capacidade de reversão, podendo progredir para alteração na diferenciação, podendo se tornar um processo displásico.
Esôfago de Barret é consideradoum fator de risco para o desenvolvimento de Adenocarcinoma de esôfago.
Critérios obrigatórios para diagnóstico: evidência endoscópica de lesão colunar acima da junção gastroesofágica E evidência histológica de metaplasia intestinal com a presença de céls. caliciformes na biópsia do epitélio. diagnóstico precisa ser complementado pela biópsia.
LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS
DISPLASIA
Alterações celulares que se caracterizam por perda da polaridade nuclear, variação na forma e volume (tamanho) dos núcleos e podem evoluir para o câncer.
Nem toda displasia evolui para malignidade. Existem displasias de baixo grau, com baixo risco de evolução e displasias de alto grau com alto risco de malignidade.
Uma das mais conhecidas é a relacionada ao colo uterino.
Displasia x Neoplasia intraepitelial cervical
Na verdade esse é um processo displásico, não neoplásico. Usa-se Neoplasia para chamar atenção às atipias existentes nesse epitélio, na qual o último padrão, com displasia muito acentuada, já é reconhecido como neoplasia maligna, mas ainda não invasora.
NIC – I,II,III (leve, moderada, acentuada) histologia
Atipias celulares de baixo grau 
Atipias celulares de alto grau 	citologia 
Carcinoma “in situ”
A lâmina basal separa o epitélio do tecido conjuntivo. O processo displásico ainda está envolvendo apenas o epitélio e passa pelas fases, leve, moderado e acentuado, na qual o acentuado (NIC III) já é considerado uma neoplasia, mas ainda não invasora, é um carcinoma “in situ”.
Na citologia, para NIC I usa-se o termo Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau, que tem uma tendência a sofrer involução espontânea; é acompanhado e não precisa mais fazer biópsia. O NIC II é uma displasia acentuada, mas que ainda não envolve toda a espessura do epitélio. O NIC III é uma malha exuberante que já envolve toda a espessura do epitélio - eu já sei que é uma neoplasia maligna in situ. Na citologia tem uma terminologia chamada de HSIL (Lesão epitelial escamosa de alto grau), precisam de colposcopia e se mostrar área alterada, se faz uma biópsia. Nela será confirmado ou não se a lesão de alto grau vista no preventivo é NIC II ou NIC III ou lesão mais avançada. 
NIC ainda é utilizado mas é reservada apenas para histopatologia, na biópsia. E LSIL (baixo grau) e HSIL (alto grau) é a terminologia para as mesmas lesões, mas no preventivo.
A medida que as células vão sofrendo mais alterações, o núcleo vai aumentando, ficando mais denso e disforme e a relação núcleo-citoplasma fica invertida.
TERATOMA
Neoplasia benigna. Lesão frequente em ovários. Com diferenciação variável: pode haver células adiposas, tecido tireoidiano, ilhotas de Langhans, epitélio, cartilagem, glândulas sebáceas, etc...
OUTROS DISTÚRBIOS
AGENESIA: ausência total ou parcial de um órgão. Comum nas anomalias congênitas. 
Um exemplo é agenesia de dentes (principalmente de incisivos laterais). Em alguns casos, a agenesia de algum órgão (como encéfalo - anencefalia) pode não ser compatível com a vida.
APLASIA: há somente um esboço embrionário de uma região ou órgão, sem o completo desenvolvimento destes.
ATRESIA: quando não há o completo desenvolvimento de um órgão oco ou de um ducto, não permitindo a distinção dos lúmens desses órgãos. 
ECTOPIA: quando um tecido ou órgão se localiza em local não comumente observado. 
Por exemplo, glândulas sebáceas na mucosa bucal (grânulos de Fordyce) Lembre-se que a mucosa bucal não possui glândulas sebáceas normalmente. Um outro exemplo em Odontologia é a presença de tecido da glândula tireóide no ventre da língua. 
CORISTIA: consiste em erros locais do desenvolvimento em que um tecido normal de um órgão cresce em sítios onde normalmente não é encontrado. Heterotopicamente (ex. proliferação de cartilagem no pulmão longe da parede brônquica).
HAMARTIAS: crescimentos focais, excessivos, de um determinado tecido de um órgão, com células maduras e normais, mas com arquitetura tissular anormal. Quando formam tumores são chamados de HAMARTOMAS.
Exemplos: endometriose interna ou adenomiose (endométrio profundamente no miométrio), hemangiomas, linfangiomas .

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