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trabalho Faculdade 02 origem do trabalho escravo no Brasil

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O trabalho no Brasil e suas raízes históricas.
O conceito de trabalho é geralmente entendido como a atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência. O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento.
O mercado de trabalho se caracteriza desde os primórdios, pela luta de classes entre trabalhadores e burguesia, e na desigualdade da distribuição de riquezas e poder.
A transição para o trabalho livre para o trabalho escravo. A escravidão, também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre outro denominado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em 1930 para um conhecimento sobre as raízes históricas do mercado de trabalho no Brasil, deve-se considerar o século XIX, no início do qual até 1888 a economia baseava-se na escravidão. O Brasil escravista contava no início do século, com 3 milhões de habitantes, dos quais 1,6 milhão eram escravos, 400 mil negros eram libertos, um milhão de brancos, o que faz com que os escravos representassem mais de 50% da população.
No que viria a ser o Brasil a escravidão já era praticada pelos índios na sua forma mais primitiva bem antes da chegada dos europeus. Entre os tupinambás, que eram antropófagos, a maioria dos escravos eram capturados nas tribos inimigas e acabavam sendo devorados.[4]Porém, entre a captura e a execução, eles poderiam viver como escravos durante anos. Entre os tupinambás a escravidão não tinha nenhum valor econômico. Os cativos apenas serviam para serem exibidos como troféus de valor militar e honra ou como carne a ser devorada em rituais canibalescos que poderiam acontecer até quinze anos após a captura. Os escravos eram incorporados à comunidade sendo que algumas escravas se casavam com os homens da tribo.
No Brasil, a escravidão foi algo que de certa forma sempre existiu, desde o período do descobrimento, quando o homem branco resolveu tentar escravizar os índios. Esses, por sua vez, estavam em sua casa, conseguiam fugir e encontrar esconderijos. Eram volumosos, e isso dificultava a prática de escravidão, por isso os portugueses tentavam fazer uma troca, oferecendo bugigangas em contrapartida ao trabalho indígena. Mas quando o Brasil começou a produzir açúcar, por volta da metade do século XVI, os portugueses se viram na necessidade de obter mão-de-obra forte e barata, e nessas circunstâncias decidiram optar pelos negros africanos, que eram sequestrados de suas colônias na África e trazidos ao Brasil para fazer um trabalho forçado, sendo tratado de forma desumana, pior que um animal.
Quando os negros chegavam ao Brasil, eles eram vendidos em feiras livres, como se fossem uma mercadoria. Os comerciantes avaliavam a força e davam o valor que achava merecido a cada um, os mais fortes chegavam a custar o dobro do preço dos mais fracos, e em sua maioria eles eram comprados por donos de engenhos, para servir de mão-de-obra escrava no Nordeste. Além disso, a Coroa Portuguesa viu no tráfico de escravos um negócio muito lucrativo, uma vez que haviam sido impedidos de tentar escravizar os índios, uma ordem direta da igreja, que tentava expandir o catolicismo na América catequizando aquele povo, que muitos ainda tinham como selvagens.
O que é trabalho em condições análogas de escravidão
O trabalho escravo se manifesta quando direitos fundamentais da pessoa humana são violados, como o direito a condições justas de um trabalho que seja livre na sua escolha e aceitação, mostrando-se assim como a negação absoluta do valor da dignidade humana, da autonomia e liberdade do trabalhador, transformado em coisas e objetos .A Instrução Normativa 91, editada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em 05 de outubro de 2011 e que dispõe sobre a fiscalização para a erradicação do trabalho em condição análoga à de escravo, define condições degradantes de trabalho como “todas as formas de desrespeito à dignidade humana pelo descumprimento aos direitos fundamentais da pessoa do trabalhador, notadamente em matéria de segurança e saúde e que, em virtude do trabalho, venha a ser tratada pelo empregador, por preposto ou mesmo por terceiros, como coisa e não como pessoa”. Essa Instrução Normativa dá ênfase à violação das normas de segurança e saúde laboral para o enquadramento de trabalho em condição degradante.
Assim, trabalho degradante pode ser entendido como aquele em que se podem identificar péssimas condições de trabalho e de remuneração, ou seja, falta de garantia mínima de saúde, segurança, moradia, higiene e alimentação. Por exemplo, submeter trabalhadores a dormir em barracas de lona, sem banheiro, com alimentação escassa e precária, servindo-se de água imprópria para suas atividades normais, como beber e tomar banho pode ser entendido como condição degradante de trabalho. Ainda, submetê-lo à jornada diária exaustiva de trabalho, sem garantia de descanso semanal, pode ser entendida como trabalho degradante.
Entende-se, então, que o trabalho em condição análogo à de escravo se materializará quando houver violação simultânea a dois princípios constitucionais: princípio da dignidade da pessoa humana e princípio da liberdade. Ausente à violação ao princípio da liberdade, o enquadramento como tal não será possível, muito embora esteja o empregador sujeito às autuações e penalidades cabíveis pela violação à norma trabalhista.
O trabalho análogo ao de escravo é uma realidade presente e marcante na sociedade brasileira, mas a esta não se restringe. Infelizmente, resquícios de um passado escravocrata persistem em países que ainda possuem a cultura da exploração desmedida do trabalho humano.
Trabalho forçado no Brasil A persistência de casos de trabalho escravo no Brasil no século XXI explicita a profunda contradição da modernidade tecnológica alcançada pelo Brasil e a exploração do ser humano à qual estão submetidas parcelas dos trabalhadores no país.
Analisando a forma contemporânea de escravidão que ocorre no campo brasileiro, onde trabalhadores realizam tarefas árduas em condições sub humanas. Em quase todos os estados brasileiros, mesmo os mais ricos, o fenômeno está presente, embora o maior número de libertados tenha sido nos estados do Pará.
Criada em 2003, a Lista Suja do Trabalho Escravo era mantida a sete chaves dentro do Ministério do Trabalho.
Como podemos perceber, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Paraná lideram a lista dos Estados da Federação com maior número de escravos. Dos 26 estados e o Distrito federal, apenas 7 unidades federativas não são citadas na lista (Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe. Isto nos leva a um primeiro ponto: O trabalho escravo é algo generalizado no Brasil, estando presente em 74,07% do território nacional. Outro elemento que chama a atenção é o caráter rural do trabalho escravo: todos os estados citados, com exceção de São Paulo, os locais de trabalho escravo são em fazendas, madeireiras e estâncias de pecuárias localizadas em regiões não urbanas. Em São Paulo, destaca-se particularmente um caráter urbano, referindo-se diretamente a produção têxtil. Estamos nos referindo a 2.981 pessoas que foram registradas nas esparsas fiscalizações do Ministério do Trabalho durante os últimos 13 anos, aproximadamente. A lista é muito deficitária nos detalhes desta população, não apresenta gênero, idade, ou qualquer outra característica que nos auxilie a traçar um certo perfil.
Outro dado curioso da lista é não informar a localidade, nem os donos do maior empreendimento escravocrata registrado no pais. A Fazenda um canto de Paz não conta com nenhum outro tipo de registro referente a região ou donos, apenas o abismal número de 348 trabalhadores escravizados.
Mais de 90% dos trabalhadores resgatados da escravidão vêm de municípios com baixos índices de desenvolvimento. Publicado em 01/06/2017.
Entre 1995 e 2017, mais de 50 mil pessoas foramresgatadas de trabalho em condições análogas à escravidão no Brasil.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_trabalho https://www.coladaweb.com/economia/mercado-de-trabalho http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1995-6.pdf https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/conceito-trabalho.html www.sohistoria.com.br/ef2/culturaafro/p1.php https://www.estudopratico.com.br/escravidao-no-brasil-historia-e-detalhes-da-abolicao http://www.administradores.com.br/artigos/academico/trabalho-em-condicoes-analogas-as-de-escravo/96532/ http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=1831d62b4cb431cf https://journals.openedition.org/espacoeconomia/804 http://olma.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Sobre-a-Lista-do-Trabalho-Escravo-do-Brasil-1.pdf
https://nacoesunidas.org/mais-de-90-dos-trabalhadores-resgatados-da-escravidao-vem-de-municipios-c

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