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Histórico Santa Ifigenia

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9. RUA SANTA IFIGENIA
 
Santa Efigênia é o fruto do Caminho de Piratininga, o segundo caminho que desembocava no Campo da Luz. Corria paralelamente ao Caminho do Guaré e corresponde ao que hoje é a ladeira de Santa Efigênia e a avenida Casper Líbero (antiga rua da Constituição). O Caminho de Piratininga levava aos campos de mesmo nome situados numa porção dessa área que englobava os atuais bairros da Luz, Campos Elíseos e Bom Retiro. Nos Campos de Piratininga habitavam os índios Guaianá que os utilizavam para caça e pesca. Santa Efigênia constitui o "marco inaugural" da expansão urbana para "além Anhangabaú", balizada pela formação da paróquia de santa Efigênia em 1809. Contudo, é a partir de 1870 que se dá a ocupação sistemática dessa porção urbana, refletindo o impacto da implantação das estações da "inglesa" (São Paulo Railway) e da Sorocabana.
A Rua Santa Ifigênia remonta a finais do século XVIII e início do século XIX quando ela foi aberta. No ano de 1810, ela já aparece representada em antigos mapas da cidade, mas ainda sem denominação. Naquela época, ela começava no Largo de Santa Ifigênia e terminava na atual Rua Vitória. Com forte vocação comercial, a Rua Santa Ifigênia abrigou, no início do século XX, várias das melhores lojas de tecidos, peles e chapéus femininos. A sua clientela era formada principalmente pelas ricas famílias que moravam no então elegante bairro dos Campos Elíseos. 
A partir das décadas de 1940 e 1950, surgem as primeiras lojas especializadas em material elétrico e eletrônico. Estas, por sua vez, começam a predominar neste logradouro e, nas décadas de 70 e 80, já eram a maioria. Porém, o seu nome está ligado à igreja de Santa Ifigênia, cuja história se remete ao ano de 1758. Naquela época, foi criada a Irmandade de Santa Ifigênia e Santo Elesbão, instalada inicialmente na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. No local onde hoje encontra-se a Igreja de Santa Ifigênia, já deveria existir, desde 1720, uma pequena capela.
Em 1795, as imagens de Santa Ifigênia e Santo Elesbão foram transferidas para esta capela que, a partir de então, passou a ser conhecida como igreja de Santa Ifigênia. Com o crescimento do número de devotos, fez-se necessário aumentar a capela. Reformas foram realizadas nos anos de 1798, 1817 e 1899. Em 1911, a antiga igreja foi demolida e iniciou-se a construção da atual, em estilo gótico romano, inaugurada em 1912. Durante as obras, as imagens ficaram instaladas na igreja de Nossa Senhora dos Homens Pret
Durante a revolução de 1924, A Igreja e o Viaduto de Santa Ifigênia foram bombardeados. Os telhados de ardósia foram substituídos e os vitrais recuperados pela casa Garcia. A Igreja ainda mantém suas fachadas crivadas de balas. Entre 1930 e 1954, período da construção da nova catedral da Sé, a Igreja funcionou como Catedral provisória de São Paulo. A igreja de Santa Ifigênia foi tombada pelo CONPRESP em 1992, e o seu acervo artístico está disponível à visitação pública. A igreja atual foi inaugurada no início da década de 1910.
 Mapa de 1968
https://www.portalbrasil.net/brasil_cidades_saopaulo_historia.htm
4. Santa Efigênia
Santa Efigênia é o fruto do Caminho de Piratininga, o segundo caminho que desembocava no Campo da Luz. Corria paralelamente ao Caminho do Guaré e corresponde ao que hoje é a ladeira de Santa Efigênia e a avenida Casper Líbero (antiga rua da Constituição). O Caminho de Piratininga levava aos campos de mesmo nome situados numa porção dessa área que englobava os atuais bairros da Luz, Campos Elíseos e Bom Retiro. Nos Campos de Piratininga habitavam os índios Guaianá que os utilizavam para caça e pesca. Santa Efigênia constitui o "marco inaugural" da expansão urbana para "além Anhangabaú", balizada pela formação da paróquia de santa Efigênia em 1809. Contudo, é a partir de 1870 que se dá a ocupação sistemática dessa porção urbana, refletindo o impacto da implantação das estações da "inglesa" (São Paulo Railway) e da Sorocabana.
Santa Efigênia/Residências
Sobrados neoclássicos do fim do século XIX
rua General Osório, 436 e 438.
repetem o padrão descrito acima sobre o Largo Coração de Jesus, 65 a 83 -A
Prédios de apartamentos dos anos 20 e 30: Viaduto Santa Efigênia c/ Rua do Seminário, 202 a 222, Rua Sta. Efigênia 338 a 358 (c/ Rua Aurora s/ n - Palacete Helvétia), 361 a 373, 364 e 368, Rua Aurora 244 a 254 (c/ Rua Sta. Efigênia, 339 a 355 - Palacete Lellis), al. Barão de Limeira 10 a 50 (c/ Rua Vitória, s/n), 133 a 145 (c/ Rua General Osório, 663 e 671), avenida S. João 1282 a 1322 (c/ avenida Duque de Caxias, 312 a 318), 1214 a 1258 (c/ al. Barão de Campinas, 99 a 147),: Praça Júlio Mesquita, 84 a 96 (Palacete B. Carrera), 108, 112 e 116 (c/ Rua Vitória 679 a 687).
Esses primeiros prédios de apartamentos da cidade têm em média 6 pavimentos e o mais antigo é provavelmente o Palacete Helvétia. São todos muito interessantes e ecléticos. Alguns possuem lojas no térreo e sótão. Construídos nos anos 20 e 30 iluminam as transformações sociais e a criatividade da arquitetura do período, marcada pelo sincretismo das fachadas e na diversidade dos materiais de construção (concreto, alvenaria de tijolos, perfis metálicos). Constituem os primeiros traços de verticalização da cidade e rastreiam os problemas urbanos da época. O encarecimento da moradia, a debilidade do sistema de transportes e a diversificação social explicam sua construção entre o centro da cidade e o bairro da Luz, pólos econômicos da São Paulo de antigamente. Um prédio situado na rua Santa Efigênia, 364 e 368, documenta um passado intangível para o paulistano de hoje. Uma cidade com índices baixos de poluição atmosférica. De estilo art déco, esse edifício de três andares têm um revestimento que levava mica ou pó de vidro em sua composição e que ficava cintilante quando exposto à luz. É um material frágil e principalmente de difícil limpeza. Não resiste ao monóxido de carbono.
Vila Inglesa: São Paulo made in England
Rua Mauá 836, 842, 866 a 892 (Jardim Marquesa de Ytu ()).
O projeto é do engenheiro Eduardo Aguiar D'Andrada, nascido em 1873. Segundo os especialistas, destaca-se a o bom resultado estético de seu ecletismo que mescla soluções importadas da arquitetura britânica com elementos arquitetônicos neocoloniais brasileiros, fundindo o uso de tijolos aparentes com o de alpendres. Foi construída para ser residencial e destinada à classe média. As casas hoje são ocupadas em sua maioria por prestadores de serviços.
Santa Efigênia/Hotéis
Largo de Santa Efigênia, 20 a 56 (São Paulo Center Hotel), Largo General Osório 135 a 159 (Hotel Flórida)
Esses hotéis são a melhor tradução da expressão "do luxo ao lixo", principalmente o São Paulo Center Hotel, que foi construído na década de 20 pelo "Escriptório Ramos de Azevedo".
Santa Efigênia/Estações Ferroviárias
v. LUZ, Antiga Estação da Sorocabana.

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