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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA Câmpus poços de Caldas/MG PROPRIEDADES DE MATERIAIS: DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS AUTORAS Pamela Abílio da Silva Renata Teixeira Dias LABORATÓRIO DE QUÍMICA I ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Segundo período PROFESSOR RESPONSÁVEL Prof. Flávio Freitas Poços de Caldas, 04 de Agosto de 2015 Introdução A densidade (d) de uma substância ou objeto pode ser calculada com a obtenção de sua massa (m) e seu volume (v), seu valor é expresso em gramas por centímetro cúbico (g/cm3) e seu valor é obtido através da equação: d = m/v(I) Para a obtenção da densidade de um material sólido ou uma substância líquida, é preciso determinar sua massa (m), com a ajuda de uma balança e também determinar o seu volume (v). para este experimento, no caso do material sólido fora utilizado uma proveta com água para a análise do volume da mesma deslocado com o material, para as substâncias líquidas fora utilizado uma pipeta métrica e um picnômetro e assim anotada a diferença de sua massa. Sabendo que cada substância pura tem sua própria densidade que a identifica e diferencia das outras substâncias, a partir dos resultados obtidos fora possível a identificação da substância da qual o material sólido é composto. Objetivos Determinar a densidade de materiais líquidos e sólidos, sendo eles uma solução de cloreto de sódio e dois metais distintos e desconhecidos inicialmente, mas que após o cálculo de suas densidades torna-se possível a identificação dos mesmos. Procedimento experimental Inicialmente fora utilizada uma balança analítica para fazer a pesagem dos dois metais a serem utilizados no experimento. Após a pesagem dos materiais colocou-se, através de uma pisseta, 15 cm³ de água em uma proveta; logo em seguida um metal fora inserido dentro da proveta, tomando o cuidado de inclinar a mesma para evitar o derramamento de água e chacoalhando-a com cuidado para retirar as bolhas contidas em seu interior. Após esse processo observou-se a variação do nível da água, e com isso fora descoberto o volume do primeiro metal; este procedimento se repetiu com o segundo metal. Em seguida o experimento fora realizado mais uma vez para que houvesse a diminuição na taxa de erro do experimento. Através das massas e dos volumes dos metais obtidos no experimento fora possível calcular a densidade de cada um deles utilizando-se da equação (I), e com o valor de cada densidade fora possível, a identificação de cada metal, através de uma tabela de densidades de materiais. Logo após a finalização dos cálculos das densidades dos metais, iniciaram-se os experimentos com uma solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl). A densidade do NaCl fora calculada de dois modos diferentes, utilizando a pipeta volumétrica e um picnômetro. Primeiramente o béquer menor fora pesado vazio, e então fora colocado um pouco da solução aquosa de NaCl dentro do béquer maior, utilizando-se da pipeta volumétrica fora transferido 20 cm³ de água do béquer maior para o béquer menor, em seguida o béquer menor, contendo a solução aquosa, fora pesado duas vezes para a diminuição da taxa de erro, e com isso fora calculado o valor da massa da solução e através dos dados obtidos fora calculado a densidade da mesma utilizando-se da equação (I). Por fim foram fornecidas a densidade da água e a temperatura do local e com essas informações iniciaram-se os experimentos com o picnômetro, este fora pesado vazio, em seguida fora colocado água dentro do mesmo e novamente pesado, com isso adquiriu-se a massa da água pura, com os valores obtidos, fora possível calcular o volume da mesma, ou seja, o volume do picnômetro. O picnômetro fora pesado novamente, mas dessa vez com a solução aquosa de NaCl, com isso fora descoberta a massa da solução, e com os dados obtidos, sua densidade fora encontrada através da equação (I). Os materiais utilizados durante todo o experimento foram: Balança analítica Proveta de 25 cm³ de capacidade. Pisseta. Frasco contendo solução aquosa de NaCl. Menisco. Pipeta Volumétrica de 20 cm³ de capacidade. Bulbo de borracha (“pêra”). Béquer de 100 cm³ e 400 cm³. Picnômetro. Termômetro Resultados e discussões Primeiramente fora averiguada a massa dos materiais a serem utilizados no primeiro procedimento, fora tirado duas medidas, das quais fora calculada a média e assim foi obtido um valor mais preciso: Tabela 1. Massa dos objetos Objeto Massa Fio Enrolado 2,3844 g Prego 8,7842 g Após a massa ser aferida, uma proveta contendo 15 ml de água fora utilizada para a observação da variação do volume de água deslocado: Tabela 2. Variação do volume de água Objeto Volume Fio Enrolado 0,5ml Prego 1,0ml Com esses dados fora possível determinar a densidade dos materiais pela equação (I): Tabela 3. Densidade dos materiais Objeto Densidade Fio Enrolado 4,7688 g/cm³ Prego 8,7842 g/cm³ Devido a grande taxa de erro obtida no experimento, ao consultar a tabela de densidade dos materiais foram encontrados valores próximos aos obtidos no experimento, os materiais dos quais a densidade mais se assemelha são: Tabela 4. Possíveis materiais Objeto Material Fio Enrolado Titânio (4,55 g/cm³) Prego Cádmio (8,65 g/cm³) Após a determinação da densidade dos materiais sólidos, fora determinado a densidade dos materiais líquidos, nesse procedimento utilizou-se da pipeta volumétrica para a determinação da densidade do NaCl. Primeiramente fora obtido a massa do béquer vazio, depois fora colocado 20 ml da solução na pipeta e transferido para o béquer, com isso fora obtida a massa do béquer contendo a solução, assim determinando a massa do líquido: Tabela 5. Massa da solução Béquer vazio 47,5240 g Béquer com a solução 69,0889 g Massa da solução 21,5649 g A partir dos dados obtidos fora possível calcular a densidade do líquido com a equação (I), a densidade fora de 1,08 g/cm³. Então fora realizado mais um procedimento, utilizou-se para esse procedimento o picnômetro, primeiramente obteve-se a massa do picnômetro vazio, logo após, fora colocada água e anotada a diferença de massa e então o mesmo procedimento se repetiu com a substância de NaCl, utilizou-se dos dados obtidos para realizar os cálculos necessários. Tabela 6. Massa da água Picnômetro vazio 12,2051 g Picnômetro com a solução 22,6255 g Tabela 7. Massa NaCl Picnômetro vazio 12,2051 g Picnômetro com a solução 23,4777 g A partir dos dados obtidos do picnômetro com água fora realizado o cálculo para a determinação do volume do picnômetro, fora medida a temperatura local que fora de 17°c e fornecida a densidade da água que é de 0,99880 g/cm³ e utilizando-se da equação (I) fora obtido o volume do picnômetro que fora de 10,4329 cm³. Para o cálculo da densidade do NaCl com o picnômetro utilizou-se da equação (I) e fora obtido o valor de sua densidade que fora de 1,085 g/cm³. Após os experimentos e com os dados obtidos foi possível analisar que a densidade do NaCl (1,08 g/cm³) é maior do que a densidade da água (0,99880 g/cm³) e nos dois experimentos onde fora determinado a densidade do NaCl, os valores foram muito próximos, portanto a probabilidade de erro é quase nula. Tabela 8. Comparação de valores Densidade pela picnômetro 1,085g/cm³ Densidade pela pipeta 1,08 g/cm³ Conclusão Utilizando-se de dois materiais sólidos, torna-se possível calcular suas respectivas densidades, uma vez que se tenha a posse dos dados necessários, tal como suas respectivas massas e do deslocamento de água quando inseridos dentro de uma proveta. Através dos valores de suas densidades torna-se possível a dedução do material do qual os objetos consistem, que no caso foram titânio e cádmio. Realizando o experimento através de dois equipamentos distintos, fora possível calcular a densidade de um material líquido,o valor obtido fora de aproximadamente 1,08 g/cm³ nos dois equipamentos, portanto, conclui-se que a taxa de erro seja quase nula. O experimento para a determinação das densidades dos materiais líquidos e sólidos obteve sucesso, foram encontrados os materiais dos quais os objetos sólidos consistiam e foram obtidos resultados muito semelhantes com os dois equipamentos utilizados para a determinação da densidade do material líquido. Referências Consultadas http://wwwscielo.br/scielo.php?script=sci_arttextHYPERLINK "http://wwwscielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000100024"&HYPERLINK "http://wwwscielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000100024"pid=S1806-11172013000100024 Rev. Bras. Ensino Fís. vol.35 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2013 Bruno de Moura Oliveira; João Massena Melo Filho; Júlio Carlos Afonso1 Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil