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PROTESE FIXA PROTESE FIXA – 19/02/2018 Qualquer prótese que é cimentada, parafusada ou mecanicamente retida por dentes, raízes dentais e ou abutments de implantes dentais CLASSIFICAÇÃO DAS PROTESES FIXAS: Quanto à fixação: Fixa Removível Parcial Total Quanto à transmissão dos esforços mastigatórios: Dento suportada Mucosuportada Dentomucosuportada A perda de um elemento dental no arco pode causar problemas periodontais e oclusais, como: Extrusão do antagonista; Mesialização do dente distal e/ou distalização do dente mesial O tratamento para esses problemas é a prótese parcial removível ou fixa. O implante é a primeira opção de tratamento quando há perda de somente um elemento dental. COMPONENTES DA PROTESE FIXA ANATOMICOS: Pilares (dentes que sustentam ou suportam a prótese) Espaço protético (espaço edêntulo que será reabilitado) CONSTRUIDOS: Retentores Pôntico Conectores Retentores itrarradiculares Implantes Retentores Coroas dos dentes preparados Pôntico Classificações: em forma de bala; de plano inclinado; higiênico; em sela. FORMA DE BALA: cônico e arredondado. Adequado para rebordo inferior pequeno. Contra-indicado para rebordos largos e amplos. PLANO INCLINADO: face lingual inclinada e convexa. Facilita a higienização. dentes anteriores e posteriores. HIGIENICO: esculpe-se somente a porção oclusal, ausência de necessidade estética. Espaço protético pequeno inferior e posterior. EM SELA: abraça o rebordo na face lingual e vestibular. Contra-indicado em todos os casos. Impossibilidade de higienização. Conectores Unem os retentores aos pônticos ou a outros retentores Retentores intra-radiculares Grande parte da coroa clinica perdida Peças que buscam retenção dentro do canal radicular quando não há estrutura suficiente para ancoragem de uma coroa COROA Restauração que recobre a superfície externa da coroa clinica devolvendo morgologia e função da porção coronária danificada. Deve proteger as estruturas remanescentes do dente de posteriores danos. Coroa parcial: quando apenas algumas porções da coroa são restauradas. Inlay: restaurações intracoronarias que se ajustam aos contornos anatômicos internos da coroa clinica do dente. Não há envolvimento de cúspides. Onlay: há a cobertura de uma ou mais cúspides. Indicada para tratar dentes posteriores com lesões extensas. Diferença inlay e onlay: inlay não envolve cúspides. OCLUSÃO Tipos de oclusão: Fisiológica – normal Não-fisiológica – patológica, traumática Terapêutica – de tratamento Fisiológica: Não necessita tratamento. Não há manifestações patológicas ou problemas disfuncionais. Musculatura em equilíbrio, atm funcionando corretamente e harmonia dental. Clinicamente aceitável. Não – fisiológica Necessita tratamento. Presença de sinais ou sintomas de DTM, problemas periodontais relacionados, trauma oclusal e parafunção. DTM (dor). Baixa capacidade adaptativa do individuo. Terapêutica Objetivo: otimizar a saúde e o potencial adaptativo do sistema mastigatório. Realizada apenas em oclusao NÃO fisiológica. É modificada por modalidades terapêuticas. Cúspides: VIPS: vestibular inferior palatina superior. Cúspides de suporte, funcional. LIVS: lingual inferior vestibular superior. Cúspides não funcionais, corte. Contatos: Estabilizante: auxilia na estabilização da mandíbula com a maxila Primário: auxilia na trituração. Relações maxilo-mandibulares Relação Centrica (RC): Posição do côndilo: antero-superior. É uma posição estável de referencia articular. Não depende de contatos dentários. É uma posição reprodutível. Função muscular harmônica. Máxima intercuspidação (MIC) Posição onde ocorre maior numero de contatos dentários inferiores e superiores. Não depende da posição do côndilo na cavidade articular. Associado à oclusão fisiológica: Na ortodontia: apenas classe 1 (classe 2 e 3 é considerada patológica) Na prótese: classe 1,2 e 3 (o protetista as vê como oclusão fisiológica do paciente) Oclusão Centrica: Posição na qual são coincidentes a posição dentaria e a crânio mandibular (MIH+RC) Protusão Deslocamento condilar: para frente e para baixo (m. pterigoideos laterais e vertente anterior da fossa articular) Guia protusiva/incisiva: dentes anteriores inferiores deslizam pela concavidade palatina dos anteriores superiores. Fenômeno de christensen: espaço criado entre os dentes posteriores quando o condilo é deslocado para baixo Lateralidade: Condilo direito se desliza para frete, para baixo e para mediano, formando um ângulo chamado de Bennet. Lado de trabalho semper há contato dental, e é o lado para o qual a mandíbula se movimenta. Guia canino: canino inferior desliza na concavidade palatina do canino superior Função em grupo: grupo de dentes que se tocam simultaneamente desde o inicio do movimento desocluindo os dentes do lado de não trabalho. Objetivos da oclusão para ppf: Obter contatos em MIC com os condilos em cêntrica, nunca retruidos ou deslocados. Ter a oclusão e articulação dos dentes artificiais em harmonia com a posição e movimentos dos condilos na fossa glenoide. Manter a dimensão vertical e o espaço articular. Prevenir deslocamentos que sejam traumáticos para os tecidos. Critérios de oclusão ideal (ótima) >>>>PROVA!!! Estabilidade mandibular Carga axial: no sentido do longo eixo do dente Lateralidade: sem interferência do lado de trabalho Lateralidade: desoclusão no lado de balanceio Protusão: há desoclusão dos posteriores (oclusão mutuamente protegida) Estabilidade mandibular Dentes inferiores devem contactar dentes superiores estabilizando a mandíbula em posição Centrica. Ocorre quando há contatos bilaterais simultâneos em relação Centrica. OU SEJA: MIC+RC=ORC Quando há contato prematuro ou interferencia na oclusão o periodonto pode ser não resistir às forças oclusais, causando periodontopatias. Quando há o contato prematuro na PROTESE, há uma reprogramação neuromuscular (arco reflexo) que faz com que a pessoa desloque a mandíbula para uma posição mais confortável evitando o contato prematuro, essa nova posição é chamada MIH A MIH também surge quando há desgaste dos dentes (mandíbula tende a ir para posição mais anterior, classe 3) Nos casos de bruxismo ou apertamento o arco reflexo não funciona. MIH = contato prematuro. Oclusão não fisiológica MIC = oclusão fisiológica. Saudável. Carga axial: no sentido do longo eixo do dente A carga axial deve ser distribuída por toda área do ligamento periodontal de forma equilibrada. Nos casos de carga não axial, pode ocorrer: sobre – compressão fibras esmagadas hemorragia necrosereabsorção ósseabolsa periodontalbacteriasinflamaçãomobilidadeperda do dente. Lateralidade: sem interferência no lado de trabalho Quem guia o movimento? função de grupo total: todos os dentes se tocam do lado de trabalho função parcial de grupo: tocam canino e pré-molar(es) guia canino: tocam somente canino (os corpúsculos proprioceptores do canino impedem que os m. mastigatórios exerçam máxima força. Por suportar melhor as cargas não axiais a guia canina é a escolhida para a confecção de prótese fixa) Perda óssea no canino prótese em função parcial de grupo Lateralidade: desoclusão no lado de balanceio Protusão: desoclusão dos porteriores Dentes anteriores protegem os posteriores Caracteristicas de oclusão ideal são diferentes de padrões oclusais. Padrões oclusais podem OU NÃO apresentar caract de oclusão ideal. Padrões oclusais: Oclusão mutuamente protegida Oclusão bilateral balanceada Etc Principios Fundamentais – 26/02/2018 Mecânicos Biológicos Estéticos Por que prepararmos um dente? Preparos terapêuticos: recuperar estrutura dentaria destruída pela carie, abrasão, erosões, abfração ou fraturas Preparos de entes hígidos: confecções de retentores de PPR, correção oclusal e estética Características do preparo: Proteger o remanescente dentário em relação à polpa e periodonto Resguardar estruturadentaria suficiente para suportar os esforços mastigatórios Desgaste suficiente para a confecção de uma peça protética (coroa/retentor de ppf) Executar detalhes no preparo que confiram resistência, retenção e estabilidade à peça protética. Princípios mecânicos Retenção Estabilidade Rigidez estrutural Integridade marginal Retenção: Impedir que o retentor seja deslocado no sentido contrario do seu eixo de inserção. Fatores fundamentais na retenção: grau de expulsividade e altura do preparo Grau de expulsividade (conicidade): é a inclinação das paredes do preparo. Preparos paralelos proporcionam máxima retenção, mas dificultam o ajuste e cimentação. Sendo assim, o ideal para o preparo é que ele tenha certo grau de expulsividade, ou seja, paredes mais convergentes. Ideal: 6º de expulsividade (cada parede com inclinação de 3º). Clinicamente, ate 20º é aceitável. Brocas troncoconicas já tem 3º de convergência. QUANTO MAIOR A CONVERGENCIA DO PREPARO, MENOR É A RETENÇÃO. Altura do preparo: quanto mais alto, mais retentivo. Quanto maior o diâmetro, maior a retenção. Preparo com pouca retenção (dente excessivamente expulsivo ou com pequena altura oclusal) formas de retenção: caixas com paredes de 6º; sulcos verticais em meia cana. Todas as formas de retenção devem ser feitas somente sobre DENTE, e não em material de preenchimento (restauração, etc). Estabilidade: Impedir o deslocamento do retentor quando submetido a cargas obliquas. Preparos mais altos apresentam maior estabilidade! Diâmetro do preparo: dente de menor diâmetro resiste mais aos movimentos rotatórios do que preparo de altura igual, mas diâmetro maior. A estabilidade de um preparo curto ou excessivamente expulsivo pode ser melhorada com sulcos. Rigidez estrutural O preparo deve ter forma que promova um reforço e solidez da estrutura. Integridade marginal Material e linha de terminação Proporcionar resistência à borda para suportar as cargas oclusais. Fenda marginal: 60 um (imperceptível a olho nu) LINHA DE TERMINAÇÃO: o tipo da broca determina a linha. Tipos de linha: chanfro simples, chanfro largo, chanfro largo biselado, degrau, degrau biselado, degrau inclinado em 135º, lamina de faca. Chanfro Chanferrete Ombro ou degrau Ombro ou degrau arredondado Ombro ou degrau biselado Lamina de faca Chanfro: forma de meia lua,melhor justeza de adaptação. Vantagem: linha de terminação nítida, o que facilita a moldagem e enceramento. Degrau: 90º com parede axial do preparo. Indicado p coroas de cerâmicas pura ou metaloceramicas com ombro. Desvantagem: porcelana não se adapta tao bem quanto metal. Vantagem: estética. Chanfro largo biselado: adaptação do chanfro largo. O bisel promove melhor assentamento. Desvantagem: anel metálico aparente. Degrau inclinado em 135º: indicado para preparos intra-suculares. Boa adaptação, estética e obtenção de contornos adequados. Lamina de faca: NÃO DEVE SER UTILIZADO. Difícil identificar o limite, fragilidade na margem. Indicado para face lingual de pré molares inferiores – colo estrangulado. Princípios biológicos Preservação da polpa Preservação da saúde periodontal Preservação da polpa Quantidade mínima de espessura dentinaria: 0,5 a 0,3 mm como preservar a polpa? Calor gerado pelo atrito da broca regrigeração e brocas novas Preservação da polpa + saúde periodontal GEOMETRIA DO PREPARO: resistir e distribuir os esforços decorrentes do uso, sem fraturar o pilar (cobertura de cúspide) COBERTURA DE CUSPIDE: Critérios para realizar o envolvimento de cúspide: quando tem desgaste excessivo da cúspide de suporte e de corte (principalmente de suporte (vips)) Desgaste axial suficiente para obter o contorno protético adequado perfil de emergência (entre a raiz e a parte coronária no sentido raiz-coroa) Bordos nítidos para a correta adaptação do retentor Vedamento: adaptação retentor X preparo LOCALIZAÇÃO DA LINHA DE TERMINO: Espaço biológico: distância entre a porção mais coronária do epitélio juncional e o topo da crista alveolar. A linha de termino NÃO PODE INVADIR O ESPAÇO BIOLOGICO. Deve-se evitar a extensão do espaço biológico para evitar o recesso gengival e reabsorção da crista óssea. A melhor localização é aquela que o profissional consegue controlar todos os procedimentos clínicos e o paciente tem condições efetivas de higienização (supra e sub gengivais) O preparo deve estar dentro do sulco gengival mas não invadir o espaço biológico, ou seja, devo entrar com a broca 0,5mm (no máximo) no sulco gengival. PREPARO DE COROAS TOTAIS – 26/02/2018 Coroas unitárias POSTERIORES Coroas Totais Indicações: carie extensa; anomalia de forma, estrutura e posição; volume coronário pequeno ou com má distribuição; relação oclusal anormal; estética; retenção do planejamento do trabalho protético (ppf e ppr); em todas as cavidades em que as MOD e 4/5 são contra-indicadas. Vantagens: preenche todos os requisitos mecânicos de um retentor; estética; grande capacidade retentiva pela maior área de atrito; facilidade na obtenção do paralelismo; possibilidade de correção da forma axial; melhores ajustes oclusais. Desvantagens: grande desgaste de estrutura dental; maior dificuldade em reproduzir o contorno adequado para reduzir a retenção de placa bacteriana; cor dificilmente é reproduzida com fidelidade; injuria ao periodonto nos preparos subgengivais. copin: “capa” metálica de 0,3mm que recobre o preparo para que a coroa de porcelana seja feita em cima Tipos de coroas totais posteriores: metaloceramicas; metal free; total metálica; metaloplastica (metal+resina); fresada. Princípios fundamentais para coroas totais POSTERIORES Mecânicos: Retenção: Retenção friccional: superfícies internas da restauração; superfícies externas do dente preparado. Retenção friccional + cimento Rigidez estrutural: Redução axial (redução das paredes): 0,6 – 2,0 mm Redução oclusal: PROVA!! Metalocerâmicas: 1,5 a 2,0 mm nas cúspides funcionais (vips). E 1 a 1,5mm nas não funcionais (livs) PROVA: na prova pode ser colocada que as metaloceramicas abrangem 1 a 1,5mm na redução oclusal pois abrange os 2 valores de vips e livs. Metal free: 2mm em ambas as cúspides Metaloplastica e metálica: 1,5mm cúspides funcionais e 1mm não funcionais. Integridade marginal: permite adaptação adequada da restauração e uma linha mínima de cimento. SEMPRE HAVERA DESAJUSTES!! Desajustes são preenchidos com cimento. O cimento pode se degradar, gerando espaço entre dente e restauração. A maioria dos fracassos em PPF são causados pela presença de carie. Margens inadequadasprocesso patológico gengival Controle da linha de cimento e higienelongevidade da reabilitação Biológicos: Preservação da polpa: o tratamento de canal evita “problemas”. É feito apenas em dentes necessitados e na faculdade pois não é possível ter o controle periódico do paciente, sendo assim, podendo ter carie e o comprometimento de todo trabalho feito. Dentes pilares reconstituídos com NFM Todos os dentes que fraturam no sentido do longo eixo do dente provocando perda do dente e da prótese tratamento de canal e NFM. Tipos de términos cervicais: Degrau arredondado: parede axial do preparo forma 90º com a parede cervical, com ângulo axio-cervical arredondado. Indicações: coroas totalmente cerâmicas (metal free) Caract: maior desgaste na região cervical (maior resistência); difícil execução para obtenção de uma margem nítida; diminui a concentração de tensões e facilita o escoamento do cimento. Degrau biselado: parede axial forma ângulo de 90º com parede cervical com biselamento da aresta cavo superficial. Indicações: metaloceramicas ou ligas Áureas Chanfrado: É CONSIDERADO IDEAL! A junção entre a parede axial e a gengiva é feita por um segmento de circulo. Indicações: metaloceramicas com ligas básicas (não-aureas) e metaloplasticas. Chanferrete: metal fica aparente. Indicação: coroa total metálica e coroa metaloceramica. Coroa metalocerâmica Espessurado metal (copin): 0,3 a 0,5mm Espessura da porcelana: 0,7 a 1,0mm Preparo para coroa metalocerâmica dentes POSTERIORES Sulco marginal cervical vestibular e lingual: Objetivo: delimitar a extensão cervical do preparo. Broca: diamantada esférica 1,4mm, inclinada a 45º em relação ao longo eixo, de mesial para distal, ate o ponto de contato. Limites: gengival (preparos subgengivais) e 1mm (preparos subgengivais) Profundidade do desgaste: metade da ponta ativa para metaloceramicas. Função básica: guiar a quantidade de desgaste; estabelece o termino em chanfrado. Sulco de orientação vestibular e lingual: Alinha-se a ponta diamantada (troncocônica de extremidade ogival) com a face vestibular e lingual/palatina, cortando 3 sulcos verticais; Diâmetro total do instrumento e ir desaparecendo em direção gengival, seguindo as inclinações médio-cervical e médio-incisal da face vestibular (2 planos) 1,2mm de desgaste, se desgastar pouco prejudica a estética. Remoção do remanescente entre os sulcos de orientação. Sulco lingual/palatino Broca cilíndrica com 1,2 de profundidade União dos sulcos de orientação vestibular e lingual Redução proximal Redução axial proximal com broca cônica curta, cujo pequeno diâmetro não danifica os dentes adjacentes. Proteger com matriz metálica o dente vizinho Objetivo é a separação dos dentes União interproximal União dos sulcos de orientação Redução oclusal Sulcos de orientação em profundidade com ponta diamantada troncoconica de extremidade arredondada. Termina-se a redução oclusal retirando as faixas de esmalte intacto entre os sulcos de orientação em profundidade com a mesma ponta diamantada. Essa redução deve ter planos preciso, que reproduzem a morfologia oclusal. Não pode ser um plano achatado. Biselar as cúspides funcionais (vips) para o material depositado ficar uniforme em toda a extensão. COMO CONFIRMAR A QUANTIDADE DO DESGASTE NA PAREDE? Especimetro e medir o dente desgastado comparando ao provisório. COROAS METAL FREE (livre de metal) DIFERENÇA ENTRE OS PREPAROS PARA COROAS TOTAIS CERAMICAS (metal free) E METALOCERAMICAS: Forma: a metal free é ombro ou degrau arredondado para ter maior quantidade de cerâmica e maior resistência Quantidade de desgaste do termino cervical Quantidade de desgaste das faces axiais e oclusais: cerâmicaaxial: 1,5mm de desgaste. Oclusal:1,5 a 2 mm de desgaste Preparo para coroas totais sequencia operatória – técnica de silhuetas Sulco de orientação vestibular (redução de 1,5mm) Sulco de orientação lingual Sulco de orientação oclusal União dos sulcos de orientação Espaço interoclusal – 1,5 a 2mm Acabamento do preparo Finalidade: remoção de irregularidade e prismas friáveis melhorar vedamento marginal definir o termino do material restaurador instrumentos: cortantes manuais, brocas multilaminadas, pontas diamantadas em baixa rotação. CARACTERISTICAS DO PREPARO PARA COROAS METAL FREE 1,5mm de espessura das faces axiais 1,5mm a 2mm de espessura nas faces oclusais Termino em ombro/degrau arredondado Proporciona: espessura uniforme e suficiente à cerâmica; resiste aos esforços mastigatórios; reduz a possibilidade de fratura. COROA TOTAL METALICA Baixo custo; indicar quando o fator estético não é levado em consideração; utilizada em 2º e 3º molares. Desgaste nas faces axiais: +/- 0,6mm Desgaste na face oclusal: +/- 1,2mm Termino cervical: chanferrete COROA METALOPLASTICA Face vestibularresina. Outras facesmetal Apenas a vestibular necessita de 1,2 a 1,5mm de desgaste. As demais faces são iguais às da coroa metálica (oclusal: 1,2mm. Lingual e proximais: 0,6mm) COROAS FRESADAS Coroas que serão pilares de PPR ERROS COMUNS DOS PREPAROS Termino irregular Redução oclusal insuficiente Redução vestibular não uniforme Redução não acentuada dos dentes Invasão do espaço biológico Paredes divergentes (áreas retentivas) ONLAY/INLAY/COROAS METALOCERAMICAS ANTERIORES – 05/03/2018 Características metalocerâmicas (mais usada em consultório): alta estética; alta resistência mecânica; alta retenção; maior desgaste para estética. Face vestibular tem q ter CHANFRADO para acomodar o metal Metal contato c o dente preparado: 0,3mm Opacopara esconder o cinza do metal: 0,2mm Cerâmica TECNICA DE SILHUETA: Sulco marginal cervical Função: estabelecer o termino cervical com chanfrado/chanferete. Guiar a quantidade de desgaste. Realizado com ponta diamantada esférica de 1,4mm. Sulco realizado nas faces V e L até o ponto de contato do dente vizinho. (profundidade do sulco: +/-0,7mm – metade da ponta ativa da broca). Broca em 45º Sulcos de orientação nas faces vestibular, incisal e linguo-cervical Ponta diamantada de extremidade ogival Realizado em 2 planos (cervico-medial e médio-incisal) Desgaste de 1,2mm na vestibular e proximais Desgaste de 2,0mm na incisal 2 sulcos: 1 no meio e outro próximo à face proximal Sulco incisal Desgaste de 2mm (1,5x o diâmetro da broca) Esse desgaste maior possibilita a obtenção da estética (translucidez) 45º em relação ao longo eixo, dirigido p lingual Sulco linguo cervical Sulcos com profundidade de 0,7mm Espessura suficiente para o metal (nessa região pode ficar apenas em metal) União dos sulcos de orientação e desgaste da concavidade palatina Desgaste de 1,0mm Desgaste da metade integra e face proximal Proteger dente vizinho com matriz metálica Broca tronco-conica fina Preparo sub gengival O,5mm dentro do sulco região vestibular Esconder o terminoestetica Acabamento Com as mesmas brocas: baixa rotação ou multi-laminadas Diferença metaloceramica e metal free Forma e quantidade do termino cervical Quantidade de desgastes nas faces axiais e incisal Termino cervical na metal free: ombro arredondado Termino cervical na MC: chanfrado/chanferete PASSOS METAL FREE: Sulco de orientação cervical Igual a MC Aprofundar +/-0,7 mm Sulco de orientação nas faces vestibular, incisal e linguocervical Vestibular: profundidade dos sulcos de 1,5mm, 2 planos (mediocervical e medioincisal). Broca de 1mm de diâmetro com extremidade plana, pois o termino é em ombro arredondado Incisal: desgaste de 2mm (2x o diâmetro da broca) Desgaste proximal, união dos sulcos e desgaste da concavidade palatina Proximal: ponta diamantada tronco-conica fina, matriz metálica para proteção Desgaste da concavidade palatina: broca em forma de pera, acompanhando a anatomia da região. Desgaste mínimo de 1,5mmpedir para o paciente ocluir e ver se há espaço suficiente Preparo subgengival e acabamento Igual as coroas MC Baixa rotação, brocas multilaminadas INLAY/ONLAY São restaurações indiretas Indicações: estética; grande perda de estrutura dental; necessidade de recobrimento de cúspide; dentes em que é difícil obter forma de retenção Vantagens: estabilidade de cor; saúde periodontal; biocompatibilidade; reforço da estrutura dental remanescente. INLAY Restaurações intracoronarias que não recobrem as cúspides dentais Preparo profundidade/largura mínima de 1,5mm Caixa proximal: paredes ligeiramente divergentes Margens internas e transições arredondadas: previne a concentração de stress do interior das cerâmicas Não preparar biseis Ângulos externos: sem bisel. Ângulos internos: arredondados ONLAY Restaurações que recobrem as cúspides dentais Preparo Profundidade/largura mínima de 1,5mm Caixa proximal: paredes ligeiramente divergentes Margens internas e transições arredondadas: previne a concentração de stress no interior da cerâmica Não preparar biseis Margens do preparo não devem estar situadas nos contatos oclusais centricos Redução nas áreas de cúspide: mínimo de 2mm PROVA IMPORTANCIA DA PAREDE AXIAL ESTABILIDADE PROTESE TEMPORARIA OU PROVISORIA – 12/03/2018 2 tecnicas: incremento único e mascara São peças protéticas que protegem o complexo dentina/polpa, periodonto e sist. neuromuscular dos dentes preparados ate que a coroa ou a prótese fixa definitiva fique pronta. Objetivopermitir ao paciente manter-se socialmente ativo, em condições funcionais e psicológicas satisfatórias Requisitos/função da prótese temporária: PROVA Proteção pulpar Proteção do periodonto Função oclusal Facilidade de higienização Resistência estrutural e retenção Estética e fonética Proteção pulpar ela deve ser feita de um material que evite a condução de temperaturas extremas. As margens devem estar bem adaptadas para evitar infiltração, sensibilidade e carie. Proteção do periodonto Depende da qualidade da adaptação cervical. Perfil de emergência deve ser plano, sem compressão do epitélio sucular, sem invasão do espaço papilar interproximal, e uma textura de superfície lisa e polida anatomia proximal-COL - epitélio pavimentoso estratificado NÃO queratinizado - une as papilas V e L - poucas camadas de células – com espessura bem menor que as papilas - relação com ponto de contato 3-função oclusal Com a boa adaptação oclusal o paciente tem mais conforto e a migração do dente é prevenida evitando assim o desequilíbrio articular ou neuromuscular 4-facilidade de higienização O provisório deve conter um contorno favorável para a higienização para que os tecidos gengivais permaneçam sadios durante o período de seu uso. Resistencia estrutural e retenção mecânica Deve suportar as cargas mastigatórias sem fraturar nem se deslocar. Se fraturada uma prótese temporária pode acelerar o movimento do dente. Estética e fonética Quando se trabalha em dentes anteriores, geralmente, ao se conseguir um guia anterior satisfatório, ao mesmo tempo obtem-se a estética e fonética desejadas. Técnicas de confecção técnicas diretas Técnica do incremento único (bolinha) Técnica com molde de alginato ou silicone Dentes de estoque Vantagem: tempo; forma e textura modificáveis; pontos de contato proximais e oclusais apropriados; custo Desvantagem: porosidade; calor liberado pela resina técnica híbrida envolve procedimento clinico e laboratorial matriz de plástico casquete acrílico matriz de polipropileno enceramento diagnostico vantagem: qualidade superior; restabelecimento da forma, oclusão e função mais adequadas; menor ajuste desvantagem: custo; risco de fratura da peça obtida; reembasamento sobre o preparo; maior tempo de execução. técnica indireta enceramento diagnostico prensagem provisórios que vão ficar muito tempo em uso hábitos parafuncionais terapia periodontal vantagens: apresentam maior dureza; boa integridade marginal; estabilidade de cor; associação com metal desvantagens: custo; tempo clinico técnicas diretas PASSO A PASSO: TECNICA DO INCREMENTO UNICO preparar o dente que receberá a coroa fazer a limpeza do dente e tecidos adjacentes, e isolar o dente preparado, os dentes vizinhos e o antagonista com vaselina preparar uma porção de RAQA (resina acrílica quimicamente ativada) pela técnica da saturação quando em estado plástico, fazer um cubo (molar) ou um cilindro (pré-molar), com a RAQA e posicionar sobre o dente preparado, conferindo uma perfeita adaptação às faces axiais pedir ao paciente que oclua em MIH para registrar a oclusal antagonista remoção e reposicionamento do bloco no dente e, após cerca de 3 minutos demarcar o termino cervical e remover os excessos; demarcar os pontos de contatos proximais esculpir o provisório utilizando como informações adicionais para facilitar a escultura as marcas deixadas pelo dente antagonista posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas quantidades de resina Dar acabamento: com discos de lixa, ponta enhance Dar polimento: com pedra polmes, com branco da espanha, discos de feltro. Linha de cimentaçãocalcanhar de aquilisdesfavorável em relação à destruição do tecido gengival o provisório também funciona como elemento diagnostico, pois se o preparo não estiver adequado é o provisório que mostrará (não se adaptando corretamente etc) DENTES DE ESTOQUE – 19/03/2018 Vantagem: maior facilidade técnica, maior estética, menor porosidade da face vestibular e oclusal É utilizado nesta técnica facetas pré fabricadas (compra-se na dental apenas a face vestibular) ou dentes de estoque (que são dentes inteiros que serão ocados/desgastados de acordo com o preparo feito no paciente) Indicação: quando não tem remanescente dental (geralmente anteriores); com remanescente com porção coronária insuficiente. Dentes sem integridade de forma. PROVA a seleção de cor e forma do dente é o 1º passo dessa técnica. A seleção de cor é feita de acordo com os dentes adjacentes Quanto maior a camada de cimentopior Tecnicas Diretas para dentes submetidos a tratamento endodôntico INDICAÇÃO: dentes com tratamento endodôntico, sem remanescente coronário suficiente (necessidade de buscar retenção intra-canal) PASSO A PASSO TECNICA DO DENTE DE ESTOQUE PARA DENTES COM TRATAMENTO ENDODONTICO: PROVA (existem varias outras técnicas para dentes com tratamento endodôntico, não apenas a de dente de estoque) Preparo do remanescente Desobturação do conduto Instrumental: largo Aplicação de vaselina no conduto Em todos os dentes vizinhos e dentro do canal Dentro do canal: com lentulo+algodão ou pincel fino Ajuste do pino metálico provisório Fazer uma alça com alicate de orto no pino metalico Fazer ranhuras no fio de orto para aumentar a retenção da resina Preenchimento do conduto Preparo da porção coronária Fixação da porção coronária Pela técnica de NEALON (mesma utilizada no dente de estoque) Acabamento e ajuste oclusal Reembasamento Acabamento e polimento ESCOLHA DO CIMENTO Requisitos do agente cimentante: vedar preparos cavitarios, ser biocompativel com o substrato e compatível com a PPFP, ter capacidade de retê-la pelo tempo necessário. Tipos de cimento: Hidróxido de cálcio Hydro c Óxido de zinco COM eugenol Provy/temp bond A PRESENÇA DO EUGENOL INIBE A PRESA DO CIMENTO FINAL RESINOSO, portanto escolha 1º o cimento definitivo e depois o provisório. Oxido de zinco SEM eugenol Temp bond NE Cimentação – passo a passo Isolamento relativo Presença de salivaprotese cai Secagem do campo e provisório, evitando solubilização de cimento Manipulação do cimento e colocação do mesmo no provisório e este à boca Checagem da oclusão Remoção dos excessos com explorador e fio dental Remoção de coroas provisórias Instrumento: saca-protese; sonda exploradora.
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