Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO PORTADOR DE DISTURBIOS COGNITIVOS: DEMENCIA DE ALZHEIMER E DOENÇA DE PARKINSON. COMPONENTES: LAYLA FERNANDA LAYS LUANNE NATÁLIA FERNANDA SUANNE ROSA THALYNNY FERNANDA WANESSA LUCIA WILMA SYDNA Déficit cognitivo é o comprometimento de funções cerebrais avançadas como memória, orientação espacial, execução de tarefas, percepção, nomeação, visão espacial, entre outras. Em idosos, pode ser doença de Alzheimer, comprometimento vascular e outras demências, deficiência de b12, b9, sífilis, hipotireoidismo, depressão, também causam esse déficit. INTRODUÇÃO O objetivo geral deste trabalho foi descrever as características dos distúrbios cognitivo em idosos, limitando a Demência de Alzheimer e a doença de Parkinson, OBJETIVO É uma doença neurológica, degenerativa, lenta e progressiva, deteriorando a memória breve, que costuma manifestar-se após os 50 anos. O ataque é gradual e caracterizado por declínio cognitivo progressivo e demência ALZHEIMER Lesões cerebrais características dessa doença: Placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide. Redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses). ALZHEIMER – ETIOLOGIA Não existe ainda um marcador biológico específico, confiável e definitivo para a doença de Alzheimer (DA) Exclusão de outras condições clínicas que causam prejuízo cognitivo. O diagnóstico de certeza só será possível com o exame histopatológico do tecido cerebral, obtido por biópsia ou após a morte por necropsia. ALZHEIMER- DIAGNOSTICO ALZHEIMER- ESTÁGIOS PROCESSO DA É DIVIDIDO EM TRÊS ESTÁGIOS: Estagio I – INICIAL Surgem os primeiros sinais e sintomas daDA: Lapsos de memória para acontecimentos recentes; Vive de maneira mais ou menos independente Torna-se confusa; Alterações de humor e comportamento. Estagio II – INTERMEDIARIO Neste estágio, há perda significativa de memória: Incapacidade em realizar suas atividades da vida diária de maneira independente; Desorientação no tempo e no espaço conhecido Incapacidade de reconhecer pessoas próximas e objetos pessoais Redução da capacidade física Estagio III – AVAÇADO geralmente fica acamada praticamente tem perda total de memória pode apresentar dificuldades de deglutição fica muito mais vulnerável a ter complicações como: lesões de pele, infecção de rins e pulmões, desnutrição, desidratação Terapêutica Farmacológica 1. Inibidores da Colinesterase Donepezila, Rivastigmina e a Galantamina, funcionam ao aumentar os níveis de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que ajuda na comunicação entre os neurônios. 2. Memantina Pode aliviar os sintomas nas fases intermédias e avançadas da doença de alzheimer. Intervenção Não-Farmacológica 1. Neuropsicológica e estimulação cognitiva no déficit cognitivo ligeiro e demências Estuda a relação entre o cérebro e a cognição e comportamento TRATAMENTO Comportamento andarilho Síndrome do sol poente Agressão física ou verbal Resistência ao auto cuidado. Comportamentos destruidores ou socialmente impróprios. SINAIS E SINTOMAS COMPORTAMENTAIS Paranóias Delírios Alucinações Ferimentos Bater nos outros Atividade sexual inadequada ou comentários impróprios sobre o sexo. Insônia Fazer perguntas repetidas. Jogar coisas Comportamento não colaborador. Tirara roupa. Deambulação Berrar ou gritar. SINAIS E SINTOMAS COMPORTAMENTAIS Doença degenerativa e crônica tendo sua patogenia no sistema nervoso central envolvendo os gânglios da base, sendo causada pela deficiência da dopamina neurotransmissor na via nigroestriatal e cortical, interferindo principalmente no sistema motor DOENÇA DE PARCKINSON Doença de Parkinson ocorre quando as células nervosas ou neurônios, em uma área do cérebro conhecida como molde substancia negra ou ficam debilitadas. Normalmente, estes neurônios produzir um produto químico importante no cérebro conhecido como dopamina. PARCKINSON- ETIOLOGIA Ocorre uma série de alterações funcionais, decorrentes de disfunções nos gânglios basais, relacionadas ao controle motor. Classificação: Parkinsonismo primário ou idiopático Parkinsonismo secundário: Parkinsonismo heredodegenerativo Parkinsonismo plus PARCKINSON- ETIOLOGIA PARCKINSON- SINAIS E SINTOMAS Rigidez: Ocorre pelo aumento da inflexibilidade dos músculos. Bradicinesia: É um retardo em iniciar movimentos, causado pelo atraso no cérebro ao transmitir as instruções necessárias para as outras partes do corpo. Postura corporal: caracterizada como postura em flexão (hiperlordose cervical), devido às desordens nos sistemas vestibulares, visuais e proprioceptivos. Tremor: Encontrado na DP é caracterizado como tremor de repouso, estático ou não intencional. Deve ser realizado pelo médico neurologista; Exames: eletro encefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e análise do líquido espinhal; O diagnóstico só passa a ser confirmado se houvera presença de três dos sintomas da DP e se for concluído que não há outra doença afetando o indivíduo. PARCKINSON- DIAGNOSTICO ESTÁGIOS DE PARKINSON Estagio um Sinais e sintomas em um lado do corpo. Sintomas leves. Sintomas inconvenientes mas nãodesabilitantes. Usualmente presença de tremor em um membro. Amigos notam mudanças na postura, locomoção e expressão facial. Estagio dois Sintomas bilaterais. Disfunção mínima. Comprometimento da postura e marcha. Estagio três Lentidão significativa dos movimentos corporais. Disfunção do equilíbrio de marcha ou em ortostatismo. Disfunção generalizada moderadamente grave. Estagio quatro Sintomas graves. Pode andar por uma distância limitada. Rigidez e bradicinesia. Incapaz de viver sozinho. O tremor pode ser menor que nos estágios precoces. Estagio cinco Estado caquético. Invalidez completa. Incapaz de ficar em pé ou andar. Requer constantes cuidados de enfermagem. 1. Tratamento Farmacológico Anticolinérgicos; Agonistas dopaminérgicos; Levodopa; Inibidores da catecol-orto-metil-transferase; Inibidores da monoaminoxidase, antivirais e outros. 2. Tratamentos cirúrgicos Talamotomia; Palidotomia; 3. Fisioterapia A participação de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais tem grande valia. 4. Fonoaudiologia O fonoaudiólogo pode ajudar a melhorar a qualidade, clareza e volume da voz do paciente. PARCKINSON-TRATAMENTO Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson e Doença de Alzheimer. Uso do processo de enfermagem. HISTÓRICO Focalizar como a doença afetou as atividades da vida diária e capacidades funcionais do paciente. Durante essa avaliação, a enfermeira observa o paciente quanto à qualidade da fala, perda da expressão facial, déficit de deglutição, tremores, lentidão dos movimentos, fraqueza, postura anterógrada, rigidez, evidência de lentidão mental e confusão. Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Segundo Nanda os principais diagnósticos de enfermagem do paciente podem incluir os seguintes: Mobilidade física comprometida relacionada com rigidez muscular e fraqueza motora. Déficits de auto cuidado relacionados com o tremor e o distúrbio motor Constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida Nutrição alterada , ingestão menor que as necessidades corporais , relacionados com o tremor, lentidão na alimentação, dificuldade na mastigação e deglutição Comunicação verbal prejudicada relacionada com o volume diminuído e lentidão da fala, incapacidade para mover os músculos faciais. Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção decorrente da progressão da doença. Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson PLANEJAMENTO E METAS A SEREM CUMPRIDAS Melhora da mobilidade funcional, manutenção da independência nas atividades da vida diária, obtenção da eliminação intestinal adequada, obtenção e manutenção do estado nutricional aceitável, obtenção da comunicaçãoefetiva e desenvolvimento de mecanismo de enfrentamento positivo. Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Melhorando a mobilidade Estimulando as atividades de auto cuidado Melhorando a eliminação intestinal Melhorando a nutrição Melhorando a comunicação Apoiando as capacidades de enfrentamento Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson EVOLUÇÃO Os resultados esperados do paciente podem incluir: 1. Esforça-se para melhorar a mobilidade. 2. Progride para o auto cuidado. 3. Mantém a função intestinal. 4. Atinge um melhor estado nutricional. 5. Alcança um método de comunicação. 6. Lida com os efeitos da doença de Parkinson. Assistência de enfermagem na Doença de Parkinson Uso do processo de enfermagem HISTORICO Ao avaliar uma pessoa com demência é importante determinar a extensão da perda cognitiva. Avaliar se há afasia, apraxia, agnosia e agrafia (perda da capacidade expressar os pensamentos por escrito). Avaliar a capacidade de resolver problemas fazendo perguntas simples. Avaliar a capacidade de linguagem. Determinar capacidade de realizar AVD e a quantidade de assistência necessária. Assistência de enfermagem na Doença de Alzheimer Diagnostico de enfermagem Processo de pensamento alterados relacionados á perda de memória, declínio cognitivo e outros. Déficit de auto cuidado relacionado ao declínio cognitivo e funcional. Risco de lesão relacionado a desorientação, confusão, julgamento prejudicado, marcha descoordenado. Tensão no papel de cuidador relacionada a comportamento destruidor do paciente, a necessidade de cuidado prolongado. Assistência de enfermagem na Doença de Alzheimer Planejamento e intervenção Processo de pensamento alterados relacionados á perda de memória, declínio cognitivo e outros. Déficit de auto cuidado relacionado ao declínio cognitivo e funcional. Risco de lesão relacionado a desorientação, confusão, julgamento prejudicado, marcha descoordenado. Tensão no papel de cuidador relacionada a comportamento destruidor do paciente, a necessidade de cuidado prolongado. Assistência de enfermagem na Doença de Alzheimer Avaliação e resultados esperados Não corre nenhum ferimento. O ambiente está mais seguro Auto cuidado realizado dentro das limitações individuais. Incidência menor de comportamentos indesejados. O cuidador expressa menos estresse. Assistência de enfermagem na Doença de Alzheimer Este estudo buscou discutir acerca dos cuidados de enfermagem aos idosos com Alzheimer e Parkinson. Planejar, executar, monitorar e avaliar planos de cuidados com idosos demenciado requer criatividade e paciência. A enfermeira deve encorajar a família a envolver-se ao máximo, entender e seguilo com dedicação. Desta forma, falhas são melhor identificadas, promovendo a revisão e modificação constante do plano de cuidados, uma vez que com a evolução da doença a dependência torna-se cada vez maior e as demandas mudam. CONCLUSÃO SANTOS, Eduardo Matias. DOENÇA DE PARKINSON:REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 115-129, 2007.m KUSTER, Barbara Juliana Konig. CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS USUÁRIOS COM DOENÇA DE PARKINSON NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. Rev Enferm UFSM 2014 Jan/Mar;4(1):10-18. ROACH, Sally. INTRODUÇÃO Á ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA. Rio de janeiro: guanabara koogan, 2009. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Fim...
Compartilhar