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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (___) VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO REFLORESTAMENTO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n. (___), com sede na Rua (___), n. (___), bairro (___), (CEP), (município), (estado), através de seu representante legal, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com escritório profissional situado na Rua (___), n.(___), (bairro), (CEP), (município), (estado), endereço eletrônico: (e-mail), onde recebe notificações e intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar: AÇÃO DE RESOLUÇÃO DO CONTRATO CUMULADA COM AÇÃO DE COBRANÇA E PERDAS E DANOS Em face de: A) AGROPECUÁRIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n. (___), com sede na Rua (___), n.(___), (bairro), (CEP), (município), (estado); B) TERÊNCIO, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF/MF sob o n. (___), portador do RG n. (___), residente e domiciliado na Rua (___), n.(___), (bairro), (CEP), (cidade), (Estado); C) SÓCIOS DA AGROPECUÁRIA LTDA, com fulcro nos Arts. 475 e 389 do Código Civil, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 1. DOS FATOS A Autora firmou contrato de prestação de serviços de silvicultura em 01/11/2014, com vigência até 01/10/2015, com a Ré, Agropecuária LTDA. Foi pactuado o preço de R$8.000,00 por hectare, numa área de 40,00 ha, correspondente ao plantio de 80.000 mudas de eucalipto, no valor total de R$320.000,00. O valor estipulado deveria ser pago em 7 (sete) parcelas, conforme descrito na Cláusula Sexta do contrato, em anexo, sendo a primeira com vencimento no data da assinatura do contrato, no valor de R$150.000,00 e as demais no valor de R$28.333,33, com vencimento em todo dia 05 de cada mês subsequente. Foi estipulada multa contratual compensatória na proporção de 10% do objeto do contrato em caso de inadimplemento das obrigações. As partes não estipularam prazos decadenciais convencionais. Conforme Cláusula Nona do contrato, foi eleito o foro da comarca de São Paulo, Estado de São Paulo para dirimir dúvidas e divergências quanto à interpretação e cumprimento do contrato. A Autora, cumprindo a obrigação firmada, iniciou sua atividade, tendo empregado 10 (dez) funcionários diretos para a execução do serviço. Ocorre que a Ré não cumpriu o contrato, não tendo efetuado o pagamento de qualquer quantia, o que inviabilizou a continuidade dos serviços da Autora que precisou custear a manutenção de equipamentos, salário dos funcionários e demais insumos necessários para a execução do serviço. A Autora cumpriu o contrato, executando os serviços contratados até finais de janeiro de 2015, quando então a Ré deu sinais de que não efetuaria o pagamento das parcelas vencidas e vincendas. Apesar disso, a Autora cumpriu efetivamente cerca de 60% (sessenta por cento) dos serviços pactuados, conforme documentos em anexo. Após diversos protestos e tentativas de recebimento, a Ré, a título de entrada, entregou como forma de pagamento cheque, no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) com data de emissão em 05/01/2015, de titularidade do sócio-proprietário, pessoa física, Terêncio. Ocorre que após ser apresentado no mesmo dia à instituição financeira, o cheque foi devolvido por falta de fundos, após a segunda apresentação o cheque foi devolvido por contraordem ou oposição ao pagamento. Apesar de todo esforço da Autora, as parcelas do contrato e o cheque não foram pagos, comprometendo a prestação de serviços conforme pactuado, com sérios e irreversíveis danos às sua manutenção. Além disso, a Autora não tem condições de arcar com as custas processuais e honorários de sucumbência caso a ação venha a ser julgada improcedente, em razão das dificuldades financeiras geradas pelo inadimplemento contratual. Diante dos fatos narrados, a Autora não viu outra alternativa se não a de ingressar com a presente ação de resolução do contrato, para ver extinto o contrato por inadimplemento da Ré, e se ver ressarcida dos danos materiais sofridos, pelas razões a seguir expostas. 2. DO DIREITO 2.1 DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA Inicialmente, requer, com fulcro no art. 98 do Código de Processo Civil e na Lei no 1.060/50, a concessão do benefício da gratuidade da justiça, uma vez que a Autora não está em condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência, conforme declaração acostada à presente exordial e Declarações do Imposto de Renda, em anexo. A Autora atualmente passa dificuldades financeiras para manter minimamente sua atividade. Conforme narrado, o inadimplemento contratual por parte da Ré lançou a Autora em um estado de insolvência por despesas e débitos oriundos da execução unilateral do contrato sem a devida contraprestação financeira nos termos acordados. Conforme documentos acostados em anexo, as condições financeiras da Autora alteraram-se drasticamente por conta do inadimplemento contratual da Ré que impôs enorme gravame, causando-lhe perdas e danos. Conforme Súmula 481 do STJ: “Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais”. Diante disso, requer-se a concessão do benefício da gratuidade da justiça. 2.2 DA NÃO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA Excelência, a ação de resolução do contrato não se encontra prescrita, nem tampouco houve ocorrência da caducidade do exercício do direito da Autora. Cabe destacar que a resolução do contrato por inadimplemento contratual trata-se de ação extintiva, que envolve direito potestativo do autor. Desse modo, a doutrina entende que, na hipótese em questão, trata-se de prazo decadencial de direito não de prescrição da ação. Para a ação de resolução do contrato, não há prazo decadencial específico previsto em lei, não estando, portanto, submetida à decadência. Além disso, nos termos do art. 211 do Código Civil, não houve estipulação de prazo decadencial no contrato, razão pela qual não há que se falar em decadência da resolução: “Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.” Entretanto, caso entenda Vossa Excelência que na ação de resolução do contrato se aplique prazo prescricional e não decadencial, em razão da omissão legislativa em prever o prazo decadencial, requer-se seja aplicado por analogia, a cláusula geral prevista no art. 205 do Código Civil, a qual prevê que a prescrição ocorrerá em dez anos quando a lei não lhe haja fixado prazo menor: “Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.”. Portanto, a ação não se encontra prescrita. 2.3 DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Excelência, conforme narrado na inicial, após diversos protestos e tentativas de recebimento, a Ré, a título de entrada, entregou como forma de pagamento cheque, no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) com data de emissão em 05/01/2015, de titularidade do sócio-proprietário, pessoa física, Terêncio. Ocorre que após ser apresentado no mesmo dia à instituição financeira, o cheque foi devolvido por falta de fundos, após a segunda apresentação o cheque foi devolvido por contraordem ou oposição ao pagamento. Com isso, nos termos do art. 50 do Código Civil, restou caracterizada a confusão patrimonial entreo patrimônio do sócio-proprietário e da empresa, uma vez que o sócio pretendeu o pagamento parcial dos serviços prestados diretamente à empresa, através de cheque próprio, pertencente à pessoa física. Portanto, não resta dúvida acerca confusão patrimonial, sendo condição idônea para a desconsideração da personalidade jurídica e a responsabilização pessoal dos sócios, se não vejamos: “Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.” Além disso, a desconsideração da personalidade jurídica pode ser requerida na própria petição inicial, com citação dos sócios, nos termos do art. 134, § 2o do Código de Processo Civil: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.” 2.4 DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL No presente caso, trata-se contrato de prestação de serviço, regulado pela disciplina jurídica do Código Civil, nos termos do Art. 593: “A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo.”. Diante do caso exposto, fica claro o inadimplemento contratual por parte da Ré, que criou propositalmente inúmeras dificuldades e toda sorte de embaraços para que o contrato não se concretizasse até o final. Cabe ressaltar que a Autora iniciou a prestação de seus serviços tão logo o contrato foi firmado e só interrompeu os serviços em finais de janeiro de 2015, em razão do não pagamento das parcelas vencidas do contrato. Portanto houve inadimplemento contratual unilateral por parte da Ré, que não efetuou o pagamento do preço conforme pactuado. Apesar disso, a Autora cumpriu efetivamente cerca de 60% (sessenta por cento) dos serviços pactuados, razão pela qual faz jus ao pagamento proporcional do contrato, no valor de R$192.000,00 (cento e noventa e dois mil reais). Ainda, acerca do inadimplemento contratual, o art. 475 do Código Civil estabelece que: "A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos." A ação de resolução do contrato tem como fundamento Cláusula Resolutiva Tácita, presente em todo contrato bilateral sinalagmático de forma implícita. Caso o contrato não seja cumprido, a outra parte pode pedir a resolução, através de interpelação judicial, conforme estabelece o art. 474 do Código Civil: “A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.” Como tem sido reiteradamente decidido pelos Tribunais, sempre que houver inadimplemento do convencionado por parte do Contratante, e este, após regularmente notificado não vindo a efetuar o pagamento ajustado, opera-se o desfazimento do contrato. Com efeito, foram esgotados todos os meios de recebimento e encerramento do contrato, junto à Ré, não restando outra alternativa senão o caminho ao Poder Judiciário, com vistas à rescisão da avença e à indenização pelas perdas e danos e multa. 2.5 DAS PERDAS E DANOS No caso em tela houve inadimplemento contratual por parte da Ré, o que por si só justifica, plenamente, o pedido de indenização por perdas e danos. Segundo estabelece o Código Civil, como princípio de justiça, todo aquele que causa dano a outrem de ordem moral ou patrimonial, deve ser indenizado: "Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causas dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”; “Art. 927. Aquele que por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repara-lo”. Nesse mesmo sentido estabelece o art. 389 do Código Civil que o descumprimento da obrigação gera o dever ao inadimplente de ressarcir por perdas e danos, sendo que estas abrangem os danos emergentes e os lucros cessantes: “Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.” Diante disso, faz jus a Autora ao ressarcimento por perdas e danos no valor de R$ (___). 2.6 DA MULTA CONTRATUAL Excelência, foi estipulada pelas partes multa contratual compensatória na proporção de 10% (dez por cento) do objeto do contrato em caso de inadimplemento das obrigações. Em razão disso, por força do Princípio da força obrigatória dos contratos (Pacta Sunt Servanda), requer-se a condenação dos Réu no pagamento da multa convencional no valor de R$32.000,00 (trinta e dois mil reais). 2.7 DA COBRANÇA DO CHEQUE Como já narrado, após diversos protestos e tentativas de recebimento, a Ré, a título de entrada, entregou como forma de pagamento cheque, no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) com data de emissão em 05/01/2015, de titularidade do sócio-proprietário, pessoa física, Terêncio. Ocorre que após ser apresentado no mesmo dia à instituição financeira, o cheque foi devolvido por falta de fundos, após a segunda apresentação o cheque foi devolvido por contraordem ou oposição ao pagamento. Desse modo, caso Vossa Excelência não entenda pela desconsideração personalidade jurídica da empresa e a responsabilização pessoal dos sócios por confusão patrimonial, requer-se a condenação do sócio-proprietário, Terêncio, como devedor solidário do objeto do contrato até o valor do título, qual seja, R$200.000,00 (duzentos mil reais). Cabe salientar que o cheque encontra-se prescrito, bem como a pretensão para propositura para ação executiva, nos termos do art. 59, da Lei n. 7.357/1985, tendo transcorrido 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação: “Art. 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.” Entretanto, o prazo prescricional da ação de cobrança em face do emitente do cheque, nos termos do art. 206, § 5o, I do Código Civil é de cinco anos contado da data contate no título: “Art. 206. Prescreve: § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;” Diante disso, o Réu, Terêncio, assumiu pessoalmente a responsabilidade pelo pagamento parcial do preço do serviço ao emitir cheque em seu nome, sendo devedor solidário até o valor do mesmo, ainda que não haja desconsideração da personalidade jurídica. 2.8 DO RESSARCIMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS Excelência, requer-se ainda o ressarcimento dos honorários contratuais advocatícios conforme Contrato de Prestação de Serviços Advocatícios, em anexo, no valor de R$4.000,00 (quatro mil reais) e mais 20% sobre o valor do proveito que for obtido em favor da Autora. Atualmente, é o entendimento dos Tribunais que aquele deu causa à propositura da ação é responsável em arcar integralmente com os honorários contratuais do advogado da parte contrária, que sesagrou vencedora na ação. Os honorários advocatícios contratuais integram os valores relativos à reparação por perdas e danos, tendo em vista que são retirados do patrimônio da parte lesada, sendo necessária a reparação integral do dano sofrido, contra aquele que deu causa ao processo que deve, por sua vez, restituir os valores despendidos com os honorários contratuais. Nesse mesmo sentido tem se posicionado a jurisprudência do STJ: 101000134597 - CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - VALORES DESPENDIDOS A TÍTULO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS - PERDAS E DANOS - PRINCÍPIO DA RESTITUIÇÃO INTEGRAL - 1 - Aquele que deu causa ao processo deve restituir os valores despendidos pela outra parte com os honorários contratuais, que integram o valor devido a título de perdas e danos, nos termos dos arts. 389 , 395 e 404 do CC/02 . 2- Recurso especial a que se nega provimento. (STJ - REsp 1.134.725 - (2009/0067148-0) - 3ª T. - Relª Minª Nancy Andrighi - DJe 24.06.2011 - p. 1904) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA. VIOLAÇÃO DA COISA JULGADA. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. HONORÁRIOS CONVENCIONAIS. PERDAS E DANOS. PRINCÍPIO DA RESTITUIÇÃO INTEGRAL. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO CIVIL. 4. Os honorários convencionais integram o valor devido a título de perdas e danos, nos termos dos artigos 389, 395 e 404 do CC/02. 5. O pagamento dos honorários extrajudiciais como parcela integrante das perdas e danos também é devido pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas, diante da incidência dos princípios do acesso à justiça e da restituição integral dos danos e dos artigos 389, 395 e 404 do CC/02, que podem ser aplicados subsidiariamente no âmbito dos contratos trabalhistas, nos termos do artigo 8º, parágrafo único, da CLT. 6. Recurso especial ao qual se nega provido. (STJ – Resp 1.027.797 – Relª Minª Nancy Andrighi - DJ 23/02/2011) Aquele que deu causa para que a parte movesse a máquina judiciária deve arcar com todas as despesas advindas do processo, inclusive honorários advocatícios convencionais, e isso está expresso no Código Civil, tal como se observa na redação dos seus arts. 389, 395 e 404: “Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.” “Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.” “Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.” 3. DO PEDIDO Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência: a) Seja a presente ação recebida e processada no procedimento comum; b) A Autora declara que tem interesse na realização de audiência de conciliação e mediação, nos termos do art. 319, VII do Novo CPC. c) Inicialmente, requer, com fulcro no art. 98 do CPC e na Lei no 1.060/50, a concessão do benefício da gratuidade da justiça, uma vez que a Autora não está em condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência, conforme declaração acostada à presente exordial e Declarações do Imposto de Renda, em anexo. d) A citação dos Réus para que apresentem contestação, sob pena de revelia, proferindo o juiz, desde logo a sentença. e) Seja determinada a resolução do contrato firmado, por inadimplemento voluntário do contrato pela Ré. f) A desconsideração da personalidade jurídica por confusão patrimonial e a responsabilização solidária dos sócios. g) Caso não entende pela desconsideração da personalidade jurídica, alternativamente, a condenação do sócio, Terêncio, ao pagamento de forma solidária do valor de R$200.000,00, constante do cheque em anexo. h) Ressarcimento das perdas e danos no valor de R$(___). i) A aplicação de multa na proporção de 10% (dez por cento) do valor atualizado do contrato, pois o mesmo, injustificadamente, deixou de honrar obrigação pagar pelos serviços prestados assumida na avença. j) O ressarcimento dos honorários advocatícios contratuais a título de perdas e danos. k) A condenação dos Réus nas custas e honorários de sucumbência. l) Protesta-se pela produção de todas as provas em direito admitidas, em especial prova documental. Atribui-se à causa o valor de (__). Nesses Termos, Pede-se Deferimento. (Cidade), (dia) de (mês) de (ano). _____________________________ Advogado (nome) OAB no (número)
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